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Se o plebiscito de 1993 (Monarquia x República e Parlamentarismo x Presidencialismo) pudesse ser rep

Se o plebiscito de 1993 pudesse ser repetido HOJE qual seria o sistema de governo que você desejaria


  • Total de votantes
    42
Repetindo:

A diferença é que eu falo aqui de uma elite que não apenas cultiva os ideais guerreiros dos kshatriya, dos earls nórdicos, dos césares romanos e basilei bizantinos como o seu caráter sacral, de reserva ininterrupta de força espiritual, de cultivo da virtu romana, do belicismo metafísico, uma elite portadora e transmissora de influências espirituais transcendentes, solares, régias e marciais. O ponto não está meramente em preparo moral e 'especializado' como proclamam os monarquistas brasileiros, é algo que está relacionado a uma estrita disciplina ascética guerreira, de fonte e origem divina, onde o próprio governante se transmuta em deus ou representante dos deuses, como os chefes nórdicos que, mesmo eleitos (não pelo povo, mas pelos seus pares aristocráticos), gozavam de filiação aesírica, odínica. É o exercício de um poder impessoal, encarnado não em simples pessoas ou grupos, mas em seres que se 'despersonalizam' para assumir algo que é, por natureza e definição, superior ao humano, demasiado humano. Um poder impessoal, o primeiro motor imóvel, o poder encarnado em um agir não-ativo, espírito da reta regalidade cósmica, celestial, olímpica.

Não existe moral separada da religião como política separada do mando impessoal e transcendente de uma casta nobre e espiritualmente superior, de onde emana toda a ordem, espelhando a ordem do cosmo.

Essa é a essência da política, a própria substância do tradicionalismo. IMPERIVM!

A única força capaz de resistir à corrosão da política pelos particularismos individualistas institucionalizados pelo mundo moderno e liberal e a dissolução dos valores e hierarquias de todo tipo pelo coletivismo marxista. E tal força, como verdadeiro motor da ínclita Revolução Conservadora, será o único espírito condizente aos parcos aristocratas da alma, os poucos mas resolutos defensores do Primeiro e Único Estado contra a dissolução perpetrada pelos arquitetos e operários do mundo moderno.
 
Esse tópico já rendeu muita discussão boa

Mas sempre que um defensor da monarquia aparece como o Calion, sempre tenho curiosidade de saber qual é o modelo que ele realmente defende se é somente aquele do século XIX ou algo diferenciado como o que o Paganus já explicou muito bem algumas páginas atrás.
 
Última edição:
ACHO que deve ser uma monarquia parlamentarista como na Inglaterra de hoje.

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Pelo menos foi pensando nisso que votei a enquete. Hehe.
 
Aqui está muito bem descrita a Monarquia, como vista sob ótica religiosa pela Santa Igreja Católica.

A Monarquia tem duas facetas: a religiosa e política. Em ambas prova-se superior.
 
Sim. Entre outros motivos, há o direito divino. Na verdade, ser pensar bem, todas as vantagens da Monarquia decorrem de seu direito divino, visto que ela se aproxima mais de Deus, e, portanto, da perfeição.

Mas Calion, não foi um tal de JC que disse que religião e política não se misturam?

Ele disse mais ou menos assim:

Dizem-lhe eles: De César. Então ele lhes disse: Dai pois a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus.

Ele disse isso pra um tal de Mateus.
 
Última edição:
Mas Calion, não foi um tal de JC que disse que religião e política não se misturam.

Ele disse mais ou menos assim:

Dizem-lhe eles: De César.
Então ele lhes disse: Dai, pois, a César, o que é de César; e a Deus, o que é de Deus.


Ele disse isso pra um tal de Mateus.

Não religião e política, mas religião e mundanismo; todavia, infelizmente, no mundo carnal, ambos acabam extremamente associados. Mas não é isso, caro Morfindel, que a passagem quer dizer. Sinto em demasia, mas está ela totalmente descontextualizada.

Vejamo-la em seu contexto absoluto:
In Novae Vulgatae Evangelium Secundum Matthiam... disse:
Capitulus 22 dixit:

15 Tunc abeuntes pharisaei consilium inierunt, ut caperent eum in sermone.
16 Et mittunt ei discipulos suos cum herodianis dicentes: “Magister, scimus quia verax es et viam Dei in veritate doces, et non est tibi cura de aliquo; non enim respicis personam hominum.
17 Dic ergo nobis quid tibi videatur: Licet censum dare Caesari an non?”.
18 Cognita autem Iesus nequitia eorum, ait: “Quid me tentatis, hypocritae?
19 Ostendite mihi nomisma census”. At illi obtulerunt ei denarium.
20 Et ait illis: Cuius est imago haec et suprascriptio?”.
21 Dicunt ei: “Caesaris”. Tunc ait illis: “Reddite ergo, quae sunt Caesaris, Caesari et, quae sunt Dei, Deo”.
22 Et audientes mirati sunt et, relicto eo, abierunt.

