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Prêmio Oceanos 2020

Béla van Tesma

Nhom nhom nhom
Colaborador
Como eu criei ano passado (2019) o tópico, resolvi criar agora também, mesmo que atrasadinho.
O importante é que ainda não saiu o resultado, então...
E, pela primeira vez, tenho pra quem torcer porque um amigo está pré-selecionado. :grinlove:


Semifinalistas 2020
Os Classificados

Nesta edição, entre 1.872 concorrentes, classificaram-se 22 romances, 22 livros de poesia, 5 livros de contos e 5 de crônicas, totalizando 54 obras de 3 continentes, publicadas por 34 diferentes editoras.

O Brasil, com 1.649 livros concorrentes, classificou 2,2% do total: 15 romances, 17 livros de poesia, 4 de contos e 1 de crônicas. Portugal, com 187 livros, classificou 8% do total: 7 romances, 4 livros de poesia, 3 de crônicas e 1 de contos. Os países de língua portuguesa do continente africano, Angola, Cabo Verde e Moçambique, com 17 concorrentes ao certame, elegeram 2 livros, 1 de poemas – cabo-verdiano – e 1 de crônicas – moçambicano.

Conheça aqui a lista de obras semifinalistas do Oceanos 2020.
A casa das aranhas, de Márcia Barbieri – Reformatório, romance brasileiro

A cidade inexistente, de José Rezende Jr. – 7Letras, romance brasileiro

A imortal da Graça, de Filipe Homem da Fonseca – Quetzal, romance português

A morte e o meteoro, de Joca Reiners Terron – Todavia, romance brasileiro

A ocupação, de Julián Fuks – Companhia das Letras e Companhia das Letras Portugal, romance brasileiro

A visão das plantas, de Djaimilia Pereira de Almeida – Relógio D’Água, romance português

Abliterações, de Paulo Dutra – Malê, poesia brasileira

Agora serve o coração, de Nei Lopes – Record, romance brasileiro

As durações da casa, de Julia de Souza – 7Letras, poesia brasileira

As solas dos pés de meu avô, de Tiago D. Oliveira – Patuá, poesia brasileira

Autobiografia, de José Luís Peixoto – Quetzal e TAG, romance português

Baal: um romance da imigração, de Betty Milan – Record, romance brasileiro

Cárcere privado, de Margarida Patriota – 7Letras, romance brasileiro

Carta à rainha louca, de Maria Valéria Rezende – Alfaguara, romance brasileiro

Casa de boneca para elefantes, de Patrícia Porto – Penalux, poesia brasileira

Cerração, de Alexei Bueno – Patuá, poesia brasileira

Contos de antes, de Ana Vargas – Patuá, contos brasileiros

Deriva, de Adriana Lisboa – Relicário, poesia brasileira

Essa gente, de Chico Buarque – Companhia das Letras e Companhia das Letras Portugal, romance brasileiro

Esta solidão aberta que trago no punho, de Dércio Braúna – Deleatur, poesia brasileira

Estreitas amplidões, de Rejane Gonçalves – Confraria do Vento, contos brasileiros

Fósforo e metal sobre imitação do ser humano, de Filipa Leal – Assírio & Alvim, poesia portuguesa

Frentes de fogo, de A. M. Pires Cabral – Tinta-da-China, poesia portuguesa

Giz preto, de Gonçalo Fernandes – Assírio & Alvim, poesia portuguesa

Imagens imaginadas, de Pedro Mexia – Tinta-da-China, crônicas portuguesas

Instruções para uso posterior ao naufrágio, de José Luiz Tavares – Imprensa Nacional/Casa da Moeda, poesia cabo-verdiana

Isto não é um documentário, de Marcos Siscar – 7Letras, poesia brasileira

Janelas abertas nº 3, de Liv Lagerblad – Garupa / Kza1, poesia brasileira

Marrom e amarelo, de Paulo Scott – Alfaguara e Tinta-da-China Portugal, romance brasileiro

Monstruário de fomes, de Ruy Proença – Patuá, poesia brasileira

O beco da liberdade, de Álvaro Laborinho Lúcio – Quetzal, romance português

O gesto que fazemos para proteger a cabeça, de Ana Margarida de Carvalho – Relógio D’Água, romance português

