Gerbur Forja-Quente
Defensor do Povo de Durin
Muito bem pessoal, como alguns já sabem, estou relendo A Sociedade do Anel. Estou no começo ainda (no Condado fugindo dos Cavaleiros Negros), mas cheguei numa parte do livro que eu não lembrava: quando Frodo, Sam e Pippin encontram os elfos pela primeira vez, mais precisamente a comitiva de do Alto-Elfo Gildor. Pois quando um dos nazgul está prestes a capturar Frodo, ainda antes dele chegar na Terra dos Buques, ele escutam a cantoria de Gildor e seus amigos que se aproximam e então, foge.
Se não me engano essa passagem está à partir da página 85, e é realmente muito bonita! Esse tópico que abri é principalmente para falar um pouco das palavras que o professor coloca para descrever esse encontro, é de uma poesia ímpar. QUeria falar um pouco sobre ela. Primeiro, nesse trecho reparei três coisas através das palavras:
1 - "Arrogância/Mesquinharia" dos Altos-Elfos de Gildor.
2 - Sabedoria de Gildor.
3 - Sonho.
Vou falar brevemente de cada uma delas.
1 - Primeiro, notei uma certa "Arrogância ou Mesquinharia" dos Altos-Elfos do grupo de Gildor. Notei isso porque os hobbits perguntam aos elfos se eles não podem fazer companhia à noite uns para os outros (lembrando que eles tinham acabado de quase serem pegos por um dos cavaleiros negros). O primeiro elfo que responde diz algo como: "Mas nós não precisamos da sua companhia, além disso hobbits são tão enfadonhos". Admito que fiquei um pouco tenso com essa resposta dele. Logo em seguida um dos hobbits pergunta como os elfos sabem de uma certa informação, eles respondem "Nós sabemos de muitas coisas...", enfim, um tanto quanto desnecessária sua resposta. Graças a Eru depois Gildor assume as discussões e esses comentários dos seus seguidores cessam.
Depois pensei que deve ser difícil mesmo ser um Alto-Elfo e levar um hobbit no Condado à sério. Entretanto, esse é o mesmo erro que o Senhor do Escuro Sauron comete em sua arrogância e paga caro por isso. Os elfos poderiam ter sido mais sábios como Gandalf ao falar com os hobbits. Já que eles ostentam o estereótipos de sábios, não agiram dessa maneira nesse momento.
Mas também, pensei nos Ents e hourns (é assim mesmo que se escreve?), eles são tão grandes e eternos e o tempo deles deve ser tão diferente do nosso tempo que eles tem dificuldade de enxergar um homem e chegam a confundir um hobbit com um orc! Mas tem a perícia de identificar uma família de roedores em seus troncos e se comunicarem com eles e seus sentimentos. Talvez os elfos tenham um pouco disso também, e por isso trataram mal nossos heróis, não sei...
2 - Em contrapartida com seus seguidores, Gildor foi extremamente sábio, e para mim, reparou o dano de seus amigos. Ele disse algumas frases bonitas como quando ele diz a Frodo que o Condado não lhe oferece segurança, ele diz:
"O vasto mundo está entre nós. Você pode se trancar no Condado, mas não pode trancá-lo para fora"
Achei muito bacana, a escolha das palavras foi sensacional. É como se ele dissesse: "Olha, Frodo, não adianta fugir do mundo, uma hora ele vai encontrá-lo, então segura o raggae"! Só que dessa forma bonita que ele disse.
Outra frase bacana de Gildor é quando ele fala sobre o encontro deles, ele diz algo como:
"Os encontros podem ser propositais ou obras do acaso. Nesse caso, não sei quão ocasional foi nosso encontro, mas então tenho dificuldade em entender seu propósito e por isso temo falar demais".
Legal não é? Ele foi humilde, sábio e poético ao mesmo tempo. Gostei desse cara! As palavras são muito belas.
Para terminar, em um momento cômico, Gildor orienta Frodo a não esperar Gandalf assim como o orienta a não desrespeitar o mago que pode se irritar facilmente e Frodo responde algo como:
"É, outro conselho que já me deram foi não ouvir os conselhos dos elfos, pois eles dizem ao mesmo tempo não e sim". E ambos riram.
Depois Gildor explica que o "conselho é uma dádiva perigosa, mesmo entre os sábios e tudo pode sair errado".
Enfim, gostei muito de suas palavras, vale a pena conferir esse trecho.
3 - Para finalizar (agora é de verdade), é simplesmente mágica a descrição do professor sobre esse encontro com os elfos. Os hobbits tinham caminhado o dia inteiro e estavam caindo de sono. Quando eles começam a caminhar juntos os elfos vão segurando os hobbits mais sonolentos com os braços quando estes começam a tombar de sono enquanto caminham.
A descrição de seu acampamento é muito bacana também, o professor fala sobre as estrelas e as constelações que iluminam o caminho secreto dos elfos e seu acampamento, bem como das árvores-pilares que ostentam fogos dourados e prateados (imagina chamas prateadas saindo das árvores, parece um sonho é bem ludico bem da imaginação mesmo). Tudo é muito bonito e mágico, e é apenas um acampamento, os elfos dizem que eles seriam melhores recebidos em seus salões, mas mesmo no acampamento os hobbits comem muito bem.
