Véi, mas isso é cegueira. Se "não foi preservado pela Igreja" por interesses da mesma?
Se o manuscrito for verídico, mas ir contra o que tem na Bíblia, então o Manuscrito, que tem a mesma origem dos manuscritos trancristos na Bíblia é menos importante? Não entendi.
Um Jesus casado faria muito mais sentido do que solteiro. Nada contra o Celibato, óbvio, apenas era o comum da época, embora não fosse uma regra.
O único 'interesse' da Igreja é a vontade de Deus, é a verdade. Estou apenas dizendo que entre inúmeras opções contraditórias de supostos fatos sobre Jesus, eu fico com a Igreja, o que ela preservou.
Isso se chama fé, crer que entre inúmeras interpretações e tradições, em algum lugar e doutrina, uma delas é a verdadeira. Crer porque sempre foi crido assim, em todo lugar, preservado pelos apóstolos, guardado pelos Padres, ensinado e definido nos Concílios Universais.
O que está na Bíblia e foi definido canonicamente pelos Padres é certamente mais confiável que qualquer texto apócrifo. O motivo é simples: o Espírito foi prometido à Igreja Apostólica, não a seitas diversas com seus vários 'cristianismos' e apócrifos.
Se não é tradição é falso? Por que? Creem e não questione? Se conseguissem demonstrar um Jesus histórico casado a Tradição tratada durante séculos como séculos seria questionada, mas o ensinamentos de Jesus de alguma forma mudaria? Não, não deveria mudar a fé. Se pensar que na época que Jesus nasceu era comum um homem judeu por volta dos 30 ser casado faria sentido em pensar nele como uma pessoa incluida na cultura da sociedade na época.
Mas um Jesus casado não muda a doutrina. A substância da fé apostólica se mantém inalterada, mas isso simplesmente não faz sentido de nenhuma forma. O Jesus preservado pela Tradição não existe apenas nos Evangelhos, mas na tradição oral de séculos. COMO, meu Deus do céu, um fato tão importante como seu casamento (que nada tinha de comum em se tratando de profetas, como os essênios, que eram celibatários) teria passado 'desapercebido', inclusive pelos Apóstolos? Isso não é estranho?
A não ser que se leve em conta aquele monte de merda que o Dan Brown escreveu.
Me parece que pela tradição os grandes profetas eram celibatários, não? Ou estou enganado? Elias, São João Batista, Jeremias... O ministério de Jesus foi muito curto, só três anos. Não sei se ele teria condições de dar atenção a uma família viajando para lá é para cá. Mas, se ele tivesse optado por casar, não vejo porque a sua vida teria de ser considerada menos santa.
Exatamente. Não era uma norma 'canônica', mas uma circunstância comum, derivada do próprio caráter da missão profética.
Mas vc n acha errado a Igreja católica impedir uma pessoa casada de ser padre?
Impedir sim. O celibato deveria ser uma escolha livre, não imposta sobre pessoas que poderiam se tornar grandes sacerdotes E pais de família.
"então assume um pai espiritual casado......................................"
Minha teoria é: Deus é um só. Cada religião o nomeia como quer. Se eu quiser acreditar na pedrinha azul sacra eu o farei. Se isso me fizer alguem melhor, me der mais paz, me fazer respeitar a individualidade e decisões dos demais, e por fim, me trouxer algum suporte espiritual que me faça bem, eu dou o nome que quiser.
Quando a Jesus, é o FILHO HOMEM da minha pedrinha azul... HOMEM.... ser cheio de erros e pecados capaz de se redimir e ser alguem melhor por si, e principalmente pelos outros a quem aprende a dar de si, sem pensar somente em si. Alguem que é capaz de amar sem ser amado, alguem capaz de lutar mesmo vendo e prevendo a derrota... mas pra mim, alguem que teve sim alguem que o acompanhasse em sua jornada e que não era um discípulo do mesmo sexo.
Seu DEUS é o MEU DEUS, seu jesus, o que SUA FÉ e IGREJA pregam, com certeza não é o que eu gostaria de conhecer, pois o que O HOMEM ESCREVEU NAQUELA BIBLIA não me apetece, não me encoraja, não me fascina e facilmente me decepciona. Então um jesus como A IGREJA CATÓLICA me ensinou, eu INFELIZMENTE não acredito.