O homem ridículo, de Marcelo Rubens Paiva – Tordesilhas, contos brasileiros

O melindre nos dentes da besta, de Carol Rodrigues – 7Letras, romance brasileiro

O processo violeta, de Inês Pedrosa – Porto, romance português

O quarto rosa, de Francisca Camelo – Editora Exclamação, poesia portuguesa

O que resta está por vir, de Maria Carpi – AGE, poesia brasileira

O universo num grão de areia, de Mia Couto – Fundação Fernando Leite Couto e Caminho, romance moçambicano

O verão tardio, de Luiz Ruffato – Companhia das Letras, romance brasileiro

Obnóxio, de Abel Barros Baptista – Tinta-da-China, crônicas portuguesas

Pontos de fuga, de Milton Hatoum – Companhia das Letras, romance brasileiro

Quotidiano instável, de Maria Teresa Horta – Dom Quixote, crônicas portuguesas

Retratos com erro, de Eucanaã Ferraz – Companhia das Letras e Tinta-da-China Portugal, poesia brasileira

Rosa que está, de Luci Collin – Iluminuras, poesia brasileira

Sombrio ermo turvo, de Veronica Stigger – Todavia, contos brasileiros

Squirt, de Telma Scherer – Terra Redonda, poesia brasileira

Talvez eu tenha morrido, de Juba Maria – Feminas, poesia brasileira

Torto arado, de Itamar Vieira Junior – Todavia e LeYa, romance brasileiro

Todos nós temos medo do vermelho, amarelo e azul, de Alexandre Andrade – Relógio D’Água, contos portugueses

Tudo pronto para o fim do mundo, de Bruno Brum – Editora 34, poesia brasileira

Ulpiana, de Bernadette Lyra – Editora a lápis, romance brasileiro

Um passo para o Sul, de Judite Canha Fernandes – Gradiva, romance português

Uma furtiva lágrima, de Nélida Piñon – Record, crônicas brasileiras

Véspera: debris, de Pedro Mohallen – Patuá, poesia brasileira :grinlove:


Os Júris Intermediário e Final

Os livros inscritos foram lidos e analisados por um corpo de 88 profissionais das letras – críticos literários, escritores, jornalistas, poetas e professores de literatura – de 6 países de língua portuguesa. Entre os jurados, foram eleitos os 14 mais votados para compor os dois júris subsequentes.

O Júri Intermediário, que entre agosto e novembro de 2020 analisa os 54 semifinalistas para eleger os 10 finalistas, é formado pelos portugueses Clara Rowland, escritora e professora, Gustavo Rubim, professor e crítico literário, e Isabel Pires de Lima, professora e crítica literária; pelo moçambicano Nataniel Ngomane, professor e crítico literário; e pelos brasileiros Ana Paula Maia, escritora, Edimilson Pereira de Almeida, poeta e professor, e José Castello, escritor e crítico literário.

Conheça aqui o Júri Intermediário do Oceanos 2020.
Ana Paula Maia é escritora e roteirista, autora de sete romances, entre os quais Enterre seus mortos e Assim na Terra como embaixo da Terra, ambos eleitos Melhor Romance do Ano, em 2018 e 2019, pelo Prêmio São Paulo de Literatura. Vive no Rio de Janeiro, Brasil.

Clara Rowland é ensaísta e professora na Universidade Nova de Lisboa, em Portugal. Desenvolve seus trabalhos nas áreas de literatura brasileira, literatura comparada e estudos interartes, tendo publicado livros no Brasil e em Portugal. Vive em Lisboa.

Edimilson Pereira de Almeida é poeta, ensaísta e professor de literatura portuguesa e literaturas africanas de língua portuguesa na Faculdade de Letras da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), em Minas Gerais, Brasil. Tem mais de 20 livros publicados, entre poesia, ensaio e literatura infantojuvenil. Vive em Juiz de Fora.

Gustavo Rubim é crítico literário e professor na Universidade Nova de Lisboa, em Portugal. Desenvolve seus trabalhos na área de literatura e antropologia, tendo publicado livros de ensaios e crítica literária. Vive em Lisboa.

Isabel Pires de Lima é crítica literária e professora na Universidade do Porto, em Portugal. Exerceu o cargo de ministra da Cultura e desenvolve seus trabalhos na área de literatura portuguesa, sendo especialista na obra de Eça de Queiroz. Vive no Porto.

José Castello é escritor, jornalista e crítico literário. Publicou livros de biografia, crônicas, crítica literária e romance, tendo vencido o Prêmio Jabuti em 2011, por Ribamar, que mistura diferentes estilos narrativos. Vive em Curitiba, Paraná, Brasil.