Depois de ter um pesadelo ou de dormir após o mundo cruel e real da vigilia representado pelo Espectro do Anel que o perseguia, Frodo finalmente vai dormir depois de conversar bastante com Gildor, o professor diz que ele tem um sono sem sonhos, mas eu imagino que é porque estar com aqueles elfos foi, em certa medida, como sonhar.
Se não me engano essa passagem está à partir da página 85, e é realmente muito bonita! Esse tópico que abri é principalmente para falar um pouco das palavras que o professor coloca para descrever esse encontro, é de uma poesia ímpar. QUeria falar um pouco sobre ela. Primeiro, nesse trecho reparei três coisas através das palavras:
1 - "Arrogância/Mesquinharia" dos Altos-Elfos de Gildor.
2 - Sabedoria de Gildor.
3 - Sonho.
Vou falar brevemente de cada uma delas.
1 - Primeiro, notei uma certa "Arrogância ou Mesquinharia" dos Altos-Elfos do grupo de Gildor. Notei isso porque os hobbits perguntam aos elfos se eles não podem fazer companhia à noite uns para os outros (lembrando que eles tinham acabado de quase serem pegos por um dos cavaleiros negros). O primeiro elfo que responde diz algo como: "Mas nós não precisamos da sua companhia, além disso hobbits são tão enfadonhos". Admito que fiquei um pouco tenso com essa resposta dele. Logo em seguida um dos hobbits pergunta como os elfos sabem de uma certa informação, eles respondem "Nós sabemos de muitas coisas...", enfim, um tanto quanto desnecessária sua resposta. Graças a Eru depois Gildor assume as discussões e esses comentários dos seus seguidores cessam.
Depois pensei que deve ser difícil mesmo ser um Alto-Elfo e levar um hobbit no Condado à sério. Entretanto, esse é o mesmo erro que o Senhor do Escuro Sauron comete em sua arrogância e paga caro por isso. Os elfos poderiam ter sido mais sábios como Gandalf ao falar com os hobbits. Já que eles ostentam o estereótipos de sábios, não agiram dessa maneira nesse momento.
Mas também, pensei nos Ents e hourns (é assim mesmo que se escreve?), eles são tão grandes e eternos e o tempo deles deve ser tão diferente do nosso tempo que eles tem dificuldade de enxergar um homem e chegam a confundir um hobbit com um orc! Mas tem a perícia de identificar uma família de roedores em seus troncos e se comunicarem com eles e seus sentimentos. Talvez os elfos tenham um pouco disso também, e por isso trataram mal nossos heróis, não sei...
2 - Em contrapartida com seus seguidores, Gildor foi extremamente sábio, e para mim, reparou o dano de seus amigos. Ele disse algumas frases bonitas como quando ele diz a Frodo que o Condado não lhe oferece segurança, ele diz:
"O vasto mundo está entre nós. Você pode se trancar no Condado, mas não pode trancá-lo para fora"
Achei muito bacana, a escolha das palavras foi sensacional. É como se ele dissesse: "Olha, Frodo, não adianta fugir do mundo, uma hora ele vai encontrá-lo, então segura o raggae"! Só que dessa forma bonita que ele disse.
Outra frase bacana de Gildor é quando ele fala sobre o encontro deles, ele diz algo como:
"Os encontros podem ser propositais ou obras do acaso. Nesse caso, não sei quão ocasional foi nosso encontro, mas então tenho dificuldade em entender seu propósito e por isso temo falar demais".
Legal não é? Ele foi humilde, sábio e poético ao mesmo tempo. Gostei desse cara! As palavras são muito belas.
Para terminar, em um momento cômico, Gildor orienta Frodo a não esperar Gandalf assim como o orienta a não desrespeitar o mago que pode se irritar facilmente e Frodo responde algo como:
"É, outro conselho que já me deram foi não ouvir os conselhos dos elfos, pois eles dizem ao mesmo tempo não e sim". E ambos riram.
Depois Gildor explica que o "conselho é uma dádiva perigosa, mesmo entre os sábios e tudo pode sair errado".
Enfim, gostei muito de suas palavras, vale a pena conferir esse trecho.
3 - Para finalizar (agora é de verdade), é simplesmente mágica a descrição do professor sobre esse encontro com os elfos. Os hobbits tinham caminhado o dia inteiro e estavam caindo de sono. Quando eles começam a caminhar juntos os elfos vão segurando os hobbits mais sonolentos com os braços quando estes começam a tombar de sono enquanto caminham.
A descrição de seu acampamento é muito bacana também, o professor fala sobre as estrelas e as constelações que iluminam o caminho secreto dos elfos e seu acampamento, bem como das árvores-pilares que ostentam fogos dourados e prateados (imagina chamas prateadas saindo das árvores, parece um sonho é bem ludico bem da imaginação mesmo). Tudo é muito bonito e mágico, e é apenas um acampamento, os elfos dizem que eles seriam melhores recebidos em seus salões, mas mesmo no acampamento os hobbits comem muito bem.
Depois de ter um pesadelo ou de dormir após o mundo cruel e real da vigilia representado pelo Espectro do Anel que o perseguia, Frodo finalmente vai dormir depois de conversar bastante com Gildor, o professor diz que ele tem um sono sem sonhos, mas eu imagino que é porque estar com aqueles elfos foi, em certa medida, como sonhar.
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