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[Desafio] Quanto vale uma imagem?

Um garoto de treze anos pára em frente ao computador...
Ele começa a digitar e depois apaga.Digita, e apaga.Coça a cabeça, passa a mão no queixo, observa a foto da mulher deitada nos trilhos, volta a digitar e apaga tudo.
-É-ele diz suspirando-Parece que não se pode gerar um lapso de criatividade...
 
O pai nunca a deixara brincar com o Ferrorama dele. No máximo, ela juntava as pecinhas na hora de montar. Agora é a vez dele, pensou deitada sobre os trilhos.

30 palavras
 
Agora definitavemente iria descansar, pensou ela.
- Mas que lugar para descansar eu consegui, lembrou ela.
E enquanto dormia, o trem vinha todo vapor. Ela estava tão cansada que nem ouviu o barulho. O trem vem com grande velocidade, então...passa por cima da moça e lhe esmaga a cabeça.

46 palavras
 
Resumo da Semana - 3ª imagem (Pós Apocalipse) : 3534 palavras, sendo (em ordem de postagem)

Lana Lane: 266 Palavras
Franco: 265 Palavras
Felipe Sanches: 74 + 56 Palavras
Tayana: 162 + 46 Palavras
Kika: 71 Palavras
Vail: 1848 +716 Palavras
JLM: 30 Palavras
 
Semana 4 da nova era

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Resumo das Regras
1. Imagens serão publicadas semanalmente (Quartas-feiras)
2. Qualquer um pode participar, com o texto no tamanho que sua imaginação e inspiração permitirem. Liberdade é a palavra de ordem aqui (pegando carona na idéia do JLM)
3. Publique somente textos inspirados nas imagens e em prosa.
4. Lembre-se de indicar o número de palavras que contém o seu texto.
5. Para contar o numero de palavras do texto clique aqui.
 
Dois amigos conversando.
- Nossa, nunca vi um lugar assim.
- Sério?! Já me acostumei.
- Você já viajou tanto assim?
- Não, assisto muita tv.

21 palavras
 
Nasci para ver, mas nem sempre sou vista. Vivo por cima de muita gente. Geralmente, quando me olham, as pessoas balbuciam “sorria, você está sendo filmado”. Mas nem sempre sorriem.

30 palavras
 
-Ah o cheiro de gás carbônico, a agitação, a violência, a individualidade quase extremista, como eu sinto falta desse lugar...


