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O que você está lendo? [Leia o 1º post]

Estou lendo uma autobiografia em entrevistas do Luiz Carlos Bresser-Pereira, publicada no ano passado pela Editora 34. A entrevista é conduzida por João Villaverde e José Márcio Rego.

Está bem interessante. O Bresser é um personagem que atravessa a história política do país da segunda metade do século XX, né? Fala dos anos de formação, das referências intelectuais, da trajetória acadêmica, do papel que teve na construção do Grupo Pão de Açúcar, como braço direito do Abílio Diniz, de suas passagens como ministro de Estado nos anos Sarney e nos anos Fernando Henrique Cardoso, da sua adesão ao PSDB, da sua ruptura com o PSDB. Fala da sua produção teórica, da Teoria da Inflação Inercial, da sua relação com o marxismo e de sua crítica interna a postulados marxianos como a ideia da tendência de queda da taxa de lucro no longo prazo, fala da teoria do Novo Desenvolvimentismo. Também entra em questões mais filosóficas, existenciais, digamos assim. Fala da sua relação com o catolicismo, com a Juventude Universitária Católica e mais tarde com a AP. Fala do seu rompimento com o cristianismo, quando se tornou ateu.

Está sendo uma leitura leve, em razão do formato de entrevistas, que dá a sensação de estar numa mesa de boteco numa conversa inteligente.

Um off-topic. Eu mesmo conheci o Bresser, em 2015, quando ele me concedeu uma breve entrevista, na sua casa em São Paulo, para a pesquisa que seria o meu projeto para o doutorado - hoje engavetada. É uma figura interessante.

Paralelamente, iniciei a leitura de Terras do Sem Fim, que me foi recomendada aqui no forum mesmo, lá no tópico 2.0 dos meus cinco livros. Mas apenas iniciei, tenho boas expectativas.

Também iniciei a leitura de Léxico Familiar, da Natalia Ginzburg. É a leitura atual do nosso Clube de Leitura.
 
Última edição:
Paralelamente, apenas iniciei a leitura de Terras do Sem Fim, que me foi recomendada aqui no forum mesmo, lá no tópico 2.0 dos meus cinco livros. Mas apenas iniciei a leitura.
Para mim, Terras do Sem-Fim é um dos melhores romances da obra de Jorge Amado. Vale muito a pena ler.

Depois, indico São Jorge dos Ilhéus que é a uma continuação de Terras do sem-fim.
 
Para mim, Terras do Sem-Fim é um dos melhores romances da obra de Jorge Amado. Vale muito a pena ler.

Depois, indico São Jorge dos Ilhéus que é a uma continuação de Terras do sem-fim.

Opa!! Excelente!!
Ótimo ter essa referência sua, @Spartaco ! E obrigado pela recomendação do São Jorge dos Ilhéus. Não sabia que era uma continuação de Terras do Sem Fim. :)
 
Estou lendo duas pedradas que têm me cansado bastante.

A primeira é Os Miseráveis, do Victor Hugo. Depois de quase 5 meses de leitura estou terminando o último livro. Tem horas que a narrativa é bem boa e a leitura desenbesta que é uma beleza. Mas puts, a todo momento autor pára pra ficar capítulos e mais capítulos falando de algo que não interessa, como a história do esgoto de Paris, por exemplo. A impressão que me ficou desse livro é que o Victor Hugo devia ser uma pessoa insuportável. Dava pra cortar, fácil, fácil, mais da metade do livro que só melhoraria a obra.