Vê bem: Cristo, nesta passagem, não diz que Deus não pode influenciar a política. Muito pelo contrário, ele, muitas vezes, recomenda-o. O teor desta passagem é outro; um teor anti-materialista e anti-gnóstico, visto que não fala contra o Estado Santo, mas contra a valorização da matéria em detrimento do éter, ou vice-versa. Cristo diz, basicamente, que o mundo não deve impedir alguém de ir a Deus, e que Deus não impedirá alguém a viver uma vida.



A monarquia nunca precisou realmente desse argumento idiota de "direito divino" para convencer os grandes filósofos políticos de suas vantagens.
Esquece isso, Calion; que ninguém leva isso a sério.

Arre, Calib! A ti, de início intencionei dar um FAIL, o Péssimo seria para o primeiro post de @Jacques Austerlitz eu encontrasse... Mas agora vejo que bem mereceste, e não um, mas dois péssimos, por teu modernismo doentio, pelo desprezo a uma teoria plena e racional, pela inferiorização de um Cristão, e por recomendar alguém a desistir de uma plausível e possível verdade em nome de uma maioria!

Sinceramente, POUPAI-ME, pagãos. Desde meu retorno ao fórum, tentei não perder a paciência, tentei levar na brincadeira, tentei ser amigo de todos, mas vós me tirastes do sério... Tu e o Austerlitz. Ainda devo a ele um péssimo, de preferência tão fútil e irracionalmente quanto ele deu-mo.
Mas, quanto a ti...
A Monarquia NÃO precisa da teoria para existir; outrossim, o direito divino, goste tu ou não, NÃO existe para convencer aos outros de algo, mas a nós mesmo, como alé'theia que a nós é, e sempre há de ser.

Mas ora tu, insciente de meus motivos, acusas-me levianamente de aproveitar-me disso para persuadir alguém a concordar comigo. Se tu, caro hipócrita, não levas a sério uma teoria diferente das tuas, então apenas ignora-a, ou deixa o fórum. Mas, a quem nela crê e a ela dedica sua mente e seu amor a defendê-la, tamanha grosseria soa extremamente hipócrita, como se repentinamente transformasses sua vida em tolos contos de fadas, que, segundo tu, são apenas jogadas sincréticas que intentam iludir através da religião.

Ora essa, por que eu "esqueceria" minha Sã Doutrina, pelo simples fato de que "ninguém" acredita nela; enquanto eu ainda posso estar certo, e todos errados?

Mereceste o péssimo, e mais uma dúzia, por não argumentares racionalmente, e, em seu lugar, desperdiçares palavras fúteis e obscenas, que ao invés de atingirem à doutrina que repugnas, apenas atingem a ti e mostram como te rebaixas.

@Éomer pediu minha opinião, e eu dei-lha... Apenas disse em quê creio. Não tentei convencer a ninguém quanto a ela, visto que a maioria do fórum sequer cumpre os requisitos mínimos para um debate interno à Santa Doutrina.

Retiro-me.
 
E os autores dos LOL's apenas demonstraram infantilidade em não levar a sério o clamor alheio.

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Editado:



Esse tópico já rendeu muita discussão boa

Mas sempre que um defensor da monarquia aparece como o Calion, sempre tenho curiosidade de saber qual é o modelo que ele realmente defende se é somente aquele do século XIX ou algo diferenciado como o que o Paganus já explicou muito bem algumas páginas atrás.

Definitivamente, não o do século dezenove, uma vez que ele sempre tendeu para o despotismo absoluto; e, obviamente, não o parlamentarismo, uma vez que ele banaliza o poder real, transformando-o em mero símbolo do poder do Estado.

Minha visão d'a verdadeira Monarquia é demasiado complexa para explicar-se em apenas alguns parágrafos, e hoje não tenho tido humor para isso, devido a anteriormente visíveis contendas que degradaram minha paciência e simplesmente estragaram meu dia. Portanto, creio que posso postar algo sobre isso em meu blog.

Outrossim, posso resumir que é, basicamente, o sistema da monarquia medieval, contudo severamente adaptado ao mundo contemporâneo.
 
