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Pena de morte

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Eu acho a pena de morte um método preguiçoso. O ideal é fazer com que os presos gerem renda para retribuir os danos causados a sociedade.

Isto me leva a uma questão: O preso tem o direito de escolher morrer? Sei que ele pode simplesmente suicidar de alguma maneira dentro da prisão, mas me refiro ao sentido de realizar um pedido formal para ser morto.
 
@Heberus Stormblade e @Grimnir, eu apenas me referia a cultura que estamos inseridos. Concordo que tenha sido uma resposta evasiva, até porque não é um tema que eu tenha refletido profundamente (perguntas como a de vocês eu anoto para pensar sobre), mas a questão é que a minha moral diz que no Brasil não funcionaria. Não consigo pensar muito fora da caixa nesse aspecto!
 
Enfim, @Yuri Cordeiro, cada um tem a sua forma de pensar. Só estou falando que a nossa opinião prática não necessariamente precisa ser igual a nossa opinião moral.
 
Sim, concordo! Como eu disse algumas vezes, esse é um assunto que requer alguma reflexão, e de fato a opinião prática não funciona com base na opinião moral (aliás, recomendo fortemente assistir à esta entrevista do professor Clóvis de Barros Filho, ou ao menos o início dela, que retrata sobre moral). Mas ainda assim ouso a entrar em debate com vocês por dois simples motivos: Sem o debate não tem caminho pra aprimorar o que sei, e sem esse debate provavelmente eu não saberia quais opiniões minhas são fracas!
 
Eu acho a pena de morte um método preguiçoso. O ideal é fazer com que os presos gerem renda para retribuir os danos causados a sociedade.

Isto me leva a uma questão: O preso tem o direito de escolher morrer? Sei que ele pode simplesmente suicidar de alguma maneira dentro da prisão, mas me refiro ao sentido de realizar um pedido formal para ser morto.
que eu saiba não, e se pegarem tentando suicidar impedem
 
Eu acho a pena de morte um método preguiçoso. O ideal é fazer com que os presos gerem renda para retribuir os danos causados a sociedade.

Isto me leva a uma questão: O preso tem o direito de escolher morrer? Sei que ele pode simplesmente suicidar de alguma maneira dentro da prisão, mas me refiro ao sentido de realizar um pedido formal para ser morto.

Não existe renda que retribua um vidaa, enfim. E pra forçar um preso a trabalhar, só refazendo a Constituição.
Agora, se a ideia é botar o cara no trabalho para ele não ficar inútil e se sentindo um merda na cadeia, pode ser. Mas não forçado.

Também o preso não pode optar pela morte, não. Nossa lei não prevê esse tipo de coisa. Se até a eutanásia e a ortotanásia são ainda muito discutidas, imagina matar uma pessoa saudável só porque ela não quer ficar presa... Só mesmo o suicídio.
 
Não existe renda que retribua um vida, enfim. E pra forçar um preso a trabalhar, só refazendo a Constituição.
Agora, se a ideia é botar o cara no trabalho para ele não ficar inútil e se sentindo um merda na cadeia, pode ser. Mas não forçado.

Também o preso não pode optar pela morte, não. Nossa lei não prevê esse tipo de coisa. Se até a eutanásia e a ortotanásia são ainda muito discutidas, imagina matar uma pessoa saudável só porque ela não quer ficar presa... Só mesmo o suicídio.
Compreendi.

Ficar preso por ficar preso gerando apenas mais custos para a sociedade que ele feriu não faz sentido para mim. O sistema prisional não me parece ser um método efetivo em readequar alguém pra voltar a sociedade.

Pena de morte e ter a liberdade privada (unicamente) não são métodos eficientes ao meu ver. Tem de haver alguma forma de o individuo reparar o que fez contribuindo de alguma maneira para a sociedade (Sei que o valor de uma vida é imensurável, mas é melhor receber algo em troca do que nada).
 
Não existe renda que retribua um vidaa, enfim. E pra forçar um preso a trabalhar, só refazendo a Constituição.
Agora, se a ideia é botar o cara no trabalho para ele não ficar inútil e se sentindo um merda na cadeia, pode ser. Mas não forçado.

Também o preso não pode optar pela morte, não. Nossa lei não prevê esse tipo de coisa. Se até a eutanásia e a ortotanásia são ainda muito discutidas, imagina matar uma pessoa saudável só porque ela não quer ficar presa... Só mesmo o suicídio.

Sim, mas é injusto proibir o preso de se matar?
 
Bem... Só pra lembrar a todos que é impossível o Brasil restabelecer a pena de morte, a não ser que queira quebrar o pacto de Direitos Humanos de San José.

E eu sou contra. Independentemente do que foi dito acima.
 
Sim, mas é injusto proibir o preso de se matar?

Sim.
Eu, pra mim, acho que qualquer um poderia escolher morrer a qualquer momento, desde que esteja em plenas condições de decidir. Mas penso se alguém realmente escolheria morrer se nossas prisões fossem decentes. :think:
 
Sim.
Eu, pra mim, acho que qualquer um poderia escolher morrer a qualquer momento, desde que esteja em plenas condições de decidir. Mas penso se alguém realmente escolheria morrer se nossas prisões fossem decentes. :think:

Não só isso. Se o sujeito está preso e no desespero ele resolve se matar - essa decisão foi tomada em plenas condições?
 
. Tem de haver alguma forma de o individuo reparar o que fez contribuindo de alguma maneira para a sociedade (Sei que o valor de uma vida é imensurável, mas é melhor receber algo em troca do que nada).

