Legolas Greenleaf disse:
Em compensação, te garanto que 90% das crianças que crescerem assistindo esse desenho não terão preconceito com homossexuais. Comentários como o seu último serão bem raros entre eles, pois durante sua formação viram isso como algo normal, e até bonito, de um modo que não as incentiva necessariamente a se tornarem gays.
É um desenho para crianças, e nada melhor para elas do que terem um exemplo que as impeça de continuar com os preconceitos impensados de hoje em dia.
Impressionante, Legolas! Eu comentava com uma amiga que dentre as obras da Clamp, essa é a mais interessante por que não apela para o sensual, mas mostra os relacionamentos de forma natural.
E isso é importante para que quando a criança acabe por encontrar casais homossexuais se beijando na rua (que normalmente o pessoal fica - que pouca vergonha fazer isso em público, etc... ué... hetero pode e homo não pode?) não fique com problemas para entender que é um tipo de relacionamento possível.
Da mesma forma que relacionamento entre pessoas de idades diferentes. Mais que o homossexualismo, não ficaram chocados com o romance entre Rika e o professor? Mas foi mostrado de forma natural e sem pedofilia (eles vão esperar
). Pior que isso: entre professor e aluna... Os pais da Sakura também encaixam-se nesse quesito.
Mas como dizem, cada caso é um caso. Sim, existem casos de professores que abusam do fascinio e confiança dos alunos, e existem casos como os que vimos em Sakura.
Tanto é que Rika dá certo com um homem mais velho, mas Sakura não.
Sem querer querendo, conseguiram colocar em foco diversos relacionamentos (pais filhos amantes, etc.) e sem forçar o leitor a tomar partido de nada ou ninguém. Apenas foram apresentados e sem nada ou ninguém para ameaçar os relacionamentos (tipo Romeu e Julieta, nós contra o mundo cruel) que normalmente nos direcionam a torcer pelo casal em foco.