Considerando as opiniões aqui postadas, e tentando responder ao primeiro post, acho que que toda decisão exige certos sacrifícios. Se você pretende se converter a uma religião, deve estar ciente que nela existem regras, dogmas a serem seguidos. Assim como quando você entra em um fórum, sabe que vai ter de se sujeitar às regras e aos seus superiores. É ridículo aceitar a autoridade em todos os outros pontos de sua vida e se revoltar quando um líder espiritual diz que você está errado em fazer isso ou aquilo (não estou dizendo que você fez isso).
Religião não é apenas uma maneira de pensar, uma ideologia, é um estilo de vida. Algo muito sério para se seguir de acordo com a própria cabeça. Da mesmíssima forma como em um país não somos nós que fazemos suas leis. Estamos sujeitos à autoridade do Estado, ao governo do Brasil, nós nos deixamos sujeitar e sabemos que se formos contra as regras deveremos cumprir com uma punição. Da mesma forma é uma religião, só que nesse caso os únicos prejudicados quando erramos somos nós mesmos, e o único apto a nos punir é o deus a quem seguimos. Há religiões em que seus seguidores afirmam punir uns aos outros de acordo com ordens deste deus, como o Islamismo, mas isso são características peculiares de cada uma.
Se não pretende se sujeitar a tais regras, então não se converta, como fazem muitos que se dizem cristãos e depois roubam, sujando o nome de uma religião que, como muitas, surgiu para o crescimento espiritual das pessoas.
Se "converter" há tempos deixou de ser algo concreto e passou a ser subjetivo. São poucos atualmente que verdadeiramente são convertidos a sua religião no sentido primitivo desta palavra. A maioria das pessoas critica a forma rígida como são levadas algumas crenças, mas se é contra basta não seguir.
Assim sendo, não se deve culpar ninguém por levar a Bíblia mais a sério que você. Esta é a visão de uma pessoa que aceitou se sujeitar às regras que aquele livro estabelece, porque nele acredita. Isso é uma questão de fé, o que é muito pessoal para ser criticado desta forma.
Todos temos o direito de dizer que um livro ou outro é "bonitinho", mas ninguém tem o direito de ofender as pessoas gratuitamente. Tendo consciência de que tais palavras poderiam ofender os crentes daquela religião, seria melhor não pronunciá-las/escrevê-las, certo?
Então, é tudo uma questão de tolerância. É a falta desta que causa preconceitos e faz surgir atrocidades como o afamado terrorismo. Acredito que a discussão pode ser levada sem ofensas pessoais ou mesmo a necessidade de se trancar o tópico. A falta de capacidade de se conduzir uma conversa sobre religião só prova a intolerância que temos uns contra os outros. Acredito que somos mais civilizados que isso, não é mesmo?
Smith, nada tenho contra o que você disse, só acho que uma escolha mais apurada de palavras pode ajudar a expressar melhor suas opiniões, ok =)?