Sou totalmente favorável a essa nova lei e os argumentos de quem é contra são totalmente pífios.
Mas agora uma questão? E os padres que precisam tomar vinho na celebração da missa e depouis rumar de carro para outra igreja em outra celebração? Lembrando que a cada missa é um cálice de vinho! Padres serão presos?
Sim. Eu sou católica e acho que um padre que beber e dirigir deve sim ser preso.
A Igreja permite que padres que são alcoólatras usem suco de uva nas Missas, além do mais o padre pode pedir para que um paroquiano o leve onde precisa, etc.
E as pessoas que tomam remédios que contém álcool? E os que comem bom-bons de licor? Tudo acusa!
Só isso que fiquei na dúvida
Quantos remédios você conhece que contém álcool? Eu conheço poucos.
Sim, mas tu concorda que é totalmente ilógico não poder dirigir por estar tomando um remédio à base de álcool (100% dos remédios homeopáticos), já que a quantidade de álcool neles é mínima?
Se for produto homeopático é só não tomar, eles não servem para nada mesmo...
Acho exagerada.
Se a lei antiga já não faziam valer, pq colocar outra ainda mais dura?
Para que as pessoas achem que agora o risco não vale o benefício.
Acho estúpido beber e dirigir, claro. Mas acho que a lei no fim das contas nem vai funcionar. Funcionará no começo, depois já largam mão disso. O que é triste.
Falavam a mesma coisa sobre a lei do cinto de segurança, e olha só as pessoas estão usando o cinto de segurança agora.
E não tem o treco lá que vc pode se recusar a fazer bafômetro?
Uma pessoa sóbria jamais se recusaria a fazer o teste do bafômetro, então o motorista que se recusar a fazer o teste deve ser tratado como alguém embriagado. Além disso ele sempre pode ser levado ao IML para ser submetido ao exame clínico pelo médico legista...
Tem taaaaantas outras coisas que deviam ser colocadas em práticas dentro do Código de Trânsito brasileiro. Mas é MUUUITA coisa que pessoal faz errado e não leva multa.
Mais importante que impedir uma pessoa irresponsável de destruir vidas?
E só se fala nesse assunto, por causa do pânico que essa nova lei criou: listerine, bombons de licor ou uma dose mínima de qualquer bebida pode disparar uma mudança radical na vida de um cidadão de bem e torná-lo um criminoso odioso e repugnante. Mas para quem? A realidade das mortes e mutilados no trânsito ninguém pode contestar, mas a dupla punição ultrapassa os limites do bom senso e da razão.
Para mim, a punição deveria ser tripla, quádrupla, etc. Toda punição para quem dirige embriagado é pouca. Pois essa pessoa está brincando de roleta russa com a vida de outras pessoas, se arriscando a destruir várias famílias. Se alguém quer se matar eu desejo boa sorte, mas não precisa levar pessoas inocentes junto...
De início vale para assustar e conscientizar, mas precisa ser reformulada. Desse jeito não funciona no Brasil.
E por que não funciona? Acho que tem tudo para funcionar, principalmente se receber o apoio de pessoas sensatas.
E quer saber mais? Já tem gente falando de catalisadores etílicos: balinhas para tomar depois do buteco e enganar o bafômetro. É.... o jeitinho brasileiro de sempre
Isso é lenda urbana.
O problema do Brasil é que querem arrumar o país fazendo leis ao invés de ações que façam com que as pessoas cumpram as que existem.
Pelo menos essa lei eles estão fazendo cumprir. E acho que é um bom sinal estarem tornando as leis de trânsito mais rigorosas.
Para mim, pessoas que causam acidentes bêbadas deveriam sim ter a carteira caçada e ir para cadeia se causar vitimas. Mas tolerância de 2 copos de cerveja ou 1 dose de destilado que era praticado antes existe por algum motivo. Sou a favor do minimo de flexibilidade. Mexer no rádio do carro enquanto dirige também atrapalha, mas nem por isso vamos proibir isso.
Eu acho que se a pessoa for pega dirigindo embriagada deve ir para a cadeia. Se não matou ninguém enquanto dirigia sob efeito de álcool foi acidente e não o contrário.
