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O Diário de Elenion Angor

Mathx

Usuário
Hailz Pessoal,

Só para entrar no espírito de RolePlaying, estou escrevendo um diário sobre as descobertas do meu personagem (Elenion Angor) durante sua estada na Terra-Média. Espero que vocês gostem, se não gostarem, bem, fazer o que né? :wink:

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Primeiro Registro

Eu não faço esse diário para outros. Não faço-o com o intuito de manter um registro histório, salvo aquele de caráter puramente narcisista. Mas essa é apenas mais uma característica do meu lado humano. Ou será do lado élfico? Eu nunca entendi qualquer um muito bem.

Suponho que, sendo um diário, esse seja o ponto em que digo um ponto sobre quem sou. Bem, tenho cerca de 25 anos humanos e isso é mais ou menos tudo que sei sobre eu mesmo. Não, não sofro de perda de memória ou coisa parecida, penas não sei muito sobre quem eu sou.

Não conheci meus pais; eles foram mortos (até onde aqueles que me acharam puderam deduzir) em um ataque à uma pequena vila ao norte desta Terra-Média. Fui criado por elfos livres (que os "altos elfos" normalmente se referem como silvestres de uma forma claramente superior) vagantes no norte de Eriador, entre as Ered Luin e o rui Lûn. Eu sempre fui um estrangeiro entre eles, nem elfo nem homem, vivendo entre seres que serviam apenas à seus próprios reis deste tempos sem conta. E eu acho que aprendi isso deles - como sobreviver no campo e como amar a própria liberdade.

Mas como se tornou cada vez mais claro, já era hora de buscar minha própria liberdade, minha própria identidade. E foi por isso que parti.

Bri parece a direção ideal, uma espécie de congresso onde todas as raças têm uma chance de conseguir o que procuram. Eu já estou perto agora, pouco mais de algumas milhas; no anoitecer que se aproxima, posso ver pontos de luz pipocando na paisagem.

Eu realmente espero que essa estrada me leve aonde quero chegar.

Angor, 19 dia do Viresse, 3002 TE
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A Academia de Bri

Bri é um lugar bom o suficiente para começar. Como eu esperava, várias pessoas de diferentes raças vivendo suficientemente em paz. O meu ponto de partida, e, pelo menos pelo futuro visível, é a Academia de Bri, um local onde conhecimento e vida real se encontram.

Como descrevê-la? Uma suntuosa construção destinada aos aventureiros deste mundo? "O" local, onde magia, força e religião encontram-se em um peculiar, e ainda assim magnânimo equilíbrio? Nada disso faz jus a realidade. De fato, a Academia parece moldada individualmente para cada pessoa que se aventura por seus corredores mágicos. É difícil imaginar qualquer um que não encontre um pouco de si mesmo entre essas paredes.

Devo dedicar uma menção especial ao Mestre Toric. É ele a pessoa à quem recorremos para auxilio. Seus sábios conselhos, tanto quanto suas magias de cura nos preparam para os testes que enfrentamos. Se tem um defeito, é a insistente mania de querer que nos postremos diante dele para que ofereça um pouco mais de ajuda. Mas creio que essa seja uma característica derivada dos anos de estudos e meditações aos quais se submeteu.

Minha adaptação não foi difícil. Já consegui amizade de um valoroso humano, chamado Kalmir. Não sei muito sobre seu passado, já que ele não parece muito interessado em discuti-lo. Mas sua ajuda foi indispensável em meus primeiros dias por aqui.

O último teste foi especialmente difícil. O dragão-serpente foi uma presa grande demais para minha primeira tentativa, e quase fui destruído. Apenas fugindo pude salvar minha vida, e essa é uma das mais valiosas lições que a Academia pode oferecer: antes um covarde vivo que um herói morto. Mestre Toric ajudou-me durante a recuperação, e Kalmir e eu derrotamos juntos o dragão. No entanto, não muito tempo depois conseguiria o prazer de derrotá-lo sozinho e obter o visor dos formandos, o símbolo de minha passagem por aqui.

Muita experiência já consegui, porém isso apenas me lembra do quanto ainda tenho a aprender. Uma tentativa quase desastrosa no território das nagas foi o suficiente para descobrir que sou apenas um aprendiz em um mundo muito grande.

Mas a cada dia que passa, minha convicção de que tomei a decisão certa é aumentada.

