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Governo de São Paulo corta aulas de português e matemática

Ok... Auditore, até agora tu foi contra a argumentação geral, que em palavras menos bonitas e menos corretas disseram o que o Menel disse. Ai vem e posta "..." floodando e depois em outro posts concorda com ele.

Faz assim, deleta o ... e explica melhor o que se passa na sua mente.
Pq definitivamente num entendi teu ponto agora.

Vc deixou claro que concorda com o fato de não ter o Português e a Matemática como se a importância das matérias fosse mínima, ai quando o Menel coloca que são de suma importância e que ve neguinho chegando semi analfabeto por falta dessa base necessária tu me faz esses dois posts.... Faz assim, ME AJUDA A TE ENTENDER!
 
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hum.
Não querendo repetir o que algum de vocês já tenham comentado, mas que espécie de governo retira o aprendizado da PRÓPRIA língua do sistema de ensino, e fora, qualquer ensino básico precisa de matemática. Uma cidade de São Paulo, com o tamanho e a importância que já adquiriu nacionalmente fazer uma ação destas chega a levar a pensar se realmente no governo alguém pensa!!!
Português não é importante só porque é a língua oficial (o que deveria ser suficiente), mas porque, eu acredito (na minha compreensão) que sem entender a própria língua não se entendo que há ao seu redor.
E matemática além de estar tão presente quanto português, ainda necessita que a pessoa saiba português para entender matemática, como vai interpretar um cálculo?!
Ahhhh
Isso é um ultraje!!! E dizem que o Brasil está investindo em Educação!
 
Não entendi, o governo de São Paulo está presumindo que o aluno do Ensino Médio chega a Faculdade lendo, entendendo e recitando Machado de Assis de trás pra frente e que sabe tudo de equações de 2º Grau? Por isso não precisa das matérias?

Nunca vi isso em país algum.
 
Eu não sei se entendi o Auditore.
Mas pegando a minha experiencia como exemplo, tive por 4 ou 5 anos mais horas/aula de inglês por dia do que português no meu colégio (finado Cumbres Bosque). Eram 1,5 horas de inglês todos os dias e 50minutos de portugues 4 dias da semana.

Meu português é péssimo, sempre foi e quase me ferrou no vestibular (tirava 3, 4 ou 5 nas redações). Mas hoje em dia pro trabalho eu preciso muito mais de saber o inglês formal pra escrever papers, projetos, trabalhos, orientar alunos estrangeiros, ler os livros técnicos, etc, do que o português formal. E até nas atividades culturais como ler livros de ficção ou assistir filmes, agradeço poder ignorar dublagens e legendas para os filmes em inglês.
O português apenas o informal pra conversar com colegas, comprar a quentinha da dona Flor e o escambau.


Pra minha vida a formalidade ainda não se fez necessária. Mas sem negar a importancia.
Para outras pessoas é a matemática que tem a importância menor. Muitos não precisarão saber que a abscissa é o x ou o y nunca mais depois do vestibular.
Etc.
A importância pra vida em si varia de pessoa pra pessoa.
 
Última edição:
Vocês já ouviram falar em PCNs? Tá aqui o de Língua Portuguesa. Começou a valer em 1998, é relativamente novo. Eu tinha saído da escola nesse ano, então não tinha disso quando fui educada, embora eu possa dizer que tive a sorte de ter uma professora mais preocupada em aspectos comunicativos da língua portuguesa do que por gramatiquês. Anyway, o que me preocupa sobre notícias assim é que se reduz a carga horária, o professor deve se virar nos 30 para continuar seguindo o PCN.

De qualquer modo, sobre a discussão do que "é mais importante"...

Meu português é péssimo, sempre foi e quase me ferrou no vestibular (tirava 3, 4 ou 5 nas redações). Mas hoje em dia pro trabalho eu preciso muito mais de saber o inglês formal pra escrever papers, projetos, trabalhos, orientar alunos estrangeiros, ler os livros técnicos, etc, do que o português formal. E até nas atividades culturais como ler livros de ficção ou assistir filmes, agradeço poder ignorar dublagens e legendas para os filmes em inglês.
O português apenas o informal pra conversar com colegas, comprar a quentinha da dona Flor e o escambau.