20 palavras
 
Já sentia um aperto no coração. Uma energia estática na barriga. Os pelos dos braços arrepiados. Ela estava ali, já a via.
A estação cheia, mas ao mesmo tempo não poderia estar mais vazia. Muita gente, alheias e submersas numa dimensão paralela em que só elas mesmas existiam de cada vez. Admito, eu era assim. Ou sou. Saí,quem sabe momentaneamente, dessa indiferença irritante apenas por ela.
Era uma garota linda, quantos anos teria? Uns quinze? Dezesseis? Vinte? Era impossível saber. Vestia-se como colegial. Tinha um ar distante, inicialmente. Seus cabelos negros eram uma boa moldura para seu rosto pálido e maquiado com certo exagero. Seus olhos maquiados com linhas escuras davam a ela um ar felino.
Não sei por que, éramos tão diferentes, mas algo em mim deve ter lhe chamado a atenção.
Já há alguns dias me olhava, ou como dizem, filmava, por entre a multidão, por entre os ombros, os rostos vazios. Insistente, me provocando insinuante; o desejo crepitando em seus olhos num fogo em brasa, me desnudando.
Sempre havia um homem com ela, enorme e bem forte. Intimidador.
_ Isso pode dar confusão _ pensei, e tentava olhar para outros lugares, o chão, o relógio, para a linha do trem. Mas ainda assim sempre sentia minha nuca queimar na luz quente de seus olhos azuis.
Ah! por que esse trem não chega logo?
A verdade é que eu não sabia o que fazer com meu corpo. Minhas mãos suadas não tinham espaço em mim. Estava um calor ali que ninguém mais parecia sentir.
O trem das 08:00 chegou finalmente, meu salvador e carrasco sempre pontual.
Entrei e percebi que não respirava normalmente. Uma tontura leve turvou minha visão. No meu reflexo na janela meu rosto estava vermelho, embriagado. Um senhor percebeu minha situação e me deixou sentar no lugar dele. O que ele poderia estar pensando de mim? Que estou doente, provavelmente. Soubera ele a verdade agiria diferente.
Isto vinha se repetindo nas ultimos dias e assim foi também nas manhãs seguintes. Meu coração já adivinhava o trabalhão que ia ter logo quando pisava no primeiro degrau da estação. Errava o ritmo, como um baterista inexperiente.
_ Ela é tão mais nova que eu _ havia um pesar em meus pensamentos quando lembrava.
Sempre me provocando, tirando tudo de mim, ela beijava o namorado, em beijos longos e acrobáticos, mantendo os olhos abertos, me olhando, me mostrando, me tentando.
Apesar do namorado estar sempre por perto, venci o medo... e a timidez. Correspondi. Da melhor maneira que pude. De um jeito descoordenado e tímido, pois sou uma pessoa tímida, e não como ela.
Meu corpo, como sempre não colaborava, minhas pernas bambeavam. Minhas mãos, já tinha desistido delas, não paravam de tremer.
Como temi, meus sinais, fracos e complicados, foram mais que suficiente para que ela entendesse a mensagem imprecisa, indecisa. Como disse, ela não era como eu. Ela não era como ninguém.
Então falou alguma coisa com o namorado. Naquela multidão silenciosa foi nítido o murmurar de sua voz.
_Ah... Então era assim que é voz dela! ... Bem diferente da que eu a dei nos meus sonhos _ pensei, por que, então, ela já estava nos meus sonhos também.
Murmurando, apontou para mim com o olhar. Meu coração parou. Os olhos como setas, flechas, me indicando. Regredindo a um estado anterior, não totalmente superado, olhei para o chão, para qualquer lugar. Desvencilhando da luz azul ardente que, na multidão, me iluminava como se eu estivesse num palco de circo.
Ela, lenta e felina, lânguida chegou a mim:
_ Oi!
_Ahn... Oi! _ minha resposta demorou. É indescritível o quão fundo eu mergulhei na profundidade daqueles olhos azuis neste instante.
_ Vem comigo!
Denunciando minha participação cobiçosa, meus olhos foram diretamente para o acompanhante dela, rápido demais, denunciantes. Mas ele sorria divertido, despreocupado.
_Ele é legal! Não se preocupe.
Eu a segui. Olhei discretamente para as outras pessoas enquanto caminhava. Ninguém nos olhava. Não havia olhos me censurando ou reprovando.
Ela entrou no banheiro feminino. Eu dei mais uma olhadela para a multidão e para o seu namorado, ele sorria e virou-se.
Entrei. Lá não havia ninguém além de nós.
_Ali! _ela apontou a ultima cabine.
Ela saiu antes de mim. Ainda a vi trocando palavras divertidas com o namorado e o beijo que lhe deu antes de entrarem no trem das 08:30, que chegara pontual, como sempre, como todos.
Aquele mar de gente ia escoando para o trem como se ele fosse um ralo. A garota ainda me gesticulou um beijo antes de sumir na multidão.
Precisava me encostar ou sentar em algum lugar. E fiquei. Minhas pernas ainda não tinham firmeza para seguir com eles. Meu corpo todo tremia. Eu nunca desmaiei, então não sei, mas diria que poderia estar bem perto de ter o meu primeiro.
Ainda bem que ela não estaria mais aqui para ver-me neste estado, pensei, e voltei para o banheiro.
_Ela? Ora...nem perguntei seu nome...


_Parabéns! Não achei que fosse conseguir. Mas demorou demais. Quanto tempo? Uma semana? _ disse o rapaz para a namorada enquanto o trem partia da estação.
_ É claro. O tipo de pessoa que você escolheu, né? Parecia mais um fantasma. Mas tudo bem! Tenho certeza que você não faria melhor.
_ Ora! Não me diga que quer apostar de novo?
_ Quem sabe?!?
_ Que tal aquela mulher ali? Parece respeitável.
_ Não... Você escolheu. EU escolherei a mulher que você deverá conquistar agora... E precisará ser mais rápido do que eu! Se puder...