Sei que minha postura pode ser repudiada por católicos, como foi pela minha mãe que agora me chama de "ateiazinha de merda" por não acreditar em jesus como ela, mas eu desconfio de TUDO que o homem botou a mão, e de tudo que o catolicismo prega por se tratar de pura negociação financeira.... e mais, a biblia anda sendo interpretada muito igual foi escrita sendo que muitos não levam em conta a época que foi escrita...................... "mulher submissa seu cu".
Enfim, desculpem-me os católicos fervorosos.... mas eu realmente prefiro um jesus não escrito pelas mãos do catolicismo. Prefiro mesmo pensar num jesus mais homem, humano e com MUITOS erros, ma extremamente digno para se redimir deles, e acima de tudo, prefiro mesmo acreditar livros apócrifos que falam de uma mulher na vida dele que o dava força quando necessário.
Fim.
Um post tão grande que se resume da seguinte forma:
"Não creio em Deus. Deus sou eu. Acredito naquilo que convenientemente acho doce, agradável, bonito. Faço minha verdade. Viva o relativismo! Iupiii!"
Todo mundo sabe o que penso disso. Só olhar no tópico estranho.
Quem não viu, The Da Vinci Code, o filme, veja. Trata exatamente disso.
Não, trata de uma invencionice tosca, mentirosa e difamatória sobre a vida de Cristo, dos apóstolos e da Igreja. Além de ser um atentado à inteligência e ao bom senso.
O Deus do Velho Testamento não tolera punheteiros.
Fica a dica, crianças.
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Só pra deixar minha opinião sobre o tema:
Eu considero cristianismo simplesmente como o conjunto de ensinamentos que Jesus pregou, igrejas e religiões que se dizem cristãs não estão necessariamente seguindo o cristianismo, podem estar, podem não estar, podem achar que estão, não importa, a única forma de cada indivíduo ter a sua certeza é estudar os ensinamentos de Jesus e então decidir qual igreja/religião é coerente com o que acredita, se baseando no que viu/aprendeu sobre Jesus e seus ensinamentos.
"Tu és Pedro e sobre esta Pedra fundarei a minha Igreja, e as portas do hades não prevalecerão contra ela." (Mt. 16, 18)
Nem é pra fazer apologia ao papismo, ao contrário, mas entre as várias interpretações desse versículo de onde se tira que Cristo NÂO fundou uma religião? Estabeleceu UMA Igreja? Pra mim isso é óbvio e isso é comprovado pela pregação dos Apóstolos e pelos seus continuadores, os santos Padres.
Eu não tenho conhecimento suficiente para afirmar quais dogmas ou pensamentos são verdadeiros ou falsos segundo o livro religioso/divino de tal religião, por isso não escolho nenhuma, ao meu ver nenhuma está 100% coerente, isso me baseando no que acredito, que por sua vez está limitado ao meu conhecimento atual. Agora, é claro que se tratando de uma crença pessoal o que vale é aquilo estar servindo de apoio para a pessoa, para que ela se torne uma pessoa melhor, porém é preciso ter a noção que, neste caso, a crença pessoal será de fato apenas pessoal, quando entramos em um debate/estudo envolvendo fatos, a única coisa que importa são os fatos, e ambos os lados debatem para chegar mais próximos de alguma verdade, não importa qual seja.
Esse é um ponto importante. Teologicamente, a instituição Igreja é um meio de se chegar a Deus, se relacionar com Ele através de Suas energias. Ela é uma instituição humana, com organização, leis, costumes, administração, elementos humanos e cheia de falhas e de pecado. Essa é a Igreja militante, aquela que luta na terra decaída para se purificar (katharsis) a fim de contemplar (theoria) as energias de Deus e, por elas, fazer seus membros chegarem à deificação (theosis), tornarem-se Deus. A salvação é um caminho individual sim, mas intimamente relacionado com a missão e vida da instituição. O fiel percorre as sendas por si próprio, mas auxiliado por uma nuvem de testemunhas, os santos e seus escritos, vidas e exemplos.
Agora se percebe que não se trata apenas da Igreja militante, mas também da Igreja triunfante, aquela composta pelos cristãos mortos (não há mortos em Cristo, já que morremos e ressuscitamos com Ele sacramentalmente) que atingiram a deificação, e pela íntima comunhão que acaba com a separação entre vida e morte instaurada pelo pecado (pela Encarnação, Morte e Ressurreição do Filho de Deus), estes constituem o outro 'lado' da Igreja, aquela que. comungando na Luz incriada, oram e intercedem por nós diante de Deus, em nossos sofrimentos militantes.
