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Resenhas Albums

Na minha concepção o Iron Maiden não tem hino, porque os dois dos maiores hinos deles são uma bosta(Number e Fear). E ainda tem mais umas porcarias como Two Minutes to Midnight e The Trooper. Acho que as músicas famosas e boas que poderiam ser hino para mim seriam Iron Maiden, Run To The Hills e Wasted Years.

Para não fugir do tópico. Amanhã se eu entrar na internet vou ver se faço uma resenha do disco Up do Peter Gabriel, e assim poderei falar porque eu acho ele o melhor do novo milênio até então! :)
 
É uma excelente proposta de tópico. Vou dar uma sugestão... seria melhor ainda se os discos comentados fossem discos pouco óbvios, ou seja não aqueles clássicos conhecidos mas obras não tão famosas, discos esquecidos pelo tempo, lançamentos que os usuários acharam excelentes mas passaram batido, e até mesmo discos de bandas famosas que são subestimados mas que o usuário ache muito bom e queira escrever sobre ele. Funcionaria como uma dica para quem se interessasse.

Vou comentar logo aqui sobre um disco super-subestimado do faith no more, mas que eu adoro que é o King For a Day... Foll for a Lifetime.
 
Shadow Gallery - Tiranny

O Shadow Gallery é uma das bandas mais conhecidas pelos fãs de prog metal em geral, mas passa meio batido pelos admiradores de heavy metal, apesar de terem uma carreira bem constante e lançado álbuns muito bons. Um deles, considerados por muitos como o melhor da banda, é o tema desta resenha.

O álbum Tiranny foi lançado em 98, no auge do metal melódico, e mesmo não sendo um sucesso comercial (como alias nenhuma álbum da banda é), mostrou tudo que uma boa banda de prog metal deve ter: pesado, extremamente técnico e com boas letras. É um álbum conceitual com clara influência do supra sumo do heavy metal, o clássico dos clássicos Operation: Mindcrime, do Queensryche. A história fala sobre um projetista de armamentos que, arrependido de suas criações, começa a combater a indústria bélica, e acaba sendo perseguido por isso. História essa muito parecida também com a do filme O Informante, de 99, com Russel Crowe e Al Pacino (muito bom por sinal).

O disco começa com a eletrizante intro Stiletto in the Sand, que é bem diferente das introduções cheias de orquestrações que vemos por ai, já que ela é pesada, rápida e com solos virtuosos, emendando com a excelente War for Sale, pesada e com refrão pra lá de rudento, também com um solo ultra rápido do exímio guitarrista Gary Werkhamp. Depois vem a cadenciada Out of Nowhere, muito boa também e com outro refrão chiclete. Depois vem a pegajosa ao extremo Mistery, mais hard rock, com mais um refrão difícil de esquecer. As faixas Hope for Us, Victims e Broken fecham o primeiro ato do CD de forma eficiente, apesar de estarem um pouco aquém da qualidade das 3 anteriores. Mas o Act II é aberto de forma esplendorosa com a magistral I Believe. Puta merda, como essa música é boa. Começa com um coro bem típico de bandas de metal, emendando depois com um ótimo riff, caindo depois no refrão mais grudento de um álbum cheio de refrões grudentos. É a melhor faixa do álbum. O ritmo continua em alta com a ótima Roads of Thunder, e depois cai um pouco na boa Spoken Words. A faixa New World Order é a faixa emblemática da história, cheia de quebras de ritmo, muito boa também. Chased é outra instumental, e o álbum fecha com Ghost of a Chance e Christmas Day, boas baladas que combinam com o clima final do disco (já que o cara se ferra no final).

O disco ainda contou com a participação de James Labrie, numa performance discreta (ainda bem). O vocalista Mike Baker é limitado, mas segura bem a onda do disco, sem exageros, dando espaço para os virtuosos músicos da banda possam brilhar. Um detalhe interessante é que apesar de ser um álbum conceitual de uma banda de prog metal, as músicas não ultrapassam os 9 minutos, o que ajuda bastante na audição geral do álbum (se bem que no último álbum da banda, Legacy, eles fizeram uma música com 32 minutos de duração). Se você é fã de prog metal pesado e virtuoso, não pode deixar de ter esse cd. Se é fã de música bem tocada e grudenta, escute esse cd com carinho. Agora se você odeia solos na velocidade da luz, passe bem longe.

