Gondorian Blade
Usuário
Ressuscitando o tópico.
Bom, sempre há um contra e nesse caso sou eu. Depois d tantas críticas boas louvando o filme, não pude deixar d locá-lo na primeira oportunidade. Eu já sabia q se trataria d um filme d ritmo lento, com muitas tomadas do "nada" e momentos d puro silêncio. Mas mesmo assim, não houve jeito. Pra mim, o filme foi uma decepção total.
Um relato perfeito da natureza sobrepujando o homem????? Isso é visto apenas nas primeiras cenas do filme, com os homens descendo a montanha. De resto, Herzog desperdiça completamente o espaço a seu redor. Eu vivo em Manaus, estudo biologia, portanto sei o q é navegar por esses imensos rios, interminávies corredores d água em q se ve apenas floresta por todos os lados. Entendo muito bem o misto d fascinação, por sua beleza e grandiosidade, e ao mesmo tempo d intimidação e claustrofoia devido à sua vida selvagem e praticamente inexplorada, q oscila rapidamente d um paraíso para um inferno verde. Sei exatamente a sensação q o filme quer passar, mas Aguirre falha monumentalmente nesse sentido. Os planos q ele utiliza, as imagens, nada sequer toca na sensação descrita acima. Brincando nos Campos do Senhor, apesar d longe d ser brilhante, trabalha esse e aspecto muito melhor.
O filme não conseguiu criar em mim nenhum tipo d sentimento, seja admiração, angústia, desespero, ansiedade, tensão, nada. Enquanto a idéia d nunca mostar os índios foi acertadíssima, pois a mera ameaça d seus vultos movendo-se sorrateiramente pela mata já é o suficiente, Herzog perde a oportunidade d criar momentos d pura tensão onde ouve-se apenas os sons da floresta, ao mesmo tempo misteriosos e ameaçadores. Num filme desse estilo, esse tipo d trabalho com sons seria essencial, mas nada d relevância realmente se ouve.
Uma prova da ganância desmedida do homem????????????? Posso pensar em n filmes q retratam muito melhor esse característica tão inerente ao ser humano. Em nenhum momento eu fiquei realmente impressionado com o aspecto humano do filme, e os momentos d brilhantismo se resumiam quase q simplesmente ao padre ("a Igreja sempre está do lado dos mais fortes"). As atuações não ajudam nenhum um pouco também. Klaus Kins dando um show???????? Sinceramente ele não me passava aquela presença assustadora d um louco ganancioso disposto a passar por cima d tudo e todos, e ainda sim está melhor do q todo o resto do elenco q não faz absolutamente nada.
No final das contas, é um filme q pareceu vazio pra mim, sem causar qualquer tipo d emoção. Às vezes há filmes q são clássicos mas eu simplesmente não consigo apreciá-los, como Ran e Os 7 Samurais, mas ainda sim consigo ver q há um potencial ali q não fui capaz d detectar. Infelizmente, no caso d Aguirre, aclamado por todos como uma obra-prima, nem mesmo o potencial eu consegui ver. Sem desrepeito algum a todos q gostaram, não quero ofender ninguém nem desmerecer ao filme, pois sei da sua enorma legião d seguidores, mas não pude deixar d expressar a minha opinião, tão diferente da maioria. Talvez eu realmente esteja errado, mas não consigo enxergar qualquer tipo d brilhantismo em Aguirre.. uma pena...
Bom, sempre há um contra e nesse caso sou eu. Depois d tantas críticas boas louvando o filme, não pude deixar d locá-lo na primeira oportunidade. Eu já sabia q se trataria d um filme d ritmo lento, com muitas tomadas do "nada" e momentos d puro silêncio. Mas mesmo assim, não houve jeito. Pra mim, o filme foi uma decepção total.
Um relato perfeito da natureza sobrepujando o homem????? Isso é visto apenas nas primeiras cenas do filme, com os homens descendo a montanha. De resto, Herzog desperdiça completamente o espaço a seu redor. Eu vivo em Manaus, estudo biologia, portanto sei o q é navegar por esses imensos rios, interminávies corredores d água em q se ve apenas floresta por todos os lados. Entendo muito bem o misto d fascinação, por sua beleza e grandiosidade, e ao mesmo tempo d intimidação e claustrofoia devido à sua vida selvagem e praticamente inexplorada, q oscila rapidamente d um paraíso para um inferno verde. Sei exatamente a sensação q o filme quer passar, mas Aguirre falha monumentalmente nesse sentido. Os planos q ele utiliza, as imagens, nada sequer toca na sensação descrita acima. Brincando nos Campos do Senhor, apesar d longe d ser brilhante, trabalha esse e aspecto muito melhor.
O filme não conseguiu criar em mim nenhum tipo d sentimento, seja admiração, angústia, desespero, ansiedade, tensão, nada. Enquanto a idéia d nunca mostar os índios foi acertadíssima, pois a mera ameaça d seus vultos movendo-se sorrateiramente pela mata já é o suficiente, Herzog perde a oportunidade d criar momentos d pura tensão onde ouve-se apenas os sons da floresta, ao mesmo tempo misteriosos e ameaçadores. Num filme desse estilo, esse tipo d trabalho com sons seria essencial, mas nada d relevância realmente se ouve.
Uma prova da ganância desmedida do homem????????????? Posso pensar em n filmes q retratam muito melhor esse característica tão inerente ao ser humano. Em nenhum momento eu fiquei realmente impressionado com o aspecto humano do filme, e os momentos d brilhantismo se resumiam quase q simplesmente ao padre ("a Igreja sempre está do lado dos mais fortes"). As atuações não ajudam nenhum um pouco também. Klaus Kins dando um show???????? Sinceramente ele não me passava aquela presença assustadora d um louco ganancioso disposto a passar por cima d tudo e todos, e ainda sim está melhor do q todo o resto do elenco q não faz absolutamente nada.
No final das contas, é um filme q pareceu vazio pra mim, sem causar qualquer tipo d emoção. Às vezes há filmes q são clássicos mas eu simplesmente não consigo apreciá-los, como Ran e Os 7 Samurais, mas ainda sim consigo ver q há um potencial ali q não fui capaz d detectar. Infelizmente, no caso d Aguirre, aclamado por todos como uma obra-prima, nem mesmo o potencial eu consegui ver. Sem desrepeito algum a todos q gostaram, não quero ofender ninguém nem desmerecer ao filme, pois sei da sua enorma legião d seguidores, mas não pude deixar d expressar a minha opinião, tão diferente da maioria. Talvez eu realmente esteja errado, mas não consigo enxergar qualquer tipo d brilhantismo em Aguirre.. uma pena...