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Novas Regras Ortográficas

Você não acha que impor um idioma para um certo povo, é tirar-lhe a cultura já formada?

No que me refiro exatamente, é impor à todas os países que falam o português (cada um com suas diferenças, afinal cada um tem uma cultura que é essencial), a falar um português equalizado, massificado, modulado para ser de facil compreenssão pois acham que o povo não tem conhecimento o suficiente para levar este nosso Português adiante.

Engraçado, que essa atitude de impor uma lingua, está me lembrando a chegada dos Portugueses ao Brasil, e a nossa colonização.

Besteira achar que impor regras ortográficas ofende à cultura de uma nação. As atuais também, em algum ponto, foram impostas da mesma forma, apenas não de forma universal.

Há uma famosa frase do Shakespeare que se encaixa bem nesse caso: "Aquilo que chamamos rosa com qualquer outro nome seria igualmente doce" Não vai mudar absolutamente nada. Muda-se a forma, não o conteúdo, que é o que importa, que é a tão preciosa cultura.

E não é falar, é apenas escrever da mesma forma. Cada um vai continuar com o seu uso da língua característico.
 
Besteira achar que impor regras ortográficas ofende à cultura de uma nação. As atuais também, em algum ponto, foram impostas da mesma forma, apenas não de forma universal.

Há uma famosa frase do Shakespeare que se encaixa bem nesse caso: "Aquilo que chamamos rosa com qualquer outro nome seria igualmente doce" Não vai mudar absolutamente nada. Muda-se a forma, não o conteúdo, que é o que importa, que é a tão preciosa cultura.

E não é falar, é apenas escrever da mesma forma. Cada um vai continuar com o seu uso da língua característico.

Eu conheço essa frase de Shakespeare, sim, ela faz juz ao tema do post.
Porém mesmo assim, eu trabalho muito com a escrita, além de escrever para um público, tenho a obrigação de escrever bem para inúmeros trabalhos.
Isso irá prejudicar muitos que trabalham com a escrita, nem que seja um pouco. Eu acho que irá embolar tudo... Mas ok, cada qual com seu pensamento.
 
Eu acho que algumas mundanças nos acentos não fariam mal à alguns membros do fórum

Sem querer cortar o seu barato mas já cortando, você podia olhar para os próprios posts antes de fazer críticas.

Besteira achar que impor regras ortográficas ofende à cultura de uma nação. As atuais também, em algum ponto, foram impostas da mesma forma, apenas não de forma universal.

:clap:

O acordo é tão impositivo quanto quaisquer outros. E não seria errado dizer que neste caso a "imposição", se é que ela existe, não vem da norma para a população, e sim da população para a norma: geralmente se esquecem os acentos, então a ortografia cogita abandonar certos acentos.

Nenhuma das regras novas deixa de fazer certo sentido. O que estão fazendo é estender a determinados países lusófonos regras já vigentes em outros. Em Portugal não existe trema nem acento agudo no nosso ditono aberto "éi" (podem ver que o Décimo Membro troca "ideias" em vez de "idéias"), e podia ser assim aqui também. No Brasil não existem as consoantes não pronunciadas de "acção" e "óptimo", e podia ser assim lá também. Isso unifica a ortografia, torna o idioma mais forte e acessível. Quando você aprende inglês as diferenças entre EUA e Inglaterra não chegam nem perto das que existem entre brasileiros e portugueses.

As consoantes bizarras de Portugal já vão embora tarde. Não me importa qual seja a origem dos vocábulos, fonética > etimologia nesse casso. Egipto? Cruzes. É tão grande a quantidade de palavras lusitanas que ainda preservam essa herança arcaica que no fim da história o acordo modifica mais os dicionários deles do que os nossos. Espero que isso não signifique rejeição de Portugal ao acordo, ainda mais quando a abolição do trema, provavelmente a mundança que eu mais relutaria em aceitar, vem de encontro à ortografia do Brasil. Facilita a escrita porque o ensino de português aqui é péssimo e, como mostraram, ninguém nem sabe que o trema existe, só que me incomoda o prejuízo que isso traz à leitura de certas palavras. Quem nunca viu "averigüei" na vida, sem encontrar trema na palavra, daí mesmo vai pronunciar "averigay", com dígrafo, em vez de pronunciar o U. Eu seria a favor de exportar o trema para os outros países e não ceder aqui aos analfabetos funcionais que desconhecem o sinal. O resto é plenamente aceitável.
 
Última edição:
Acredito q seja algo importante, pois viza unificar a lingua... Por ezemplo, imagina se ticessemos que aprendeer a escrever ingles de um geito britanico e de um geito americano? seria mais dificil. O mesmo ocorre para outros paises em relação ao português...

E as mudanças serão mínimas, ou seja, logo agente se acostuma^^
 
Sano disse:
Além do mais, se a língua dependesse tanto da escrita, o que se diria das linguagens que até hoje não têm escrita?

Dialetos? Eles sobrevivem, e morrem, sem deixar nenhum registro, e aí, agora, como agente não sabe se um povo que viveu há muito tempo desenvolveu uma linguagem que não tem escrita? Se não deixaram nada registrado...

Anne Fawkes disse:
Você não acha que impor um idioma para um certo povo, é tirar-lhe a cultura já formada?

No que me refiro exatamente, é impor à todas os países que falam o português (cada um com suas diferenças, afinal cada um tem uma cultura que é essencial), a falar um português equalizado, massificado, modulado para ser de facil compreenssão pois acham que o povo não tem conhecimento o suficiente para levar este nosso Português adiante.

Engraçado, que essa atitude de impor uma lingua, está me lembrando a chegada dos Portugueses ao Brasil, e a nossa colonização.

Mas é isso mesmo que o Fosco tá falando. Não é imposição de cultura, muito menos de idioma. Eles estão mudando (tentando mudar, ou que seja) o idioma já existente. A cultura depende muito mais do idioma falado que da escrita, as mudanças serão praticamente irrelevantes, dos dois lados. Quem sabe escrever bem vai continuar sabendo escrever, o pessoal que não sabe vai continuar não sabendo. É que algumas coisas que existem na escrita simplesmente não se fala...

You know, IMO and all...
 
E as mudanças serão mínimas, ou seja, logo agente se acostuma^^

Nem tanto, principalmente pros colegas da Terrinha.

Como agente não sabe se um povo que viveu há muito tempo desenvolveu uma linguagem que não tem escrita? Se não deixaram nada registrado...

Se esse povo mostra capacidade de aperfeoçoamento de instrumentos através das gerações, isso indica uma forma de transmissão de conhecimentos, isto é, linguagem.

Mas ainda há muitas línguas vivas que não têm escrita. :yep:

Mas é isso mesmo que o Fosco tá falando. Não é imposição de cultura, muito menos de idioma. Eles estão mudando (tentando mudar, ou que seja) o idioma já existente. A cultura depende muito mais do idioma falado que da escrita, as mudanças serão praticamente irrelevantes, dos dois lados. Quem sabe escrever bem vai continuar sabendo escrever, o pessoal que não sabe vai continuar não sabendo. É que algumas coisas que existem na escrita simplesmente não se fala...

:yep: :yep: :yep:
 
Melhorar a qualidade de ensino por aqui, nem pensar. Novas regras ortográficas para escolas decrépitas e professores desmotivados... vão revolucionar a cultura do Brasil :disgusti:
 

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