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Neuromancer (William Gibson)

Anica

Usuário
Quando comecei a ler Neuromancer lembro que estava mais supresa com o quanto os irmãos Wachowski tinham “bebido da fonte Gibsoniana” (fiquemos com o eufemismo, sim?) do que com qualquer outra coisa. Aí Fábio vai lá e chama minha atenção para o detalhe de que quando o livro foi escrito (em 1984) muitos conceitos ali está apresentados e passa batido por nossos olhos “modernos” sequer existia naquele tempo. A partir disso você até esquece de Neo e cia. (ok, às vezes não dá para evitar a comparação) e se rende completamente à história.

Com um tom que lembra bastante aquele sci-fi meio noir escrito pelo Philip K. Dick em Blade Runner e Ubik – no qual nada nem ninguém parece ser o que é – Neuromancer apresenta Case, um “cowboy” (hacker) que era um dos melhores ladrões de informação da matrix, que então tem a ideia infeliz de roubar de um cliente. A consequência é que tem seu sistema nervoso lesado de tal forma que não pode mais trabalhar, o que faz dele um completo perdedor quando Molly entra em cena para oferecer uma chance única.

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[align=justify]Caraca, esse é um dos melhores livros de Ficção Científica que tem. Fiquei muito confuso com a linguagem cibernético-teconológica que o Gibson usa. Inclusive tenho que começar de novo a trilogia de Sprawl para poder entender melhor a história. Ele usa termos "técnicos" a torto e a direito, tem que ter um certo conhecimento para poder aproveitar melhor a história.A narração em si, como a Anica apontou, não é tão complexa, mas vi alguma dificuldade de transitar tão frequentemente entre a matrix e o "mundo real". Realemente merece uma releitura mais atenta.[/align]
 
né? o que eu ainda fico mais impressionada com o livro é pensar que hj em dia tenho a facilidade de compreender coisas que ele colocou lá pq agora elas existem. mas pensa pro cara que pegou isso na época do lançamento? a sensação ao ler o livro deve ter sido absurda.
 
[align=justify]Ele traçou as linhas gerais do que viria, sob uma perspectiva talvez meio forçada, a ser a Internet. Putz, fiquei alucinado ao saber o ano de lançamento, me motivou a comprar a trilogia de Sprawl inteirinha.(Count Zero e Monalisa Overdrive) [/align]
 
[align=justify]Será que fui só eu que achei alguma dificuldade em perceber quando se tratava da matrix ou do "mundo real". O ato de "jackear" para a matrix fica meio obscuro em algumas passagens.[/align]
 
-Arnie- disse:
Existe um livro chamado Monalisa Overdrive? Agora quem quer comprar sou eu!
[align=justify]
Aham, é o terceiro volume da Trilogia de Sprawl, essa última composta por Neuromancer (Vol. 1), Count Zero (Vol. 2) e daí Monalisa Overdrive (Vol. 3).[/align]
 
Tem uma sequência em Mona Lisa Overdrive que é um tiroteio visto pelos olhos de uma garota de 12 anos sob influência de alguma droga tipo speed. É massa.
 
eu já tinha assistido john mnemonic, um filme baseado nos romances de gibson, com o keanu reeves. acho que foi até numa sessão da tarde. mas deve ter sido numa tela quente da vida. e por incrível que pareça, não consegui ver matrix em neuromancer.

sou fã ávido de ficção científica e um grande nerd, então não foi difícil gostar

mais do que o ambiente e o tempo onde a história se arrasta, são as inteligências artificiais. gosto do sentido do mais humano que seres humanos

li a resenha no blog do meia palavra e resolvi a ler. pescando aqui no fórum eu deparei com asimov. vergonhosamente, ainda não li nada dele, a não ser uns ensaios científicos. tá passando da hora de voltar as minhas leituras
 
matrix é um tipo de inversão de neuromancer. a matriz é onde a maior parte da população humana vive, um mundo onde as AIs já venceram. em neuromancer, são os hackers que invadem o mundo virtual.

o peter riviera faz hologramas no mundo real, ilusões. enquanto em matrix é difícil até mesmo voar, de tão concretas as leis estabelecidas. molly é cheia de implantes para batalha, as drogas são químicas mesmo. o mundo real é o foco de neuromancer. a realidade virtual é apenas uma abstração

e tem as AIs. as AIs invadem o mundo real, coletam informações em bancos de dados. e até criam novas histórias. wintermunte e neuromancer. a matrix precisa de muitos usuários, mais como fontes de energia do que de dados. enquanto neuromancer cria novas entidades. fantasmas...

ok, escrevi muita merda. meu ponto é que matrix é uma forma do mito da caverna, uma ilusão coletiva. e wintermunte é uma espécie de grande irmão
 
mesmo como inversão, não tem como não ver influências de neuromancer em matrix. eu não digo que um seja igual ao outro (e nem acho, neuromancer é superior por n razões, sobretudo pelo fator originalidade). mas matrix chupou muitas ideias e conceitos do neuromancer, sim. toda a sequência de zion de matrix, tem muito do imaginário de gibson do livro, por exemplo. para não falar dos próprios conceitos de realidade e mundo virtual que são elementos básicos para ambas histórias.
 
Adorei o Neuromancer. Como li em inglês e o livro tem muitas expressões difíceis (gírias) posso não ter pegado tudo, mas também tive a mesma impressão que o Lucas_Deschain. Da mesma forma que a Anica também achei o livro muito parecido com a trilogia Matrix, apesar das diferenças colocadas pelo Rodovalho. Fiquei com a frase inicial na cabeça até hoje "The sky above the port was the color of television, tuned to a dead channel". Já encomendei o "Count Zero" e estou aguardando sua chegada para prosseguir na trilogia.
 
galera, não entendi muito bem o final do livro.

Não quero atrapalhar a leitura de quem ainda não a fez.


Então:

Falaram ou não a palavra?

Aquilo que se passa com Case era a matrix ou a realidade?


Acho que faltou pegar algo importante.

Gostaria de trocar algumas ideias sobre o desfecho, se alguém se dispuser podemos falar no msn.

Vlw galera, abraço.
 
Por coincidência, comecei a reler ontem mesmo. Além da narrativa ágil e repleta de neologismos tornando vívida essa distopia futura, o que mais me impressionou no livro foram: Molly, Dixie Flatline, o conceito do simstim, Wintermute e a trama paranóica e assustadora.

Muito excelente, mostrando mais uma vez como literatura PWNA cinema fortemente.
 
único ponto negativo do livro é que Gibson não foi feliz com algumas de suas previsões tecnológicas: a trama se passa aparentemente por volta de 2050, mas 3 megabytes são considerados uma mina de ouro!! :rofl:

3 terabytes serão considerados ridículos até para os pendrives do dia...
 

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