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Campeonato Brasileiro 2013

Calma. Segundo o vice diretor jurídico da Portuguesa, ela ainda não foi notificada em nada.

O mais estranho é que esse jogador entrou depois dos 35 minutos do segundo tempo! Sim! Para acabar a partida já. Só não vê coisa errada nisso tudo quem não quer, na boa.

Se concretizar mesmo isso, provavelmente vou perder uma vontade imensa de acompanhar jogos. Eu já acompanhei bem menos esse ano e ano que vem, mesmo com a volta do Palmeiras, provavelmente não vou me animar em nada, já que é tudo político mesmo.

P.S.: Agora entendo porque o @Olórin of Lórien não gosta do time da Portuguesa. Ridícula deixar se vender dessa forma, caso fique confirmado.
 
Mas, pelos artigos que o Thor postou, a Portuguesa não poderia ser punida.


Essa história está muito mal contada, mas não podemos duvidar da capacidade e da malandragem da turma do futebol.

“– Não tem porque a Portuguesa perder ponto se está dentro da lei. Tecnicamente, eu não vejo como a Portuguesa perder pontos, mas politicamente não dá para saber. Se o Fluminense não tivesse caído, isso estaria acontecendo? O Héverton cumpriu suspensão automática de um jogo. A publicação da pena se deu no primeiro dia útil após o jogo. Qualquer coisa fora disso é inventar um ordenamento.” Orlando Cordeiro de Barros-Vice Jurídico- Portuguesa. Fonte:globoesporte.com


O campeonato continua:

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Fonte:globoesporte.com
 
Calma. Segundo o vice diretor jurídico da Portuguesa, ela ainda não foi notificada em nada.

O mais estranho é que esse jogador entrou depois dos 35 minutos do segundo tempo! Sim! Para acabar a partida já. Só não vê coisa errada nisso tudo quem não quer, na boa.

Se concretizar mesmo isso, provavelmente vou perder uma vontade imensa de acompanhar jogos. Eu já acompanhei bem menos esse ano e ano que vem, mesmo com a volta do Palmeiras, provavelmente não vou me animar em nada, já que é tudo político mesmo.

P.S.: Agora entendo porque o @Olórin of Lórien não gosta do time da Portuguesa. Ridícula deixar se vender dessa forma, caso fique confirmado.

Mas a Portuguesa se venderia por quanto?

Conforme artigo do Jorge Nicola, o valor do contrato de TV de uma Portuguesa rebaixado deixaria de ser 21 milhões e passaria a ser 4 milhões.

Ou seja, 17 milhões de prejuízo.

Isso fora as possíveis perdas de verba com patrocínio (todas as modalidades, dependendo do prazo de contrato) e de venda de atletas. Seriam 20 e tantos milhões de prejuízo.

Fechando a conta, racionalmente, para "comprar" a Portuguesa, os valores ultrapassariam com facilidade os R$ 25 milhões.

É claro que o prejuízo do Flu seria/será muito maior, mas esse, em sua situação sempre difícil, teria alguma maneira de mobilizar uma grana dessa de forma tão rápida?

É evidente que isso é possível, meu argumento é incapaz de destruir essa hipótese, mas de toda forma, a enfraquece.

Depois dessa hipótese, restam outras, considerando-se tramoia: ou a diretoria foi muito burra e aceitou a jogada no calor da batalha, ou houve alta traição interna na Portuguesa (só o advogado ou só o treinador poderiam, por exemplo, ter se beneficiado de algum pagamento) ou a trama foi feita dentro da própria CBF.
 
Vejam a notícia abaixo (Lancepress):

Jogador irregular rendeu apenas multa para o Cruzeiro

Mesmo após o fim da última rodada, o Campeonato Brasileiro de 2013 continua a ser disputado nos tribunais. O Vasco já havia anunciado que brigaria na Justiça pelos pontos do jogo contra o Atlético-PR e, agora, Portuguesa e Flamengo também estão ameaçados pela possível escalação de jogadores irregulares por suspensão.

Acontece que, na última sexta-feira, o Cruzeiro foi julgado por motivo semelhante e também pela escalação de um jogador, por regra, sem condições, mudando apenas a natureza da irregularidade. Ao invés de estar suspenso, o goleiro Elisson foi relacionado e ficou no banco de reservas, contra o Vasco, no último dia 23 de novembro, no Maracanã, pela 36ª rodada da competição, sem possuir contrato vigente com o clube celeste.

