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Se o plebiscito de 1993 (Monarquia x República e Parlamentarismo x Presidencialismo) pudesse ser rep

Se o plebiscito de 1993 pudesse ser repetido HOJE qual seria o sistema de governo que você desejaria


  • Total de votantes
    42
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Eu já havia tomado conhecimento desse documento, mas tendo a considerá-lo uma farsa datada.

SOB O IMPÉRIO DA DÚVIDA

A princesa Isabel é personagem dos mais interessantes da história do Brasil. Mulher e segunda na linha de sucessão do imperador dom Pedro II, dificilmente teria lugar de destaque na posteridade. No entanto, acabou protagonista da abolição da escravatura. Na semana passada, uma carta a ela atribuída pareceu trazer revelações sobre a princesa, mostrando-a como uma mulher politizada e à frente de seu tempo. Dirigida ao visconde de Santa Victoria, a carta é datada de 11 de agosto de 1889. Nela, Isabel agradece "o envio dos fundos de seo Banco em forma de doação como indenização aos ex-escravos libertos em 13 de Maio". A idéia, de acordo com o texto divulgado pela revista Nossa História e mostrado pelo Fantástico no domingo passado, era "collocar esses ex-escravos, agora livres, em terras suas próprias trabalhando na agricultura e na pecuária e dellas tirando seos próprios proventos".

Figuras de proa do movimento abolicionista, como André Rebouças e Joaquim Nabuco, defendiam a doação de terras a ex-escravos, como parte de um conjunto de medidas compensatórias. Mas não se tinha notícia de que a princesa compartilhava essas preocupações. Tampouco se sabia que Isabel era defensora do voto feminino e pretendia dedicar-se a "libertar as mulheres dos grilhões do captiveiro domestico". Essa é uma formulação de espantosa contemporaneidade, mesmo na avaliação de estudiosos que atribuem à princesa papel mais relevante que o de mera sancionadora da Lei Áurea, como o professor Humberto Fernandes Machado, da Universidade Federal Fluminense.

A carta foge aos padrões da correspondência da princesa. O documento, que pertence ao Memorial Visconde de Mauá, acervo privado dos descendentes de Mauá e Santa Victoria, causou estranheza. Em correspondência formal, na qual se dirige ao destinatário como "Caro Snr.Visconde de Santa Victoria", a princesa refere-se a dom Pedro II como "papai". A forma usual seria "o Imperador". Na avaliação do embaixador João Hermes Pereira de Araújo, do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e ex-diretor do Museu Histórico e Diplomático do Itamaraty, o documento precisa ser mais bem entendido antes de ser dado como legítimo. "Se utilizasse a referência familiar, Isabel usaria Papae, com inicial maiúscula e 'e' final", diz o embaixador. Fátima Argon, chefe do Arquivo Histórico do Museu Imperial de Petrópolis, também estranhou o uso de "papai" pela princesa. Mas ressalva que a correspondência dela, ao contrário do que dizem outros especialistas, não segue um padrão rígido.

A assinatura "Isabel" também é intrigante. Mesmo em cartas a amigas próximas e a seus pais, depois de casada e enquanto durou o Império, a princesa assinou-se "Isabel Condessa d'Eu". "Isabel" aparece em sua correspondência com o marido e os filhos e no exílio, depois da proclamação da República – caso da carta dirigida ao papa Leão XIII por ocasião da morte de dom Pedro II, que está no Museu Imperial. Outro ponto obscuro é a saudação "Muito do coração". No arquivo de Petrópolis, Fátima Argon só localizou cartas com esse tipo de despedida dirigidas a amigas da princesa. Quando dirigidas a homens, há mais formalidade – "Creia-me sempre sua amiga" (ao visconde de Santa Isabel). Diz Fátima Argon: "O documento traz muito mais indagações do que respostas".

Fonte: http://veja.abril.com.br/100506/p_111.html
 
É Genial essa carta, as ideias expressadas pela Princesa Isabel são surpreendentes. (sem contar que a letra dela é de uma elegância estupenda)
Alias, eu tenho a Revista Nossa Historia de Maio de 2006 com matéria especial sobre a Princesa Isabel e essa carta.
 
