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[Desafio] Quanto vale uma imagem?

Opaaa... ótimos textos Rama e Wilson!
E para não perder o foco devido a mudança de página, replico o desafio...

Desafio - 7ª Semana

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Resumo das Regras
1. Imagens serão publicadas semanalmente (Quartas-feiras)
2. Qualquer um pode participar, com o texto no tamanho que sua imaginação e inspiração permitirem. Liberdade é a palavra de ordem aqui (pegando carona na idéia do JLM)
3. Publique somente textos inspirados nas imagens e em prosa.
4. Lembre-se de indicar o número de palavras que contém o seu texto.
5. Para contar o numero de palavras do texto clique aqui.
 
Ela espera com os cachorros.
Pode ventar, chover ou fazer um calor escaldante.
Ela continua a esperar.
Quanto tempo faz? Se ela pudesse falar, diria que foi à poucas horas.
Mas aqueles que têm o dom da visão além das coisas terrenas dizem que faz anos, décadas talvez.
Falam de um dia sombrio, de uma família massacrada por uma garota insana que, em seguida matou-se enforcada, tendo o cuidado de antes matar os cães, animais fiéis que a acompanhavam todo o tempo.
Desde então ela está ali, à espera, com os cachorros, animais fiés que continuam a acompanha-la por todo o tempo.


96 palavras
 
No meio da névoa, a floresta: fria. Entre as arvores, a casa: vazia. Entre as paredes e o nada, a alma: etérea. Em torno dela, os cães: companhia. No seu seio, a solidão: eterna.

34 palavras
 
Hehe, na verdade é uma frase da letra da música The End, do The Doors. :timido:
Já volto pra uma contribuição de verdade.

Muito bons os da Clara e do Franco!
 
- A brancura que vês refletida em teus olhos é a falta de vida em minha alma transposta à epiderme. Renego a vida pois não preciso dela. Prefiro-me alma penada. Perpétua.

As correias de couro grosso que segura parecem por demais rústicas e grossas para as mãos finas que as seguram. Ao seu lado, os dois pastores bestiais descansam em pelo negro. Arfando em pacífica espera. Seus caninos despontando da gengiva rósea, a língua comprida e bifurcada, sulfurosa, aguarda a ordem de sua mestra. Um vestidinho preto indefectível que balança no vento de folhas mortas. A mansão da qual emergiu ergue-se atrás dela como a última lembrança de um passado engolido no tempo. Um passado de trevas e silêncio, sangue e segredos. Dizem que ela matou a família.

- Não, minha querida. Não fiz mais que ceifar seus espíritos.

Caso adentrasse o salão de tal mórbido palácio, sentiria ainda o rastro deixado para trás por nuvens de pólvora antiga. Caso investigasse com um pouco mais de cuidado suas paredes e pilastras malditas, encontraria os vincos deixados por golpes de machado descuidados. Dentro do enorme fogão que agora repousa frio na cozinha medieval, verá a pele de seus progenitores grudadas no metal carcomido. Encontrará sobre as camas os lençóis puídos pela traça. O cheiro ferroso de uma morte velha e vermelha lhe invadirá as narinas. Teias de aranha e caminhos de cupins em abundância tornaram-se os novos inquilinos da casa. Fora isso, nada vive. Nada além da chama de uma vela que nunca se extingue, que repousa num altar montado ao porão, onde um pequeno presépio dourado ainda brilha imaculado, impassível à passagem do tempo.

- Os vermes não me comem a carne, ela diz, com um sorriso no rosto, por baixo de lentes escuras anacrônicas - um rosto moldado em madrepérola. Tampouco o destino me come as entranhas da memória. Acusam-me de crueldade e vilania, mas não é assim que vejo. Emoldurei minha família na morte, guardei sua felicidade ingênua. Como pagamento ofereci seus corpos aos seres da noite. Eles não hão de definhar. Nem eu.