Nota - 91/100
 
Taí uma dica boa. Achei o conceito do disco MUITO interessante, foge bastante dos padrões manjados.
 
Espera aí. As notas são de 0 a 10, como estava definido no primeiro post. Por que você pôs 91 de 100?

Ou se adota um padrão, ou não faz nota.
 
Espera aí. As notas são de 0 a 10, como estava definido no primeiro post. Por que você pôs 91 de 100?

Ora, seria como se eu tivesse colocado 9,1/10. Na prática, não faz diferença nenhuma.
 
HOLY DIO - A Tribute To The Voice Of Metal
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ANO DE LANÇAMENTO: 1999
GRAVADORA: Century Media
NOTA: 8

Lançado no auge da "Era dos Tributos", este álbum em homenagem ao maior cantor da história do Rock'n'Roll poderia passar batido entre tantos outros. Pois é, poderia. Porém, duas coisas fazem com que este Holy Dio seja um dos mais chamativos tributos já feitos em todos os tempos: o cast estelar e o fato de contar com músicas não só de sua carreira solo, mas também de toda carreira do baixinho (Black Sabbath e Rainbow). Além disso, o encarte com diversas fotos e depoimentos é muito bonito. Talvez, o que mais possa irritar aos fãs seja o fato de nenhum vocalista aqui presente chegar ao nível de Ronnie, mas afinal, quem chega ?!? Indo para as músicas, quem abre o disco (com justiça aliás) é ninguém menos que o Blind Guardian com sua famigerada e linda versão para Don't Talk To Strangers, talvez o ponto alto dentre todas as 19 músicas (CD duplo) aqui presentes. Na seqüencia vem o Primal Fear, numa versão totalmente 'Metal Tradicional' para a clássica Kill The King. Mas uma ótima surpresa vem com a eterna rainha do Metal, Doro Pesch, que deu à Egypt (The Chains Are On) uma interpretação bastante pessoal e até mesmo sensual. Outro grande destaque do álbum! Nomes menos cotados também se dão bem, como o Jag Panzer (numa versão correta para Children Of The Sea) e o Fates Warning (com uma versão bastante sombria para uma música já macabra, The Sign Of The Southern Cross). O projeto Catch The Rainbow (liderado pelo ex-batera do Helloween, Uli Kusch) faz bonito com a belíssima Rainbow Eyes (graças sobretudo ao enorme talento do vocalista convidado, Henning Basse do Metalium) e o Gamma Ray não foge a responsa e destrói com o clássico dos clássicos Long Live Rock'n'Roll. Dois ícones do Metal extremo, Dan Swanö (Edge Of Sanity) e Peter Tägtgren (Hypocrisy) se revezam em todos os instrumentos para fazer uma das piores versões do disco, Country Girl que ficou chata e arrastada. Porém, tudo volta as boas com o mago sueco Yngwie Malmsteen e sua Rising Force (com Jeff Scott Soto detonando nos vocais) na versão bastante conhecida para a fantástica Gates Of Babylon, música que talvez possua um dos melhores solos do mundo e aqui foi honrado plenamente. Se o CD1 foi fantástico, o CD2 dá uma esfriada. As versões do Grave Digger e do HammerFall para We Rock e Man On The Silver Mountain respectivamente soam muito boas, mas sem todo impacto surpreendente que Blind Guardian, Doro ou Malmsteen conseguiram. O Holy Mother vem na seqüencia. A banda se tornou conhecida por seu vocalista Mike Tirelli imitar muito bem o Dio, e aqui a coisa se torna assombrosa, numa versão de Holy Diver que para ser idêntica só faltou não destruirem o solo. Na seqüencia, outra decepção: o Stratovarius. Desde já adianto ser fã confesso da banda, mas sua versão para Kill The King decepciona por duas razões: a mesma música comparece nesse tributo (numa versão superior) com o Primal Fear e os vocais foram feitos por Timo Tolkki (e não Timo Kotipelto) numa 'jam' durante as gravações do álbum Episode (na época do lançamento do tributo todos comentavam o porquê de não terem gravado Rainbow In The Dark). A coisa volta a melhorar com o guitar-hero alemão Axel Rudi Pell (de quem também sou fã declarado) com Still I'm Sad (na versão que tem vocais e é melhor). A maior surpresa do disco no entanto vem na seqüencia. Confesso que nunca antes (e nem depois) havia ouvido falar da banda Enola Gay. Com certeza seria o nome mais apagado do tributo, se não tivessem ousado coverizar o maior clássico da carreira de Ronnie James Dio, a imortal Heaven And Hell. Mais do que isso: fizeram uma versão espetacular e digna deste hino imortal. Os 'reis dos tributos' também conhecidos como Steel Prophet vem na seqüencia, com uma versão fudidaça para Neon Knights. Mais duas versões decepcionantes a seguir: o Solitude Aeternus com seu andamento quase parando em Shame On The Night e o Destiny's End que pegou minha música favorita do Dio, The Last In Line, e a destruiu, com direito a uma guitarra terrivelmente timbrada no lugar dos épicos teclados da versão original e um vocalista cujo 'medíocre' seria elogio. Para encerrar, a bonita balada The Temple Of The King, que aqui foi tocada pelo espetacular (e finado) Angel Dust. Sem dúvida a mais pessoal de todas as versões do disco, a que mais mudou e uma das melhores, talvez por isso mesmo. No saldo final é um tributo bem legal, um disco bom e que você pode ouvir e se deleitar tranqüilamente, sabendo (claro) que a perfeição não pode ser superada. Porém, muitas músicas fundamentais na carreira do baixinho não mereciam (e não deveriam) ficar de fora, como Rainbow In The Dark, The Mob Rules, Stargazers (se bem que, duvido que alguém ousasse tirar esse preciosidade), Sixteenth Century Greensleeves, Stand Up And Shout, Falling Off The Edge Of The World, etc, etc, etc. Entre tributos, é melhor ficar mesmo com as duas partes de Legends Of Metal (Judas Priest) e a primeira parte de Metal Or Die (Accept), embora depois desses, eu não me lembre de nenhum que supere este Holy Dio.






