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Novas Regras Ortográficas

Fui buscar fonte mais "confiável" e achei essa reportagem do G1 (que repete bem aquilo que eu já tinha dito anteriormente: sem Portugal assinando, o acordo não vale).

Acordo internacional deve mudar ortografia no Brasil
A abolição do trema é uma das mudanças propostas.
Queda do circunflexo em palavras como vôo e enjôo também está prevista.


As normas que regem a escrita no Brasil têm futuro incerto. Com o acordo ortográfico discutido pelos países que falam o português, muitas mudanças podem vir por aí.

Na hora de enfrentar papel e caneta, o bom português nem sempre está na ponta da língua. As dúvidas agora chegam até a Academia Brasileira de Letras (ABL).

Em um mês de funcionamento, o serviço que responde a perguntas sobre a língua portuguesa recebeu 1.500 consultas pela internet. E muito mais pode vir por aí, quando o acordo ortográfico discutido pela Comunidade dos Países de Língua Portuguesa sair do papel.

Será uma nova reforma para deixar mais parecido o português que se escreve no Brasil, em Portugal e mais seis países. O acordo ortográfico vai mudar uma parte desse enorme universo de palavras. Hoje, no Brasil, são 360 mil e todas elas estão aqui no vocabulário oficial da ABL.

A maneira de escrever muitas dessas palavras deve mudar para que os países de língua portuguesa possam, no futuro, consultar um dicionário único. Para que a gente, além de falar, também escreva a mesma língua.

"Vantagens culturais, vantagens de ordem política, vantagens de ordem de econômica até, porque aí a língua portuguesa não terá duas vertentes em matéria de ortografia", explica Evanildo Bechara, gramático e membro da ABL.

A idéia é economizar acentos. O circunflexo, popular chapeuzinho, sai de cena em palavras como vôo, abençôo,enjôo. E o trema? Tão desprezado que tem gente que nem sabe o nome.

"Não tá faltando nada?", pergunta a repórter a uma mulher ao mostrar "linguiça" escrito em um papel. "Acho que a crase", responde a mulher. "Dois pontinhos pra você é crase?", pergunta a repórter. "É. Até hoje em dia, sim", finaliza a mulher.

Pois os dois pontinhos podem ser extintos. Para os jovens da geração internet, que já aboliram os acentos por conta própria, a mudança vem tarde. "Não vai fazer grande diferença, porque a gente já não usa mesmo", reconhece uma jovem estudante.

Brasil, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe já ratificaram o acordo, mas Portugal não se posicionou, por isso, a mudança ainda não vale.

Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Vestibular/0,,MUL33488-5604,00.html
 
esse site eu cheguei a colocar o link naquele outro tópico que levantaram essa questão da reforma ortográfica tb
 
Quanto mais leio, menos acredito que possa ser verdade hahah
chega a ser ultrajante. Sei que eles querem facilitar, mas isso é impor o rótulo de 'burros' a todos. E quem escreve nos padrões considerados corretos? Será considerado errado então? Não sou a favor dessa imposição, seria uma massificação de culturas. Nosso português tem suas diferenças com o de Portugal, pois cada povo seguiu seu rumo, com culturas diferentes. Impor uma especie de 'neo-português' ou 'unico português', não é certo. Não ao meu ver, pelo menos...
 
Acredito que isso esteja acontecendo, não acho que seja perua. Só que a idéia de massificação/uniformização cultural, a qual parece realmente que se propõe essa medida, soa idiota pra mim.
 
Fui buscar fonte mais "confiável" e achei essa reportagem do G1 (que repete bem aquilo que eu já tinha dito anteriormente: sem Portugal assinando, o acordo não vale).
Nunca pensei que torceria pra Portugal em algo. Já era. Estou torcendo pros portugueses não assinarem.
 
Sabe, eu preciso ler com mais calma.
Mas até o momento eu sou a favor da mudança.

Toda língua precisa se modernizar.
 
Bem, meu professor do cursinho falou que haveria, sim, essa mudança. Mas a única mudança que ele citou foi a abolição da crase.

Se eu escrever "homem" ou "omem", não fará diferença na pronúncia. Não é por isso que se deve tirar o h do início das palavras. Essa é nossa língua, não podemos mudá-la só para facilitá-la.
 
Anda faltaria Angola também. E em teoria, Timor Leste. Macau acho que voltou pra China. Talvez mais um só pequeno país.
 
A idéia em si não é um hoax. Essa proposta de reforma ortográfica existe há muito tempo, e o Brasil já declarou seu apoio também há muito tempo. No entanto, Portugal e outros países relutam em assinar o acordo (uma vez que para eles as mudanças serão mais radicais). Por causa disso, por enquanto é só uma proposta, até onde eu sei. Se tiver alguma informação dizendo que "a partir de tal data valem as novas regras", então possivelmente é hoax.
 
O pior é pensar que já tem professor irresponsável saindo por aí dizendo que ano que vem passará a valer :eek:
 
Ihhh, o que tem de professor espalhando besteira por aí não é brincadeira.
Ano passado meu professor de Ética Empresarial levou para sala de aula o caso da internacionalização da Amazônia.
Por sorte tínhamos que apresentar seminários e meu grupo pegou esse tema e desmistificamos qualquer teoria acerca dele.
 
O pior é pensar que já tem professor irresponsável saindo por aí dizendo que ano que vem passará a valer :eek:

Se isso passar a valer, a uniformização será uma desgraça. Concursos, gente recorrendo a gramáticas atualizadas, revisões corrigidas...

