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Meu Primeiro Tolkien

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<img src="http://www.valinor.com.br/images/stories/colunas/thiago_tizzot.jpg" alt="thiago_tizzot.jpg" style="margin: 5px; float: left; width: 142px; height: 142px" title="thiago_tizzot.jpg" width="142" height="142" />Thiago Mar&eacute;s Tizzot &eacute; editor da Arte &amp; Letra e autor do livro <i>O Segredo da Guerra</i> lan&ccedil;ado em junho de 2005, um dos respons&aacute;veis pelo
lan&ccedil;amento do <i>Curso de Quenya - A Mais Bela L&iacute;ngua dos Elfos</i> e do <i>As Cartas de J.R.R. Tolkien</i>.&nbsp;
A coluna &quot;Old Toby&quot; sem d&uacute;vida vai ter Tolkien como tema principal, mas
voc&ecirc; vai poder encontrar um pouco de literatura e cinema, e
eventualmente alguma outra coisa que eu ache que vale a pena ser lido. E, abaixo, a primeira coluna dele na Valinor:
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&nbsp;
</p>
</ br> Leia Mais...
 
Última edição por um moderador:
:lol:
Sem dúvida, aquela imagem clássica do Tolkien fumando o cachimbo é muito cativante. Parece muito simpático aquele velhinho, realmente.
 
Meu primeiro Tolkien foi bem parecido com o dele, estava na casa do meu namorado e encontrei um livro que a irmã dele tinha acabado de ler: O Hobbit, li a orelha e vi que se tratava de um livro sobre um ladrão, anões, um dragão e um tesouro, parei de ler a orelha ai e fui pro livro, AMEI, fechei o livro e fiquei com aquela sensação de: "que livro legal, queria ler mais."

...

Alguns anos depois ouço dizer que vão filmar um tal de Senhor dos Anéis, todo mundo só falava nisso... eu não assisto filme desses sem ter lido o livro original antes, corri e comprei.

...

Lá estava eu, realizada, como se tivesse feito um pedido a um gênio da lâmpada.

Encontrei tanta história a mais pra ler sobre aquele ladrão...
 
Esqueci de dizer no texto que a capa foi feita pelo John Howe. Vamos ver se consigo anexar a imagem aqui.
 

Anexos

  • 356px-John_Howe_-_Smaug_the_Golden.jpg
    356px-John_Howe_-_Smaug_the_Golden.jpg
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Última edição:
Show a coluna.

Tá de parabéns o Thiago, não só pela coluna, mas também pela grande iniciativa da editora (nem sei se é dele, mas só dele fazer parte já tá de bom tamanho) de incentivar Tolkien no Brasil, com as Cartas, o livro sobre o quenya e tudo o mais.

Só fico triste de não poder compartilhar a mesma sensação que ele sobre meu primeiro Tolkien. O primeiro livro que li foi A Sociedade do Anel e, pra falar a verdade, na primeira vez eu nem gostei tanto assim, mas eu tava mor empolgado pelo livro em si (se não me engano, o filme estava na eminência de ser lançado) e acabei meio que engolindo a trilogia.

Só fui ler o Hobbit mais tarde, e acabei dando umas boas risadas com o livro, e daí fui ler o SdA novamente. Aí sim eu pude "degustar" o livro da maneira correta... E deu no que deu.

Bom, eu sei que vocês devem tar pensando "E daí? O que eu tneho a ver com a vida desse cara?" E não tem nada a ver mesmo... Eu só fiquei empolgado quando lia a coluna e quis escrever aqui...

E é isso ;)
 
O pai de uma amiga trabalhava numa livraria e quando eu fui com ela no trabalho do pai eu vi O Hobbit, quando eu tinha 11 anos fui ver O Senhor dos Anéis, mas dormi ainda qualdo a Galadriel contava a história do Um Anel, mas nunca soube nada sobre O Hobbit. Sempre gostei de epicos e de Literatura Fantastica, então pedi emprestado o livro e embora ele estar ali para ser vendido o pai da minha amiga me emprestou. Acabou que eu nem havia começado a ler ele pediu de volta. 2 anos se passaram e um colega de escola me disse que tinha o livro d'O Senhor dos Anéis e me emprestou.
Eu gostei tanto, mas tanto que li os 3 em pouquissimo tempo e depois quando fui vê o filme incrivelmente eu não consegui dormir.