Última edição:
Sou a favor da monarquia, desde que a Casa Dinástica seja africana.
 
Mas agora vejo que bem mereceste, e não um, mas dois péssimos, por teu modernismo doentio, pelo desprezo a uma teoria plena e racional,

Caraca, ó como vós sois absolutamente doente mesmo!
Onde está o "modernismo" do meu comentário?
Eu falo de todos os grandes filósofos políticos, desde Aristóteles.
Pois de hoje em diante tu inauguras para mim o recurso de ignorar do fórum. Que é o que devia já ter feito há muito tempo.
 
Olha, só pra constar: não costumo dar "fails" e "péssimos". Se dei um péssimo, foi por considerar o post lógica e ideologicamente falho. Não costumo ler os posts do Calion, mas calhei de ler aquele e, bem, decidi indicar minha contrariedade. Quando houver tempo e conveniência, posso talvez expor alguns motivos. Hoje não. E, por favor, nada causa mais enfado do que a busca insana por um argumento convincente sobre o porquê de uma teoria parecer falha a outros, pra saber quem "ganha" a discussão. A ideia é sempre construir entendimento, e não impor opiniões. Ok? Ok.

Se o Calion acha que o simples fato de alguém dar um "péssimo" pra um post dele faz com que essa pessoa mereça um péssimo, vai em frente. Eu simplesmente acho que isso só indica a largura dos passos com que se caminha para a confirmação do nível de imaturidade de alguém.

Enfim, vou seguir o Calib e fazer bom uso dos recursos do fórum. A vida é curta, as informações abundam, tem coisas pras quais não há espaço. Espero que tu amadureça, Calion. Só não pretendo estar por perto pra conferir.
 
Última edição:
Mas não é isso, caro Morfindel, que a passagem quer dizer. Sinto em demasia, mas está ela totalmente descontextualizada.

Como sempre quando alguém cita a Bíblia pra contra-argumentar contra um cristão.

Mereceste o péssimo, e mais uma dúzia, por não argumentares racionalmente, e, em seu lugar, desperdiçares palavras fúteis e obscenas, que ao invés de atingirem à doutrina que repugnas, apenas atingem a ti e mostram como te rebaixas.

Mas, Calion, estamos falando de fé, não de razão. Fé é o esforço para acreditar naquilo que seu bom senso diz que não é verdade.
 
Mas, Calion, estamos falando de fé, não de razão. Fé é o esforço para acreditar naquilo que seu bom senso diz que não é verdade.

é o primeiro passo para a construção de uma identidade individual. Tu tens fé na ciência, e eu tenho fé em Deus. E mesmo a devoção com que tu te sujeitas ao ateísmo e a teus valores é uma forma de fé. Nenhum ser humano pode subsistir sem fé. E, se não crermos na nossa própria existência e não tivermos fé nela, nossa mente não pode suportar a existência. A fé é fruto da razão, pois uma fé só pode ser mantida se soar como a verdade, e a razão é fruto da fé, pois alguém apenas raciocina se tiver fé na própria existência e na própria capacidade de raciocinar.

A verdade é que não há diferença entre fé e razão. A razão é o esforço feito pela mente para manutenção da fé e a fé é substrato, superstrato e produto da existência humana. A única forma de absoluta inexistência de fé é a ausência da razão.

Quanto a @Calib Kérberos Kupo e @Jacques Austerlitz; é inútil tentar argumentar com eles, visto que imaturamente puseram-se em sua lista de ignorados.
 
Sim. Entre outros motivos, há o direito divino. Na verdade, ser pensar bem, todas as vantagens da Monarquia decorrem de seu direito divino, visto que ela se aproxima mais de Deus, e, portanto, da perfeição.

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Tu tens fé na ciência

Falso. Fé eu tenho no que não pode ser testado nem analisado pela razão, a ciência funciona independente de eu acreditar ou não. Quando você fica doente você vai na igreja ou no hospital? Eu recomendo ir no hospital. Seu computador funciona por causa de suas orações ou por causa de física quântica?

E mesmo a devoção com que tu te sujeitas ao ateísmo e a teus valores é uma forma de fé.

Não me sujeito ao ateísmo. Não é uma instituição organizada. É ateu quem não se sujeita a nenhuma divindade.

Nenhum ser humano pode subsistir sem fé.

Se trocarmos "fé" por "esperança" eu concordo.

A fé é fruto da razão

Desde quando?

pois uma fé só pode ser mantida se soar como a verdade

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A monarquia nunca precisou realmente desse argumento idiota de "direito divino" para convencer os grandes filósofos políticos de suas vantagens.
Esquece isso, Calion; que ninguém leva isso a sério.