E depois, quando tudo estiver pronto, vai ter professor dizendo que ainda não foi nada resolvido, lascando a cabeça da meninada. :blah:
 
O que eu acho ridículo é tanto preciosismo com coisas tão sem importância. A língua algo é tão mutável que é absurdo brigar por manter ela sempre a mesma, adaptações e modificações sempre são feitas, antigamente elas aconteciam naturalmente, hoje o natural é fazer uma convenção pra aatualização, outros tempos. Se são tão conservadores assim, voltemos a falar latim então.

Não há nenhuma mudança radical, nenhuma mudança que prejudique a leitura ou escrita de alguma forma. Não que a maioria facilite muito na hora de escrever, mas não acho que essa seja a finalidade primordial de qualquer forma.

Há acentos necessários e desnecessários, ninguém vai confundir a pronúncia de enjôo, ou vôo se tirarem o acento. O mesmo vale para trema, ela já não tem mais uma utilidade prática, que seria diferenciar ortograficamente a pronúncia. Poucos sabem para que serve e poucas palavras a utilizam e a entonação destas não vai mudar, analfabetos pronunciam lingüiça da mesma forma, é algo que já está incorporado, praticamente instintivo.

E essas mudanças não emburrecem ninguém. Para mim, burrice é achar que tirar o acento de lêem prejudica o intelecto de alguém. O meu certamente não foi afetado. Ainda se fosse algo que dificultasse o entendimento como tirar o acento de palavras em que ele dá um sentido diferente, como pronuncia e pronúncia, seria realmente um desserviço. E podem reclamar, mas eu não achei um só exemplo onde pára e para possam ser confundidos, basta analisar o contexto da frase pra entender, o que, por sinal, requer muito mais inteligência do que o uso correto do acento neste caso.

E essas pequenas modificações não ferem em nada a cultura ou qualquer coisa que o valha. Francamente, absurdo é achar que abolir o uso de um P não pronunciado ou de um H é uma grande perda cultural. Não simboliza absolutamente nada, a não ser que é a grafia de um país ou outro e, sendo a mesma língua, isso não serve à propósito algum, muito melhor ter uma língua que todos entendam. O reflexo cultural regional se dá através de expessões e dos diferentes usos das palavras, além do sotaque, muito mais do que a grafia.

Eu seria contra abolir ç, ss, ch e afins. E, no entanto, isso sim facilitaria incrivelmente a escrita, porém acarretaria outros problemas já que, palavras com a mesma pronúncia possuem sentidos diferentes, seção, sessão, etc. E, ai sim, se correria o risco de perder a complexidade da língua. Além disso, alguns casos sou contra apenas por ferir meu senso estético, como escrever homem sem o h.

Considero que a riqueza e a beleza de uma língua se devem aos seus significados, seu vocabulário, sua pronúncia e não à uns poucos recursos gramaticais que há muito perderam um escopo prático.

Creio que essas mudanças, se aplicadas realmente, vão ser graduais e não que a partir de um ponto o atualmente correto vai ser incorreto e vice-versa, mas que as mudanças vão ser implantadas e as duas formas vão coexistir até o ponto que a antiga caia em desuso e ai sim passe a ser considerada incorreta.

Enfim, IMO e tal.
 
Última edição:
Que serão graduais, com certeza...
Porém, meu caro, é complicado impor isso, por mais lento que seja a imposição. É um costume, desde pequenos aprendendo as coisas de tal maneira, e agora do nada eles querem mudar?! Sei que a sociedade deve sempre seguir em frente, mas não de maneira forçada. E eu ainda acho que isso irá acabar com a nossa cultura.
Nossa lingua é essencial, por ser nossa (redundancia necerraria). Exatamente do jeito que está.
 
É exatamente isso, um costume. E você vai se acostumar a não usar assim como acostumou a usar.

Agora, me explique onde essas alterações mudam o âmago da nossa língua a ponto dela perder a identidade cultural?
 
Você não acha que impor um idioma para um certo povo, é tirar-lhe a cultura já formada?

No que me refiro exatamente, é impor à todas os países que falam o português (cada um com suas diferenças, afinal cada um tem uma cultura que é essencial), a falar um português equalizado, massificado, modulado para ser de facil compreenssão pois acham que o povo não tem conhecimento o suficiente para levar este nosso Português adiante.

Engraçado, que essa atitude de impor uma lingua, está me lembrando a chegada dos Portugueses ao Brasil, e a nossa colonização.
 
Você não acha que impor um idioma para um certo povo, é tirar-lhe a cultura já formada?

No que me refiro exatamente, é impor à todas os países que falam o português (cada um com suas diferenças, afinal cada um tem uma cultura que é essencial), a falar um português equalizado, massificado, modulado para ser de facil compreenssão pois acham que o povo não tem conhecimento o suficiente para levar este nosso Português adiante.

Engraçado, que essa atitude de impor uma lingua, está me lembrando a chegada dos Portugueses ao Brasil, e a nossa colonização.

Epa! Falar é uma coisa, escrever é outra. Você não fala como você escreve e vice-versa.

O problema é que a maioria das pessoas acham que a língua depende da escrita, quando na verdade ela depende da fala. Até algum tempo atrás, escrever "farmácia" era redondamente errado. Hoje em dia todos escrevem assim.

Além do mais, se a língua dependesse tanto da escrita, o que se diria das linguagens que até hoje não têm escrita?
 
Epa! Falar é uma coisa, escrever é outra. Você não fala como você escreve e vice-versa.


Sim, eu sei... Foi modo de dizer.
Mas parece que vamos ser adestrados, ou algo do gênero.
Essa é a sensação que tal noticia tem me passado.:think:

Espero que Portugal não assine o tratado.
 

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