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Governo de São Paulo corta aulas de português e matemática

Mas tirar carga horária de matérias mais secundárias, é pedir para acabarem com elas. Já são poucas horas semanais e acarretaria em um resumão de matéria delas.

O ensino técnico em conjunto com o Ensino Médio que é uma ótima opção. Incluir isso em mais escolas só ajudará a desenvolver melhor seus alunos, além de prepará-los para o mercado de trabalho.

Normalmente seriam aulas a tarde, com o médio no período da manhã. Assim um não afetaria o outro e matérias básicas não perdem espaço.
 
Sem contar a praticamente inexistencia de aulas práticas e laboratoriais.
Física, quimica, etc, são matérias fundamentalmente experimentais. Nós brasileiros megalomaniacos gostamos de focar apenas na teoria pois queremos todos ser einsteins, mas de nada adianta a teoria sem a sua comprovação.

Aulas laboratoriais requerem um tempo grande por razões óbvias e acabam nunca sendo inclusas nas grades.
O incentivo às pessoas para esse ramo é zero na escola. E quebra o que estamos discutindo aqui de que o aluno tem que ser exposto a todas as áreas para que consiga escolher seu próprio caminho.
 
eu acho que vocês não deveriam usar termos como "acabam nunca sendo inclusas nas grades" como se fosse uma realidade de todo o ensino no brasil. eu que estudei em uma escola privada de porte médio tive laboratório de biologia e de química, e sei por comentários de outros usuários da valinor que não fui a única a ter essa oportunidade. então pera lá também na hora de falarem do ensino de forma geral mas se baseando só em experiência própria, né.
 
Uma solução seria não reduzir aulas de Português e matemática para ajustar outras matérias, mas sim aumentar a carga horária diária e o ano letivo de 200 dias para, sei lá, 250 dias de aula por ano, assim acomodaria sem problema outras matérias na carga horária e ainda se permitiria aumentar a carga horária de disciplinas já consolidadas, mas claro o governo teria que liberar mais grana e aí chegamos num obstáculo financeiro que poucos governos querem enfrentar.
 
eu acho que vocês não deveriam usar termos como "acabam nunca sendo inclusas nas grades" como se fosse uma realidade de todo o ensino no brasil. eu que estudei em uma escola privada de porte médio tive laboratório de biologia e de química, e sei por comentários de outros usuários da valinor que não fui a única a ter essa oportunidade. então pera lá também na hora de falarem do ensino de forma geral mas se baseando só em experiência própria, né.
Como você mesmo disse, estudou em colégio privado de qualidade boa.
Eu também. Também tive laboratórios de fisica e quimica.
Que eram chutados num sábado por 1 hora por dia que a maioria faltava mesmo. E não reprovava ninguém.

Mas oficialmente laboratório não é uma exigência. Oficialmente não está de fato no quadro de ensino.
Dá a escola que quiser e achar necessário.
Considerando-se que laboratório é uma aula cara pra manter e que não vai influenciar em nada no vestibular, a maioria joga pro lado.
A sua escola e a minha eram excessão.
 
Uma solução seria não reduzir aulas de Português e matemática para ajustar outras matérias, mas sim aumentar a carga horária diária e o ano letivo de 200 dias para, sei lá, 250 dias de aula por ano, assim acomodaria sem problema outras matérias na carga horária e ainda se permitiria aumentar a carga horária de disciplinas já consolidadas, mas claro o governo teria que liberar mais grana e aí chegamos num obstáculo financeiro que poucos governos querem enfrentar.

Aumentar a carga horária para mais de 200 dias! Vc está louco colega rsrs.

De boa, eu sou de uma geração que tinha no máximo 180 dias letivos, com férias completas no meio do ano e nem por isso deixei de passar muito bem e de primeira no vestibular de Belas Artes em 1997. E estudei minha vida toda em escola pública no Instituto de Educação.

Cara, se aumentar mais os número de dias não teremos mais professores, pois todos estarão afastados por super stress. Hoje em dia falta professor em muitas escolas. Com poucos anos será uma raça em extinção.
 