Angor, 23 dia do Viresse, 3002 TE
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falowz.
 
Hailz Pessoal,

Mais duas entradas no meu diário...

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Morte na Terra-Média

Eu matei meu primeiro anão hoje. Não só meu primeiro anão, mas a minha primeira criatura civilizada. Eu havia saído, no fim da tarde, para explorar os arredores de Bri. Ao sul, saindo da estrada principal, eu encontrei um túnel que descia até o fundo da colina.

Lá dentro, encontrei uma creche com bebês, bonecas e velhas babás tomando conta das crianças. O meu primeiro alvo foi uma criança anã que matei com pouca dificuldade. E foi apenas enquanto seu sangue escorria, formando bolhas no chão frio que percebi o que tinha feito: assassinado, à sangue frio, uma jovem criatura de Ilúvatar.

Não sei exatamente porque fiz isso. Na verdade, eu sei: experiência. Tudo se resume à acumular experiência, como Mestre Toric nos ensinou. E eu tenho que admitir que voltei várias vezes àquele local, dizimando homens e mulheres sem misericórdia, tudo pelo prazer de conseguir conhecimento sobre batalhas.

Eu me pergunto se existe uma semente de mal em mim. Se eu estou destinado a me juntar as legiões de Melkor e combater pela escuridão. E essa, eu tenho certeza, é uma característica do meu lado humano.

Elenion, 1 do Lótessë de 3002 TE

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Vida na Terra-Média

Talvez essa seja uma punição por meus pecados. Hoje, enquanto lutava junto com os guerreiros Wigal e Nemesis com um minerador, meu corpo foi destruído e minha alma levada aos salões de Mandos.

Sofrer o julgamento do Senhor do Destino não foi agradável. Em seu olhar, eu pude ver cada acontecimento da minha vida, cada pensamento e ação sendo avaliado pelo Vala. Eu revivi os assassinatos na creche dos anões com culpa renovada. Eu percebi as vidas afetadas pelas minhas ações, as mães e pais que nunca veriam seus filhos.

Acredito que apenas pela força de Estë consegui a dádiva da reencarnação. Não que acredite que mereça essa nova chance, mas tentarei, a partir de agora fazer boas escolhas, e viver plenamente cada minuto de minha estada na Terra-Média.

E claro, sempre carregar mais pergaminhos de retorno.

Elenion, 15 do Lótesse de 3002 TE
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falowz.
 
noooossa essa merece entrar pro site do mud :wink:

editado: agora que eu li (o meu comentario acima foi so um look'n'feel), se eu tivesse que fazer um outro comentario, eu diria que me parece claro que o elenion é o dermeister, e isso é tudo. :mrgreen:

editado novamente: agora que li duas vezes. vi que ele não fala muito como o derm.. talvez seja alguem como elenwyd (eu sinto saldades dela..), um jogador aleatorio que valoriza o RP.. bom, espero que nao seja passageiro :wink:
 
Hailz DarkLight,

Valeu mesmo pelo elogio! :D

Eu estou gostando bastante de escrevê-lo, é um exercício muito legal ficar pensando "ei, se o meu personagem estivesse vendo isso pela primeira vez, ele com certeza escreveria sobre isso" :)

Eu também espero que isso não seja termporário... E eu posso te garantir que não sou o Derm hehehe :)

falowz.
 
hmm... o seu personagem já descobriu que ele pode ter um diário de verdade no mud mesmo? isso sim seria bacana! =)
 
Um livro? Seria bem legal.. Poderiam ter varios players escrevendo diários e seus livros terem cópias na biblioteca ou coisa que o valha para que novatos possam ler ou experientes possam apreciar..
 
hmm... agora que fui refletir sobre meu post... o código já suporta, mas já existem blocos de papel e livros para tanto a venda?
 
Hailz Noel,

O meu personagem já tem um livro como diário dentro do mud sim, só que eu não consegui pensar em uma forma "RPgística" (ou RPística?) de mostrar para o pessoal.

Uma seção na biblioteca seria legal, se os diários (ou livros, porque não?) pudessem ser lidos sem que precisassem serem pegos (e não poderiam, a não ser pelo próprio dono ou signer do livro).

Se existissem alguns escribas na biblioteca que copiassem livros por um determinado preço seria legal também.

falowz.
 