O segundo é o Don Quijote, do Cervantes. Esse ta devagar. Estou na segunda metade da primeira parte, caminhando a passos lentos. Combinei de lê-lo num clube de leitura, e tá todo mundo enrolando e chegamos nos encontros com a leitura atrasada. O livro é muito cansativo, a mesma lenga-lenga o tempo todo. Não sai daquilo. Acaba história e entra história e é a mesma coisa e a mesma ladainha do Don Quijote. Não vira o disco. Não sei quando vou terminá-lo. Provavelmente vai demorar bastante, porque não vejo perspectiva da coisa engrenar.
Curioso que algumas coisas não mudam nunca. Don Quijote é um cara que glorifica um passado imaginário que não existe em outro lugar fora de sua cabeça. Tá sempre se fodendo mas se engana que tá tudo certo. É enganado pelos outros o tempo todo. Cria inimigos imaginários. A culpa de tudo é sempre dos outros, nunca dele. Tem uma moral reacionária, moral essa que quando questionada ele parte para a violência. É hipócrita, fala e fala em honra mas dá calote na primeira oportunidade. Um completo idiota. Lembra bastante muita gente que conheço hoje em dia. Pelo menos ele tem a seu favor a desculpa de uma insanidade inquestionável. Atemporal o clássico é, ainda que por uma leitura anacrônica.
 
Tô terminando de ler The Adversary, do Emmanuel Carrère. Apesar de pequeno, também acho que esse, mesmo com uma premissa bem interessante, tem umas partes meio paradas – como quando fica capitulos falando da relação do protagonista com a amante ou de sua conta bancária, ao invés de focar em outros pontos, relevantes para a trama principal, como a relação com os filhos, por exemplo – e a leitura não foi, ao menos não pra mim, muito prazerosa (com exceção do início do livro, talvez pelo hype que eu tava pra ler, e, talvez, desse finalzinho, quando sai desse marasmo). Enfim, só não larguei porque é pequeno, mesmo, e vou acabar dando uns 3 pra ele no Skoob – tava querendo ler algo mais contemporâneo, mas esse não colou muito pra mim...
 
A impressão que me ficou desse livro é que o Victor Hugo devia ser uma pessoa insuportável. Dava pra cortar, fácil, fácil, mais da metade do livro que só melhoraria a obra.
pra falar do padre no começo que deu uma consertada no Jean Valjean ele gastou 200 páginas, praticamente um livro a parte rsrs
 
Estou lendo duas pedradas que têm me cansado bastante.

A primeira é Os Miseráveis, do Victor Hugo. Depois de quase 5 meses de leitura estou terminando o último livro. Tem horas que a narrativa é bem boa e a leitura desenbesta que é uma beleza. Mas puts, a todo momento autor pára pra ficar capítulos e mais capítulos falando de algo que não interessa, como a história do esgoto de Paris, por exemplo. A impressão que me ficou desse livro é que o Victor Hugo devia ser uma pessoa insuportável. Dava pra cortar, fácil, fácil, mais da metade do livro que só melhoraria a obra.

O segundo é o Don Quijote, do Cervantes. Esse ta devagar. Estou na segunda metade da primeira parte, caminhando a passos lentos. Combinei de lê-lo num clube de leitura, e tá todo mundo enrolando e chegamos nos encontros com a leitura atrasada. O livro é muito cansativo, a mesma lenga-lenga o tempo todo. Não sai daquilo. Acaba história e entra história e é a mesma coisa e a mesma ladainha do Don Quijote. Não vira o disco. Não sei quando vou terminá-lo. Provavelmente vai demorar bastante, porque não vejo perspectiva da coisa engrenar.
Curioso que algumas coisas não mudam nunca. Don Quijote é um cara que glorifica um passado imaginário que não existe em outro lugar fora de sua cabeça. Tá sempre se fodendo mas se engana que tá tudo certo. É enganado pelos outros o tempo todo. Cria inimigos imaginários. A culpa de tudo é sempre dos outros, nunca dele. Tem uma moral reacionária, moral essa que quando questionada ele parte para a violência. É hipócrita, fala e fala em honra mas dá calote na primeira oportunidade. Um completo idiota. Lembra bastante muita gente que conheço hoje em dia. Pelo menos ele tem a seu favor a desculpa de uma insanidade inquestionável. Atemporal o clássico é, ainda que por uma leitura anacrônica.
Apesar de serem dois livros que eu gostei bastante (especialmente Os Miseráveis), concordo em boa parte! Inclusive eu fiz essa mesma crítica aqui: a prolixidade de Victor Hugo sobre temas irrelevantes (ou desproporcionalmente relevantes) para a história. A do esgoto deve ser o maior exemplo, mas a descrição da batalha de Waterloo também, o funcionamento detalhado do convento, a biografia inteira do padre... Outra coisa que me incomodou são as conversas casuais com discursos imeeensos e com exageros de citações culturais... ninguém trava um diálogo assim! Mas, apesar de todas essas passagens cansativas, o livro me emocionou demais. Poucas leituras me deixaram tão tocado em relação a tantos personagens como Valjean (em particular, na sua relação com Cosette), Fantine e Mabouf.