O clube foi condenado, mas a punição rendeu R$ 10 mil de prejuízo aos cofres dos mineiros. No caso dos cruzeirenses, o erro ocorreu por um problema no sistema da Federação Mineira de Futebol. A renovação de vínculo do jogador havia sido feita no dia 13 de junho, mas não constava nos registros da entidade. O clube celeste foi julgado com base no artigo 214, o mesmo que avaliará o caso da Portuguesa, que afirma não ser legal "incluir na equipe, ou fazer constar na súmula ou documento equivalente, atleta em situação irregular para participar da partida, prova ou equivalente".


Para mim, se a Portuguesa for punida será a famosa utilização de "dois pesos e duas medidas".
 
Mas a Portuguesa se venderia por quanto?

Conforme artigo do Jorge Nicola, o valor do contrato de TV de uma Portuguesa rebaixado deixaria de ser 21 milhões e passaria a ser 4 milhões.

Ou seja, 17 milhões de prejuízo.

Isso fora as possíveis perdas de verba com patrocínio (todas as modalidades, dependendo do prazo de contrato) e de venda de atletas. Seriam 20 e tantos milhões de prejuízo.

Fechando a conta, racionalmente, para "comprar" a Portuguesa, os valores ultrapassariam com facilidade os R$ 25 milhões.

É claro que o prejuízo do Flu seria/será muito maior, mas esse, em sua situação sempre difícil, teria alguma maneira de mobilizar uma grana dessa de forma tão rápida?

É evidente que isso é possível, meu argumento é incapaz de destruir essa hipótese, mas de toda forma, a enfraquece.

Depois dessa hipótese, restam outras, considerando-se tramoia: ou a diretoria foi muito burra e aceitou a jogada no calor da batalha, ou houve alta traição interna na Portuguesa (só o advogado ou só o treinador poderiam, por exemplo, ter se beneficiado de algum pagamento) ou a trama foi feita dentro da própria CBF.
Não tem como aceitar que um erro tão armador assim poderia acontecer na última rodada e ainda mais depois dos 35 minutos do segundo tempo, quando todos já sabíamos que o Coritiba iria vencer aquele jogo contra o São Paulo. A única chance do Fluminense escapar seria em um tapetão mesmo e isso o que está acontecendo. Ainda mais com essas provas de que o jogador não foi escalado irregularmente como alguns já comentaram.

É ridículo tudo isso! Que custa o Fluminense mostrar que é uma equipe grande e jogar a Série B como muitos outros grandes já fizeram? Já seria a segunda Série B que eles conseguem reverter e não jogar. Perde toda a credibilidade do campeonato, que já é afetada a muito tempo!
 
Não tem como aceitar que um erro tão armador assim poderia acontecer na última rodada e ainda mais depois dos 35 minutos do segundo tempo, quando todos já sabíamos que o Coritiba iria vencer aquele jogo contra o São Paulo. A única chance do Fluminense escapar seria em um tapetão mesmo e isso o que está acontecendo. Ainda mais com essas provas de que o jogador não foi escalado irregularmente como alguns já comentaram.

É ridículo tudo isso! Que custa o Fluminense mostrar que é uma equipe grande e jogar a Série B como muitos outros grandes já fizeram? Já seria a segunda Série B que eles conseguem reverter e não jogar. Perde toda a credibilidade do campeonato, que já é afetada a muito tempo!

É muito pior. Na realidade, seria a terceira.

Veja bem, eu não desmenti que possa haver coisa por trás. Só estou dizendo que, se houve, dificilmente foi algo que, de uma forma ou de outra, beneficiasse a Portuguesa como um todo, ao menos sob o ponto de visa da diretoria.
 
Vejam a notícia abaixo (Lancepress):

Para mim, se a Portuguesa for punida será a famosa utilização de "dois pesos e duas medidas".

São dois casos completamente diferentes. O jogador do Cruzeiro estaria supostamente irregular por falta de contrato, o que sequer era o caso, já que foi apenas um problema de sistema da Federação Mineira. Ele estava regularizado, mas não constava no sistema. Simples assim.

O caso da Lusa é de jogador suspenso por julgamento.