Essa idéia de um diário é fenomenal, quisera tivessem me dado essa idéia antes... (c:

Mas já que estão chutando maiar que ele pode ser, eu posso dar meu palpite? Oenkat, e se as coisas não se encaixam, bem, é só um palpite mesmo.. Hehehhe

Mathx, aguardo a continuação de suas histórias....
 
Hailz Pessoal,

Mais um capítulo do diário. Agora devo demorar um pouco mais de tempo (leia-se: nem todo dia) para mandar novos capítulos (os primeiros já estavam mais ou menos prontos).

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Aqueles como Eu

Hoje foi um dia de revelações. Eu descobri uma trilha, noroeste da praça principal de Bri. Seguindo-a, me deparei com um pequeno penhasco, que com muito esforço escalei. No topo, encontrei a sede da Guilda dos Rangers, um grupo devotado ao aprendizado da sobrevivência na natureza.

Pela primeira vez desde minhas primeiras lembranças, encontrei um local que posso chamar de lar. Os mestres da guilda me ensiram segredos de busca e rastreamento que ninguém de meu antigo grupo sequer imaginaria. Tenho certeza que essas serão técnicas que em muito auxiliarão minha jornada.

Embora tente esquecer, não se passa um dia sem que as lembranças dos anões e do julgamento de Mandos retornem à minha mente. As minhas explorações fazem pouco para aliviar o sentimento de falsa culpa que tento me imprimir. A "maldade" (pois não consigo nome melhor para essa força) paira no fundo da minha mente como uma besta, apenas esperando o momento para o bote. E eu tenho medo de que, em algum lugar e de alguma maneira, eu realmente deseje que isso aconteça.

Elenion, 17 do Lótesse de 3002 TE
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falowz.
 
Sphurple disse:
Essa idéia de um diário é fenomenal, quisera tivessem me dado essa idéia antes... (c:

Mas já que estão chutando maiar que ele pode ser, eu posso dar meu palpite? Oenkat, e se as coisas não se encaixam, bem, é só um palpite mesmo.. Hehehhe

Mathx, aguardo a continuação de suas histórias....
Oenkkkat? nao, nao bate..
sabe pq eu disse que ele seria o derm? pq a) isso eh o que o derm mais aprecia, b) se o derm tivesse tempo pra gastar jogando no mud, faria exatamente isso
 
Noel disse:
hmm... agora que fui refletir sobre meu post... o código já suporta, mas já existem blocos de papel e livros para tanto a venda?
existe uma capa para livros vendida em uma das lojas de bri. foi colocada assim que o codigo dos livros foi concluido. :wink:
 
Hailz Pessoal,

Mais um capítulo no diário... As divagações de Elenion no fim são... interessantes pra dizer o mínimo hehehehe :)

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Divagações sobre liberdade

Os últimos dias foram monótonos. Houve apenas um fato estranho, que devo relatar (e investigar se possível). Havia retornado de uma frustrada tentativa de atacar um orc perdido na floresta à oeste de Bri, quando me deparei com um elfo de extrema experiência.

Em um primeiro momento não pude distingui-lo, mesmo com meu recente treinamento na guilda dos rangers, pois estava habilmente camuflado. Ele informou-me que seu nome era Bad, pertencente a casa de Anor, e que havia lido meu diário.

E esse foi a experiência mais estranha da minha curta vida. Como foi possível à este elfo (indiscutivelmente poderoso, e ainda assim mortal) conhecer as linhas deste diário? Entre todas as possíveis respostas para essa pergunta, a menos sobrenatural seria a de que ele apenas roubou-o enquanto eu dormia, leu e rapidamente o colocou de volta junto com meus pertences. Ainda assim, de alguma maneira que não posso explicar, não creio que tenha sido isso que aconteceu.

Talvez algum poder superior observe-me (e porque não, controle-me) e tenha, de alguma maneira, transmitido meus pensamentos por toda Terra-Média e Além. Isso me faz pensar o quão livre realmente somos: se nossas ações não são mais do que reflexos de uma inteligência maior, executando um grande balé cósmico, um infinito jogo de ação, reação e interpretação, apenas semi-alheia às nossas prórpias necessidades, nossa própria individualidade.

Mas essa é uma idéia maluca. Afinal de contas, eu tenho livre-arbítrio para escolher meu prórpio destino, certo?

