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Esse é bom!!

Eu sempre termino de ler um livro, achando ele ruim ou não. Se não termino é por razões externas. O último livro que li que me surpreendeu positivamente foi Carol, da Patricia Highstmith.

Tudo parecia caminhar para um desenrolar trágico. E isso me deixou agastada. Não que eu ache ruim finais trágicos, mas fico aborrecida quando as coisas ficam muito previsíveis. Na realidade, a Patricia opta por um final aberto assinalando esperança para futuro das personagens.

Livros que têm uma forma "arroz com feijão" de narrar os fatos você percebe logo nas primeiras páginas. Geralmente, não conseguem se segurar. Crepúsculo tem uma narrativa sofrível. Em alguns dos volumes posteriores isso melhora, mas nada que faça da série algo que preste.
 
Estilo é fundamental, em duas páginas você percebe se o autor quer ser mais do que é, ou se é mais do que aparenta. Raramente falha.

E não tenho constragimento de não largar o livro até que ele acabe. Só fiz isso com Paulo Coelho e Dean Koontz, pra nunca mais! Me sinto mal lendo o que não gosto, mal mesmo, acho que se nao tivesse largado O Caçador de Pipas e O Vampiro Rei, eu entraria em colapso. Além do fato de que livro ruim demora uma eternidade pra acabar, e nesse tempo você já leu outros dois.
 
Bom agora eu largo o livro se não estiver gostando, mas me atrai muito o bom uso da linguagem, senso de humor e uma originalidade na forma narrativa, não necessariamente nessa ordem e não precisa ser "tudujuntoaomesmotempoagora".

estrelinhas coloridas...
 
Eu largo o livro se as primeiras páginas não me passarem emoção ou de alguma forma eu não me conectar com o personagem, mas dificilmente largo um livro antes do filnal. Mesmo que eu não esteja gostando tento terminar para depois dar uma opinião sobre o livro.

Também acho que o estilo do autor de escrever e contar a história pode me fazer largar, odeio autores que escrevem de maneira confusa em que você se perde no meio.
 
Anica disse:
o que faz você bater os olhos no começo de um livro e sentir que esse é bom, e vale a pena continuar lendo? :lendo:


Acredito que seja uma sensação de credibilidade, de autenticidade que o autor consegue passar, criando um envolvimento profundo por parte do leitor. E então você se entrega, e a coisa flui naturalmente. Quando o livro não tem essa capacidade de convencimento, de repente nos damos conta: não, isso parece falso, soa falso.
 
[align=justify]O esquema que a Anica apontou funciona na maioria dos casos, porém não via de regra. Desenvolvi minha paciência e teimosia ao ponto de praticamente não abandonar livros. Leio-os até a última página quase sempre.
Um exemplo de um "furo" naquele esquema (pelo menos no meu caso) foi com O Senhor das Moscas: começou meio infantilzinho, muito restrito, parecia que ia ficar naquele marasmo o tempo inteiro, quase desisti. Tomei folêgo e continuei, resultado: conheci uma obra que considero uma das melhores até hoje em dia, está na minha lista de obras preferidas até do Meia Palavra.
Ou seja, embora esse "sexto sentido" de leituras funcione muitas vezes, ele tem falhas também, e é nessas falhas que podemos perder a oportunidade de conhecer uma bela leitura.[/align]
 
Lucas_Deschain disse:
(...)Ou seja, embora esse "sexto sentido" de leituras funcione muitas vezes, ele tem falhas também, e é nessas falhas que podemos perder a oportunidade de conhecer uma bela leitura.

E o contrário, nunca aconteceu?
Começar a ler um livro e achar bacana e depois de um certo trecho a coisa toda começa a encher o saco de uma tal maneira que parece ter sido escrito por outro autor?
Senti isso na metade de "A Luneta Âmbar", terceiro e último livro da série "Fronteiras do Universo" de Phillip Pulman.
 
Isso aconteceu comigo Clara. Quando eu estava lendo Artemis Fowl - A Colonia Perdida. O livro começa legal, como os outros, mas depois vai criando umas coisas sem pé nem cabeça, muito estranho. Não gostei desse livro não.
 
Anne. disse:
Isso aconteceu comigo Clara. Quando eu estava lendo Artemis Fowl - A Colonia Perdida. O livro começa legal, como os outros, mas depois vai criando umas coisas sem pé nem cabeça, muito estranho. Não gostei desse livro não.

[align=justify]Concordo contigo Anne. Fazia um bom tempo que eu tinha lido o quarto volume (A Vingança de Opala) e estava sedento por mais aventuras do irlandesinho e seu guarda-costas brucutu. No começo só de ver aqueles caracteres malucos (decifrá-los, logicamente, como bom fã de Artemis Fowl que sou, hehe) e a fonte, o estilo de escrita e tudo mais, me animei pacas. Mas com o andar da carruagem e aqueles novos personagens sem carisma sendo introduzidos a torto e a direito (estou caprichando nos lugares-comuns, hein? hehe) desanimei muito, só terminei por causa da minha severa conduta de não-abandonador de livros.[/align]
 
Dois livros que lembro que comecei a ler e parei porque achei chato: 1984 e A Menina que Roubava Livros.
1984 retomei a leitura porque o povo comentava que era bom, que valia a pena... E se tornou um dos melhores livros que li
A Menina que Roubava Livros retomei porque tinha comprado e queria saber o porque de tanto alarde, também se tornou um de meus livros preferidos.

Mas geralmente quando começa ruim termina ruim, como: A Cabana e Túneis...
 
Clara disse:
Lucas_Deschain disse:
(...)Ou seja, embora esse "sexto sentido" de leituras funcione muitas vezes, ele tem falhas também, e é nessas falhas que podemos perder a oportunidade de conhecer uma bela leitura.

E o contrário, nunca aconteceu?
Começar a ler um livro e achar bacana e depois de um certo trecho a coisa toda começa a encher o saco de uma tal maneira que parece ter sido escrito por outro autor?
Senti isso na metade de "A Luneta Âmbar", terceiro e último livro da série "Fronteiras do Universo" de Phillip Pulman.


Nunca pensei que essas coisas fossem acontecer comigo, pois sempre achei que o que começava ruim não remendava pelo meio, mas tenho tido surpresas para ambos os lados XD

Tenho uma convicção de não largar um livro, mesmo que eke não esteja entrando por nada :calado: Pq acredito que até pra se falar mal tem que se saber do que fala...

E desde então tive exito e algumas tristezas ¬¬

A tristeza foi com um livro recente Cartas ao cão- Tatiana Busto que começou muito bem, com um humor leve e uma escrita gostosa, mas depois foi virando um chove não molha. A autora ficava dando saltos temporais que fizeram do livro um "chatonildo".

E a boa surpresa foi o livro de Austen Emma (ja falei dele umas trezentas vezes aqui), que começou cansativo e sem graça, mas depois foi ficando mais interessante. A ponto de eu ficar irritadissima com as asneiras da protagonista :timido:
 
Não costumo julgar a qualidade de um livro pelo início. Mesmo começando maçante, eu continuo, mas se o livro já começar empolgante (Essa é a palavra!) melhor ainda.
 
Quando vc começa a ler e quando percebe está ná página 53! :sim: Foi assim com um dos livros da minha vida "O apanhador no campo de centeio." Quando vi, o livro terminou!

Mas sou da teoria que devemos ler o livro até o fim, mesmo não gostando.
 

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