Nesse aspecto gostaria muito que o Brasil acordasse, pois reza a lenda que os EUA na grande expansão de ferrovias e rodovias que teve em todo o país e feita em larga escala a partir do século XIX, um fator que ajudou muito foi a larga utilização de mão-de-obra carcerária, algo que eles sempre utilizaram muito bem e sem nenhuma moleza.
 
Nesse aspecto gostaria muito que o Brasil acordasse, pois reza a lenda que os EUA na grande expansão de ferrovias e rodovias que teve em todo o país e feita em larga escala a partir do século XIX, um fator que ajudou muito foi a larga utilização de mão-de-obra carcerária, algo que eles sempre utilizaram muito bem e sem nenhuma moleza.

Isso não é tipo trabalho escravo?
 
Isso não é tipo trabalho escravo?

"Disfarçadamente" principalmente no passado, até pode ter sido, mas foi a forma que eles encontraram pra punir (lá tradicionalmente o foco é mais punição do que ressocialização), sem que cada preso não custasse tão caro para a nação, pelo contrário, até revertendo positivamente no desenvolvimento do país. É claro que não quero que o Brasil copie integralmente esse modelo, pois tá longe de ser perfeito e tem pontos negativos, mas é algo que sem dúvida merece reflexão.

Abaixo um artigo interessante de como eles aproveitam esta mão-de-obra atualmente:

Trabalho de presos nos EUA está mais forte e controverso do que nunca

Por João Ozorio de Melo
Nos filmes de Hollywood, os presos americanos, com seus uniformes listrados de azul e branco, quebram pedras com marretas, constroem estradas e ferrovias e trabalham nas lavouras. Na mente da maioria dos americanos, os presos produzem placas de carro. Também produzem artigos de cama e mesa e continuam, até hoje, trabalhando em lavouras – notadamente as mulheres. Mas na verdade a mão de obra presidiária se tornou a mais requisitada por grandes corporações, desde que o Congresso criou o Programa da Indústria Prisional.

Hoje, os presidiários produzem de tudo, por quase nada. Por exemplo, eles produzem 100% da maioria do material usado pelos militares: capacetes, uniformes completos, cinturões de munição, veste à prova de balas, crachás, bolsas e cantis. E equipamentos mais sofisticados, como óculos de segurança com visão noturna, armaduras, dispositivos de rádio e comunicações, componentes para canhões antiaéreos, caça-minas e equipamentos eletro-ópticos.

De acordo com os sites das organizações Global Research e Ella Baker Center for Human Rights, o nível de sofisticação cresceu ultimamente. Os prisioneiros já montam, por exemplo, componentes eletrônicos de alta tecnologia para sistemas de mísseis dirigidos, para a produção de mísseis Patriotas avançados e projéteis antitanque. E também montam componentes complexos, usados em caças F-15 e helicópteros Cobra.
Além disso, os prisioneiros fornecem, para todo o mercado, 98% dos serviços de montagem de equipamentos, 92% da montagem de fogões, 46% das armaduras fabricadas, 36% dos aparelhos domésticos, 30% dos fones de ouvido, microfones e alto-falantes e 21% dos móveis para escritório. Também fabricam peças para avião, suprimentos médicos e até mesmo treinam cães para cegos.

Muitas das grandes corporações americanas usam a mão de obra prisioneira, como se fossem os melhores trabalhadores do mundo: eles não fazem greves, trabalham mais de oito horas por dia, sem receber horas extras, não chegam tarde ao trabalho, nem saem mais cedo, não faltam ao trabalho por doença de algum membro da família. Além disso, não têm férias, seguro-desemprego, custo de assistência social, licença para tratamento de saúde remunerada, pensão ou aposentadoria e não são sindicalizados. Em suma, não têm qualquer direito trabalhista.

Não se recusam a trabalhar, porque, se o fazem, perdem alguns dos poucos privilégios concedidos aos presos, podem ser trancados em celas de isolamento e sofrer coação física e mental. E o salário é de apenas US$ 0,25 por hora, em média – ou seja, US$ 2 por dia.

Na realidade, o salário, por hora, varia de US$ 0,13 a US$ 0.,50 – este para mão-de-obra qualificada – nas prisões privadas. Os prisioneiros que trabalham em algumas prisões federais, não em todas, se consideram com mais sorte: podem ganhar de US$ 1,25 a US$ 8 por hora – o salário mínimo nos EUA varia de US$ 8 por hora a US$ 15 por hora, dependendo do estado.

Pelo menos 37 dos 50 estados americanos legalizaram a contratação de mão-de-obra prisional por empresas privadas, nos últimos anos. A lista de corporações que montaram operações dentro das prisões estaduais incluem: IBM, Boeing, Motorola, Microsoft, AT&T, Wireless, Texas Instrument, Dell, Compaq, Honeywell, Hewlett-Packard, Nortel, Lucent Technologies, 3Com, Intel, Northern Telecom, TWA, Nordstrom’s, Revlon, Macy’s, Pierre Cardin, Target Stores, Eddie Bauer, Victoria’s Secret e muitas outras, de acordo com as fontes citadas.

Empresas de armamento também mantêm operações nas prisões – é claro que peças ou componentes, apeans. Mas a empresa que está à frente de todas as outras, na exploração da mão-de-obra prisional, é a UNICOR. A empresa, que antes se chamava “Federal Prison Industries”, é uma organização com fins lucrativos e a 39ª maior fornecedora do governo dos EUA.

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