Na estação. Olhando-me no espelho, me surpreendo com o rosto que vejo no reflexo.
Uma mulher de vinte e cinco anos, trajando executivo, do seu batom apenas restou uma sombra vermelha. Limpo lentamente com um lenço. Minha maquiagem está arruinada. Meu cabelo, antes preso e comportado, me denuncia.
_ Amanda. O que você fez? _ perguntei ao meu reflexo.
Na boca, ainda sinto o gosto dela.

Palavras: 952
 
Ela estava por perto, podia sentir em meu coração desesperado que ela se aproximava mais e mais, ele parecia despedaçar-se a cada vez que um trem parava e ela não estava lá, suas amigas, após muita insistencia, me haviam revelado que viria hoje a cidade para visitar os pais, segurava em minhas mãos um bouquet de rosas brancas, suas favoritas, quantas recordações me traziam aquelas flores! Minha mente passava-as em frente aos meus olhos como um filme, ela usava uma flor como aquela em seus cabelos no dia em que demos nosso primeiro beijo. Fizemos juras de amor eterno enquanto admiravamos o pôr do sol queimando o horizonte, oh, sim. De fato aquelas flores me traziam várias lembranças, mais um trem havia parado na estação, e em meio a multidão pude avista-la, usava um casaco e uma saia que lhe cobria os joelhos, seus cabelos estavam soltos sobre seus ombros, como haviam crescido! Mas, havia algo diferente nela, seriam seus olhos azuis como o céu? Não, continuavam tão belos quanto sempre foram. Seus cabelos negros como o carvão? Não, ainda tinha a mesma cor de quando a conheci. Era algo em seu sorriso, ainda era o mesmo de nosso primeiro encontro, mas não mais me pertencia, não, pertencia ao homem que agora a abraçava em um gesto de ternura e afeto. Sinto o bouquet escorregar de meus dedos, e ouço o barulho abafado de sua queda em meio a multidão, meu coração, agora, não mais batia de amor e ansiedade, ao contrário, batia agora como pontiagudas pedras de gelo que feriam-me a cada vez que me tocavam. Tive de sair daquela estação onde a morte me alcançara. Afinal, por que após a alma morrer por uma paixão, o coração teima em continuar batendo?

[size=large]322[/size] palavras.
 
Chegaram aos poucos, em duplas, trios, as vezes sozinhos. Os primeiros apareceram perto das nove horas de acordo com o dono da banca de jornal próxima; os passageiros, a caminho do trabalho, escola, casa, ou sabe-se lá para onde, não repararam em nada, só nos gritos desesperados que vieram ali pelas dez, distorcendo a normalidade daquela manhã de segunda-feira.

Quando o grupo tinha quinze ou vinte jovens, alguns entre eles sacaram máquinas digitais e se puseram a tirar fotos; outros tinham a tira-colo uma bolsa de notebook, e ligando o equipamento, começaram a digitar o que devia ser um pequeno texto. Alguns usavam de celulares para filmar todo o alvoroço. E não paravam de chegar outros rapazes e garotas que dificilmente teriam vinte anos.

Perto das dez horas aquele pequeno aglomerado era ruidoso, mesmo em uma estação tão tumultuada. Cerca de trinta estudantes – deviam ser todos estudantes - riam, conversavam, pareciam antigos amigos que não se viam havia tempo.

Durante as conversas tinham todos a preocupação de olhar em seus relógios, ou então no grande mecanismo disposto no centro da estação que há mais de meio século vinha denunciando os minutos que passavam. Uma preocupação que aumentava conforme as dez horas se aproximavam. Pareciam temerosos de perder o trem.

Os celulares, computadores e máquinas digitais foram então deixados de lado em várias mochilas. Aí que eu desconfiei, sabe?, disse o homem da banca de jornal. Contou ainda que a conversa entre eles foi perdendo o ritmo, silenciando, e não se via mais ninguém chegando para somar ao grupo.

Subitamente se dirigiram para a zona de embarque, deixando para tras um amontoado de mochilas. Chegaram pertinho dos trilhos e deram as mãos. A indiferença dos outros passageiros que estavam por ali diminuiu, alguns então dirigiram um olhar furtivo àquela movimentação estranha. Uns porque cerca de trinta estudantes davam as mãos, outros porque o trilho de que se aproximavam não pararia nenhum trem, e sim passaria direto à proxima estação.