Não dá para seguir esta linha de raciocínio. Até porque se for assim, sou professora de língua inglesa, preciso só de uma regra de três e operações básicas de matemática. Para que física, biologia, química, geografia, história, educação física? Não uso isso desde que passei no vestibular em 2000. Mas lá em 1980 e bolinhas quando comecei meu ensino formal na escola, eu sabia que seria professora de língua inglesa? Sabia que hoje em dia não precisaria calcular movimento retilíneo uniforme ou saber a fórmula de báskara? Não. Então não se pode alegar que algo é mais ou menos importante tendo como referência o momento atual, porque se for seguir essa linha, eu vivia só com meu inglês, que sequer aprendi na escola. Se entrar nesse tipo de pensamento, vamos acabar concluindo que escola não serve para nada, já que cada um vai puxar sardinha para sua área de formação.
 
Não dá para seguir esta linha de raciocínio. Até porque se for assim, sou professora de língua inglesa, preciso só de uma regra de três e operações básicas de matemática. Para que física, biologia, química, geografia, história, educação física? Não uso isso desde que passei no vestibular em 2000. Mas lá em 1980 e bolinhas quando comecei meu ensino formal na escola, eu sabia que seria professora de língua inglesa? Sabia que hoje em dia não precisaria calcular movimento retilíneo uniforme ou saber a fórmula de báskara? Não. Então não se pode alegar que algo é mais ou menos importante tendo como referência o momento atual, porque se for seguir essa linha, eu vivia só com meu inglês, que sequer aprendi na escola. Se entrar nesse tipo de pensamento, vamos acabar concluindo que escola não serve para nada, já que cada um vai puxar sardinha para sua área de formação.
Exatamente.
E era isso que o Auditore estava defendendo, não?
Não há matéria mais importante que a outra como estavam defendendo nesse tópico.
Todas precisam ser exploradas.
 
Se era isso que ele estava defendendo ele se embananou um pouco ao dizer "Inglês é a língua de mais peso atualmente. Mais de 60% do conhecimento está em língua inglesa.", né? Aliás, fica aí a importância de uma boa aula de português: saber se expressar coerentemente ao escrever. :dente:
 
Talvez ele tenha se desvirtuado. Como acho que eu fiz também.
Pelo que entendi da origem da discussão era se matemática e português eram pra ser sempre favorecidas em detrimento das demais.
Ao contrário do que está sendo dito na noticia de tirar carga horária desses 2 pra aumentar a carga de outras matérias.
 
Se for uma redução muito significativa, eu me posiciono contra subtrair carga horária de português e matemática em detrimento de outras. Eu sou da opinião que essas duas ainda tem uma importância ligeiramente diferenciada em relação as demais.

Poderia-se fazer uma revisão profunda e completa de toda a grade de modo que seja possível tirar um pouco de outras pra essa finalidade.
 
eu acho que o problema não é de importância, mas de abrangência do conteúdo. falando de uma área com a qual estou familiarizada, minha professora de língua portuguesa na escola tinha que passar noções básicas de gramática, redação, interpretação de texto e literatura em um ano. é muita coisa, o que justificaria uma carga horária maior do que de outras disciplinas. acredito que o mesmo aconteça com matemática, um conteúdo muito grande que precisa de mais horas/aula para ser bem desenvolvido. frisando o "bem desenvolvido", já que a ideia do ensino de matemática e português é justamente tornar o aluno apto para as outras disciplinas (adianta decorar fórmula se não sabe interpretar enunciado? adianta interpretar enunciado se não sabe calcular uma fórmula? etc.).

insisto, não acho que seja importância, acredito que todas têm sua relevância (menos educação física :blah: ), mas a carga que uma disciplina requer. eu lembro que no terceiro ano do segundo grau eu cheguei inclusive a ter matemática I e matemática II, para dar conta de todo o conteúdo que tinha que ser visto, com aulas a tarde. meu medo é que reduzindo isso, os professores ruins tenham aí sua desculpa para dar aulas de pura decoreba e gramatiquês, alegando que não podem passar redação e interpretação de texto "porque não tem tempo". ou que os bons professores fiquem presos em uma grade horária reduzida, não podendo trazer atividades extras para ajudar os alunos que estão com dificuldade, ou mesmo despertar o interesse daqueles que não gostam da disciplina.
 
