Porém, discordo.
Ao menos na concepção tolkieniana isso não seria válido.
Temos que, a visão humana acerca da "magia", difere da concepção do que seria um Istar, chamado pelos humanos de "Magos".
Os filmes encrementam esse fator, por ser um senso comum, mas creio que nas obras deva seguir-se o cerne das idéias de Tolkien.
Os cajados seriam símbolos dentre a Ordem, e creio que não fossem mais que meros "catalizadores", antes de "artefatos mágicos". De fato, não vejo a "magia" que entende-se fora das obras, dentro das mesmas.
A concepção de Tolkien de "magia" está no âmbito das ações extra-humanas, consideradas por esses, "magia", mas que por sua vez eram nada mais que "artes" de outros povos, como a "arte élfica", vista por Sam (um humano) como magia. Imaginem a interpetação humana (não versada das tradições antigas, e sem conhecimento da origem dos Istari) acerca do que seriam, e de como agiam? Seria algo "mágico", mas que de fato não o é.