Por tanto meu preimeiro Tolkien foi O Senhor dos Anéis : A Sociedade do Anel :D
 
Em 2005, estava no 1° ano do Ensino Médio e morava em Garanhuns, Pernambuco, o namorado de uma amiga me emprestou O Silmarillion, foi um encantamento instantâneo! Eu ia pegar O Hobbit também, mas não houve tempo, uma série de eventos se desenrolaram de repente na minha vida...Mais ou menos uma ano se passou, me mudei para Santa Catarina e morava em Pouso Redondo, uma "pacata" cidadezinha do interior...Tinha uma professora muito legal de Matemática, que investia muito em livros para seus filhos, descobri que ela tinha a trilogia d'O Senhor dos Anéis. Ela me emprestou e li os três volumes rapidamente...

Este ano finalmente pude comprar "meus próprios Tolkien", infelizmente ainda não li O Hobbit, mas o comprarei em breve.

O Silma..meu primeiro Tolkien :mrgreen:
 
Começar pelo Silma não é dos caminhos mais fáceis.

Sobre o Hobbit, eu recomendo. Estou relendo o livro agora, se quiser pode acompanhar pelo meu blog aqui na Valinor.
 
Começar pelo Silma não é dos caminhos mais fáceis.
Sobre o Hobbit, eu recomendo. Estou relendo o livro agora, se quiser pode acompanhar pelo meu blog aqui na Valinor.

:D Claro, acompanharei sim!

Tenho uma mente muito dinâmica, inquieta, acho que por isso consegui começar pelo Silma sem problemas (não que isso seja uma regra..:mrgreen:)...é uma livro muito aberto, pois traz muitas informações de uma só vez, muitas vezes quase sem detalhamento...isso me permite que imaginemos muita coisa...

Realmente tenho muita curiosidade quanto ao Hobbit...Pelo que já li sobre ele, parece ser uma leitura mais leve que O Silma e SdA...Eu preciso ler O Hobbit!! Acho que vou comprá-lo hoje!! :mrgreen:
 
Última edição:
O Hobbit é muito legal :yep:
Recomendo vc ler, tem gente que diz que é infantil mas eu não achei não
Meu primeiro Tolkien foi o filme do Senhor dos Anéis XD
Gostei tanto do filme que comprei o livro, aí eu vi as diferenças entre os dois.
Aí depois comprei O Hobbit, O Silmarillion, Contos Inacabados(preciso acabr de ler :obiggraz:)e até Roverandom! :mrgreen:
 
A imagem do Tolkien com o cachimbo sem dúvida é cativante. A própria figura do Tolkien nos inspira a terra-média :) uma figura e tanto.
 
O meu contato com as obras SdA de Tolkien se deram no ínicio dos anos 70 através das edições da Artenova.

Posso não me lembrar do ano mas lembro-me perfeitamente do mês que acompanhei um colega para comprá-lo.

Era novembro, meu colega fazia aniversário no dia três e ganhou da mãe o livro O Povo do Anel (o segundo). Ele começou a ler, gostou, mas percebeu que havia um primeiro livro.

Perguntou para a mãe onde esta havia comprado e ele e eu fomos lá adquirir o primeiro tomo.

A livraria não existe mais, era uma mistura de livraria e banca de jornais sofisticada, hoje isso é muito comum. Frequentava lá pois esta recebia jormais do Rio de Janeiro, os quais o pai dele lia.

A livraria ficava na esquina da Av. Santo Amaro (São Paulo) com a hoje conhecida Av. Jucelino Kubitschek, no sentido de quem vai para Santo Amaro. Na época a Av. JK era um córrego feio que foi canalizado para dar lugar a avenida.

Bem, aí o resto é só o grande prazer da leitura da obra. Óbvio que repassamos a novidade para a "tchurma" e quem não comprou, emprestou de alguém. Eu só li as obras emprestadas, o único que comprei foi a último: O Retorno do Rei, pois não aguentava mais de curiosidade para ver o fim.

Para quem não conhece a Artenova publicou a obra em seis volumes, assim divididos:

1 - Terra Mágica
2 - O Povo do Anel
3 - As Duas Torres
4 - A Volta do Anel
5 - O Cerco de Gondor
6 - O Retorno do Rei

Após o terceiro volume lançou O Hobbit.
 