Uma coisa que esqueci de comentar. Eu sou da época que o ensino hoje rotulado como "fundamental" era de 8 anos (1a a 8a série).

E mais recentemente o novo sistema implantado é com 9 anos. Eu ando meio por fora como anda o ensino médio que parece ter tido um aumento também né?

Então se essa reformulação da grade é visando o novo sistema com um ano a mais, aí sim pode-se redistribuir melhor a carga horária de português/matemática ao longo dos anos, dando abertura maior pra outras disciplinas não menos importantes.

Eu não sou professor e não estou a par de como funciona esse novo sistema, apenas estou dando uma opinião apenas por alto.
 
Pelo que sei, o Ensino Médio ainda continua com 3 anos. Apenas o fundamental teve o aumento de 1 ano.
 
Sempre vi a matemática e o português como as matérias mais importantes. Acho muito errado diminuir a carga horária, considerando que os alunos atualmente já saem do Ensino Médio sabendo escrever muito mal. A matemática nem se fala. Escrever corretamente fica cada vez mais importante nessa época das comunicações virtuais. Na empresa onde eu trabalhava, o e-mail era a principal forma de comunicação. Muitas vezes alguns colegas queriam comunicar alguma coisa importante, porém os erros na formulação do texto me deixavam com vergonha por eles. E a matemática tem sua importância por desenvolver o raciocinio lógico. Acho que a forma como é passada é errada (só quem vai fazer uma curso de exatas precisa saber certas coisas). Isso sim deveria mudar, não diminuir a carga horária.
 
eu acho que o problema não é de importância, mas de abrangência do conteúdo. falando de uma área com a qual estou familiarizada, minha professora de língua portuguesa na escola tinha que passar noções básicas de gramática, redação, interpretação de texto e literatura em um ano. é muita coisa, o que justificaria uma carga horária maior do que de outras disciplinas. acredito que o mesmo aconteça com matemática, um conteúdo muito grande que precisa de mais horas/aula para ser bem desenvolvido. frisando o "bem desenvolvido", já que a ideia do ensino de matemática e português é justamente tornar o aluno apto para as outras disciplinas (adianta decorar fórmula se não sabe interpretar enunciado? adianta interpretar enunciado se não sabe calcular uma fórmula? etc.).

insisto, não acho que seja importância, acredito que todas têm sua relevância (menos educação física :blah: ), mas a carga que uma disciplina requer. eu lembro que no terceiro ano do segundo grau eu cheguei inclusive a ter matemática I e matemática II, para dar conta de todo o conteúdo que tinha que ser visto, com aulas a tarde. meu medo é que reduzindo isso, os professores ruins tenham aí sua desculpa para dar aulas de pura decoreba e gramatiquês, alegando que não podem passar redação e interpretação de texto "porque não tem tempo". ou que os bons professores fiquem presos em uma grade horária reduzida, não podendo trazer atividades extras para ajudar os alunos que estão com dificuldade, ou mesmo despertar o interesse daqueles que não gostam da disciplina.
Mas a questão é essa.
A de rever o que pode ser necessário ou não de fato.
Muitas dessas correrias que você citou normalmente tinham como objetivo o que se cobra em vestibulares ou concursos públicos. Não necessariamente porque era vital o aluno saber se a oração é adjetiva ou outro tipo, ou se a translação de coordenadas facilitaria a conta.

