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Re: Patrão da Fórmula 1 elogia Hitler e Sadam
Bom, explicando-me:
Adotei o termo 'maniqueísmo' exatamente pelo dogma dualista, é questão de nomenclatura, irrelevante aqui.
Concordo com essa crítica ao Hitler. Falei de uma habilidade política e talvez eu tenha excedido os elogios mas eu concordo que sua história de vida foi patética, como foi patética sua habilidade como estrategista. Era um idiota.
Não sou exatamente contra a economia de livre mercado, exceto pelas desigualdades que ela produz. A economia alemã na época nazista era muito nacionalista, como a própria ideologia nacional-socialista, uma economia de mercado, mas voltada à classe média, nada como uma oikonomos global, a lá Inglaterra e E.U.A. Se apoio essa economia? Me parece ideal, um antídoto contra o imperialismo da época, as dificuldades que a Alemanha enfrentava.
Agora não posso deixar de enfatizar que não consigo enxergar esse Bem que você fala no lema Igualdade, Liberdade e Fraternidade. Vejo uma hipocrisia grotesca, uma idoelogia suja, uma manipulação que confunde o que esses ideais deveriam representar com o que realmente foram: uma tentativa da burguesia alcançar o poder político na França e, depois, no resto do mundo.
O que é a democracia? Se não fosse pela social-democracia, comunistas antiradicais, ela ainda seria o que nasceu para ser: um sistema que falseava uma liberdade como forma de esconder os seus verdadeiros senhores, a burguesia industrial. Claro que não há como fazer esse discurso hoje me dia. Mas quem conquistou esses direitos para o proletariado, essa luta contra a ideologia? Nossos fascistas, Vargas, Jango etc. E alguns poucos líderes socialistas.
Aceitável para quem? Devo ter me expressado mal mesmo, eu sei, mas não defendi o nazismo, argumentei contra a babaquice vigente de demonizar e santificar personagens históricos.
Point of View. Não é maniqueísmo barato, de facto. Também achei o uso da palavra Maniqueísmo muito infeliz, se me permite. Dualismo caberia melhor aqui, uma vez que o maniqueísmo é contrário a matéria e tudo o mais. Dualismo, apesar de ser igualmente uma doutrina religiosa, mostra o bem e o mal como equivalentes em poder. Creio que este seja o caso dos ídolos supracitados.
Hitler, outro ponto, não era um homem genial como você falou. Hitler era um fracassado. Coisas de artistas reprimidos, cheios de mania, egocêntricos. Ele perdeu a Europa sozinho, e apesar de afirmar que ganhou a Europa sozinho também, não o foi. A Blitzkrieg não foi mentalizada por ele, logo, ele não ganhou a Europa sozinho.
Os ideais de Liberade, Igualdade e Fraternidade também não são idiotas como você disse. A queda da Bastilha ressucitou a democracia. Ressucitou o povo e a liberdade de expressão, apesar dos jacobinos terem errado posteriormente. Tu envolveu tudo com economia. Deu pra ver que sua sequência de posts ficou um POUCO contraditória, uma vez que aparentemente odeia o capitalismo de livre mercado, odeia a democracia e adora o governo alemão de Hitler. Vale lembrar que Hitler defendeu o capitalismo de livre mercado antes da crise de 29, basta ler Joachim Fest. A Alemanha, também, mesmo pós-crise, tinha um belo sistema de livre mercado, uma vez que o governo alemão pouco interferia; estava muito mais pra Adam Smith do que pra John Maynard Keynes
Aqui eu me quoto.
Hitler foi um monstro. Horrível. A atrocidade que ele fez e foi conivente é sem tamanhos. Mas lembremos de uma coisa: houye o Genocídio Armênio. Isso só prova que o ponto de vista muda tudo, afinal, ninguém hoje, exceto armênios ou com origens armênias, citam os turcos como assassinos. Se citam, são poucos.
Se tudo ficou meio confuso, perdão.
Bom, explicando-me:
Adotei o termo 'maniqueísmo' exatamente pelo dogma dualista, é questão de nomenclatura, irrelevante aqui.
Concordo com essa crítica ao Hitler. Falei de uma habilidade política e talvez eu tenha excedido os elogios mas eu concordo que sua história de vida foi patética, como foi patética sua habilidade como estrategista. Era um idiota.
Não sou exatamente contra a economia de livre mercado, exceto pelas desigualdades que ela produz. A economia alemã na época nazista era muito nacionalista, como a própria ideologia nacional-socialista, uma economia de mercado, mas voltada à classe média, nada como uma oikonomos global, a lá Inglaterra e E.U.A. Se apoio essa economia? Me parece ideal, um antídoto contra o imperialismo da época, as dificuldades que a Alemanha enfrentava.
Agora não posso deixar de enfatizar que não consigo enxergar esse Bem que você fala no lema Igualdade, Liberdade e Fraternidade. Vejo uma hipocrisia grotesca, uma idoelogia suja, uma manipulação que confunde o que esses ideais deveriam representar com o que realmente foram: uma tentativa da burguesia alcançar o poder político na França e, depois, no resto do mundo.
O que é a democracia? Se não fosse pela social-democracia, comunistas antiradicais, ela ainda seria o que nasceu para ser: um sistema que falseava uma liberdade como forma de esconder os seus verdadeiros senhores, a burguesia industrial. Claro que não há como fazer esse discurso hoje me dia. Mas quem conquistou esses direitos para o proletariado, essa luta contra a ideologia? Nossos fascistas, Vargas, Jango etc. E alguns poucos líderes socialistas.
E qual o objetivo de fazer isso? O mais aceitável seria apresentar uma filosofia não-deturpada para falar do nazismo. E ainda, ainda mais aceitável era não falar do nazismo, não da forma positiva e utópica que você tratou no seu post.
Aceitável para quem? Devo ter me expressado mal mesmo, eu sei, mas não defendi o nazismo, argumentei contra a babaquice vigente de demonizar e santificar personagens históricos.