Omykron disse:
O problema de todos os textos que se colocam a refutar as asas dos Balrogs tendem SEMPRE a ser demasiadamente lógicos e técnicos e usando de geometria espacial e física mecânica para concluir que o Balrog somente podia ser de uma maneira: uma pessoa alta, em chamas com um chicote e pronto. Sem chifres, sem rabo, sem garras, sem nada. Apenas um cara alto em chamas.
Quando eu leio esses textos eu sempre fico imaginando.... porque diabos o Balrog iria escolher uma aparência tão medíocre se ele poderia escolher uma aparência tão mais terrível??????
Imaginem no início dos tempos... um Ainu Maia tem a opção de escolher uma forma física, e ele a faz baseado no que ele se tornou até aquele momento, alguém maldoso ou alguém bondoso. Então esses sete Maiar escolhem formar uma ordem de seres terríveis e monstruosos para colocar medo nos corações do eruhíni. E para isso devem escolher uma forma. Ao invés de escolher a forma realmente terrível.... eles escolhem uma forma medíocre de um cara alto pegando fogo. Taca água! Explicar porque os elfos tinham medo dos Balrogs se torna impossível.
Esses textos esquecem que os Balrogs eram espíritos inexplicáveis pela lógica e pela ciência, porque alguma coisa em chamas não pode durar muito tempo. É um processo degradativo (combustão). Mas os Balrogs não se degradam (ao menos a uma velocidade visível). Um Balrog fica em chamas o tempo todo porque ele é um ser amorfo e porque ele quer. Então não acho que seja correto esses textos se limitarem ao tamanho da sala, ou ao tamanho da porta, ou ao peso do Balrog e a resistência da ponte. Isso é tudo tão relativo.