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Aguirre, A Cólera dos Deuses (Aguirre,Der Zorn Gottes, 1972)

Ressuscitando o tópico.

Bom, sempre há um contra e nesse caso sou eu. Depois d tantas críticas boas louvando o filme, não pude deixar d locá-lo na primeira oportunidade. Eu já sabia q se trataria d um filme d ritmo lento, com muitas tomadas do "nada" e momentos d puro silêncio. Mas mesmo assim, não houve jeito. Pra mim, o filme foi uma decepção total.

Um relato perfeito da natureza sobrepujando o homem????? Isso é visto apenas nas primeiras cenas do filme, com os homens descendo a montanha. De resto, Herzog desperdiça completamente o espaço a seu redor. Eu vivo em Manaus, estudo biologia, portanto sei o q é navegar por esses imensos rios, interminávies corredores d água em q se ve apenas floresta por todos os lados. Entendo muito bem o misto d fascinação, por sua beleza e grandiosidade, e ao mesmo tempo d intimidação e claustrofoia devido à sua vida selvagem e praticamente inexplorada, q oscila rapidamente d um paraíso para um inferno verde. Sei exatamente a sensação q o filme quer passar, mas Aguirre falha monumentalmente nesse sentido. Os planos q ele utiliza, as imagens, nada sequer toca na sensação descrita acima. Brincando nos Campos do Senhor, apesar d longe d ser brilhante, trabalha esse e aspecto muito melhor.

O filme não conseguiu criar em mim nenhum tipo d sentimento, seja admiração, angústia, desespero, ansiedade, tensão, nada. Enquanto a idéia d nunca mostar os índios foi acertadíssima, pois a mera ameaça d seus vultos movendo-se sorrateiramente pela mata já é o suficiente, Herzog perde a oportunidade d criar momentos d pura tensão onde ouve-se apenas os sons da floresta, ao mesmo tempo misteriosos e ameaçadores. Num filme desse estilo, esse tipo d trabalho com sons seria essencial, mas nada d relevância realmente se ouve.

Uma prova da ganância desmedida do homem????????????? Posso pensar em n filmes q retratam muito melhor esse característica tão inerente ao ser humano. Em nenhum momento eu fiquei realmente impressionado com o aspecto humano do filme, e os momentos d brilhantismo se resumiam quase q simplesmente ao padre ("a Igreja sempre está do lado dos mais fortes"). As atuações não ajudam nenhum um pouco também. Klaus Kins dando um show???????? Sinceramente ele não me passava aquela presença assustadora d um louco ganancioso disposto a passar por cima d tudo e todos, e ainda sim está melhor do q todo o resto do elenco q não faz absolutamente nada.

No final das contas, é um filme q pareceu vazio pra mim, sem causar qualquer tipo d emoção. Às vezes há filmes q são clássicos mas eu simplesmente não consigo apreciá-los, como Ran e Os 7 Samurais, mas ainda sim consigo ver q há um potencial ali q não fui capaz d detectar. Infelizmente, no caso d Aguirre, aclamado por todos como uma obra-prima, nem mesmo o potencial eu consegui ver. Sem desrepeito algum a todos q gostaram, não quero ofender ninguém nem desmerecer ao filme, pois sei da sua enorma legião d seguidores, mas não pude deixar d expressar a minha opinião, tão diferente da maioria. Talvez eu realmente esteja errado, mas não consigo enxergar qualquer tipo d brilhantismo em Aguirre.. uma pena...
 
Folco disse:
É o filme mais hilário de todos os tempos.

Mais do que "Monty Pyton e a busca pelo cálice sagrado"?

Mais... maaais... mais do que "Batiman - Feira da Fruta"?

:O
 
Blade, dá uma segunda conferida... Pô... Sérinnn... ;)

O comentário primeiro do Folco abrindo o tópico é qualque nota. :lol:
 
Hoje foi tipo uns 85. Se eu assistir daqui a um mês com certeza vai ser uns 95 (ou mais).
 
Todas as atuações são hilárias, vários diálogos também. Até o Herzog tem consciência disso.
 
Gondorian Blade disse:
Ressuscitando o tópico.

Bom, sempre há um contra e nesse caso sou eu. Depois d tantas críticas boas louvando o filme, não pude deixar d locá-lo na primeira oportunidade. Eu já sabia q se trataria d um filme d ritmo lento, com muitas tomadas do "nada" e momentos d puro silêncio. Mas mesmo assim, não houve jeito. Pra mim, o filme foi uma decepção total.

