Re: Turma da mônica jovem, Mauricio de Sousa versão mangá
Ué, esse pode ser um início então de uma tradição brasileira de desenhistas especialistas no traço japonês. Não há dúvida que os mangás influenciaram muitos desenhistas nacionais da atualidade.
No mercado brasileiro, apenas pelo eu vi em traços de mangá, conheço somente a série Holy Avenger da editora Trama/Talismã que teve 42 números. Tendo início, meio e fim do enredo, além dos dois extras. Parece ter sido razoavelmente bem sucedida.
Simplesmente tudo só adquire valor quando passa a ser monetarizado. O valor de algo está diretamente vinculado a troca, ao transformar a produção em dinheiro. Se escapar disso é impossível e se deseja-se produzir arte, é normal que queira-se vender a arte produzida e transformá-la em dinheiro. Ao menos vendendo o produto artístico é possível que ela seja conhecida e apreciada.
O maior problema é a tentativa de fazer algo que não sabem fazer simplesmente pelo fato de "atrair jovens". E é aí que entra a desvalorização: Se desejam fazer algo de qualidade, por que mudar para um estilo desconhecido aos artistas (sim, desconhecido... ou há quanto tempo o Brasil produz "mangás"?), quando é possível utilizar um estilo próprio (mesmo que este seja totalmente baseado e derivado do estilo europeu/americano), consagrado há anos?
Ué, esse pode ser um início então de uma tradição brasileira de desenhistas especialistas no traço japonês. Não há dúvida que os mangás influenciaram muitos desenhistas nacionais da atualidade.
No mercado brasileiro, apenas pelo eu vi em traços de mangá, conheço somente a série Holy Avenger da editora Trama/Talismã que teve 42 números. Tendo início, meio e fim do enredo, além dos dois extras. Parece ter sido razoavelmente bem sucedida.
Agora, se não há relação alguma com a qualidade, se formos considerar que o único objetivo é a venda/lucro, realmente é válida a tentativa (alías, pensar apenas na venda e no lucro não é um tipo de desvalorização da arte, também?). Tentativa que vai fracassar.
Simplesmente tudo só adquire valor quando passa a ser monetarizado. O valor de algo está diretamente vinculado a troca, ao transformar a produção em dinheiro. Se escapar disso é impossível e se deseja-se produzir arte, é normal que queira-se vender a arte produzida e transformá-la em dinheiro. Ao menos vendendo o produto artístico é possível que ela seja conhecida e apreciada.