Última edição:
Ah, e aqui no estado de SP ainda tem a maldita "Progressão Continuada". O aluno não é reprovado!
 
e o ano letivo de 200 dias para, sei lá, 250 dias de aula por ano, assim acomodaria sem problema outras matérias na carga horária e ainda se permitiria aumentar a carga horária de disciplinas já consolidadas, mas claro o governo teria que liberar mais grana e aí chegamos num obstáculo financeiro que poucos governos querem enfrentar.

Isso que vc falou é um verdadeiro crime contra a humanidade, algo hediondo! Se isso acontecesse eu entraria de licença porque ser professor no Brasil não é fácil. O stress, a pressão, a violência é absurdamente gritante nas escolas. Hoje em dia sair da sala de aula depois de 8 horas de trabalho provoca um desgaste físico e emocional tão grande quanto você ficar o dia inteiro capinando debaixo do sol, ou até pior.

A questão não é quantidade e sim qualidade envolvida no processo proporcionado pelo Estado bem como toda uma estrutura familiar consolidada que garanta aos alunos uma cobrança justa, correta com firmaza e apoio aos estudos.
 
Definitivamente eu não vejo boas perspectivas quando o assunto é educação no Brasil.

Como já foi dito em vários posts anteriores, reduzir a carga horária de português e matemática é uma péssima ideia. Estas duas disciplinas são bases importantes que o aluno precisa ter aprendido bem para garantir um bom desempenho nas outras áreas. Certamente esta "ação" vai prejudicar a qualidade de ensino.

Sendo assim, pensamos: "então, aumente a carga horária e tudo será resolvido" - Este, penso eu, não seria um caminho eficiente a ser seguido (tem a questão que o #Elessar# levantou para inviabilizar isto). Pelo visto, só mesmo a quase utópica melhoria nas condições gerais de trabalho dos educadores aliado a uma reformulação eficiente no sistema de ensino para evitar profissionais despreparados e desmotivados a exercer suas funções resolveria o problema.

Tem tanto modelo que funciona em outros países... Falta mesmo é mais atenção para a educação!
 
Eu sou a favor de que para cada ano a mais ganho na expectativa de vida de um país deveria se elevar uma quantia de tempo "X" minutos em sala de aula de cada disciplina da escola (em todas elas) com um tempo de estudo proporcional ao da vida do cidadão. Já diminuir o tempo que existe de português e matemática eu sou contra.

Eu gostaria de ver também inserirem disciplinas novas e um ano extra a mais no ensino médio. Economia doméstica seria uma boa para começar já que um ano é um ciclo que começa e se fecha na vida de um cidadão (aprender a cozinhar, cuidar da roupa, pequenos reparos de construção com cimento e tinta, jardinagem...). Penso que como a tecnologia derruba fronteiras de forma cada vez mais rápida hoje em dia as pessoas entram em conflito mais cedo e por mais tempo e demoram mais a saírem formadas de casa para a vida. Seria prudente deixar os alunos mais objetivos e rápidos diante daquilo que mdua cada vez mais rápido, além disso o mercado vem cobrando mais maturidade da geração futura. Ao colocarem um ano a mais no fundamental me pareceu resolver apenas os problemas do fundamental então acho que um ano extra no fim do médio daria uma oportunidade de entender com maior nitidez a visão do estudante que mudou muito desde o fim do fundamental.
 
Última edição:
Aumentar a carga horária para mais de 200 dias! Vc está louco colega rsrs.

De boa, eu sou de uma geração que tinha no máximo 180 dias letivos, com férias completas no meio do ano e nem por isso deixei de passar muito bem e de primeira no vestibular de Belas Artes em 1997. E estudei minha vida toda em escola pública no Instituto de Educação.

Cara, se aumentar mais os número de dias não teremos mais professores, pois todos estarão afastados por super stress. Hoje em dia falta professor em muitas escolas. Com poucos anos será uma raça em extinção.

Isso que vc falou é um verdadeiro crime contra a humanidade, algo hediondo! Se isso acontecesse eu entraria de licença porque ser professor no Brasil não é fácil. O stress, a pressão, a violência é absurdamente gritante nas escolas. Hoje em dia sair da sala de aula depois de 8 horas de trabalho provoca um desgaste físico e emocional tão grande quanto você ficar o dia inteiro capinando debaixo do sol, ou até pior.