PS: Se alguém se interessou em comprar, fique esperto, pois existe também uma versão deste disco em CD simples com algumas músicas faltando, entre elas a versão do Blind Guardian.
 
Realmente é um cast estelar que este tributo possui. O que a gente vê geralmente nesses tributos de heavy metal são bandas desconhecidas (promissoras em sua maioria é verdade) usando do tributo também como uma forma de veículo para que se tornem mais conhecidas de um grande público. Claro que tem exceções como este tributo do Dio e os dois do Black Sabbath os Nativity in Black, que possuem muitas bandas consagradas.

Agora terem deixado Raimbow in the Dark de fora é um sacrilégio mesmo, é um dos maiores sucessos do nanico.
 
Faith No More

King for a Day... Fool for a Lifetime


Ano de Lançamento: 1995

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O Faith No More estava em alta nos meados da década de 90. Vinha de dois discos muito bem sucedidos: o grande sucesso comercial "The Real Thing" de 1990 e a alardeada obra-prima do grupo "Angels Dust" de 1992. Portanto a expectativa do próximo disco era grande e veio com este "King for Day... Foll for a Lifetime" em 1995; e a resposta em geral foi um tanto fria. Inexplicavemte e injustamente fria para mim porque o disco não fica nada a dever aos outros dois. Talvez porque este foi o primeiro lançamento sem o carismático guitarrista Jim Martin ou talvez porque o disco é bem experimentalista, vão saber.

Primeiramente é bom que se diga que Mike Patton canta muito. E neste álbum ele botou para quebrar, com variações incríveis de timbre e de estilo é só comprovar nas soturnas "Ugly in The Morning" e "The Last to Know". Musicalmente a variação e criatividade também imperaram com flertes abertos ao Jazz em "Evidence" (surpreendentemente o maior sucesso do disco),"Star A.D." e em baladas mortais como "Take this Bottle" (uma espécie de hino dos biriteiros) e "Just a Man". O novo guitarrista Trey Spruance bateu o escanteio e correu para cabeçear tocando guitarras elétricas e acústicas em todo tipo de timbre e variações, mas tudo com um clima bem seco e direto.

