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ONU exige explicações sobre pedofilia à Igreja Católica

Essa eu não entendi. Quem falou em perverter os códigos canônicos? Ouso dizer que quem perverteu tais códigos foram as autoridades responsáveis por encobrir casos de pedofilia, não? Ou está previsto na letra acobertar uns filhos da puta criminosos porque usam batina? Quem falou em evitar que sejam julgados pela justiça religiosa de uma maneira e pela justiça civil de outra? O que estou dizendo é que um bosta desses não tem que ser protegido porque foi ordenado padre. As autoridades civis devem sim tomar parte nisso, inclusive pressionando o Vaticano para que este viabilize as investigações necessárias. É óbvio que toda essa questão diz respeito à Igreja, mas não só! Afinal, tais crimes não aconteceram no quintal da basílica de São Pedro. E se o Papa goza das prerrogativas de um Chefe de Estado, que ele aja como tal se posicionando diante de assuntos que dizem respeito a cristãos e não cristãos.

E vingança, Pagz? Really? Que pena eu tenho dos pedófilos injustamente perseguidos! :roll:

Aí sim, concordo, se as autoridades romanistas se metem no caminho das investigações da autoridade civil (e cá considero o 'Estado' do Vaticano uma blasphêmia), debem ser coagidos. Na falta de Estados e de um Imperador cristão que lhes pusesse na linha, fica aberto o caminho para os países se unirem e cobrarem tais medidas do trono petrino.

Apenas não confio na ONU para essas cousas, para mim carece de qualquer legiptimidade.

E sim, vingança. Se vancê se desloca da justiça impessoal para uma forma de compensação, isso é puro sentimentalismo, não é justiça. É como pessoas exigindo o linchamento de estupradores, não é assim que as cousas são.
 
Entendi, mas como já discutimos em algum outro tópico, as mais diversas liberdades coexistem na sociedade, embora existam algumas áreas cinzentas.

Exemplo prático: Pastor ou padre que no culto ou na igreja fazem críticas aos homossexuais. Como já falei, acho errado que esse pastor ou padre sejam punidos por alguma lei anti-homofobia, já que estão falando sobre suas próprias religiões, no espaço apropriado para isso e para um público específico. Puni-los pode ser um desrespeito à liberdade religiosa.

Sobre a situação que estamos falando agora: A pedofilia não tem nenhuma relação com a religião, diferente dos argumentos contra os homossexuais (ou homossexualidade, honestamente nunca sei). Pq um padre homossexual é problema apenas da Igreja? Vale o mesmo argumento se o padre tivesse assassinado alguém?

Eu concordo que o padre deva ser julgado também na esfera religiosa. Pelo o que você diz, os padres pedófilos não são apenas assunto da religião. Ou seja, eles devem ser julgados em ambas as esferas. Correto? A questão que fica é: Se a justiça religiosa não punir os padres, mas se eles forem presos mesmo assim, isso será uma invasão da liberdade religiosa, na sua opinião? Aliás, qual é exatamente o papel do julgamento religioso?
 
Eu concordo que o padre deva ser julgado também na esfera religiosa. Pelo o que você diz, os padres pedófilos não são apenas assunto da religião. Ou seja, eles devem ser julgados em ambas as esferas. Correto? A questão que fica é: Se a justiça religiosa não punir os padres, mas se eles forem presos mesmo assim, isso será uma invasão da liberdade religiosa, na sua opinião? Aliás, qual é exatamente o papel do julgamento religioso?

E devemos levar em conta que durante décadas as principais Arquidioceses protegeram e silenciaram sobre o assunto, seja em casos envolvendo um único padre ou mesmo instituições de caridade mantidas pelas Igreja. Se fôssemos depender da boa vontade da ICAR para avaliar tais crimes até recentemente, jamais saberíamos do impacto que eles tiveram sobre comunidades inteiras.
 
E sim, vingança. Se vancê se desloca da justiça impessoal para uma forma de compensação, isso é puro sentimentalismo, não é justiça. É como pessoas exigindo o linchamento de estupradores, não é assim que as cousas são.

Ué, mas quem falou em linchamento foi você. Com toda a indignação e revolta que isso me causa (pode chamar de sentimentalismo, se quiser), eu estou justamente defendendo que eles devem ser julgados.
 
Eu concordo que o padre deva ser julgado também na esfera religiosa. Pelo o que você diz, os padres pedófilos não são apenas assunto da religião. Ou seja, eles devem ser julgados em ambas as esferas. Correto? A questão que fica é: Se a justiça religiosa não punir os padres, mas se eles forem presos mesmo assim, isso será uma invasão da liberdade religiosa, na sua opinião? Aliás, qual é exatamente o papel do julgamento religioso?

Correcto. Se não houver punição eclesiástica há falha. Na Igreja antiga até Papas foram depostos por conduta licenciosa e imoral, e isso inclui homossexualismo, óbvio. E não, atendendo à nova ordem de cousas no âmbito jurídico e civilizacional, a Igreja está correcta em exigir até a interferência civil, visto se tratar de crimes contra seres inocentes, que debem ser protegidos pela Igreja E pelo Estado.