Eu bebo e dirijo sim, porém de forma responsável e quero continuar podendo fazê-lo, ora bolas.
Se quiser te apresento a Claudete, ex-mulher do meu pai. O único filho dela, meu irmão Marcelo, morreu no dia 10/02/1984 (apenas 5 dias depois de completar 12 anos). O motorista que matou o Marcelo explicou depois que o “acidente” foi mera fatalidade, ele estava acostumado a beber, de forma “responsável”, e depois dirigir. Foi mera fatalidade ele ter subido em cima do carro onde o Marcelo estava com um caminhão, a bebida não teve nada a ver com isso e blá, blá, blá, blá.
Quando você bebe, a sua capacidade de julgamento é afetada junto com os seus reflexos e o que você acha que está ok quando está sob efeito de álcool não é o mesmo que você acha quando não está.
O que eu gostei foi do que fizeram na lei: se acontecer acidente, responde por crime doloso (com intenção de matar). Completamente verdade, pois quem bebe e dirige sem condições está completamente consciente das vidas que pode tirar!
Também adorei isso.
Além disso a mudança da obrigatoriedade de se fornecer prova contra si mesmo provocaria uma mudança enorme em todo o sistema jurídico nacional e impactaria provavelmente todo processo criminal aberto.
Eu acho que só de você se recusar a fazer o teste já mostra que está sob efeito do álcool.
Eu sou contra, pois achei muito radical. Ainda permaneço a favor da lei antiga de tolerancia a uma certa quantidade de alcool, mas negar por completo é abusivo.
Abusivo é quando pessoas que não tem nada a ver com o motorista embriagado pagam o pato. Abusivo é quando qualquer outra pessoa morre ou tem que enterrar um parente, vítima desse motorista.
Além do mais prejudicas os estabelecimentos noturnos, como bares, boates, etc. Não é todo mundo que tem uma condição de sair pra uma boate e ainda voltar de taxi.
Isso de prejudicar os estabelecimentos é balela. Quam sai e quer beber pode muito bem pagar um ônibus, chamar um táxi ou revezar com os amigos na direção. O que não pode é ficar brincando de roleta russa com a vida de pessoas que nem conhece.
Eu bebo e dirijo, mas ainda não passei do limite que era 2 chopes, mas agora nem isso posso mais fazer, sei que não sou parametro para se levar em conta e é uma verdade que a gigantesca maioria não bebe só 2 chopes. Então volta ao que citei, cabe ao governo fiscalizar melhor.
Acho injusto esta maldita lei
Acha injusta a lei. Coitadinho! Se quiser você pode conversar sobre justiça com a minha tia Viviane. No dia 22/01/2000 ela perdeu o pai (meu padrinho Alexandre), a mãe (minha madrinha Ruth) a filha mais nova (minha prima Jandyra que estava com 15 anos), foi visitar o filho mais velho (meu primo Raphael) e a noiva dele (Cláudia) em coma no hospital. Os cinco estavam no mesmo carro na rodovia dos Tamoios em São Paulo. Saíram de São José dos Campos e iam passar o fim-de-semana em Caraguatatuba quando o carro foi esmagado por um motorista bêbado.
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Acho injusto punir todos por causa disso, se for o caso deverá mandar proíbir também os sons no carro e qualquer aparelho distrátivo. Isso também causa acidentes...
Pois então que se proíba isso também. Ninguém morre por não ouvir som no carro.
Blitz serve pra isso e o cidadão que for pego simplesmente terá que sofrer as consequências, mas pra isso terá que fiscalizar. Eu raramente via uma blitz, atualmente é o que mais vejo.
Que bom então que estão fiscalizando.
Por um lado, tolerância 0 para o álcool parece ótimo. Um controle mais rígido é exatamente o que muitas pessoas precisam, porém e quanto a todo outro tipo de droga?
Até onde eu sei, bafômetro não acusa ecstasy, não diz se o cara andou "esticando uma carreira", ou se tem alguma afinidade com seringas. Muito menos é capaz de identificar se a habilitação é válida.
Não tenho dúvidas quanto à validade da proibição, só não acho que seja suficiente.
Pode não ser o suficiente, mas já é um começo.