Isso não é bem verdade, né?

Sou a favor da monarquia, desde que a Casa Dinástica seja africana.

Oi?

Mas, Calion, estamos falando de fé, não de razão. Fé é o esforço para acreditar naquilo que seu bom senso diz que não é verdade.

Caramba, Morfs. Me senti lendo a ATEA. E, sério, isso não é um elogio.

Falso. Fé eu tenho no que não pode ser testado nem analisado pela razão, a ciência funciona independente de eu acreditar ou não. Quando você fica doente você vai na igreja ou no hospital? Eu recomendo ir no hospital. Seu computador funciona por causa de suas orações ou por causa de física quântica?

A sua noção de ciência é bastante dogmática e beira o argumento de autoridade, como se tratássemos de uma dimensão totalmente hermética e estática do conhecimento. Você tem sim fé na ciência, mas não no mesmo sentido que o Calion possui uma fé cristã. Atenção ao caráter polissêmico das palavras.

Definitivamente, não o do século dezenove, uma vez que ele sempre tendeu para o despotismo absoluto; e, obviamente, não o parlamentarismo, uma vez que ele banaliza o poder real, transformando-o em mero símbolo do poder do Estado.

A monarquia brasileira no século XIX sempre tendeu ao despotismo? Onde você leu isso?
A Constituição de 1824 era bastante avançada para o período, lançando as bases para a efetivação de uma monarquia liberal. Pessoas geralmente apontam o "Poder Moderador" como um traço do despotismo brasílico, mas devemos considerar que sua teorização vem justamente de um liberal: Benjamin Constant, e será utilizado por Pedro II após a consolidação da monarquia com alguma parcimônia.
No campo da magistratura, até 1830 se utilizava o Livro V das Ordenações Filipinas como referencial para lidar com questões criminais, mantendo um ordenamento jurídico orientado por valores e representações, ainda que ressignificados, de uma sociedade de Antigo Regime. Em 1830, no entanto, o Império adota o seu primeiro Código Criminal, elaborado pelo político e jurista mineiro Bernardo Pereira de Vasconcelos, também marcadamente liberal. Só para se ter uma idéia, Portugal, após a Revolução Liberal do Porto, até meados da década de 1830 ainda não tinha dado esse passo.
Em 1834 viria o primeiro Código do Processo Criminal, que dispunha sobre a organização institucional no campo da magistratura. Esse código seria reformado em 1840, retirando parcela substantiva do poderio dos Juízes de Paz, fase que coincide com o processo de consolidação da monarquia constitucional parlamentarista brasileira. É claro que dizer que tínhamos uma monarquia marcadamente liberal não significa dizer que ela não carregasse também sua face anti-liberal, com destaque para o problema do escravismo.

Outrossim, posso resumir que é, basicamente, o sistema da monarquia medieval, contudo severamente adaptado ao mundo contemporâneo.

Sinceramente, acho que os medievalistas teriam medo da "blasfêmia" pseudo-historiográfica que daria suporte a essa apropriação.
 
Sou a favor da monarquia, desde que a Casa Dinástica seja africana.



Ora, por que a surpresa?

Vamos supor que todos cheguem à conclusão de que a monarquia é a forma de governo mais desejável. Faz-se necessário decidir quem será a Casa reinante.
Assim sendo, sou a favor de que se convide uma dinastia africana, por que não?

Os Bokassa, por exemplo, estão sem trono.
Seria uma boa opção, se não tivessem aderido ao cristianismo... Eu gostaria de ser súdito de uma dinastia africana cuja religião fosse politeísta... :neutral:


ps: para dirimir quaisquer dúvidas (e evitar uma guerra civil entre monarquistas), recomendaria a imediata expulsão dos Bragança.
 
Última edição por um moderador:
Ora, por que a surpresa?

Vamos supor que todos cheguem à conclusão de que a monarquia é a forma de governo mais desejável. Faz-se necessário decidir quem será a Casa reinante.
Assim sendo, sou a favor de que se convide uma dinastia africana, por que não?

Os Bokassa, por exemplo, estão sem trono.
Seria uma boa opção, se não tivessem aderido ao cristianismo... Eu gostaria de ser súdito de uma dinastia africana cuja religião fosse politeísta... :neutral:

Ok. Minhas perguntas então são: por quê? Por que você é a favor da monarquia? Que modelo de monarquia seria? E por que buscar uma casa dinástica africana?
 

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