Foi um horror, concluiu o homem da banca de jornal depois de um silêncio entalado no nó da garganta. Quando as dez horas foram marcadas no grande relógio da estação, e uma voz feminina metálica, impessoal, informou a hora que chegava, aquela corrente que tinha como elos mãos e braços pulou para o meio do trilho, direto para a frente ao trem que vinha passando. Os gritos de desespero das pessoas em volta distorceu toda a normalidade daquela manhã de segunda-feira.


412 palavras
 
Valendo-se da parca memória de um retrato que perdia o foco com o passar do tempo, perscrutou o rosto de cada um na estação. Apoiado sobre o cotovelo no balcão de uma cafeteria, dava goles tímidos em um copo de expresso apenas para ter algo que fazer além de ficar parado em pé espiando a multidão. Já era o quinto copo que tomava e o jornal que comprara mais cedo já havia sido lido e amarrotado e entregue a uma velha senhora que passara por ele cambaleante numa muleta, a mão estendida por uma esmola. Ela não aparecia. Ou talvez já tivesse aparecido, mas logo se diluíra à confluência de rostos em busca de um trem matinal. E se eu a visse, o que faria? Acreditando que, de fato, a reconhecesse, é claro. Faz tanto tempo que se viram, que qualquer nesga de reconhecimento entre os dois chegava a parecer uma ilusão, mas ainda assim ele a esperava. Pouco lhe sobraria, se viesse a morrer a esperança. Uma maleta no cofre da estação, uns trocados para a última passagem para longe dali. Se não pudesse convencê-la a ficar, Londres seria mais um caso perdido - entre muitos. Então ele aguardava. Aguardava o momento em que suas mechas morenas deslizariam pela multidão desprevenida. Escondida sob um par de óculos escuros. Na imaginação dele, seu vestido esvoaçava em câmera lenta à medida em que ela atravessava o saguão. Verde como os gramados bucólicos que ela certamente ia em busca, para longe do concreto e da fumaça, para o abandono dos planos que teceram juntos anos atrás... dois magos sonhadores e sorridentes... crendo firmemente que poderiam despertar os seres mágicos que se engabelavam entre os seres comuns da cidade funesta. Falharam, no entanto, em fazer contato com outros praticantes. Falharam em sustentar seu amor juvenil e partiram em caminhos diferentes e as sebes de pedra da cidade fizeram questão em assim mantê-los separados e por longos anos nunca mais se viram. Pouco mais ele soube dela que um ou outro rumor sobre trabalhos que ela arranjava, mudanças de residência e novos namorados a partir de velhos conhecidos, há muito desiludidos com a prática da magia, e que, à menção dos seus planos, na época, responderam com desculpas insossas e lhes avisaram que melhor seria arrumar um emprego e esquecer aquela baboseira, que no dia em que evocassem cevada num copo d'água, aí sim os teria convencido. Restara apenas ele. As amizades caíram uma por uma. Namoradas que por um acaso arranjava não lhe davam trela e tão logo se entediavam de suas conversas sobre tomos místicos enterrados em pontos místicos da cidade o abandonavam por outro. Mas ele persistira, ainda que os meses passassem e os anos derrubassem seus planos para o descortinamento dessa segunda realidade londrina, onde bruxos e fadas pipocavam à pleno ar e por um instante desviavam a atenção da turba da enxurrada surda da máquina urbana. Onde o asfalto seria desfeito em tufos de mata virgem e a névoa carbônica substituída por brumas mágicas que iluminariam os sonhos despertos dos transeuntes - uma revolução no âmago do espírito coletivo da cidade. Desfalecido, uma nova faísca de motivação lhe apareceu quando da leitura de um artigo na "Místicos Para Além da Imaginação" chamando atenção para um fato que passara ignorado pela maioria dos veículos de informação, dum suicida que pulara do alto do Big Ben e desaparecera à meio-ar. Filmagens amadoras foram descartadas como tentativas de se criar bolhas de acesso na internet, sem base jornalística cimentada. Uma nota aqui, outra ali, e o assunto foi esquecido pela população. Na "Místicos", um respeitado estudioso do oculto, ex-cátedra de Oxford, dedicara ao caso uma extensa matéria, chamando atenção para os buracos nas teorias "fatídicas" de outros jornais e revistas, e buscando, não sem certo apelo inflamatório, reacender no coração de seus leitores a chama da magia há muito esquecida na sociedade moderna em que viviam. Para ele, aquela havia sido uma demonstração irrefutável do desaparato - encanto com que o mago sumia à vista de todos, relegado, após anos de desuso, à charlatanice. Acostumado a relatos sem muita consistência, mais falácia que qualquer outra coisa, sobre cachorros falantes e gatos voadores, aquela matéria relampejara vida a seu espírito alquebrado, fadado, assim parecia, ao fracasso. Turbilhões em sua mente incitavam novos planos, e seu primeiro passo foi procurá-la mais uma vez. Não tardou a descobrir seu novo endereço, e na manhã em que foi procurá-la, a senhoria da pensão em que morava contou-lhe sobre como ela empacotara tudo que possuía e partira para se despedir de uns amigos a fim de pegar o trem, não lhe disse para onde, no fim da tarde, na estação tal, horário preciso desconhecido. E aqui ele está, esperando por ela. A noite se anunciando. As almas passageiras que desfilam à sua frente, cada vez mais distantes, como as palavras de um encanto antigo que se perdem na voz caduca de uma velha feiticeira. Ele tem a cabeça apoiada numa das mãos e boceja e para manter-se acordado recita trechos de livros que leu e soletra ingredientes de encantos senis. Ela não vem. Ela nunca veio. Ela veio e ele não a viu. Ela foi embora e ele está mais uma vez sozinho. Anônimo e sem direção. Ele fecha os olhos. E desaparece.