A questão não é quantidade e sim qualidade envolvida no processo proporcionado pelo Estado bem como toda uma estrutura familiar consolidada que garanta aos alunos uma cobrança justa, correta com firmaza e apoio aos estudos.

Então contrata mais professsores, melhora os salários, não é difícil resolver, falta apenas vontade.
 
Só pra constar, ainda não li todos os posts, e se tiver algum repetindo algo que digo agora, peço desculpas e depois edito.

E o que eu vou colocar é com experiência de professora de Química da rede estadual de SP e que participou de reunião pra discutir essa PROPOSTA, que é somente para ENSINO MÉDIO.

Um detalhe MUITO importante: a maioria de nós aqui fez ou faz faculdade, ou tem grandes intenções de cursar num futuro próximo. Mas essa não é a realidade da escola pública estadual, em que eu tenho uns 5 alunos de terceiro ano, por turma (de uns 35), que realmente tem interesse em prestar vestibular logo esse ano. Não quero dizer que não devemos pensar em vestibular e ignorar essas exceções, mas vamos levar em consideração a realidade da maioria.

E também, nos argumentos, não nos esqueçamos dos alunos do noturno (minhas turmas, no caso), com realidades distintas e com tempo de aula bem mais reduzido.

hum.
Não querendo repetir o que algum de vocês já tenham comentado, mas que espécie de governo retira o aprendizado da PRÓPRIA língua do sistema de ensino, e fora, qualquer ensino básico precisa de matemática. Uma cidade de São Paulo, com o tamanho e a importância que já adquiriu nacionalmente fazer uma ação destas chega a levar a pensar se realmente no governo alguém pensa!!!
Português não é importante só porque é a língua oficial (o que deveria ser suficiente), mas porque, eu acredito (na minha compreensão) que sem entender a própria língua não se entendo que há ao seu redor.
E matemática além de estar tão presente quanto português, ainda necessita que a pessoa saiba português para entender matemática, como vai interpretar um cálculo?!
Ahhhh
Isso é um ultraje!!! E dizem que o Brasil está investindo em Educação!

Não entendi, o governo de São Paulo está presumindo que o aluno do Ensino Médio chega a Faculdade lendo, entendendo e recitando Machado de Assis de trás pra frente e que sabe tudo de equações de 2º Grau? Por isso não precisa das matérias?

Nunca vi isso em país algum.

Primeiro de tudo pessoal, o Gov. do Estado de SP REDUZIU a carga horária dessas disciplinas em UMA aula por semana. De 4 passou para 3 aulas, no período da manhã. Se não me engano, no noturno nem mudou. Ninguém é louco de cortar fora essas disciplinas da grade. Vamos ler com mais atenção/interpretar antes de esculhambar.


Os brasileiros já tem um ótimo nível de português e matemática para se permitir reduzir as aulas, né? Claro que outras disciplinas são importantes, mas português e matemática são mais ainda.

Eu concordo e acho que foi isso que quase todo mundo colocou aqui: sem português e matemática nenhuma das outras disciplinas se sustenta. Mas temos alguns poréns, que acho que são pontos positivos da proposta:
- inserção do ensino de espanhol: já está em lei faz tempo a obrigatoriedade do ensino (ou ao menos oferecimento facultativo) dessa outra língua, que é absurdamente importante hoje em dia, especialmente no Brasil. SP demorou a vida pra se organizar e começar a colocá-la na grade. Ainda não concordo com os moldes da proposta, que, se não me engano, deixa pro noturno 2 aulas de inglês pro 1º ano e 2 de espanhol pro 2º e pro 3º. Não conseguiram viabilizar oferecimento de ambas em todos os anos, o que pra mim não serve de muita coisa.
- aumento da carga de história, filosofia e sociologia, de 1 pra 2 aulas semanais: professores dessas disciplinas sofrem MUITO hoje, em que cada turma tem UMA aula por semana. Geralmente não nos lembramos, mas para esses professores conseguirem suas 40 horas de trabalho semanais, precisam pegar 40 turmas diferentes. O que implica em elaborar e corrigir provas de 40 turmas, preencher diários de classe de 40 turmas (é tudo na mão, viu?), etc. São os professores mais desgastados, sempre.
- possibilidade do aluno de terceiro ano escolher qual carga maior prefere ter: linguagens e códigos (português, língua estrangeira, artes, ed. física), matemática e ciências da natureza (mat., química, física e biologia) e ciências humanas (história, geografia, sociologia e filosofia). É altamente discutível se ele tem maturidade para uma escolha dessas tão cedo, mas a idéia não é descartável. E, que fique claro, a carga maior em uma das 3 áreas é bem pequena. Ninguém que prefira exatas vai ficar sem aulas de humanas.