Não sei se ressuscitarão mas, claro que continuo e sempre apoiarei a monarquia.

A Santa Monarquia é consubstancial à própria essência do Tradicionalismo. Nem uma monarquia encalacrada por compromissos burgueses e submetida pelo seu regime democrático a mera figura decorativa nem à monarquia absolutista e nacionalista anti-imperial com sua pseudo-teologia de direito divino do poder dos reis, mas uma autêntica monarquia aristocrática, um Império como uma confederação universal de reinos com suas leis e tradições políticas e religiosas próprias unidas a um princípio político universal, diferente de qualquer poder profano, assumidamente existente através de 'contratos' ou de 'ditaduras de representatividade', mas de um governo hierárquico, uma elite aristocrática e espiritual, dotada de valores morais e espirituais altíssimos e carregando em si mesmos, enquanto reis-sacerdotes o poder transcendente de ascendência ao Absoluto.

Eis o Imperium!
 
Para economizar espaço, insiro aqui meu anterior tópico: http://forum.valinor.com.br/showthread.php?t=146844&p=2573732&viewfull=1#post2573732. Seja ele debatido aqui mesmo, não lá.

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Sobre o plebiscito, cito também o seguinte texto:

sexta-feira, 26 de abril de 2013
A GRANDE FRAUDE DO PLEBISCITO DE 1993 - MONARQUIA OU REPÚBLICA?

A Grande Fraude do Plebiscito de 1993

Foi a partir de um Golpe de Traição ao Estado Brasileiro (Golpe de Estado, ou se preferir: Golpe Militar), sem honra ou grandeza que esta República foi implantada à força por uma minoria, à revelia da vontade da maioria, portanto sem uma consulta prévia popular, em 15 de novembro de 1889; maculando a reputação do Exército de Caxias até que este Crime seja reparado. Desta forma esta República continua sendo moralmente redundantemente ILEGÍTIMA & ILEGAL. Para justificar este crime inconstitucional, o Governo Militar Golpista anunciou que logo seria feito um Plebiscito para que o povo escolhesse democraticamente qual a forma de Sistema preferia: entre a Monarquia que acabavam de solapar e a República recém imposta arbitrariamente. Entretanto essa promessa só se realizou quase 100 anos mais tarde, e mesmo assim de uma forma desleal em 1993, quando todos àqueles que vivenciaram tanto a Monarquia quanto a transição para República haviam morrido. Além do mais, a República teve tempo suficiente para reescrever a História de acordo com suas conveniências, que passou a ser a versão oficial ensinada nas escolas; pois não era interessante divulgar que haviam acabado com um Sistema de Governo que funcionou aqui melhor, em consonância com nossas Raízes e a Legítima Identidade Nacional.

Os republicanos conseguiram sabotar o Plebiscito de 1993 de várias formas. Uma delas foi incluindo o Sistema de Governo REPUBLICANO PARLAMENTARISTA. Assim a disputa foi entre: MONARQUIA PARLAMENTARISTA X REPÚBLICA PRESIDENCIALISTA X REPÚBLICA PARLAMENTARISTA. Pelo que sei a Nação Brasileira apenas teve uma breve experiência como REPÚBLICA PARLAMENTAR num Momento Político atípico conturbado entre 1961 e 1963, que antecedeu o Contra-Golpe de 1964. Este “astuto” artifício só confundiu o Eleitor. No próximo Plebiscito, a escolha deve ser entre a MONARQUIA PARLAMENTARISTA que já fomos e a REPÚBLICA PRESIDENCIALISTA que é de fato desde o Golpe de Estado de 1889, quando foi inaugurada a primeira Ditadura da História do Brasil.

O Plebiscito, assim como a campanha devem ser direcionados nesse sentido.
.
Escolha o sistema de governo para o Brasil:
( ) Monarquia Parlamentarista
( ) República Presidencialista
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Simples assim!... Em ordem alfabética com tem que ser.
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"O Plebiscito de 1993 foi considerado por muitos sabotado pela República. Apesar de sua validade jurídica é considerado por muitos especialistas inválido do ponto de vista moral, pois seria uma tentativa de legitimar um sistema de governo que nasceu de um golpe militar e que nunca foi efetivamente apoiado no Brasil. Apesar de sua validade jurídica, o Plebiscito de 1993 é um exemplo vivo de como as massas podem ser manipuladas e usadas para se legitimar o ilegitimável, e ainda assim, conseguir a simpatia internacional por passar a imagem de que promove a democracia.”

