Como disse o Skywalker, isso é muito relativo. O recente Power of Faerûn descreve como fazer para rolar campanhas em FR em que os personagens se tornam nobres, reis, grandes generais, líder de uma religião e coisas do tipo e não gasta nem 1% do seu texto com regras. É aquela história: você tem que ver os livros de D&D cheios de regras parcialmente úteis como suporte apenas para os livros de cenários lançados não somente pela Wizards como também pelas outras editoras.
Assim, quando eles querem descrever no Power of Faerûn a história de Daelegoth Orndeir, o clérigo de Lathender que acredita que seu deus é a reencarnação do antigo deus do sol Amauntar, e que o deus está voltando à sua forma original, e descrever as ações que ele tomou (ou vai tomar, dependendo de quando você estiver ambientando a sua história) pra provar isso, ele não precisa gastar espaço descrevendo o que é a classe de prestígio Sunlord ou o talento Overcome Shadow Weave, porque esses detalhes já foram descritos em outros livros. E se você não tem esses livros, é só trocar por algum outro talento, porque isso é apenas um detalhe, o importante mesmo é a história do personagem (que é muito boa por sinal, talvez a melhor parte deste ótimo livro).