Em resumo: algumas mudanças eram sim necessárias, como inserir o espanhol e aumentar a carga das humanas. Se diminuir a carga de português e matemática foi a melhor escolha, eu acho pouco provável, pelos motivos que todo mundo já elencou. Mas foi a opção que a Secretaria de Educação viabilizou. Eu gostaria de ressaltar que quando o aluno chega no Ensino Médio, muitas vezes já com mais de 16-17 anos, é complicado conseguir consertar o que o Ens. Fundamental já mandou estragado. Eu falo em termos de ensinar o básico de leitura, raciocínio, escrita, operações elementares. Essa proposta não fica tão ruim se imaginarmos um Ens. Fundamental utópico em que as criaturas desenvolvem tudo o que precisam para "se especializarem" no Médio. Aí sim funcionaria direito.

E adicionalmente, pra mim, ao menos o Médio noturno tinha que ser de 3,5 anos, pra tentarmos dar conta de todo o conteúdo necessário. A Ana mencionou os PCN's, e imaginem como é para dar conta disso com 1 aula de 35-40 min por semana (caso de filosofia e sociologia hoje, de noite). Sem condições.

Eu realmente acho que estão tentando melhorar sim. Mas continua com infinitos problemas, entre os quais é nos dar essa proposta em setembro pra ser viabilizada já pro ano que vem (só pros primeiros anos), sem maiores instruções ou estrutura.
 
Post duplo pra complementar com o que eu ainda não tinha lido.

Ah, e aqui no estado de SP ainda tem a maldita "Progressão Continuada". O aluno não é reprovado!

No Ensino Médio a gente reprova sim, viu?

Uma solução seria não reduzir aulas de Português e matemática para ajustar outras matérias, mas sim aumentar a carga horária diária e o ano letivo de 200 dias para, sei lá, 250 dias de aula por ano, assim acomodaria sem problema outras matérias na carga horária e ainda se permitiria aumentar a carga horária de disciplinas já consolidadas, mas claro o governo teria que liberar mais grana e aí chegamos num obstáculo financeiro que poucos governos querem enfrentar.

Como já falaram, não tem condição isso não. E não é por falta de professores: por melhor pagos que fossem, você ia querer ter metade do ano aula com um e outra metade com outro? Também não funciona.

Sério, mexer com Educação, especialmente no Brasil, é tudo menos "fácil". Definitivamente não envolve só dinheiro.

O ensino técnico em conjunto com o Ensino Médio que é uma ótima opção. Incluir isso em mais escolas só ajudará a desenvolver melhor seus alunos, além de prepará-los para o mercado de trabalho.

Normalmente seriam aulas a tarde, com o médio no período da manhã. Assim um não afetaria o outro e matérias básicas não perdem espaço.

A idéia é interessante, mas inviável pro aluno do noturno. Hoje temos mais turmas de terceiro ano à noite que de dia, porque a maioria trabalha o dia todo e aos sábados.

Eu acharia mais interessante se a escolha da "grande área" se desse à custa de matérias secundárias. Mas isso só no mundo ideal onde os alunos do fundamental já tem uma base considerável de história, ciências, etc etc. Prioridade deveria ser fazer esse sistema que temos hoje no papel funcionar, e não partir para mudanças desse tipo que só trarão uma roupagem nova para as mesmas velhas falhas.

Eu vou pedir uma cópia da proposta pro coordenador na segunda-feira, e aí coloco os principais pontos aqui pra gente discutir em cima de números e não especulações. Eu também não lembro exatamente quais foram as mudanças para cada disciplina.
 
