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Autor da Semana Mauricio de Sousa - Eu faço histórias para contar histórias

Lynoka

Like a lady, ya!
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Mauricio de Sousa é sem sombra de dúvida o maior cartunista brasileiro voltado para o mundo infanto-juvenil, mas que agrada também os adultos e criador da famosa "Turma da Mônica". Mauricio nasceu no dia 27 de outubro de 1935, em Santa Isabel, São Paulo. Filho do barbeiro Antônio Mauricio de Sousa e da poetisa Petronilha Araújo de Sousa, deve ter herdado de sua mãe o gosto pela arte.

Apesar de nascido na cidade de Santa Izabel, o pequeno Mauricio passou grande parte de sua infância em Mogi das Cruzes, quando sua família se mudou para lá pouco tempo depois de seu nascimento. Mais tarde vieram para a Capital de São Paulo, onde Mauricio começou a estudar no externato São Francisco e depois em outros colégios. Tempos depois dividia os estudos com trabalhos diversos, inclusive fazendo algumas ilustrações para o jornal da cidade de Mogi, pois tinha um talento especial para desenhos e isso passou a ser o seu grande sonho.

Na Capital de São Paulo começou a trabalhar como repórter policial no jornal Folha da Manhã onde permaneceu por quase cinco anos, mas entre uma matéria e outra continuava a dedicar-se ao desenho e mostrá-las aos amigos que trabalhavam com ele no jornal, o que lhe proporcionou a abertura de uma oportunidade para editar algumas tiras para o jornal. Bidu e Franjinha foram as suas primeiras tiras a começar a circular através do jornal em 1959.

Com o decorrer do tempo, Maurício foi criando outros personagens como o Cebolinha, Chico Bento e outros e também iniciou a publicação do tabloide semanal do personagem Horácio, Raposão e não parou mais. Em 1963, Mauricio criou juntamente com a jornalista Lenita Miranda de Figueiredo, outra personagem denominada Tia Lenita, que passou a ser apresentada dentro de um encarte do jornal chamado "Folhinha de São Paulo" e neste mesmo ano também era criado o seu personagem mais famoso: a Mônica, inspirada em sua filha.

Outros personagens também surgiram por inspiração de seus filhos e também de seus amigos de infância como Nimbus, Do Contra, Maria Cebolinha, Magali, Marina. Sendo pai de dez filhos, (Maurício Spada, Mônica, Magali, Mariângela, Vanda, Valéria, Marina, Mauricio Takeda, Mauro Takeda e Marcelo Pereira), além de criar personagens baseados em seus amigos de infância, Mauricio sempre criou personagens baseados em seus filhos, tais como: Mônica, Magali, Marina, Maria Cebolinha (inspirada na Mariângela), Nimbus (em Mauro), Do Contra (em Mauricio Takeda), Vanda, Valéria e Dr. Spada. Mauricio teve inspiração de sobra para criar os seus personagens. Quando a Mônica foi lançada em 1970 ela chegou a incrível cifra de 200 mil exemplares (não esqueça que estamos falando em termos de Brasil). Dois anos depois chegava às bancas a revista Cebolinha e assim sucessivamente outros personagens que foram publicadas pela editora Abril.


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Na década de 80, Maurício presenciou a invasão no mercado brasileiro dos animes japoneses e com isso acabou perdendo bastante de seu mercado, pois naquela época ele ainda não tinha nenhum produto televisivo. Pensando nisso, Mauricio fundou o estúdio de animação "Black & White" e nela criou uma grande equipe que projetaram oito longas-metragens para reconquistar o mercado, mas tudo isso aconteceu num péssimo momento da nossa história, pois o Brasil passava naquele momento por uma inflação galopante, sem contar com a lei de reserva de mercado da informática que impedia qualquer tipo de modernização para fazer frente aos novos produtos.

Diante disso, não restou outra opção senão a de retornar as histórias em quadrinhos, pelo menos até que a situação econômica brasileira melhorasse. Em 1987 as revistas em quadrinhos passaram a serem publicadas pela editora Globo, em conjunto com o estúdio Mauricio de Souza.

Pouco a pouco a conjuntura nacional começou a melhorar e as histórias de Mauricio começaram a ultrapassarem fronteiras e ser conhecida fora do Brasil, além disso, suas obras começaram a ser adaptadas para o cinema, televisão, videogames e licenciamentos para diversos produtos utilizando marcas com os seus personagens. Também foi criado um parque temático da Turma da Mônica denominado o Parque da Mônica, que fica no Shopping Eldorado, na Capital de São Paulo, além de outro em Curitiba e Rio de Janeiro.

Em 2007, todos os títulos da Turma da Mônica passaram para a multinacional Panini, que na época também possuía os direitos sobre as publicações dos super-heróis da Marvel e DC Comics.
 
Sobre a Turma da Mônica Jovem as unicas informações que consegui: "É um gibi em estilo mangá (diferença que os mangás é lido da direita para esquerda) lançado no ano de 2008 que trata da evolução dos personagens da Turma da Mônica, agora adolescentes. As revistas se apresentam semelhante ao dos mangás."

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Duvida: mangás são lidos da direita para esquerda?
 
Sobre a Turma da Mônica Jovem as unicas informações que consegui: "É um gibi em estilo mangá (diferença que os mangás é lido da direita para esquerda) lançado no ano de 2008 que trata da evolução dos personagens da Turma da Mônica, agora adolescentes. As revistas se apresentam semelhante ao dos mangás."

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Duvida: mangás são lidos da direita para esquerda?
Sim. Normalmente tem uma pequena explicação da forma correta de se ler em cada mangá.

Esse da Turma da Mônica eu não cheguei a conferir se a leitura é ocidental ou não.
 
Sim. Normalmente tem uma pequena explicação da forma correta de se ler em cada mangá.

Esse da Turma da Mônica eu não cheguei a conferir se a leitura é ocidental ou não.

Essa da turma da Mônica eu já li. :yep: E acho que o estilo mangá é o desenho apenas :think:
 
mangá é da direita para a esquerda tanto na leitura das páginas (abre por trás o livrinho) e também para ler as falas dentro de cada página.


bons tempos de Clamp.
 
Essa da turma da Mônica eu já li. :yep: E acho que o estilo mangá é o desenho apenas :think:
tenho quase certeza que sim, comprei alguns pra Elizabeth e ela nunca comentou nada sobre ser lido de forma diferente, vou confirmar isso com ela, mas os desenhos são muito lindinhos :grinlove:
 
mangá é da direita para a esquerda tanto na leitura das páginas (abre por trás o livrinho) e também para ler as falas dentro de cada página.


bons tempos de Clamp.

Lembrando que a JBC e a Conrad tinham um aviso logo no início explicando porque não ler como os ocidentais. Contudo, já prevendo situação semelhante, o Bryan Lee O'Malley fez uma bela paródia desse aviso em Scott Pilgrim:

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Do genial Maurício de Souza eu curto praticamente quase todos os personagens. Ele tem um repertório digno do grande gênio criativo que ele é.

Ainda estou demorando a curtir o TM Jovem, mas tudo se deve ainda a força do hábito de algumas décadas curtindo a versão infantil.
 

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