Todas as matérias são igualmente abrangentes. Cada uma delas certamente poderia dar 50 razões para ter a sua carga horária aumentada.
 
não, não são igualmente abrangentes. tomando o tempo que uma criança fica na escola, o que acontece em alguns casos é inclusive repetição de conteúdo (lembro por alto aqui geografia, história, inglês, física, química e biologia - o que vi no primeiro grau vi de novo no segundo, tirando fora algumas coisas de física, química e biologia que só vi nos 3 anos de segundo grau). a questão do português é que as aulas não são para gramática, embora a norma culta deva ser ensinada sim (você consegue fazer uso desse fórum porque domina a normal culta, se escrevesse como um idiota provavelmente ninguém leria seus posts, certo? e isso que estou falando só do fórum. não é só para vestibular, mas para a vida a norma culta se faz necessária, especialmente se você nivela seus planos de vida por cima, e não por baixo). anyway, voltando, não é só norma culta, mas como disse antes, interpretação de texto, literatura e redação. um processo que leva anos, que se repete a cada série porque o aluno gradativamente vai melhorando nessas funções. então é muita coisa sim. se ao invés de uma língua portuguesa que abrace tudo isso tivesse redação, interpretação de texto, literatura e língua portuguesa como disciplinas separadas, aí eu concordaria que a carga horária poderia ser reduzida, revisada, etc. mas chega a ser até uma sacanagem com os professores de língua portuguesa pedirem que eles deem conta de tudo isso em menos tempo, quando claramente alguns já não dão conta com a carga atual.
 
não, não são igualmente abrangentes. tomando o tempo que uma criança fica na escola, o que acontece em alguns casos é inclusive repetição de conteúdo (lembro por alto aqui geografia, história, inglês, física, química e biologia - o que vi no primeiro grau vi de novo no segundo, tirando fora algumas coisas de física, química e biologia que só vi nos 3 anos de segundo grau). a questão do português é que as aulas não são para gramática, embora a norma culta deva ser ensinada sim (você consegue fazer uso desse fórum porque domina a normal culta, se escrevesse como um idiota provavelmente ninguém leria seus posts, certo? e isso que estou falando só do fórum. não é só para vestibular, mas para a vida a norma culta se faz necessária, especialmente se você nivela seus planos de vida por cima, e não por baixo). anyway, voltando, não é só norma culta, mas como disse antes, interpretação de texto, literatura e redação. um processo que leva anos, que se repete a cada série porque o aluno gradativamente vai melhorando nessas funções. então é muita coisa sim. se ao invés de uma língua portuguesa que abrace tudo isso tivesse redação, interpretação de texto, literatura e língua portuguesa como disciplinas separadas, aí eu concordaria que a carga horária poderia ser reduzida, revisada, etc. mas chega a ser até uma sacanagem com os professores de língua portuguesa pedirem que eles deem conta de tudo isso em menos tempo, quando claramente alguns já não dão conta com a carga atual.
Po, mas em português, especificamente em gramática, o que mais eu tinha era essa repetição. Ao menos no colégio em que eu estudei (Santo Agostinho).
E não sou eu quem digo, o meu professor do 3º ano do EM é quem levantou essa bola e eu nunca esqueci. Quando ele mandou lembrarmos de aulas de português dos anos anteriores e virmos como estávamos estudando a mesma coisa over and over. E que por isso que ele "matava" algumas dessas aulas pra dar outros conteúdos.

Mas da mesma forma que você vê um esmagamento da matéria na sua área de atuação, outros veem exatamente o mesmo para as áreas deles.
Se eu puxar pro meu lado, a física é tão sub-dada no colégio que não passa de um decoreba de formulas. Que serão TOTALMENTE inuteis no futuro. Quem faz fisica NUNCA vai usar s=so+vt ou coisas do tipo. Mas é o que dá pra ser dado dentro das 2 aulas por semana.
Pois é o que acaba sendo cobrado em vestibulares e concursos.
Não dá tempo pro professor parar e estimular o raciocinio físico. Puramente conceitual.

Acredito que deva ser igualmente válido para história que a cada ano que passa incrementa um ano a mais a ser estudado. Eu tive FHC no meu EM, meus pais obviamente não tiveram. Mas nós 2 tivemos que estudar bastilha, roma, etc. Eles provavelmente de forma mais tranquila e espaçada, nós de forma mais corrida e esmigalhada.
 
