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Adaptação

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<img src="images/stories/colunas/thiago_tizzot.jpg" alt="thiago_tizzot.jpg" style="margin: 5px; float: left; width: 142px; height: 142px" title="thiago_tizzot.jpg" width="142" height="142" />Nas &uacute;ltimas semanas estive envolvido com o livro do Syd Field, um dos mais respeitados conhecedores de roteiro cinematogr&aacute;fico de Hollywood. Em seu livro, Roteiro, ele fala sobre o roteirismoe usa alguns filmes como exemplo do que deve ser feitor e o que n&atilde;o deve ser feito. Para minha surpresa O Senhor dos An&eacute;is est&aacute; l&aacute;, a trilogia inteira, na categoria de bons roteiros.
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"livro é livro. filme é filme."
essa frase diz tudo.

a adaptação ficou boa, mesmo com algumas decisões erradas do PJ.
o elfos na batalha do abismo é um deles, e pra mim, a falta do exército dos dunedain.
mas outras decisões foram muito boas.. o velho Tom não foi feito pro cinema mesmo.
e o boca de Sauron não fez lá muita falta..

essas coisas são mesmo ótimas no livro, mas ficariam estranhas ou inuteis no filme (por mais que a idéia de ver o Tom seja legal).

no final, livro é livro e filme é filme, mesmo
 
Não consigo lembrar em um filme, que tenha superado o livro. O Livro é sempre melhor que o filme. Não só para SDA, mas para tantos outros. Mas SDA sem duvida é um grande filme.
 
É algo que, volta e meia, vivo dizendo por aqui: separem filme e livro e fica tudo certo. É muito fácil criticar as mudanças quando não se leva em conta a dificuldade de se adaptar uma obra literária para o cinema. Acho a explicação que o Thiago deu sobre livro e roteiro, usando como exemplo o "Gandalf pensativo", excelente. É preciso saber apreciar as duas obras de forma independente uma da outra. É muito mais proveitoso. Mesmo porque, por mais bela (e perfeita para alguns) que tenha sido a adaptação cinematográfica de SdA, ela nunca chegará perto da obra literária. Até Peter Jackson sabe disso. =]
 
"livro é livro. filme é filme."
essa frase diz tudo.

Concordo. Essa frase nos diz muito bem, numa discussão sobre adaptações, o quão difícil é de se adaptar para Cinema ou TV de forma perfeita (ou ideal) algum livro.

Thiago Marés Tizzot disse:
O filme é bom? Excelente.
O trabalho de adaptação também foi muito bem feito. Apesar de algumas falhas o resultado final ficou muito bom. Os filmes funcionam e conseguem prender o espectador.

O Senhor dos Anéis foi uma das obras mais bem adaptadas que eu já vi. Peter cometeu algumas infelicidades sim, mas muito mais acertos que erros. E seus erros, como dito no artigo, não impedem um leigo em entender a trama da trilogia.
 
Um dos erros principais foi colocar o Merry e o Pippin como o Fred e o Jorge. Porém, isso não estragou a história. A adaptação foi muito bem feita.
 
Como eu assisti primeiro ao filme e depois li o livro, compreendi logo que cada um é um universo diferente, e devem ser separados quando julgados, o filme é excelente sim, mesmo com algumas coisas estranhas que o PJ fez na adaptação mas fico muito bom, afinal como ele falou, livro é livro, filme é filme.
 
Eu particularmente gosto dos filmes em geral.
Há mudanças que foram aceitáveis, como trocar Glorfindel por Arwen na fuga para o vau do Bruinen. Se colocassem Glorfindel no filme ia ficar meio sem pé nem cabeça para quem nunca leu o livro: um personagem que chega, diz oi, salva o dia e "pluft"... desaparece. Foi importante para aumentar o papel de Arwen, que como é par romântico de um dos heróis principais precisava ter um certo destaque. Também aprovei terem cortado Tom Bombadil, por julgar que não comprometeu a obra.
Mas não gostei de alguns pontos. O primeiro é terem mandado os elfos de Lórien para o abismo de Helm... simplesmente inverossímil. O segundo é terem corrompido Faramir, uma das personagens mais nobres. E o terceiro e, na minha opinião, o pior, foi terem inventado aquela história de que a vida de Arwen estava ligada ao destino do Anel... isso simplesmente me causa ânsia. Há outros pontos que me desagradam, mas em escala menos. Desse modo, paremos por aqui. :mrgreen:
 
Eu só fui conhecer os livros depois das versões adaptadas no cinema.
De certa maneira, isso foi muito bom, pois a leitura da trilogia de O Senhor dos Anéis foi surpreendente para mim, justamente por não conhecer essa série de detalhes que os filmes não nos mostram.
Acho que se tivesse sido ao contrário (assistir aos filmes depois da leitura das obras) minha frustração seria grande.
Concordo de que devemos manter a opnião de que livro é livro, filme é filme, como disse o Partha, mas é realmente difícil nos desprendermos deste vínculo com os livros. :yep:
Ainda assim, gosto muito da adaptação feita por Peter Jackson.
Um detalhe que nem é tão relevante assim para o desenrolar da história nos filmes, mas que me incomoda muito mesmo desde que li A Sociedade do Anel pela primeira vez, é o tempo que Frodo permaneceu com o Anel no Condado, desde a partida de Bilbo até quando finalmente decide abandonar a Vila dos Hobbits e carregar o Um.
 
Como eu já disse em outro tópico, não considero livro melhor que filme e vice-versa. Por tratar-se de duas mídias de naturezas distintas, mas que narram uma mesma história de maneira igualmente válida.

Considero a importância do audiovisual como meio tão eficaz de passar a mensagem e a emoção quanto o livro. Claro que, no caso, se uma adaptação não consegue recriar o mesmo espírito, daí a questão pende indiscutivelmente para o livro. Não sei se já disse aqui, mas consigo me emocionar mais assistindo à morte de Boromir ou à queda de Gandalf no filme, o mesmo não ocorrendo quando leio o livro. Claro que os livros apresentam um mundo mais completo e detalhado, mas que por si só não são capazes de emocionar e fazer as pessoas imaginarem mais, pois qualitativamente falando, os filmes, que são inegavelmente obras-primas, tbm têm esse poder.

Eu sou um dos maiores defensores das adaptações. E entendo que PJ fez aquilo que nenhum outro diretor conseguiria fazer no lugar dele. Primeiro que PJ é um fã acima de tudo, segundo que ele teve visão e sensatez na hora de escolher qual parte do livro incluir e qual excluir para fazer com que o filme fluísse com dinamismo e coesão, coisas que todo gênero épico que lida com aventuras e ação pede.

E o resultado final, independentemente de todos os prêmios recebidos pelas inúmeras instituições que avaliam o mérito cinematográfico, foi fantástico. Não acho correto dizer a famosa frase: "Os filmes são bons, mas nem se comparam aos livros". É como comparar a Lua com o Sol. Ambas emitem brilho (assim como filme e livro narram uma mesma história), mas a Lua e o Sol possuem seus próprios encantos, assim como o livro e os filmes os possuem sem que precisem ficar sob julgamentos qualitativos que, no fundo, não possuem sentido.


Cada natureza tem o seu charme e é capaz de fazer cada pessoa reagir de um jeito, sendo que é possível tanto o livro emocionar mais quanto o filme.
 

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