O crime jamais foi resolvido e depois de décadas tornou-se um mito da região. Os corpos nunca foram encontrados pois haviam virado cinzas. A filha nunca foi encontrado pois havia se despedido desse plano. Agora ela está à minha frente. Não posso tirar fotos, foi sua única condição. Sinto-me estranhamente confortável em sua presença. Não há medo e ela não inflinge terror.

À medida que a noite dá lugar a uma nova manhã, seus contornos deixam de existir. De presença física, torna a virar fantasma. Ela diz que me apresse e lhe faça uma última pergunta.

Perguntei:

- Como foi feita a transação?

Ela respondeu:

- Teci em prosa descuidada um silencioso réquiem.

449 palavras
 
Bacana mesmo o do Wilson.
Queria escrever assim, terror meio poético. :pipoca:

E obrigada Lana e Wilson.
 
Ramalokion disse:
- Leve-os pra longe daqui!

- Mas mãe...

- Nada de "Mas"! FORA!!

- Eles não tem culpa se adoram crianças!

- Adoram?! A D O R A M?!?!

- É... mal-passadas e gritando... mas adoram sim!


Palavras: 27

Bom...muito bom!
mas...tadinhas das criancinhas... :blah:
 
Recomeçando...

Semana 1 da nova era:

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Resumo das Regras
1. Imagens serão publicadas semanalmente (Quartas-feiras)
2. Qualquer um pode participar, com o texto no tamanho que sua imaginação e inspiração permitirem. Liberdade é a palavra de ordem aqui (pegando carona na idéia do JLM)
3. Publique somente textos inspirados nas imagens e em prosa.
4. Lembre-se de indicar o número de palavras que contém o seu texto.
5. Para contar o numero de palavras do texto clique aqui.
 
- O que é isso Mestre?
- Um homúnculo - suspirou o alquimista
- Tão pequeno e frágil. Essa criatura tem mesmo como salvar a nossa raça?
- Não sei dizer. Minha esperança não pode morrer, não nesse momento onde nossa raça depende de meus esforços.
- Me diga mestre, como esses homúnculos nos salvarão? Ele são como os humanos?
- Sim. E o sangue que corre em suas veias é exatamente como os dos humanos, mas não sei se tem o sopro divino da vida e isso muito me preocupa. Agora devemos esperar, o sol já vai nascer e se esse ser sobreviver aos raios solares, a raça vampirica não precisará temer a extinção pela fome.

Pequena homenagem ao filme Daybreakers
 
Ela era muito pequena. E frágil. Eu a tinha em minhas mãos. Era uma nova vida. E ela precisava de mim. Precisava da minha proteção. Do meu carinho. Do meu amor. Eu cuidaria dela com afinco, eu seria sua guardiã. Nunca deixaria que nada de ruim lhe acontecesse. Lhe vestiria e lhe tornaria a minha princesinha. Seria minha. E apenas minha. Não deixaria que ninguém se aproximasse dela. Não deixaria que o mundo lhe fosse cruel. Nunca a abandonaria, afinal, ela precisava de mim. Ou talvez fosse o contrário. Pois acabara de perceber, que eu dependia muito mais dela para sobreviver do que ela de mim. Passei a notar que eu amava aquele pequeno ser que tinha em minhas mãos. Que ela não era minha, e sim, eu dela.

128 palavras.
 
[align=justify]-Essa pequena menina é uma criatura maligna?
Sim, responde o jovem médico com o fato anti-praga, isto é uma uma pequena mandrágora, você colheu isso próximo de alguma árvore, certo garoto?
-Sim, respondeu o jovem com os olhos marejados, não seria um pequeno bebê senhor?
-Não, ali é um local amaldiçoado, diante das mortes alguns homens deram cabo as suas vidas nestes galhos, e qundo suas sementes tocavam ao solo, sementes amaldiçoadas pelo pecado, nasce esses demonios, plantas que desejam ser homens, mê dê a raiz, precisamos queima-la... rápido garoto!!
-NÃO, o jovem responde, e parte em fuga com a pequena criatura nas mãos, ele a cuidaria, alimentaria com um pequena gotra de sangue ao dia, ou com mais se fosse necessário, mas se enganava ao pensar que o pequeno ser que carregava nas mãos não tinha consiciência do sacrificio do jovem, e cobaria cada vez mais...[/align]

142 palavras.
 