Última edição:
meu primeiro tolkien foi a sociedade do anel , um amigo meu sabia que eu gostava de ler e daí ele me emprestou , na época já tinha o filme mas eu não tinha visto logo que terminei de ler o livro fui correndo ver o filme e adorei a interpretação do ian mckellen
 
Realmente magnífico...
Ainda bem que apesar de Tolkien ter morrido, suas obras são imortais :P
 
Não sendo brasileiro, vou fazer uma pergunta que pode parecer chata, ou idiota, ou ambas as coisas. Mas a intenção não é essa, é mesmo só curiosidade.

Até que ponto é que os nomes, tal como aparecem nas traduções brasileiras, afectam a percepção do mundo criado por Tolkien? Imagina que, nesse primeiro livro que leste, o Bilbo era Bolseiro e não Baggins; que vivia no Fundo do Saco, no Condado, e não em Bag End, no Shire... e por aí fora. Tendo a própria obra de Tolkien nascido do seu interesse pelas línguas, tendo o autor dedicado tanta atenção às línguas e aos nomes, essa opção dos tradutores sempre me pareceu muito estranha. Traduzir nomes próprios não é normal, ou é?
 
Meu primeiro Tolkien foi a animação de A Sociedade do Anel.

Embora não tenha gostado da qualidade da animação, vi todo.
E me amarrei na estória; depois disso comprei o O Hobbit.

Até que ponto é que os nomes, tal como aparecem nas traduções brasileiras, afectam a percepção do mundo criado por Tolkien? Imagina que, nesse primeiro livro que leste, o Bilbo era Bolseiro e não Baggins; que vivia no Fundo do Saco, no Condado, e não em Bag End, no Shire... e por aí fora. Tendo a própria obra de Tolkien nascido do seu interesse pelas línguas, tendo o autor dedicado tanta atenção às línguas e aos nomes, essa opção dos tradutores sempre me pareceu muito estranha. Traduzir nomes próprios não é normal, ou é?

De forma geral não se traduz nomes mesmo não.

Mas justamente por Tolkien ter escolhido cuidadosamente os nomes é que eles DEVEM ser traduzidos. Porque estes nomes são pequenas "parábolas" sobre os nomeados. Se puder, leia "Leaf by Niggle" (tem pra download na Valinor). Essa historieta é o ponto máximo no que se refere a essas "parábolas". Da mesma forma os demais nomes têm essa conotação.

Se podes ler o original em inglês e entender tudo, tanto melhor.

Mas temos que levar em conta que no Brasil se fala português, e não inglês.
Então seria mais irresponsável não traduzir do que traduzir; porque não traduzir seria retirar do leitor que não fala inglês a possibilidade de entender o porque das escolhas dos nomes.

E que fique registrado que a tradução não foi "Fundo do Saco", e sim "Bolsão"!
 
Última edição:
Não sendo brasileiro, vou fazer uma pergunta que pode parecer chata, ou idiota, ou ambas as coisas. Mas a intenção não é essa, é mesmo só curiosidade.

Até que ponto é que os nomes, tal como aparecem nas traduções brasileiras, afectam a percepção do mundo criado por Tolkien? Imagina que, nesse primeiro livro que leste, o Bilbo era Bolseiro e não Baggins; que vivia no Fundo do Saco, no Condado, e não em Bag End, no Shire... e por aí fora. Tendo a própria obra de Tolkien nascido do seu interesse pelas línguas, tendo o autor dedicado tanta atenção às línguas e aos nomes, essa opção dos tradutores sempre me pareceu muito estranha. Traduzir nomes próprios não é normal, ou é?

Penso, e certamente de fato é, que para conhecer "verdadeiramente" a obra do Professor, aqueles que tiverem a oportunidade de lê-lo no original, ou seja, em inglês, deveriam fazê-lo. O que não é o meu caso.:mrgreen:
O pouco contato que tive com as traduções das obras de Tolkien para o português lusitano, me causou estranhamento, já que muita coisa foi traduzida ou adaptada de forma diferente da versão brasileira que conheço. De qualquer forma, obviamente se perde um pouco da essência do que o autor quis dizer com as traduções.

Meu estranhamento com as traduções e versões portuguesas não foi apenas com Tolkien. Lembro-me que na faculdade de História líamos textos de alguns historiadores estrangeiros que foram traduzidos para o português lusitano, já que não haviam sido traduzidos no Brasil, e que em algumas dessas traduções os nomes de parsonagens históricas apareciam traduzidos ou adaptados para as versões nacionais desses nomes.