Nataniel Ngomane é crítico literário e professor da Universidade Eduardo Mondlane (UEM), em Maputo, Moçambique. Foi diretor da Escola de Comunicação e Artes da UEM e é presidente do Fundo Bibliográfico de Língua Portuguesa, organismo dos países africanos de língua oficial portuguesa tutelado pelo governo de Moçambique. Vive em Maputo.

O Júri Final, que entre novembro e o início de dezembro analisa os dez finalistas para eleger os três vencedores, é composto dos portugueses Joana Matos Frias, professora, escritora e tradutora, e Carlos Mendes de Sousa, professor; pelo angolano Ondjaki, escritor; pela santomense Inocência Mata, professora e crítica literária; e pelos brasileiros Angélica Freitas, poeta, João Cezar de Castro Rocha, professor, e Viviana Bosi, professora.


Cooperação e Intercâmbio

Ainda que a cooperação e o intercâmbio literário em língua portuguesa se mostrem incipientes, vêm ganhando gradativamente espaço na preocupação dos nove países de quatro continentes que têm o idioma como língua materna e/ou oficial. Esta é a edição que apresenta maior número de livros publicados em mais de um país de língua portuguesa – seis títulos:

A ocupação, do brasileiro Julián Fuks, editado pela Companhia das Letras do Brasil e de Portugal;
Autobiografia, do português José Luís Peixoto, publicado pela Quetzal, em Portugal, e pela TAG, no Brasil;
Essa gente, do brasileiro Chico Buarque, publicado pela Companhia das Letras do Brasil e de Portugal;
Marrom e amarelo, do brasileiro Paulo Scott, editado pela Alfaguara, no Brasil, e pela Tinta-da-china, em Portugal;
Retratos com erro, do brasileiro Eucanaã Ferraz, editado pela Companhia das Letras, no Brasil, e pela Tinta-da-china, em Portugal;
Torto arado, do brasileiro Itamar Vieira Junior, editado pela Todavia, no Brasil, e pela LeYa, em Portugal.

Com a ação do Oceanos ante os editores, outros livros participantes desta edição terão, em breve, uma segunda edição em língua portuguesa.


Oceanos Virtual

Em virtude da atual pandemia e em respeito à saúde dos jurados, as análises e votações do Oceanos serão realizadas virtualmente, com tecnologia do Núcleo de Inovação do Itaú Cultural, parceiro do projeto. A decisão de operar todas as etapas do prêmio por meios digitais já vinha sendo discutida para possibilitar o envolvimento de países dos quatro continentes cujo idioma oficial é o português.

Além disso, a iniciativa pode expandir a presença no prêmio de livros escritos em português e publicados em países de língua oficial não portuguesa. Por exemplo, neste ano o Oceanos também recebeu obras publicadas em português, em primeira edição, no Canadá, na Dinamarca, na Espanha, nos Estados Unidos e na Letônia.
 
Última edição:
Finalistas

Em live transmitida pelo YouTube do prêmio [dia 24], o Oceanos divulgou as 10 obras que passaram para a etapa final da edição 2020. Participaram da sessão de anúncio os curadores do Oceanos – Adelaide Monteiro (Cabo Verde), Isabel Lucas (Portugal), Manuel da Costa Pinto e Selma Caetano (Brasil) – e os autores das obras escolhidas pelo júri – Abel Barros Baptista, Djaimilia Pereira de Almeida, Itamar Vieira Junior, José Luís Peixoto, José Rezende Jr., Julia de Souza, Julián Fuks, Maria Valéria Rezende, Tiago D. Oliveira e Veronica Stigger.

As obras selecionadas compreendem seis romances, dois livros de poemas, um de contos e um de crônicas, embora algumas delas, como notou o júri, ultrapassem fronteiras entre gêneros literários – caso de Obnóxio, do português Abel Barros Baptista, e Sombrio ermo turvo, de Veronica Stigger. Entre os autores finalistas, sete são brasileiros e três são portugueses (entre esses, está Djaimilia Pereira de Almeida, que, na verdade, nasceu em Angola).

Entre as dez obras finalistas, três foram editadas em dois países, no Brasil e em Portugal: A ocupação, do brasileiro Julián Fuks; Autobiografia, do português José Luís Peixoto, e Torto arado, do brasileiro Itamar Vieira Junior.