885 palavras
 
"Ai, que dor nas costas!
Saco! Onde foi que peguei no sono agora?
Hmmm, em cima do trilho de trem de brinquedo, no porão...
O Juvêncio me amarrou aqui pra brincar de "Apuros de Penélope", de novo...
Cacete! O que é que eu tenho na cabeça?
Preciso dar um jeito na vida e arrumar um namorado decente. "

51 palavras
 
- Isso é uma pteridófita?
- Não, isso é uma gminosperma.
- Ah, entendi.
- Por que perguntou?
- Nada não só queria puxar assunto.
- Mas tem tanto assunto.
- É, mas não sei o que conversar com botânicos.

33 palavras
 
Vail, esse último conto também merece um tópico. Muito massa! :pipoca:


Wilson,
"e gatos voadores" me lembrou meus Catwings que ainda não chegaram. Não vejo a hora de ter esses livros nas mãos! :amor:
 
A quantidade de pessoas ali a assustava. Nunca gostara muito de locais cheios de gente. Preferia a solidão. Lhe era muito mais agradável.
Naquele momento ia partir. Não sabia ao certo para onde estava indo. Buscava uma coisa que não conseguia descrever. Acreditava não encontrar ninguém que conhecesse pra onde ia. E era melhor assim. Precisava esquecer. Precisava, acima de tudo se conhecer. Se encontrar. Descobrir definitivamente quem era. Ficar só. Era só o que queria e o que lhe restava.
Mas por enquanto, teria que permanecer cercada por pessoas desconhecidas e murmurinhos desconexos. Queria que seu trem chegasse logo. Queria por fim poder fugir dali.

Palavras: 105
 
Lana Lane disse:
Vail, esse último conto também merece um tópico. Muito massa! :pipoca:
...

Muito obrigado, Lana. Que bom mesmo que gostou.
Eu vou postar sim. Depois que o assunto da semana se esgotar e for iniciado um novo vou postar.

O texto do Wilson ficou bem legal...

Aliás, tem vários textos muito bons que foram feitos para esse desafio e que poderiam mesmo ter um tópico lá no Prosa.
 
Resumo da Semana - 4ª imagem (Pós Apocalipse) : 2831 palavras, sendo (em ordem de postagem)

tayana - 21 +33 Palavras
JLM - 30 palavras
Felipe Sanches - 20 palavras
Vail - 952 Palavras
Whitnes - 322 Palavras
Franco - 412 Palavras
Wilson - 885 Palavras
Clara - 51 Palavras
Amandinha - 105 Palavras
 

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