Tendo isso em vista, como que se pode falar de igrejas como meras instituições humanas. Ah, não tenho dúvidas de que elas existem, essas instituições. Agora dizer que o cristianismo ensinou sua extrema relatividade e humanidade, isso eu não concordo.
A própria Bíblia em Romanos 14 fala sobre a crença pessoal, que nosso propósito não deve ser pôr tropeço ou escândalo ao irmão, que se uma pessoa come carne e outra só vegetais elas assim o fazem para Deus, então não há motivos para atacar crenças pessoais, e se a nossa crítica não for para edificar a pessoa, pra que criticar? Eu mesmo várias vezes ouço coisas a respeito de horóscopo e espiritismo que não acredito, e até tenho argumentos e questionamentos a fazer, mas se a pessoa está bem com a crença dela, que continue bem.
O único problema com a crença pessoal que eu vejo é quando envolve fatos e afirmações, como eu tinha dito, a crença pessoal é apenas pessoal, ela serve e é útil a mim e apenas a mim, eu não posso afirmar que ela é verdadeira ou usa-la como um argumento: "eu acredito no que quiser".
SIm, não julgueis para não ser julgado. Talvez o 'meu' cristianismo, que nada tem de meu, seja muito diferente do cristianismo ocidental, porém, não vou sair enfiando ele goela abaixo de ninguém. Eu o ofereço como opção e dentro dessa opção, ajudo quem se interessar por ele.
De outro lado há o relativismo, que pra mim é a pior heresia de todos os tempos. Diria até apostasia.
Se Jesus se casou ou não, isso é algo que pode ser descoberto historicamente, partindo daí eu posso basear minha crença nos fatos analisados, e a falha, que eu acredito existir, na crença pessoal, é quando eu prefiro acreditar nas interpretações que favorecem o que acredito, ignorando as possibilidades que podem ser mais coerentes, apenas por não gostar delas.
Como um exemplo, Jesus é o filho de Deus ou é também o próprio Deus? Eu posso ler a respeito, estudar, analisar as escrituras, e decidir no que acredito, ou escolher acreditar naquilo que me faça mais feliz e me prender às interpretações que sustentem essa crença. No ponto de vista pessoal, é ótimo que sua crença te ajude na sua vida e lhe faça bem, mas de um ponto de vista geral, abordando estudos, fatos, e afirmações válidas a qualquer um, o que vale são as comprovações, independente de preferências ou idealizações pessoais.
Aqui eu discordo dessa visão racionalista e subjetiva como um dogma, mas a afirmo como uma dica para se iniciar no estudo do cristianismo.
Em primeiro lugar, se estudam os fatos e várias interpretações deles para ir se construindo racionalmente as condições históricas, sociais, culturais, religiosas e intelectuais em que se desenvolveu a fé cristã e as heresias (minha interpretação do que sejam os 'outros cristianismos'). A partir daí estudamos as diversas tradições cristãs e descobrindo nelas aquilo que faz mais sentido para nós E que nos fala ao coração espiritual, que nos move espiritualmente a partir de um entendimento também espiritual dessa mesma fé.
Isto é, não basta estudar as fontes e crer que nossa interpretação humana e imperfeita delas seja verdadeir; no máximo, é indicadora de um roteiro espiritual pelo qual passamos para descobrirmos a verdade.
Em outras palavras, ter uma crença pessoal que nos guia para o bem é muito bom, e eu acredito não ser algo condenável como certo ou errado, porém acho errado deixar que nossos achismos guiem nossas crenças, nos levando a acreditar "fortemente" em interpretações, em vez de buscar a verdade, seja qual for.
Mesmo porque na Igreja e na Tradição em que eu creio, por exemplo, as vozes são múltiplas, existem interpretações conflitantes, quebras de paradigmas, dogmas e doutrinas 'relativas' e como diferenciá-los a partir de certos parâmetros que nós mesmos vamos descobrindo e analisando. A interpretação pessoal é a responsável pela disseminação do relativismo e do pluralismo doutrinmário que, em vez de enriquecer a fé, a tumultua, desvirtuando o essencial, confundindo uma série de coisas e pondo em risco as várias tradições.