De Dom Quixote eu gostei menos das partes boas e detestei menos as partes ruins. Achei também uma leitura repetitiva, mas de alguma forma divertida. Se a gente se lembrar que o livro foi na verdade uma novela, a gente entende melhor ele ser desse jeito. Quanto ao personagem, acho que nunca foi intenção de Cervantes pintá-lo como especialmente virtuoso. As falhas morais são evidentes, e acho que isso até faz parte da sátira dos heróis de cavalaria.
 
Última edição:
Ah sim. O tom do Cervantes é claramente de deboche. No início o cavaleiro andante é engraçado por conta da sua excentricidade e de suas inúmeras incongruências, mas ao passar da narrativa fica chato, porque é a mesma coisa o tempo todo. Os personagens novos se divertem com a loucura do Don Quijote, mas para mim, leitor, isso deixou de ser novidade lá no começo do livro e a diversão ficou lá para trás também.

Apesar dos pesares estou gostando dos Miseráveis. As partes boas compensam a falta de noção do autor.
 
Ah sim. O tom do Cervantes é claramente de deboche. No início o cavaleiro andante é engraçado por conta da sua excentricidade e de suas inúmeras incongruências, mas ao passar da narrativa fica chato, porque é a mesma coisa o tempo todo. Os personagens novos se divertem com a loucura do Don Quijote, mas para mim, leitor, isso deixou de ser novidade lá no começo do livro e a diversão ficou lá para trás também.
É, tem muito do que eu editei aí em cima para acrescentar: Dom Quixote, originalmente, foi publicado como vários capítulos, uma espécie de novela, depois reunidos em publicação única. Lendo-se desta forma, fazia mais sentido esse caráter de eterno looping. Numa comparação exagerada, é quase como episódios de Chaves, em que tudo é muito repetitivo, mas em que o humor está, centralmente, no carisma e na inocência dos personagens.
 
É, tem muito do que eu editei aí em cima para acrescentar: Dom Quixote, originalmente, foi publicado como vários capítulos, uma espécie de novela, depois reunidos em publicação única. Lendo-se desta forma, fazia mais sentido esse caráter de eterno looping. Numa comparação exagerada, é quase como episódios de Chaves, em que tudo é muito repetitivo, mas em que o humor está, centralmente, no carisma e na inocência dos personagens.
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pra falar do padre no começo que deu uma consertada no Jean Valjean ele gastou 200 páginas, praticamente um livro a parte rsrs
Pô, eu li o livro no 1° semestre deste ano e achei o início a melhor parte do livro kkk. Inclusive o Bispo Myriel foi o meu personagem favorito.
 
O bispo não só não me incomodou como eu gostei. Ele é um personagem que tem grande impacto na trama. Não achei irrelevante.
Mas Waterloo, o convento e o esgoto são muito desinteressantes e não agregam nada. Os discursos intermináveis que o Eriadan falou também. Por vezes me soa como pedantismo do autor querendo mostrar que ele conhece tudo e sabe de tudo, fazendo referência a tudo e a todos a todo momento, o que também cansa. Mas quando ele lembra de contar a história, faz isso muito bem.
 