Bom, a minha opinião e experiência eu já coloquei no primeiro post do tópico. Mas esqueci de comentar duas coisas importantes.

Primeira, quantidade nem sempre representa qualidade exata no ensino.

Segundo (falando das escolas que dou aula). A escola do turno da manhã que é do ensino médio, possui a oportunidade de escolha dos alunos em qual área vai querer se dedicar mais, ou exatas, ou humanas ou naturais. Isso é bom, e possibilitou uma maior número de aprovados no vestibular, bem como realmente os alunos possuem um bom aproveitamento na aprendizagem dos contéudos, tanto pelas nossas avaliações quanto as do governo.

Com relação a minha outra escola que leciono:

Uma coisa que o governo tinha que salvar antes de resolver a questão do número de aulas (sejam para mais ou para menos) é a instituição família.

Não adianta o aluno de periferia que mora na favela convivier da forma como está. A maioria absoluta, esmagadora dos alunos de periferia (na escola que dou aula a tarde) é a seguinte: o pai é traficante, muitas vezes estão presos, o irmão mais velho está no tráfico, muitas mães estão se prostituindo, violência e abuso dos pais, seja sexual ou porrada mesmo. Tiroteio, mortes, falta de saneamento básico, casais que tiveram filhos sem nenhum preparo e estrutura familiar para conduzir sua própria família.

Aí vem a questão: Adianta ter mais ou menos aulas com escolas super equipadas e professores super qualificados se a família de muitos alunos do Brasil vivem da forma como citei acima. E tem mais, muita gente acha que escola hoje é creche e o pior de tudo é o governo que apoia a tranformação da escola em creche passa tempo.
 
Última edição:
Essas famílias que você citou são realmente sem estrutura para educar seus filhos. Mas outra coisa que vejo muito são famílias com melhores condições, pessoas trabalhadoras em geral, que não educam seus filhos em casa, passam a mão na cabeça quando fazem coisas erradas. Isso porque consideram que essa é a função da escola e dos professores. A função destes é ensinar os conteúdos, não corrigir o mal comportamento das crianças. Sei disso porque minha mãe era professora e muitas vezes comentava que falar com alguns pais não adiantava nada. Eles sempre protegiam os filhos.
 
Essas famílias que você citou são realmente sem estrutura para educar seus filhos. Mas outra coisa que vejo muito são famílias com melhores condições, pessoas trabalhadoras em geral, que não educam seus filhos em casa, passam a mão na cabeça quando fazem coisas erradas. Isso porque consideram que essa é a função da escola e dos professores. A função destes é ensinar os conteúdos, não corrigir o mal comportamento das crianças. Sei disso porque minha mãe era professora e muitas vezes comentava que falar com alguns pais não adiantava nada. Eles sempre protegiam os filhos.

Com certeza! Tem isso também. Os pais hoje em dia (com raras excessões) ficam o dia inteiro fora e não se preocupam de verdade como deveria ser com os filhos. Se preocupam de ganhar dinheiro para dar carro, playstation, muito conforto e o principal que é a atenção, o carinho, o diálogo não existe.

Esse é um dos motivos que a escola se transformou em creche. Enfia a criançada na escola pra ficar o dia todo.
 
Também acho um contrasenso diminuirem a carga horário de Português e Matemática, que são de longe as mais fundamentais para o estudante, para a vida prática, para o entendimento de outras matérias e até aplicação na faculdade. Ainda mais quando sabemos que a bagagem que eles trazem do fundamental já é precária.

Eu acharia mais interessante se a escolha da "grande área" se desse à custa de matérias secundárias. Mas isso só no mundo ideal onde os alunos do fundamental já tem uma base considerável de história, ciências, etc etc. Prioridade deveria ser fazer esse sistema que temos hoje no papel funcionar, e não partir para mudanças desse tipo que só trarão uma roupagem nova para as mesmas velhas falhas.
 

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