Já sobre o manuscrito, vou deixar uma dúvida minha que talvez possa se relacionar com a notícia:
"Jesus disse aos discípulos: minha mulher"
Uma vez ouvi um pastor falando sobre o porque que na Bíblia, em algum livro do Pentateuco, existia uma classificação onde os coelhos foram chamados de animais ruminantes, e a explicação é que tal classificação foi feita com base na observação dos animais, e quem observou o coelho achou que ele estava ruminando, pela forma que os coelhos comem, e até aí tudo bem, só que quando eu fui ler na Bíblia, esse texto estava como se fosse dito diretamente por Deus, então como ter certeza quanto ao que foi realmente dito por Deus ou por Jesus? Toda escritura foi escrita por um humano, que tinha suas crenças e interpretava o mundo a sua volta com a sua visão pessoal, por isso acredito que tudo depende muito mais do estudo a respeito do autor e da época onde o autor viveu do que da escritura em si.
Mas, não entendo dessa área, só quis mesmo deixar a dúvida...
Estude os Padres.
Segundo a Tradição teológica dos Padres, o que ocorre é que, se é verdade que o cânon foi definido em Concílio ecumênico, ele o foi porque a Igreja entendia que falava 'no Espirito Santo' quando falava em concílio universal. E, de fato, a terminação 'declaramos no Espírito Santo' é marca registrada nos cânones conciliares. Além disso, existem variações quanto ao entedimento da 'sacralidade' dos textos escriturísticos.
Os Padres definiram dois 'graus' que não pretendem ser absolutos, mas dentro dos limites da compreensão humana dos planos divinos (energias). Segundo meu amigo Áureo Ferreira, estudante de grego bíblico e de teologia bíblica oriental:
Áureo Ferreira]Na Igreja Ortodoxa de Cristo as escrituras são classificadas como Divinas e Divinamente Inspiradas.
- Livro DIVINO é aquele que foi escrito sob a supervisão do Espírito Santo, e possivelmente até mesmo pela sabedoria humana. Livros Divinos são infalíveis nas questões relacionadas à salvação, mas não são, necessariamente, divinamente inspirados.
- Livro DIVINAMENTE INSPIRADO é aquele que contém uma revelação do Espírito Santo. Também é considerado DIVINO e INFALÍVEL em matéria de salvação.
Por exemplo, o livro de Ester (cânon Hebraico), para a Igreja, é classificado como DIVINO, mas não é DIVINAMENTE INSPIRADO pelo fato de não conter uma Revelação do Espírito.
Já os libros de Macabeus não são Divinos e muito menos Divinamente Inspirados. Mas são considerados veneráveis, que são libros que os cristãos têm o dever de respeitar.
Todos os libros do Novo Testamento são Divinos e Divinamente Inspirados. E muitos apócrifos são Divinamente Inspirados, por conterem revelações do Espírito para a Igreja.
Explicitando essa visão, o diácono Marcelo, outro amigo e sacerdote:
Então, Éomer... faz muito tempo que tomei contato com essa discussão (e mesmo assim de forma bastante superficial)... mas...
Na Palestina haviam três seitas judaicas principais: os fariseus, os saduceus e os essênios. Não se sabe muito sobre este último grupo, posto que a documentação é limitada e eles somem dos registros após a guerra entre Roma e os judeus em fins do primeiro século da nossa era.
Alguns estudos afirmaram ter sido Jesus essênio ou mesmo vivido entre eles durante período de sua vida não relatado pelos evangelhos. Esses estudos surgiram principalmente após o descobrimento dos manuscritos do Mar Morto, encontrados em meados do século passado. Esses manuscritos não mencionavam Jesus, mas muito depunham sobre as crenças e costumes de comunidades essênias, a partir do que, algumas abordagens comparativas, fizeram esta ligação. Eu não sei muito a respeito, mas é um ponto polêmico e, até onde sei, um tanto inconclusivo.
Isso é verdade, existe muita especulação sobre a relação suposta entre Jesus e os essênios. O caráter mais 'revolucionário', ascético e escatológico (apocalíptico) da pregação de são João Batista e, consequentemente, de Jesus mostram certos paralelos. Não separando Cristo homem do Cristo-Deus, não vejo contradição aqui, pra mim é mais uma questão de profundidade do conhecimento essênio das Escrituras no tocante à vinda do Messias.