Elenion, 1 do Narië, 3002 TE
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Hailz Pessoal,

Mais um... Dessa vez os adversários serão do outro mundo! :D

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Últimos acontecimentos

Fiz um pouco mais de exploração nos últimos dias. Embora tenha muito mais confiança em minha própria

capacidade de sobrevivência, continua difícil explorar qualquer distância maior que algumas horas de

caminhada de Bri.

Uma visita à floresta de Haon Dor quase acabou em desastre, novamente pelas mãos de um orc perdido (outro,

ou talvez o mesmo que anteriormente, não posso dizer). Em uma segunda tentativa, não encontrei o orc, mas

fui capaz (por pouco) de matar um warg cinzento e um grande urso da floresta.

Já uma exploração à leste de Bri, na floresta dos mosquitos, quase fui dizimado por uma grande nuvem

cinzenta. Sim, de mosquitos. Tenho consciência de que mais alguns segundos sendo picado por esses canibais

voadores significariam uma nova visita ao salões de Mandos, porém fui poupado dessa provação pelo momento.

Minha descoberta mais recente, embora menos violenta, foi mesmo assim uma das mais aterrorizantes de minha

vida. Seguindo a saída sul de Bri (não tão longe para a creche dos anões dessa vez), e então à oeste,

atravessando uma ponte, chega-se à antiga confluência de estradas de Bri.

Com um pouco de desbravamento, encontrei um velho cemitério que decidi explorar. Porém, meus momentos de

reflexão sobre a mortalidade humana foram subitamente cortados pelo ataque de um esqueleto - um esqueleto

autêntico, um morto-vivo, uma alma sem descanço presa à um corpo já inexistente, a não ser em sua própria

ilusão.

A mistura de terror e tristeza, que impregna a mente daqueles fadados à encarar tais criaturas só pode ser

interrompida pelo único motivo mais forte que qualquer pensamento racional: a necessidade de sobrevivência.

Fui forçado à destruir a casa de vários de espíritos nesse local, embora não tenha certeza de qual seja o

destino daqueles que não estão prontos para abandoar a vivência da carne.

A exploração desse local resultou apenas em um imenso cansaso que dura a partir, enquanto escrevo essas

palavras na sala de leitura da Academia. Todavia, tenho a vontade de retornar àquele local, para talvez

entender melhor minha humanidade, e o destino daqueles que não tem refúgio nas praias do Oeste.

Elenion, 19 dia do Nárië, 3002 TE
 
Atanvaryar Ammon disse:
Stevie Ray Vaughan disse:
Eu sei quem é :whistle:

Quem lê a lista e não sabe quem é deve ser muito tapado :P








ou é uma coincidencia absurda

Já sei quem é... E tenho total certeza sobre isso.. :roll:

ta, ta certo.. eu chutei so na hora.. assim q o derm viu disse q n era ele.. :roll:

e ah, elenion.. muito loko seu diario, q coisa 8O
 
Assassinos em Archet?

Fui visitar a pacata cidade de Archet ontem ao anoitecer. Tudo parecia calmo como esperava: fui recebido

por Kylara, uma encantadora mulher que vendeu-me alguns mapas para a cidade. Dentro do edifício de

escritórios, encontrei um homem (ou talvez elfo pelas orelhas pontudas) que, a princípio, pareceu-me como

qualquer negociador comum - o que significa não muito confiável.

Porém, logo notei que prestava demasiada atenção em uma gaveta de sua mesa, como se desejasse proteger algo

que lá estivesse. Quando tive uma oportunidade, espiei e encontrei um estranho panfleto, anunciando as

ações de um grupo de assassinos profissionais em Archet.

Impressionado, tentei argumentar com Belesdan, tentei extrair alguma informação útil, porém foi tudo em

vão. Sem outra alternativa, entrei em combate, destruindo seu corpo. Porém, não tive dele as respostas que

procurava sobre esse grupo de foras-da-lei atuando pela região.

Como já anoitecia, resolvi retornar à Academia e preparar uma nova investida para amanhã. Espero descobrir

mais sobre as ações desse grupo.

Elenion, 28 do Nárie, 3002 TE

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hum, muito lrgal, e na minha humilde opinião, bem fiel ao que eu imaginava do personagem no início... depois que eu "descobri" o chat no entanto, meio que não pensei mais no jogo em sim... acho que tenho que parar de falar.... :roll: :roll:
 

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