A idéia é interessante, mas inviável pro aluno do noturno. Hoje temos mais turmas de terceiro ano à noite que de dia, porque a maioria trabalha o dia todo e aos sábados.
Realmente! Havia me esquecido do noturno. Nesse caso essa ideia não iria funcionar muito bem, já que as horas do noturno já são menores do que do matutino e vespertino, certo? Aliado ao fato deles não terem tempo disponível durante a semana para aulas a mais. Criar aulas ao sábado para esses alunos acarretaria em mais gastos e problemas com disponibilidade de horário.
 
Mas o aluno do noturno já é um cara numa situação especial: alunos que já reprovaram muitas vezes antes pelo fato de trabalhar, ter filho, etc. Já é uma situação difícil. Embora minha experiência diga que são os melhores alunos!!! São educados e por trabalharem acabam vendo a educação de forma diferente.
 
Mas o aluno do noturno já é um cara numa situação especial: alunos que já reprovaram muitas vezes antes pelo fato de trabalhar, ter filho, etc. Já é uma situação difícil. Embora minha experiência diga que são os melhores alunos!!! São educados e por trabalharem acabam vendo a educação de forma diferente.
Não só nessa situação. Eu, por exemplo, cursei o Ensino Médio no noturno, pois fazia SENAI no período da manhã e mesmo sendo particular, achava o curso ruim. Eram muitas matérias jogadas ou simples demais. Sentia falta de uma abordagem mais profunda, como eu tinha no SENAI com muitas matérias. Eu chegava a pegar o material de alguns alunos da turma de manhã e percebia como era mais puxado o ritmo, tanto que tive que fazer um ano de cursinho para melhorar os conhecimentos para o vestibular. E sim, era particular e carinha até. Não era qualquer uma.

E mesmo sendo particular, muitos alunos eram desinteressados. Tinham sexta-ferias que ninguém entrava na aula. Ficavam na porta do colégio e decidiam ninguém entrar. Cheguei a assistir aula com 3 alunos na sala.

Mas isso no meu caso. Devem ter casos piores e melhores, mas o Ensino Médio Noturno não é dos melhores e nem sempre os alunos estão tão interessados.
 
Uma outra solução possível seria a inserção de matérias (ou uma "extensão" das já estudadas no currículo normal) opcionais, em horários fora do horário normal. Foi assim que fizeram aqui com o espanhol. O aluno que quer cursar a disciplina a faz normalmente, como todas as outras, mas fora do horário normal de aula.
 
Uma outra solução possível seria a inserção de matérias (ou uma "extensão" das já estudadas no currículo normal) opcionais, em horários fora do horário normal. Foi assim que fizeram aqui com o espanhol. O aluno que quer cursar a disciplina a faz normalmente, como todas as outras, mas fora do horário normal de aula.
Seria opcional, certo?

Acho que poucos alunos iriam fazê-la fora do horário normal de aula. A não ser que fosse obrigatória tantas horas opcionais para se formarem no Ensino Média, mas isso seria complicar demais também.
 
Olha com sinceridade acho uma perda de tempo imensa diminuir a carga horária de Português e Matemática, para daqui uns dois anos enxergarem que os problemas pioraram. Olha eu me formei na faculdade, e agora tô fazendo (aprendendo) novamente um curso de Língua Portuguesa, não só para fins de concursos mas porque acho que ficou uma lacuna muito grande desde o Ensino Médio, e agora com esse novo acordo algns detalhes pegam.

E tapar o sol com a peneira gente não rola, tem aluno chegando analfabeto não só no ensimo médio, mas também na Graduação...Hoje fizeram uma daquelas listas de prostesto e li lá no meio um: "estudantis", fora outras coisas bizarras.

Essa nova reformulação sim será importante, mas a diminuição de matérias que são fundamentais não. E Portugues sim, tem muito de leitura e interpretação, mas saber escrever, falar e mais ainda compreender as diversas nuances da língua é fundamental.

Olha depois de velha, 23 anos , que eu tô compreendendo que a gente sempre falou errado e que muitas coisas que foram aprendidas na escola são completamente o contrário. Mas não é porque aprendemos errados que vamos continuar errados, é preciso investir em capacitação de profissionais da educação. Isso sim é importante, investir em recursos humanos capacitados, para haver uma melhora do ensino que acabe então favorecendo quem realmente precisa: os alunos.
 

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