Um relato perfeito da natureza sobrepujando o homem????? Isso é visto apenas nas primeiras cenas do filme, com os homens descendo a montanha. De resto, Herzog desperdiça completamente o espaço a seu redor. Eu vivo em Manaus, estudo biologia, portanto sei o q é navegar por esses imensos rios, interminávies corredores d água em q se ve apenas floresta por todos os lados. Entendo muito bem o misto d fascinação, por sua beleza e grandiosidade, e ao mesmo tempo d intimidação e claustrofoia devido à sua vida selvagem e praticamente inexplorada, q oscila rapidamente d um paraíso para um inferno verde. Sei exatamente a sensação q o filme quer passar, mas Aguirre falha monumentalmente nesse sentido. Os planos q ele utiliza, as imagens, nada sequer toca na sensação descrita acima. Brincando nos Campos do Senhor, apesar d longe d ser brilhante, trabalha esse e aspecto muito melhor.

O filme não conseguiu criar em mim nenhum tipo d sentimento, seja admiração, angústia, desespero, ansiedade, tensão, nada. Enquanto a idéia d nunca mostar os índios foi acertadíssima, pois a mera ameaça d seus vultos movendo-se sorrateiramente pela mata já é o suficiente, Herzog perde a oportunidade d criar momentos d pura tensão onde ouve-se apenas os sons da floresta, ao mesmo tempo misteriosos e ameaçadores. Num filme desse estilo, esse tipo d trabalho com sons seria essencial, mas nada d relevância realmente se ouve.

Uma prova da ganância desmedida do homem????????????? Posso pensar em n filmes q retratam muito melhor esse característica tão inerente ao ser humano. Em nenhum momento eu fiquei realmente impressionado com o aspecto humano do filme, e os momentos d brilhantismo se resumiam quase q simplesmente ao padre ("a Igreja sempre está do lado dos mais fortes"). As atuações não ajudam nenhum um pouco também. Klaus Kins dando um show???????? Sinceramente ele não me passava aquela presença assustadora d um louco ganancioso disposto a passar por cima d tudo e todos, e ainda sim está melhor do q todo o resto do elenco q não faz absolutamente nada.

No final das contas, é um filme q pareceu vazio pra mim, sem causar qualquer tipo d emoção. Às vezes há filmes q são clássicos mas eu simplesmente não consigo apreciá-los, como Ran e Os 7 Samurais, mas ainda sim consigo ver q há um potencial ali q não fui capaz d detectar. Infelizmente, no caso d Aguirre, aclamado por todos como uma obra-prima, nem mesmo o potencial eu consegui ver. Sem desrepeito algum a todos q gostaram, não quero ofender ninguém nem desmerecer ao filme, pois sei da sua enorma legião d seguidores, mas não pude deixar d expressar a minha opinião, tão diferente da maioria. Talvez eu realmente esteja errado, mas não consigo enxergar qualquer tipo d brilhantismo em Aguirre.. uma pena...


yeah, curti esse comentário. acho o filme meia boca também.
 
Vocês deviam rever o filme então. Eu já achei o mesmo sobre o Sete Samurais e mudei completamente de opinião ao rever.
 
Jedan disse:
Vocês deviam rever o filme então. Eu já achei o mesmo sobre o Sete Samurais e mudei completamente de opinião ao rever.

sorry, mas eu acho o filme ruim mesmo.


e já rolou de rever
 
No festival d cinema q teve aqui em Manaus, fiquei em dúvida entre assistir Fitzcarraldo ou Brincando nos Campos do Senhor, pois ambos eram no mesmo horário. Devido à péssima impressão deixada por Aguirre, resolvi arriscar no segundo mesmo, o qual não é nenhuma obra-prima, mas vale pelo esmero da produção. Mas da próxima vez creio q darei uma chance a Fitzcarraldo, mas com expectativa zero, o q d fato pode ajudar o filme.

Quanto a assistir Aguirre mais uma vez...quem sabe???? Mas com certeza isso não é coisa q está nos meus planos pros próximos anos.
 
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Ich bin der Zorn Gottes. Die Erde, über die ich gehe, sieht mich und bebt.

Ich bin der Zorn Gottes. Wer sonst ist mit mir?
 

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Jedan disse:
Vocês deviam rever o filme então. Eu já achei o mesmo sobre o Sete Samurais e mudei completamente de opinião ao rever.

Você é uma pessoa sensata, ao contrário de outros aqui.
















A primeira parte foi brincadeira.
 

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