O papel do juízo eclesiástico é reformar os costumes, a administração e em casos mais graves, defender a fé. As instâncias máximas de julgamentos sempre foram os Concílios Ecumênicos e, localmente, os Concílios locais. Nesses sínodos crimes contra a fé, assim como cânones disciplinares foram decretados, e valem até os dias de hoje. Seja em Roma seja no Oriente. Isso no Império.

Hoje esses cânones, ou melhor, sua interpretação, deve se restringir ao que toca diretamente à vida eclesial, as paróquias e dioceses, o relacionamento dos clérigos com os fieis, a proteção dos mesmos fieis.

E devemos levar em conta que durante décadas as principais Arquidioceses protegeram e silenciaram sobre o assunto, seja em casos envolvendo um único padre ou mesmo instituições de caridade mantidas pelas Igreja. Se fôssemos depender da boa vontade da ICAR para avaliar tais crimes até recentemente, jamais saberíamos do impacto que eles tiveram sobre comunidades inteiras.

É vero. Nos Estados Unidos existe um número escabroso de escândalos que foram (sem sucesso) acobertados por dioceses. Isso é um mal contra o qual essa reforma da Cúria deberia se focar mais: os bispos são uma vergonha! Estão mais preocupados com a imagem institucional da Igreja que com o cuidado pastoral e a caridade, esquecera, como todo o Ocidente, o que é a Igreja.

Ué, mas quem falou em linchamento foi você. Com toda a indignação e revolta que isso me causa (pode chamar de sentimentalismo, se quiser), eu estou justamente defendendo que eles devem ser julgados.

Não defendo nada diferente. Mas querer exigir punições como excomunhão, banimento, por exemplo, cujos efectos são de ordem espiritual, não cabe aos leigos, cabe à autoridade eclesiástica. Não nego seu direito de exigir justiça, só peço razão nessas exigências, menos paixão e mais justiça, verdadeira justiça não punições compensatórias.
 
Correcto. Se não houver punição eclesiástica há falha. Na Igreja antiga até Papas foram depostos por conduta licenciosa e imoral, e isso inclui homossexualismo, óbvio. E não, atendendo à nova ordem de cousas no âmbito jurídico e civilizacional, a Igreja está correcta em exigir até a interferência civil, visto se tratar de crimes contra seres inocentes, que debem ser protegidos pela Igreja E pelo Estado.

O papel do juízo eclesiástico é reformar os costumes, a administração e em casos mais graves, defender a fé. As instâncias máximas de julgamentos sempre foram os Concílios Ecumênicos e, localmente, os Concílios locais. Nesses sínodos crimes contra a fé, assim como cânones disciplinares foram decretados, e valem até os dias de hoje. Seja em Roma seja no Oriente. Isso no Império.

Hoje esses cânones, ou melhor, sua interpretação, deve se restringir ao que toca diretamente à vida eclesial, as paróquias e dioceses, o relacionamento dos clérigos com os fieis, a proteção dos mesmos fieis.

Então não to entendendo qual é a discordância aqui. Tá muito na defensiva, Pagz. :lol:
 
Extraído do Informativo Meio:

Uma investigação concluída na Alemanha e divulgada ontem afirma que o Papa emérito Bento XVI, de 94 anos, teve conhecimento de casos de abuso sexual contra crianças quando era arcebispo de Munique, entre 1977 e 1982, e não tomou providências. “Acreditamos que ele pode ser acusado de má conduta em quatro casos”, disse o advogado Martin Pusch. “Em dois deles, os perpetradores permaneceram ativos na pastoral.” Uma peça-chave da investigação foi a ata de uma reunião da arquidiocese em que uma das acusações foi apresentada. A ata indica a presença do arcebispo, que ainda atendia pelo nome Josef Ratzinger. O ex-pontífice, que abdicou em fevereiro de 2013, nega as acusações. Em 2019, ele escreveu um artigo polêmico atribuindo os casos de pedofilia à revolução sexual dos anos 1960. (CNN Brasil)
 
Extraído do Informativo Meio:

Uma investigação concluída na Alemanha e divulgada ontem afirma que o Papa emérito Bento XVI, de 94 anos, teve conhecimento de casos de abuso sexual contra crianças quando era arcebispo de Munique, entre 1977 e 1982, e não tomou providências. “Acreditamos que ele pode ser acusado de má conduta em quatro casos”, disse o advogado Martin Pusch. “Em dois deles, os perpetradores permaneceram ativos na pastoral.” Uma peça-chave da investigação foi a ata de uma reunião da arquidiocese em que uma das acusações foi apresentada. A ata indica a presença do arcebispo, que ainda atendia pelo nome Josef Ratzinger. O ex-pontífice, que abdicou em fevereiro de 2013, nega as acusações. Em 2019, ele escreveu um artigo polêmico atribuindo os casos de pedofilia à revolução sexual dos anos 1960. (CNN Brasil)

Prato cheio para aqueles que nunca digeriram bem a renúncia do Papa emérito.
 

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