O Plebiscito que deveria ter sido realizado no dia 7 de setembro foi adiantado em mais de 4 meses, para 21 de abril, reduzindo desse modo o tempo para a realização de uma campanha conscientizadora... O povo não tinha como escolher um Regime ao qual não conhecia direito, e sem o acesso ao conhecimento sobre o funcionamento do modelo proposto para a Monarquia Brasileira, acabaram escolhendo o Regime que lhes era mais familiar, o Presidencialismo Republicano, sistema mais conhecido e divulgado nas escolas, que em sua maioria ensinavam que a Monarquia é um Sistema de Governo ultrapassado.

“Até 1993 era pacífico que a família Orleans e Bragança na pessoa de Dom Luís de Orleans e Bragança era o legítimo herdeiro de Dom Pedro II como já reconhecido de longa data pelas Famílias Reais de várias outras nações. Entretanto, a Câmara dos Deputados do Brasil propôs, ao invés de Dom Luiz, Dom João Henrique como sucessor, violando o reconhecimento internacional e causando divisão dentro do Movimento Monárquico no Brasil. Em conseqüência, a divisão enfraqueceu o Movimento Monárquico nascente. Logicamente, os políticos sabiam disso e assim o fizeram propositalmente. Como se tivessem autoridade para tanto ou se isso fosse possível: a Câmara dos Deputados determinar quem seria o futuro Imperador do Brasil.”

“Além disto, o STF (Supremo Tribunal Federal) proibiu os Príncipes de aparecerem na televisão. Os maiores conhecedores da Monarquia, os Príncipes, não puderam falar na TV por ordem do STF, o que, evidentemente, foi uma censura desleal contra a propaganda monárquica, pois o Imperador e os Príncipes são as personalidades mais importantes duma Monarquia.”

Emanuel Nunes Silva
26 de abril de 2013

Fonte: http://emanuelnunessilva.blogspot.com.br/

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E, para descontrair:

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Bem... Eu não tenho a menor dúvida de que Dom Pedro II foi o melhor estadista que esse país já teve. E a queda da monarquia no século XIX, para o surgimento da oligarquia foi um atraso descomunal. Dom Pedro II deixou um Brasil que era mais evoluído socialmente e mais forte economicamente do que os EUA, e veja como estamos agora...

No entanto, a monarquia já foi. Infelizmente nós enxotamos daqui o primeiro e único Rei nascido em solo brasileiro. E isso já faz muito tempo. Tentar resgatar uma monarquia hoje, mais do que 100 anos depois, não faz mais sentido. Mesmo porque, seria meramente um governante simbólico. A maior questão administrativa é entre Parlamentarismo ou Presidencialismo. Eu acho que já tivemos experiência o suficiente para concluirmos que o sistema Presidencialista é um fracasso... Talvez esteja chegando a hora de tentarmos o outro caminho.
 
O monarquismo no Brasil é uma coisa triste, essa família real é um bom exemplo disso.
 
Ainda bem que você disse que é pra descontrair, pois você acha mesmo que com uma monarquia nada isso ocorreria? Principalmente o 8º "mandamento".

O trabalho braçal é serviço dos shudras e dos vasyas.

O trabalho intelectual compete aos brahmin.

O governo, que é uma forma superior e sagrada de trabalho, compete aos kshatryas.
 
O trabalho braçal é serviço dos shudras e dos vasyas.

O trabalho intelectual compete aos brahmin.

O governo, que é uma forma superior e sagrada de trabalho, compete aos kshatryas.

E o hinduísmo é um sistema ditatorial e inferior que compete aos indianos; não a nós , europeus(etnicamente falando).

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Além disso, tu escreveste tudo errado. As classes são: Brahmaneh, Sudrah, Xatriah e Vaiyxiah.
 