-empurre!
-AAAAAAAAARGH!
*ploc*
-Whoa!Esse foi rápido!
-Já acabou?
-Sim, a senhora se sente bem?
-Só estou um pouco suada, mas me sinto bem.
-Nos vamos jogar algumas gotas d'agua nela e a senhora poderá ir para casa então
-MEU DEUS!ELA É MUITO PEQUENA!
-Eu sei.A senhora vai ter de se adaptar a ela ;)
-Mas como? Eu nunca vi uma criança desse tamanho, o que eu faço?
-Como eu já disse, você terá de se ajustar...
-Não, isso é impossível!
-Tem razão, isso é só um boneco.Seu bebê morreu no 2º mês de gestação, o resto foi gravidez psicológica.
-MAS PORQUÊ VOCÊ NÃO ME CONTOU!?
-Eu gosto de me divertir às custas dos meus pacientes, só isso...
-EU VOU PROCESSAR VOCÊ SEU CRETINO!
-Tente então.Eu nem sequer sou médico.Na verdade, eu nem sequer estou aqui *puf*

119 palavras

Gente, eu acho que tem algum problema com o contador de palavras,eu contei as palavras do texto do Rodrigo e deu 150 e poucas não 142.Eu só não contei o meu pq contar 150 e poucas palavras cansa muito...
 
Pagou 10 copeques furados pelo feto no mercado humano e mal via a hora de chegar em casa em passá-lo na frigideira com um pouco de manteiga e um pouco de alho.

32 palavras
 
Ele diz: Mãe, não me deixe.
Ela diz: Jamais meu filho.
Ele diz : Mãe, te amo
Ela diz: Também meu fiho, e chora.
Ele pergunta: Porquê choras?
Ela não responde.

Dias depois ela vai a uma praça com o filho e manda ele esperar lá, ela vai embora, e ele fica lá esperando por ela até hoje. Já se passaram 20 anos, e ele sempre a espera no mesmo local.

64 palavras
 
Eu estava num lugar aconchegante, grande, confortável. É verdade que não tão confortável quanto o lugar que saí, mas ainda assim, muito bom.
E sentia que me era transmitido um sentimento muito bom, carinho, amor, paz, que me fazia sentir bem em estar ali.
Mas quanto mais fui crescendo, mais o lugar foi ficando pequeno para o meu corpo. Sinto tanto falta daquele aconchego. Por mais que sinta os sentimentos de antes cada mais, gostaria de poder voltar àquele tamanho por alguns instantes e estar deitado naquela mão macia...

86 palavras
 
-Tentativa nº 234?
-Cega...
-Nº 235?
-Pés no lugar das mãos e vice-versa...
-Nº 236?
-Nariz na testa...
-Por Cristo!Quando finalmente conseguiremos Igorr?
-Não sei Victor, eu realmente não sei...
-Qual é o problema da 237?
-É muito pequena.Veja por si mesmo.
-Oh...
-Pois é rapaz.
-Bem, pelo menos ela respira sem arfar e tem tudo no lugar.E eu até diria que chega a ser fofinha.
-Tem razão...
-Você deveria começar a diminuir a quantidade de mercúrio na mistura final.
-Eu meio que tenho uma queda por aberrações...
-Meu Deus, Igorr!Precisamos arrumar um novo Hobbie que não tenha a ver com Mini-Franksteins...
-Okay.Mas antes disso, você acha que a fórmula funcionaria se nós à aplicassemos em excrementos de pavão e de pombos?Afinal não podemos deixar isso pela metade e desperdiçar 10 anos de pesquisa...
-Tem razão...
-De volta ao trabalho então_O pavão está nos fundos e eu tenho certeza de que vi alguns pombos no telhado...
-Vou buscar a rede.

140 palavras

Ainda acho que há algo com esse contador...
 

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