Acabei de ler 2001: Uma Odisseia no Espaço, do Arthur C. Clarke.

Esse é um dos casos raros em que achei o filme melhor que o livro. Talvez melhor não seja a palavra, eles são bem parecidos, mas acho que o formato filme faz mais sentido pra esse conteúdo.
O que não é uma surpresa, visto que o livro foi feito a partir do filme e não o contrário, como de costume.
A proposta do Clarke era dar um maior detalhamento ao roteiro. E de fato dá. O começo, principalmente, dá um banho em relação ao que vemos na tela, o que me deu uma empolgada no início. Mas depois, fica tudo muito visual, por isso acho que o formato filme acaba fazendo mais sentido.

Mesmo assim, recomendo a leitura. Não chega a ser redundante pra quem viu o filme porque, pelo menos pra mim, esclarece um bocado de coisa que eu tinha ficado boiando. Mas não agrega tanta coisa a mais assim.

Reforçando que o livro reconta o filme com mais detalhamento em algumas partes, e não apenas complementa as lacunas. Então, ler logo em seguida de assistir pode ser bem repetitivo.
 
Kubrick costumava melhorar aquilo em que colocava a mão. Basta ver O Iluminado, decepcionante no livro.
Permita-me discordar, mas, quando li, gostei bastante do livro.

O problema do filme do Kubrick é que, como o próprio Stephen King mencionou, é que sofre com a ausência de dinamismo e humanidade presentes no livro. O filme não agradou ao escritor, principalmente pelo desenvolvimento dos personagens.

O longa de Stanley Kubrick realmente não tem pena dos personagens, o que é comprovado pelo final, diferente do romance.
 
de que livro é essa citação?
É apenas minha opinião. Acho que King se prende demais à aspectos alheios ao horror, fugindo do que deveria ser o foco da história. A prosa acaba se arrastando.
Stan, na versão cinematográfica, enxugou a história. E, realmente, como disse o Spartaco,, ele não tinha pena das personagens. Horror é horror.
Final feliz? O medo acaba.
 
Peguei para ler minha edição do Dom Quixote do Clube da Literatura Clássica, uma edição linda em capa dura, grande, com um projeto gráfico maravilhoso, mas... tradução extremamente arcaísta e por um tradutor português, o poeta Aquilino Ribeiro. Já torci o nariz na hora, lembrando das minhas experiências anteriores, especialmente com o Odorico Mendes na Ilíada, mas pensei melhor e decidi ler as duas, uma seguida da outra, essa tradução e a da Penguin, por um tradutor gaúcho. Estou achando interessante agora, porque seja os versos avoengos que falsamente prefaciam a primeira parte, seja os capítulos em si, tudo fica muito mais autêntico e cômico naquela linguagem rebuscada. E fica mais cômico justamente por isso, além de dar um ar de autenticidade histórica, afinal é um livro de final do século XVI que parodia os romances de cavalaria. Vamos ver como vira pra mim.

Estou lendo duas pedradas que têm me cansado bastante.

A primeira é Os Miseráveis, do Victor Hugo. Depois de quase 5 meses de leitura estou terminando o último livro. Tem horas que a narrativa é bem boa e a leitura desenbesta que é uma beleza. Mas puts, a todo momento autor pára pra ficar capítulos e mais capítulos falando de algo que não interessa, como a história do esgoto de Paris, por exemplo. A impressão que me ficou desse livro é que o Victor Hugo devia ser uma pessoa insuportável. Dava pra cortar, fácil, fácil, mais da metade do livro que só melhoraria a obra.
Eu li em uns 10 dias Os Miseráveis e tive a mesma impressão, acho que não são descrições funcionais, podem até atrapalhar a narrativa, mas como eu tinha uma curiosidade incrível pela descrição minuciosa de episódios históricos e instituições da França da época (sou viciado nessas caracterizações, pra mim como leitor ajuda muito na ambientação e imaginação saber de forma mais ou menos detalhada sobre as roupas, costumes, hábitos, religião, modo de vida social e econômica da época em que se passa a história), isso não me incomodou. Fiquei, claro, assustado com o tamanho do prólogo do segundo volume, mas a descrição foi tão interessante que confesso que me desconectei um pouco do interesse em Valjean e sua filha, tanto que quando eles voltaram fiquei até meio desconcertado: a história do mosteiro era fascinante, e contada não por um entusiasta católico militante ou um progressista ignorante, mas pelo nome do Progresso na Europa, Victor Hugo, que sabia pesar bem o valor das instituições medievais e antigas e o sopro de renovação social e política trazido a elas pela Revolução. Isso tornou tudo ainda mais fascinante.

