Comecei hoje Enquanto Agonizo, de Faulkner, que já estava na minha estante há tempos, parcialmente inspirado pelo fato do Lucas também estar lendo. Como ele costuma tecer uns comentários bem interessantes, resolvi me posicionar com antecedência para aproveitar. :sim:
Segundo a sinopse da L&PM:
Estou adorando o livro até o momento. Que grandiosidade e genialidade do Faulkner! Cada pequeno capítulo é narrado sob o ponto de vista de um dos personagens, em um tipo de fluxo de consciência. É extremamente interessante observar como cada um expressa uma visão e interpretação diferente para o mesmo fato, bem como suas ações vão seguindo motivações diversas.
No começo, é meio complicado entender quem é quem, eis que os personagens ora são chamados pelo primeiro nome, ora pelo segundo, ora por uma designação pessoal (Pai, por exemplo) e ora, simplesmente, por Ele ou Ela. Mas, aos poucos, nós vamos penetrando na história e entendendo, ainda que de forma limitada, o papel de cada um dos participantes.
Tenho a nítida impressão de que a minha compreensão da história segue em eterno descompasso com o ponto em que se encontra a minha leitura. A cada página lida, eu consigo entender o que se passou umas cinco páginas atrás...
Segundo a sinopse da L&PM:
Enquanto agonizo foi eleito um dos cem melhores romances em inglês do século XX, tanto pelo júri especializado da editora Modern Library como pelos leitores. Publicado em 1930, é um grandioso exemplar da linguagem e do estilo praticados por Faulkner. Neste romance, o autor distancia-se da aristocracia sulista americana para falar de gente comum e humilde, como a família Bundren, que se reúne para cumprir o último desejo da matriarca: ser enterrada em Jefferson, ao lado de seus parentes. O marido e os cinco filhos partem com o caixão determinados a cumprir seu objetivo, sem saber como essa viagem mudaria suas vidas.
Faulkner tece um caleidoscópio de emoções que afloram a partir da voz de cada um dos personagens, revelando a história aos poucos, com flashbacks que vão se entrelaçando, formando um espelho da condição humana.
Estou adorando o livro até o momento. Que grandiosidade e genialidade do Faulkner! Cada pequeno capítulo é narrado sob o ponto de vista de um dos personagens, em um tipo de fluxo de consciência. É extremamente interessante observar como cada um expressa uma visão e interpretação diferente para o mesmo fato, bem como suas ações vão seguindo motivações diversas.
No começo, é meio complicado entender quem é quem, eis que os personagens ora são chamados pelo primeiro nome, ora pelo segundo, ora por uma designação pessoal (Pai, por exemplo) e ora, simplesmente, por Ele ou Ela. Mas, aos poucos, nós vamos penetrando na história e entendendo, ainda que de forma limitada, o papel de cada um dos participantes.
Tenho a nítida impressão de que a minha compreensão da história segue em eterno descompasso com o ponto em que se encontra a minha leitura. A cada página lida, eu consigo entender o que se passou umas cinco páginas atrás...