PS: E sobre o artigo que o Thor postou, o José Eduardo do blog Esporte Legal do Globo Esporte deu o parecer dele: http://globoesporte.globo.com/platb/esportelegal/2013/12/11/situacao-da-lusa-e-indefensavel/

OBS.: Diversos amigos tem feito comentários acerca do teor do art.43 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, o qual contempla que prazos processuais não se iniciam, nem se findam em sábados, domingos e feriados. Acerca da questão, cumpre esclarecer que não estamos falando do prazo processual de recurso, mas sim do prazo a partir do qual a decisão começou a produzir efeitos jurídicos válidos, o que ocorreu no sábado, primeiro dia posterior ao julgamento, como bem estabelece o Art. 133 do CBJD.
 
São dois casos completamente diferentes.

Desculpe-me discordar, mas para mim são casos semelhantes, pois, inclusive, o clube mineiro foi enquadrado no mesmo artigo 214 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) que estão enquandrando a Portuguesa:

incluir na equipe, ou fazer constar na súmula ou documento equivalente, atleta em situação irregular para participar de partida, prova ou equivalente.

A pena poderia ser a subtração de três pontos e multa entre R$ 100 e R$ 100 mil.
 
Você escolheu ignorar a informação de que foi erro do sistema da Federação Mineira, e não do Cruzeiro.

Leitura seletiva é bem conveniente, hein?
 
Você escolheu ignorar a informação de que foi erro do sistema da Federação Mineira, e não do Cruzeiro.

Não estou ignorando a informação mencionada; só estou dizendo que o Cruzeiro foi condenado, não importando a razão daquele erro.

Veja que o clube mineiro não foi absolvido e sim condenado, mas a punição rendeu apenas R$ 10 mil de prejuízo aos cofres dos mineiros e não a perda de pontos.
 
Concordo com o Spartaco, mas temos nossa "nobre" justiça e juristas/desportivos com suas artimanhas e recursos ilimitados.8-O

"Nem o campeão brasileiro de 2013 está salvo da ameaça de perder pontos... O Cruzeiro ainda será julgado - em segunda instância - pelo caso do goleiro Elisson, que esteve irregularmente no banco de reservas contra o Vasco, na 36ª rodada. No primeiro julgamento, o clube escapou de perder pontos e levou uma multa de R$ 10 mil. A procuradoria do STJD recorreu: quer que o clube perca três pontos." globoesporte.com . Se o Cruzeiro facilitar eles pegam a taça,hein.

"A ignorância é uma espécie de bênção. Se você não sabe, não existe dor." John Lennon. Ninguém aqui gostaria de conhecer a fundo os bastidores do futebol brasileiro...:roll:
 
Pra pegar a taça eles tem que arrumar uns 4 problemas ai, a diferença é de 11 pontos e o empate ainda da Cruzeiro.

Pra mim eles querem tirar esses 3 pontos, só para não dar os dois pesos e duas medidas que o Spartaco apontou, o que não faria diferença alguma pro Cruzeiro.

Mas não duvido de nada.

Por essas e outras que estou dando mais moral para a NHL, apesar de que não consigo ficar sem assistir jogo do Cruzeiro.
 
"STJD: confundir antes de julgar
Postado por Fabio Chiorino em 11/12/2013

O STJD é uma espécie de I Ching do futebol brasileiro. O tribunal das mutações, onde as interpretações são diversas e se torna quase impossível uma única resposta para quem o consulta. Após o apito final da 38º rodada do Campeonato Brasileiro, surgem as informações de que muita coisa pode mudar na classificação final. Um advogado representando a Portuguesa na Justiça Desportiva, um possível erro de comunicação e cá estamos aguardando a definição do próprio tribunal e da CBF sobre os rebaixados para a Série B em 2014. De imediato, o olhar passional só enxerga dois questionamentos: “De novo a Portuguesa será a vítima?” e “O Fluminense será favorecido mais uma vez?”.

E surgem versões, contradições, indefinições. Ninguém deve proteger a Portuguesa, caso a irregularidade seja confirmada. E nem o Fluminense deverá ser o culpado, caso a decisão o tire novamente do caminho da segunda divisão. Entretanto, a raiva se renova porque, mais uma vez, o imbróglio revela a falta de padrão de um tribunal que, ao ser avisado por uma emissora de TV, pune imediatamente um jogador que admitiu “forçar” um cartão amarelo e leva mais de dez dias para julgar uma expulsão no principal campeonato nacional.