Talvez se você ler o livro menos como um gigantesco romance, e mais como um estudo sociológico, político e histórico de uma época próxima ao tempo de Hugo, e, entremeado ao estudo, um relato romanceado de alguns personagens que se envolvem naquelas tramas históricas, isso fique mais leve pra você. Fã que sou tanto de romances históricos como de lendas de santos, hagiografias, estudos históricos do cristianismo, acabou sendo natural. A parte do bispo foi particularmente deliciosa, e o livro é recheado de histórias dramáticas, como a ascensão de Valjean, sua prisão, as fugas, e todo o drama da sua pequena filha, para não falar no núcleo de Marius. O esgoto foi realmente chato, mas não tanto, é um estudo interessante, e acho a fuga de Valjean por ele mais tediosa que a narração da sua história, e tudo isso se seguiu à descrição apaixonante da revolta de 1840. Não é mesmo um romance qualquer. Acho até que a figura de Victor Hugo se torna menos pedante e desagradável se você o ler assim: mais como um político e historiador criando uma obra que desafia os limites entre ficção literária e crônico social e histórica modernas. Ele passa a ser até admirável.
 
Esse Clube aí costuma fazer edições lindas (a própria página dele no Instagram é toda bonitosa), mas é aquela coisa né: optam quase sempre por traduções antigas para não pagar pelos direitos autorais. E tenho a impressão de que não investem também em paratextos. Nunca comprei nenhum livro (vou dar dinheiro pra clube olavete? rs) mas também fico na dúvida se há esmero editorial com o texto no mesmo nível em que há esmero com o visual... eu arriscaria dizer que não, mas pode ser só preconceito. Nesse caso em particular do Quixote, achei a capa horrível. :lol:
 
Esse Clube aí costuma fazer edições lindas (a própria página dele no Instagram é toda bonitosa), mas é aquela coisa né: optam quase sempre por traduções antigas para não pagar pelos direitos autorais. E tenho a impressão de que não investem também em paratextos. Nunca comprei nenhum livro (vou dar dinheiro pra clube olavete? rs) mas também fico na dúvida se há esmero editorial com o texto no mesmo nível em que há esmero com o visual... eu arriscaria dizer que não, mas pode ser só preconceito. Nesse caso em particular do Quixote, achei a capa horrível. :lol:
Eu adorei a capa e, sim, sou assinante do clube. Eu tinha essa sua impressão também e do ponto de vista financeiro pode ser verdade, mas também parece ser o do literário, eles insistem nisso porque acreditam no valor dessas traduções. Ou seja, é um clube de clássicos e traduções clássicas. Pode ser que isso revele um clube olavete mesmo, com aquele fetiche meio classicista, mas as edições são maravilhosas, acho que pelo menos para aqueles livros que não têm boas edições em português vale a pena.

Esse volume do Dom Quixote, por exemplo, tem quase 4 mil notas, eu não consigo entender porque se dar ao trabalho de todo esse volume de trabalho para explicar termos antigos, palavras em desuso (ou mortas mesmo), só por questões financeiras. Na visão deles, a tradução tem um valor em si mesmo. Por isso optei também por ler das vezes o Quixote, pra ver se esse argumento deles se sustenta.
 

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