Conheça os livros finalistas do Oceanos 2020:

– A cidade inexistente, de José Rezende Jr. (7Letras) ~ romance brasileiro
– A ocupação, de Julián Fuks (Companhia das Letras Brasil e Portugal) ~ romance brasileiro
– A visão das plantas, de Djaimilia Pereira de Almeida (Relógio D’Água) ~ romance português
– As durações da casa, de Julia de Souza (7Letras) ~ poesia brasileira
– As solas dos pés de meu avô, de Tiago D. Oliveira (Patuá) ~ poesia brasileira
– Autobiografia, de José Luís Peixoto (Quetzal, em Portugal, e TAG Livros, no Brasil) ~ romance português
– Carta à rainha louca, de Maria Valéria Rezende (Alfaguara) ~ romance brasileiro
– Obnóxio, de Abel Barros Baptista (Tinta-da-China) ~ crônicas portuguesas
– Sombrio ermo turvo, de Veronica Stigger (Todavia) ~ contos brasileiros
– Torto arado, de Itamar Vieira Junior (Todavia, no Brasil, e LeYa, em Portugal) ~ romance brasileiro


Júri Final

O Júri Final, entre novembro e meados de dezembro, analisa os 10 finalistas para eleger os três vencedores. É composto pelos portugueses Joana Matos Frias (professora, escritora e tradutora) e Carlos Mendes de Sousa (professor); pelo angolano Ondjaki (escritor); pela santomense Inocência Mata (professora e crítica literária), e pelos brasileiros Angélica Freitas (poeta), João Cezar de Castro Rocha (professor) e Viviana Bosi (professora).

Os ganhadores serão divulgados ao público também em live, devido à pandemia do coronavírus, no dia 18 de dezembro, em horário a ser definido. O livro vencedor receberá R$ 120 mil; o segundo colocado, R$ 80 mil e o terceiro, R$ 50 mil, sendo que livros de diferentes gêneros literários concorrem entre si.

Fonte: Site Oficial
 
Itamar Vieira Junior é o vencedor do Prémio Oceanos 2020
O escritor brasileiro recebe o primeiro prémio por Torto Arado, que já tinha ganho o prémio Leya em 2018 e o prémio Jabuti em Novembro. A segunda classificada é Djaimilia Pereira de Almeida e a terceira Maria Valéria Rezende.

PÚBLICO
18 de Dezembro de 2020, 19:40


O baiano Itamar Vieira Junior é o grande vencedor da edição de 2020 do Prémio Oceanos. Torto Arado, a história de duas irmãs descendentes de escravos que trabalham numa fazenda no Sertão da Bahia, já tinha valido, em 2018, o Prémio LeYa, e, no final de Novembro, o Prémio Jabuti ao também geógrafo. Em segundo e terceiro lugar nesta edição do Oceanos ficaram, respectivamente, A Visão das Plantas, da portuguesa Djaimilia Pereira de Almeida, cujo Luanda, Lisboa, Paraíso tinha ganho o prémio máximo do Oceanos no ano passado, e Carta à Rainha Louca, da também brasileira Maria Valéria Rezende.

O anúncio dos vencedores foi feito esta sexta-feira à tarde, numa cerimónia transmitida em directo no YouTube. Os valores pecuniários dos prémios são 120 mil reais (18.564 euros), para o primeiro classificado, 80 mil reais (12.376 euros), para o segundo, e 50 mil reais (7.735 euros), para o terceiro. O júri que escolheu as obras foi composto pelos portugueses Carlos Mendes de Sousa e Joana Matos Frias, o angolano Ondjaki, a são-tomense Inocência Mata e os brasileiros Angélica Freitas, João Cezar de Castro Rocha e Viviana Bosi.

Esta edição do prémio lançado em 2003 e organizado pelo instituto brasileiro Itaú Cultural, que é patrocinado pelo banco Itaú e pelo Estado português, foi a mais concorrida de sempre: candidataram-se este ano 1872 obras publicadas em português em vários países à volta do mundo. Dessas 1872, 1649 eram do Brasil e 187 de Portugal. Em Agosto, tinham sido anunciados os 54 semifinalistas, que incluíam 15 escritores portugueses, e, em Novembro, foram anunciados dez finalistas, que incluíam mais dois portugueses além de Djaimilia Pereira de Almeida: José Luís Peixoto e Abel Barros Baptista.

A presente edição do prémio teve, como curadores, a linguista e professora cabo-verdiana Adelaide Monteiro, a escritora, jornalista e colaboradora do PÚBLICO Isabel Lucas e o jornalista brasileiro Manuel da Costa Pinto, coordenados pela gestora cultural Selma Caetano, também brasileira.

Fonte: Público
 

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