Mas Faith no More é Faith no More, e a banda se mostra agressiva como sempre nas porradas certeiras "Get Out", "The Gentle Art of Making Enemies" e na estupenda "Digging the Grave" (com um fraseado de guitarra simples e espetacular). E já disse que o disco possui experimentalismos fortes e isso chegou ao extremo em duas faixas que beiram ao nonsense: "Cuckoo for Caca" e a inacreditável "Caralho Voador" (com uma estofre falada em um português estranhíssimo) onde Patton dá vasão na sua vontade de ser um crooner. Para não cair no radicalismo o grupo espertamente colocou no disco duas exelentes canções bem na medida do sucesso: "Ricochet" (que frenquentou as rádios) e "What a Day".

Mas na minha opinião a obra-prima do disco é a faixa "King for a Day", épica, empolgante e com uma parede de violões que se repetem maravilhosamente à exaustão é um mostra clara da maturidade em termos de composição que o Faith possuía. É de arrepiar a forma como Patton susurra o verso "Don't let me die with that silly look in my eyes".

Produzido por um grande nome da realização de discos pesados Andy Wallace, King fot a Day não agradou tanto no geral porque muitos diziam que era um disco que atirava para vários alvos, pois bem, na minha opinião ele acertou na maioria deles, inventivo e duro, é uma obra difícil, que precisa de várias audições para ter o seu valor reconhecido.

O faith no More lançou apenas mais um disco e infelizmente acabou. O seu legado é forte, muitos atribuem a eles o surgimento do nu metal. Sinceramente, depois da repetitividade e monotonia que este ramo do som pesado alcançou, nem sem se é uma honra esta atribuição. Só sei que os caras colocaram a semente do estilo com muita classe, atitude e boas composições, os seguidores em sua maioria é que não soube colher os frutos disto.

Vale a pena conferir, é disco perdido no seu tempo que mostra muito o poder que o grupo possuía.

Nota: 9/10

Faixas:

1. Get Out
2. Ricochet
3. Evidence
4. Gentle Art of Making Enemies
5. Star A.D.
6. Cuckoo for Caca
7. Caralho Voador
8. Ugly in the Morning
9. Digging the Grave
10. Take This Bottle
11. King for a Day
12. What a Day
13. Last to Know
14. Just a Man

Line-up:

Mike Patton - Vocais
Trey Spruance - Guitarras
Billy Gouyd - Baixo
Roddy Bottum - Teclados
Mike Bordin - Bateria
 
Eu gosto de Faith No More, mas infelizmente tudo que conheço da banda se resume naquele 'Best Of' lançado quando eles acabaram. Fora isso, a versão deles pra War Pigs eu já ouvi e achei foda. Mas as músicas que eu mais curto mesmo são as do The Real Thing...
 
Lord Skywalker disse:
Eu gosto de Faith No More, mas infelizmente tudo que conheço da banda se resume naquele 'Best Of' lançado quando eles acabaram.

O best of deles é realmente um bom apanhado. Do album King for a Day têm Digging the Grave e Evidence, duas das melhores daquele disco. Mas ainda assim faltou a faixa título e Ricochet, que não ficam atrás não.
 
Resolvi mandar aqui um ‘review’ de um disco completamente manjado, só porque estamos às vésperas do lançamento do novo disco de uma das maiores bandas de todos os tempos, então serve como aquecimento.