E então o STJD julga todas as suspeitas de irregularidade quando as luzes já se apagaram, dando margem a especulações diversas. O Flamengo também pode ser rebaixado? Se Fluminense não estivesse no Z4, a irregularidade da Lusa seria colocada em pauta?

A dúvida é a mola propulsora do tribunal. O possível rebaixamento da Portuguesa e a manutenção do Fluminense na elite do futebol brasileiro não significarão, dessa vez, a “virada de mesa”. O cumprimento da lei é uma obrigação, mas os processos e critérios definitivamente precisam ser contestados, pois interferem diretamente na credibilidade dos envolvidos.

E isso vale também para a CBF, que constantemente fere suas próprias regras. O artigo 25 do regulamento geral de competições, por exemplo, afirma que nenhum clube pode disputar partidas sem o intervalo mínimo de 66 horas, algo que foi ignorado nesse ano. Ponte Preta e Náutico estão entre os times que sofreram com essa maratona. Poderiam entrar com recurso e alegar que o descumprimento do artigo trouxe prejuízos dentro de campo.

A justiça esportiva é uma marionete, movida e manipulada de acordo com os interesses em questão. Enquanto for assim, a revolta será uma forma genuína de contestar a integridade de quem comanda o futebol brasileiro."

Fonte: http://esportefino.cartacapital.com.br/stjd-confundir-antes-de-julgar/
 
Existe a possibilidade de a Lusa recorrer não da irregularidade, mas a posteriori do próprio julgamento do Héverton?

A pena é de 1 a 6 jogos de suspensão para o artigo em que ele foi enquadrado, e ele é réu primário do STJD.

É um caminho difícil, a decisão foi unânime. Mas...

Fonte
 
https://twitter.com/pqfasiso/status/410806634689339392

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O melhor comentário que li sobre essa suposta virada de mesa foi o texto postado pelo @ricardo campos.

O que se questiona não é cumprimento à lei, mas sim o tratamento que deveria ser indistinto a todos os infratores.
Como disseram o @Ranza e o @Spartaco, o Cruzeiro foi julgado e condenado numa situação que considero idêntica, uma vez que se enquadra no mesmo artigo de um código que não prevê distinção para uma escalação irregular por falta de contrato e por suspensão disciplinar.
Além disso, entendo que a questão dos prazos (dispostos nos artigos que o @Thor citou) amparam a Portuguesa e essa deve ter sido a orientação que um bom advogado lhe daria.

A repercussão desse fato se deve única exclusivamente a lobby. Não, não estou dizendo que o Fluminense motivou a denúncia, como fez o Vasco no caso da briga no jogo contra o Atlético-PR. Lobby não se faz às claras, de portas abertas, às vistas de todo mundo. Lobby se faz no semi-anonimato, por baixo dos panos, em negociatas obscuras, tudo isso a fim de não deixar claras as suas intenções escusas!

Não acredito (por enquanto) na versão de corrupção por parte da Portuguesa. Se ela ocorreu mesmo, @ExtraTerrestre, não se iluda achando que somente valores assim tão altos seriam capazes de corromper uma pessoa. O cálculo que você fez baseia-se num lucro à instituição, mas um esquema desses não tem esse objetivo. O lucro é individual, de alguns poucos envolvidos. Acho que seria válido investigar, mas acho pouco plausível.
 
O jeito será levar na brincadeira mesmo, assim como é o futebol brasileiro. Sem contar que a Portuguesa não corria risco de rebaixamento, porque motivo ela iria colocar um jogador irregular em campo no final do segundo tempo? Não tem lógica nenhuma nisso.

O que me deixa mais triste são comentários de torcedores do Fluminense e Vasco apoiando a virada de mesa ou conhecido como tapetão.
 
O que me deixa mais triste são comentários de torcedores do Fluminense e Vasco apoiando a virada de mesa ou conhecido como tapetão.
A lógica é a mesma do cara que é ateu até a hora do avião começar a cair.

Em situações genéricas que não afetam a pessoa diretamente, ele refuta veementemente a virada de mesa ou qualquer outro tipo de atitude anti-ética, mas quando o time dele está diretamente envolvido, ele faz qualquer coisa pra se beneficiar: esquece de tudo que falou antes, se ilude dizendo que a situação agora é diferente e perpetua a cultura do "jeitinho brasileiro", do apadrinhamento, do "só quero me dar bem e f*-se o resto".
 

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