Triple X disse:
Acho que ninguém entendeu o que eu escrevi sobre o filme.
Só mesmo o meu amigo DuqueDéciozico que saca de cinema como ninguém é capaz de entender o que eu disse.
Calma aí cara.Primeiro que eu nem vi o filme.Alias vc. continua mal educado pois nem me chamou pra ir com vc (brincadeira, naqueles cinemas picaretas que vc. vai lá do Multicenter eu num entro.)Depois que sacar de cinema não é exclusividade minha e é o que não falta aqui no forum.
Mas só vendo mesmo pra comentar.Um dos fortes dos filmes de 007 é exatamente o "essa não" que ele provoca na platéia.Mas em geral, quanto melhor um filme desse tipo funciona, maior é a receptividade da platéia a mentira.É claro que mesmo para Bond o diretor do filme (alias outro Neo Zelandes) tem que estar atento para capacidade do público de assimilar o iverrossímel.E essa capacidade vai sendo moldada com o tempo, inserindo-se na linguagem cinematográfica.Muita coisa que o público de hoje aceita , a 30 anos não engoliria.
Vou dar um exemplo.Quando em 1982 Indiana Jones (personagem alias inspirado em Bond) pasou por baixo de um caminhão em movimeto em "Caçadores da Arca Perdida", muitos da platéia sentiram-se incomodados, mas a reação geral foi de extase.Hoje essa cena faz parte dos momentos classicos do cinema.É um marco.
Porem, esse feito de Indiana Jones nos filmes atuais é brincadeira de criança.
O mesmo aconteceu agora com o Legolas voador (que vc. não gostou) e que provocou delírios no cinema.
Eu ainda não vi o carro invisivel.É claro que é diferente, pois não se trata de um feito espetacular do próprio Bond e sim de um aparato tecnologico que não parece bem fundamentado no filme.Mas para medir isso é só lembrar de como a platéia reagiu no cinema.Os americanos fazem isso antes de cada filme.Exibições teste para moldar o filme de acordo com a sensibilidade da platéia.
E no caso de Bond acho difícil o carro invisivel não me convencer pois pra assistir 007 eu já entro no cinema dizendo;
- Vamos lá.Eu quero acreditar.Minta pra mim.Minta pra mim.