JUDAS PRIEST - Painkiller
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"É um caso perdido" é o que todos os fãs diziam. Após brilhar nos anos 70 e ter se tornado a banda que praticamente personificou o Metal na primeira metade dos gloriosos anos 80, o Judas Priest atravessava um período negro em sua outrora gloriosa carreira. Com o lançamento dos mais do que polêmicos Turbo (um dos discos mais massacrados da história do Metal) e Ram It Down, a banda havia se tornado uma espécie de ‘Judas’ (no sentido mais óbvio da palavra, como o Metallica é visto hoje) do Metal. Eram os tempos da gravação digital (quando isso começou), do Hard Rock Poser de Los Angeles, das guitarras sintetizadas, do visual boiolístico. Eram os tempos ruins do Metal Tradicional inglês, que cada vez mais perdia espaço pra duas novas tendências americanas: o já citado Poser Metal e o Thrash Metal (esse não é bem americano, mas foi de lá que vieram os primeiros nomes de expressão dentro do estilo). Nem mesmo o (excelente) ao vivo Priest... Live! conseguiu escapar da reclamação dos fãs, graças a seu repertório que trazia muitas músicas do Turbo e à sua gravação ‘moderna’. Com a saída do baterista que mais tempo esquentou o banquinho na banda, Dave Holland, os preságios só pioravam. E o que a banda fez?!? Arregaçou as mangas e deu origem não só ao melhor momento de toda sua discografia, como ao disco definitivo do Heavy Metal nos anos 90 (e para muitos ‘old schools fans’, o último grande momento do estilo). Nascia ali o Painkiller! Para a bateria foi recrutado o pouco conhecido Scott Travis, que em seu currículo trazia passagens pelo ótimo Racer X e pelo desconhecido Hawk (Posers). E é Travis o primeiro a brilhar no disco, com aquela que se tornou a introdução de bateria mais fantástica da história do Rock’n’Roll: Painkiller. Porém, os velhinhos também arrasam. K.K. Downing prova aqui o auge de sua inspiração nos riffs mais agressivos e matadores de um disco do Priest; Ian Hill segura tudo lá atrás injetando um peso absurdo nas músicas; Glenn Tipton é (queiram ou não) um dos guitarristas mais perfeitos da história do Metal (seus solos nunca antes haviam soado tão cortantes e açoitadores). E claro, Rob Halford não faz nada além do esperado para a sua pessoa: ser o Metal God !! A produção criticada por alguns seria o único ponto negativo aqui, mas ouvindo com atenção ela não só deixa o som mais sujo e com mais ‘punch’, como dá uma alma a mais para as tão especiais músicas desse disco (digam o que quiserem, mas que som fudido tem esse disco). A faixa-título se tornou um dos maiores hinos não só da banda, mas do estilo todo em todos os tempos e vale dizer, com total merecimento (o seu solo de guitarra é o mais perfeito que eu já tive o prazer de ouvir, mas ninguém nunca lembra disso), e só por ela o disco já seria um clássico. Mas claro, ainda temos pela frente outras 9 preciosidades (incluíndo a pequena instrumental Battle Hymn), onde se destacam de imediato Hell Patrol, a furiosa All Guns Blazing, a fantástica Night Crawler, a pouco lembrada Between The Hammer And The Anvil e a cadenciada e épica Touch Of Evil. O Judas voltava aqui a ser unanimidade dentre todos os ‘metalheads’ do mundo com esse disco que marcou época e fechou um ciclo dentro do Metal, encerrando a mais gloriosa época do estilo. Tanto é verdade, que nunca mais depois de Painkiller uma banda atingiu tamanha perfeição em um disco (embora o Blind Guardian com Imaginations From The Other Side tenha chegado muito perto disso). Eu jamais seria radical ao ponto de dizer que aqui o Metal viveu sua última glória, pois ainda hoje (após anos nebulosos) muitas ainda vêem. Inúmeras glórias o Metal viveu nos anos 90 e ainda mais agora no novo milênio, mas igual a Painkiller nada foi lançado desde 1990. Pudera Angel Of Retribution atingir ao menos 2/3 do brilho de seu antecessor (Jugulator e Demolition não contam), e teríamos aí o melhor de todos os inúmeros retornos que vem infestando o Metal desde 1997. Ao menos a formação é a mesma...


ANO DE LANÇAMENTO: 1990
GRAVADORA: Columbia / Sony
NOTA: 10
 
Inúmeras glórias o Metal viveu nos anos 90 e ainda mais agora no novo milênio, mas igual a Painkiller nada foi lançado desde 1990

Infelizmente pareçe que é verdade. Este disco deixou marcas profundas nos ouvidos de quaquer metaleiro. A superação dele deveria ficar a cargo do Iron Maiden depois da volta de Bruce Dinckinson, mas apesar das qualidades de Brave New World e Dance of the Death a ensebação sonora melou a tentativa deles de virarem clássicos.
 
Eu gostei do BNW e do DoD...

É claro que são bons discos, mas creio que o Maiden tinha capacidade (é só olhar os excelentes dois últimos discos que Bruce/Adrian tinham lançado) de fazer algo maior.
 
Unholy Master disse:
Eu ainda estou na espera deuma resenha do marduk. :roll:


:lol: Brincadeira Lord.... :lol:

Puta merda, eu tinha esquecido.... 8O

Me dá uns dois dias aí... :wink:

Waters disse:
Eu gostei do BNW e do DoD...

É claro que são bons discos, mas creio que o Maiden tinha capacidade (é só olhar os excelentes dois últimos discos que Bruce/Adrian tinham lançado) de fazer algo maior.

Ahan, eu concordo.
 

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