No momento em que perceberam que os pés não poderiam mais seguir adiante, notaram que o solo subia suavemente. A água começou a murmurar. No escuro, enxergaram um reluzir brando de espuma, no ponto onde o rio corria sobre uma pequena cascata. Então, de repente, as árvores acabaram e a névoa ficou para trás. Sairam da Floresta, encontrando um amplo espaço gramado à sua frente. O rio, agora pequeno e rápido, descia num salto alegre para recebê-los, brilhando aqui e ali com o reflexo das estrelas, que já iluminavam o céu.
A grama sob seus pés era macia e curta, como se tivesse sido podada. Os limites da Floresta atrás deles estavam desbastados e aparados como uma cerca-viva. A trilha agora se estendia plana à frente, bem cuidada e ladeada por pedras. Ia fazendo curvas até o topo de um rochedo coberto de grama, agora pintado de cinza pela luz das estrelas; e lá adiante, ainda acima, no topo de um outro barranco, viram as luzes de uma casa piscando.