E o hinduísmo é um sistema ditatorial e inferior que compete aos indianos; não a nós , europeus(etnicamente falando).

As castas são universais.

Sacerdotes, aristocracia guerreira, burguesia e camponeses.

O que o mundo moderno ocidental se não uma gigantesca aldeia governada pelos vaisyas?
 
Lamento informar, mas o "certo", em bom português, é brâmanes, sudras, xátrias e vaixás. E os párias.
Parem de enfeitar.
 
Dizer isso é muito conveniente, o que você falou é verdade, pode ser conveniente denegri-las, mas ainda são aristocracias. Ou você tá usando a palavra no sentido errado do que o corrente. Aristocracia é justamente isso. O governo de uma elite.

Não, Morfs; aristocracia não significa apenas o governo de uma elite. Só talvez entre leigos.
No âmbito desta discussão, é importante ter em mente a distinção feita por Aristóteles.
Vou citar a Wiki porque é mais prático, mas tem isso em qualquer livro do assunto:

Para Aristóteles, reconhecido como fundador do pensamento e da ciência política, as formas de governo são subdivididas em 2 grupos, o de "formas puras" e o de "formas desviadas":

Formas PURAS de Governo (governo para o bem geral):
Monarquia - Governo de um só
Aristocracia - Governo de poucos ou dos melhores
Democracia - Governo de todos

Formas IMPURAS de Governo (governo para o bem individual ou de um grupo):
Tirania - Governo de um só para o seu interesse ou de um grupo familiar
Oligarquia - Governo de poucos para seu interesse ou de um grupo social
Demagogia ou Politéia - Governo exercido pela maioria para oprimir a minoria

Há uma confusão aqui entre a democracia e a politéia, que não nos interessa.
 
Aristocracia - Governo de poucos ou dos melhores

Sim, e como é feito essa seleção de quem são os melhores? Isso não é uma elite?

Monarquia - Governo de um só
Tirania - Governo de um só para o seu interesse ou de um grupo familiar
Aristocracia - Governo de poucos ou dos melhores
Oligarquia - Governo de poucos para seu interesse ou de um grupo social

Isso é torcer muito pelo bem que há nas pessoas. De boas intenções o inferno está cheio. Nunca aconteceu de alguém se corromper no meio do caminho e também nunca aconteceu de alguém que toma o poder alterar as leis ou acabar de todas as formas possíveis com quem possa lhe tirar do poder.

E quem é a favor de uma elite (ou como queiram chamar) continuaria sendo se ele não pertencer ao grupo dominante?
 
É claro que é uma elite, mas você passou ao largo do que importa: a aristocracia é considerada um regime reto, ou seja, que visa ao bem comum; ao passo que a oligarquia é um regime desviado, que visa aos interesses dessa mesma elite. Por isso eu disse que era errado considerar aquela como simplesmente o governo da elite, pois ficava de fora o mais importante do conceito, que é a retidão.
 
Na prática, todo governo é de elite. Vide a Lei de Ferro das Oligarquias, do Michels.


Organization implies the tendency to oligarchy. In every organization, whether it be a political party, a professional union, or any other association of the kind, the aristocratic tendency manifests itself very clearly. The mechanism of the organiza-tion, while conferring a solidity of structure, induces serious changes in the organized mass, completely inverting the respective position of the leaders and the led. As a result of organization, every party or professional union becomes divided into a minority of directors and a majority of directed.

Robert Michels - Political Parties
 
É claro que é uma elite, mas você passou ao largo do que importa: a aristocracia é considerada um regime reto, ou seja, que visa ao bem comum; ao passo que a oligarquia é um regime desviado, que visa aos interesses dessa mesma elite. Por isso eu disse que era errado considerar aquela como simplesmente o governo da elite, pois ficava de fora o mais importante do conceito, que é a retidão.

Não passei ao largo, apenas perguntei e quem julga quem vai fazer parte do governo aristocrático? E se quem estiver no poder não visar o bem comum, como faz? Ou ele vai perceber que está no segundo grupo e vai mudar sua forma de pensar?
 

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