Mas como Jesus não era fariseu nem saduceu, ele só poderia ser essênio né?
Não. Ele era um profeta totalmente inaudito, não era obrigatoriamente um membro de seita, mesmo que apresentasse uma doutrina carregada de elementos vindos da tradição judaica. Isso é até meio óbvio: o Evangelho vinha levara Lei mosaica à perfeição, mas, para isso, ele iniciava seu ensinamento em um meio religioso e espiritual judaico. Ele vinha para os judeus, para sua conversão, para depois ser universalmente levado a todos os povos.
Bom, eu sou bem ignorante quanto ao tema... mas tendo em conta as peculiaridades essênias, acho isso pouco provável.
Eu arrisco dizer que Jesus tenha sido formado numa tradição farisaica, embora tenha subvertido muitos de seus costumes durante seu ministério.
Concordo. O 'estilo' e o espírito da pregação de Jesus, por revolucionário que fosse, vinha de tradição farisaica mais que essência, a meu ver. Olhando apenas para o Jesus histórico, vê=se mais um grande reformador do judaísmo que um revolucionário essênio.
queiram ou não a existência divina não foi comprovada, então mesmo quem acha que Deus (ou deuses) existe/m não deveria sair pregando como se aquilo fosse 100% comprovado. Ela acredita, mas não tem nenhuma comprovação disso.
Caraio, morfindel. Depois de livros e livros de posts debatendo em torno de Deus, e você AINDA acha que é uma questão de 'provar' a existência de Deus???? PQP!!!
Não existe a menor possibilidade de se 'provar' Deus empiricamente, simplesmente porque Deus não é uma pedra ou uma árvore, Ele está totalmente fora, em âmbito metafísico, de qualquer individuação, de qualquer classificação científica. Não é trabalho da ciência falar sobre Deus, delimitá-Lo, descrevê-Lo. Pra ser honesto Deus nem existe!
Deus É! É uma questão filosófica, metafísica, de princípios ontológicos, especulação metafísica, de contraponto de argumentos racionais, não de discussões inúteis sobre a 'empiricidade' de Deus. E, sendo ainda mais sincero, nem filosoficamente esses argumentos são sustentáveis.
Crer e uma questão de duh, fé. Não necessita nem da filosofia nem da ciência. Primordialmente, Deus só se 'prova' pela experimentação de Suas energias. Pela prática da vida religiosa, pela espiritualidade. Quem entende de Deus são os santos, não filósofos ou cientistas. Mas claro que, racionalmente, em uma discussão, nós debatemos metafisicamente. Porque é só o que temos.
Mas essa é a base da fé Morfindel. Ela é baseada numa crença pessoal. Eu acho tanta falta de respeito querer impor um comportamento a alguém, como no caso dos fanáticos, mas também acho a maior falta de respeito tu ridicularizar a fé das outras pessoas postando algumas coisas que tu coloca no facebook, por exemplo. Se o dois lados evitassem esse tipo de coisa 90% dos conflitos religiosos nem aconteceriam.
E não venha me dizer que tu não age assim que eu faço um retroativo dos teus posts lá, hein.
É como afirmar o relativismo defendendo uma falsa 'paz religiosa' ao mesmo tempo em que se ataca a substância da mesma fé. Ou a ridiculariza.
Típica do neo-ateísmo do Papa Dawkins I.
O problema disso é a militância, evangelizar é passar adiante os ensinamentos de Jesus, falar sobre Jesus e o que ele ensinou, quem gostar e concordar/acreditar que se torne cristão, quem não quiser pelo menos já ouviu os ensinamentos e pôde escolher não segui-los; impor o que você acreditar ser verdade é completamente diferente de evangelizar ou pregar, todo mundo tem o direito de falar sobre o que acredita, mas não impor.
E essa questão existe em todo tipo de crença, incluindo a "crença no ateísmo", como eu chamo, porque uma coisa é a pessoa não acreditar, e outra é pregar a não existência, o que também é diferente de simplesmente dizer que não acredita. É estranho encontrar mais pessoas dispostas a impor o que acreditam em vez de questionar se suas crenças estão bem fundamentadas.
Perfeito.