Exemplo: Rainha Elizabeth I aparecia como Isabel I, William Wallace como Guilherme Wallace. Aqui no Brasil isso também ocorre, mas já que a minha preferência sempre foi pelos nomes originais até porque facilita a pesquisa, as versões traduzidas deles me causam certa aversão. Em minha monografia trabalhei com o relato de viagem de um suíço-alemão, que na versão portuguesa aparecia como João Tiago von Tschudi. Em meu texto optei pelo nome original: Johann Jakob von Tschudi.

Voltando a Tolkien, as versões brasileiras dos nomes traduzidos me agradam mais do que as que encontrei na versão lusitana. Agora, qual se aproxima mais da "essência tolkieniana", eu não sei dizer.
 
Já que alguns relataram como foi "seu primeiro Tolkien", acho ~que não seria fora de contexto eu fazer o mesmo. Só pra ressaltar: O Hobbit é realmente um bom livro, muito bom mesmo.

Meu primeiro Tolkien foi A Sociedade do Anel. Tinha 13 anos de idade (tenho a impressão de que já contei essa história zilhões de vezes). Minha tia ganhou a Trilogia ao renovar a assinatura de uma revista. O filho dela começou a ler os livros e não gostou. Ela resolveu me dar... como eu gosto muito de ler, aceitei de bom grado, apesar de não conhecer nada de Tolkien, muito menos saber quem ele é. Demorei um pouco pra começar a ler e quando comecei, não entendi patavina e parei. Fiquei três semanas sem ler e comecei de novo. Fui até o fim. Dos três. Amei!!! E hoje tenho os filmes, cds, livros (Silma, SdA, Contos Inacabados, O Hobbit).
 
Mas justamente por Tolkien ter escolhido cuidadosamente os nomes é que eles DEVEM ser traduzidos.

(...) seria mais irresponsável não traduzir do que traduzir; porque não traduzir seria retirar do leitor que não fala inglês a possibilidade de entender o porque das escolhas dos nomes.

Compreendo o argumento, mas discordo totalmente. A seguir-se esse raciocínio, como é que depois se diferenciam, dentro da obra, as várias línguas? Quando Tolkien opta por 'traduzir' ou 'adaptar' alguns nomes daquilo que seria o Common Speech para o Inglês (Rivendell, por exemplo) mas deixa outros nomes (ou poemas inteiros) nas línguas 'originais' (Quenya ou Sindarin), o que é que o tradutor faz? Passa o Inglês para Português, o Sindarin para Galaico-Português e o Quenya para Latim?

Claro que os livros devem ser traduzidos, não faz sentido nenhum privar as pessoas de tudo o que está escrito em todas as línguas que as pessoas não dominam. No caso concreto das obras de Tolkien, não faço ideia da qualidade das traduções para Português porque felizmente nunca experimentei nenhuma (nem de Portugal nem do Brasil). Mas uma boa tradução é também uma forma de nos pôr em contacto com a língua do autor, e não só com a sua obra. No caso concreto de Tolkien, custa-me a crer que haja muitos tradutores habilitados a fazer bem aquilo que dizes, que seria recriar o mesmo 'feeling' do original para outra língua (neste caso, o Português).

O facto de Bag End ter passado a Bolsão prova o meu ponto: supondo que Bolsão é Português (duvido, mas vou aceitar que sim) não é certamente o mesmo nível de Português que equivale a Bag End em Inglês. Bag End é Inglês normalíssimo, Bolsão será (quanto muito) um regionalismo. Para mim, e creio que para qualquer português, lembra mais um bebé que passa a vida a devolver ao mundo os alimentos que lhe dão (não sei se no Brasil também se usa, mas aqui quando um bebé regurgita o leite que acabou de mamar diz-se que bolsou).

Seja como for, tudo indica que o mais importante da obra de Tolkien resistiu às malfeitorias dos coitados dos tradutores (não lhes gabo a sorte!). Se não fosse assim, não estaríamos aqui a partilhar o nosso afecto por Arda e pela Middle-earth (Terra-média? Terra Média?) com o Atlântico inteiro pelo meio, certo?

Saravá e namarië, pessoal!
 

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