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Disputa de Autores (Segunda Fase)

Escolha os [SIZE=6][COLOR="#FF0000"][B]DOIS[/B][/COLOR][/SIZE] melhores!


  • Total de votantes
    17
  • Votação encerrada .
Esses cabeçudos não entenderam que o tempo está correndo. Por exemplo, por onde anda Kainof? Aliás, quero deixar aqui a minha indignação: EU CONTAVA COM O VOTO DA INDILY, CACETE!!!


Logo mais posto a minha "entrada oficial".




E CANTONA, NÃO OUSE PEDIR O VOTO DA LYNOKA! ELE JÁ É MEU!

:grinlove:
 
Bom, nessa segunda fase planejei dedicar-me à Clara dos Anjos, romance publicado postumamente em folhetim, de janeiro de 1923 a maio de 1924 e, em livro, no ano de 1948. No (re)lançamento das obras completas de Lima Barreto, em edição da Brasiliense, Clara dos Anjos teve prefácio de ninguém menos que Sérgio Buarque de Holanda. Aliás, na intelectualidade efervescente do pós-30, quando se buscava na nossa mestiçagem e suas manifestações a identidade nacional, a obra de Lima Barreto foi visitada e teve, certamente, grande papel no entendimento do período da República Velha, pois ele, como já dito em outra oportunidade, andou na contramão da mesmice daqueles tempos de liberalismo excludente. Toda euforia dos jornalistas e literatos do período com as reformas políticas, sociais e econômicas, foi por ele tenazmente combatida, já que em todas o povo e a miséria decorrente de tais práticas administrativas era varrido para debaixo do tapete. Talvez por isso, o marxista Caio Prado Júnior - um dos nossos melhores nomes - tenha dito que a obra de Lima Barreto é a de "um dos maiores, sob muitos aspectos, do maior romancista brasileiro".

Depois de Recordações do Escrivão Isaías Caminha, a vida literária de Lima Barreto teve lá suas dificuldades ampliadas. Não partidário das letras para brindes de sobremesa, o mulato pobre, funcionário público, de pai demente, sem parentes livreiros e agora mal visto pelos jornais, não encontrava meios de se publicar. Salvo contos e crônicas em jornais de médio e pequeno porte, seu nome não tinha o reconhecimento merecido. Tanto que Triste Fim de Policarpo Quaresma, para muitos sua obra prima, teve a edição bancada pelo próprio, com empréstimos contraídos a juros pornográficos. O rapaz do subúrbio, que em muitas passagens do seu Diário Íntimo se queixa dos preconceitos sofridos pela cor, também reclama a constante falta de dinheiro. Há, inclusive, um esboço de planejamento financeiro, onde os seus parcos vencimentos vão para o ralo em aluguel, dívidas, remédios, et cetera. Cito a passagem monetária não para angariar pena alheia, mas para mostrar que, mesmo arrebentado, as letras valiam todo o sacrifício, "Queimei os meus navios, deixei tudo por estas coisas de letras" - pois é através dela que combatia as injustiças e desmandos que se amontoavam aos seus olhos.

Essa obsessão pela literatura, no seu caso a militante, também a encontramos quando se diz de Clara dos Anjos. A mulata do subúrbio, seduzida pelo canalha branco de boa estirpe, está em seu Diário Íntimo, na forma de novela, num conto e, finalmente, no romance. Desses dois últimos, salvo algumas exceções, o desenrolar é o mesmo. Pode-se dizer que o conto é um resumo do romance. Já a novela, embora o destino seja aquele, o caminho é alternativo e termina por desnudar de maneira ainda mais direta o preconceito racial e as teorias racistas que pipocavam à época. Aqui, vale o comentário: pode-se ter a impressão de que Lima Barreto é repetitivo nos seus temas, sempre com a abordagem ao racismo e a desigualdade de classes . Porém estes se fazem de tantas e sutis formas que nem mesmo a arte, com todas as suas possibilidades, conseguem denunciá-los e combatê-los. E quem o sofreu na pele, sendo pobre e mulato como o autor, de feroz personalidade, jamais se cansaria de expô-los.

Retomando, na novela de 1904, Clara é afilhada de Carlos Alves da Silva, primeiro oficial da Secretária do Império. Homem importante, de fala abolicionista típica, uma vez que suas palavras vazias e desconectadas da ação transmitem a ideia muito vigente da bondade do branco em proceder com a libertação do negro. São pelos discursos, não pelas atitudes - que lhe passam "despercebidas" (e aqui interpreta-se certa aceitação passiva do negro em sua condição ainda servil, mesmo nos períodos próximos e pós-Abolição) - que o mulato Manuel dos Anjos e Florência, pais de Clara, o convidam para padrinho da menina.

Lima Barreto busca na Guerra do Paraguai alguns dos motivos que fizeram rolar as ideias abolicionistas. Utiliza de tais ideias para aproximar as duas famílias, da Silva e dos Anjos e, posteriormente, desconstruir as falsas propagandas que se firmavam naqueles tempos. Vamos lá:

" Havia pouco que o Brasil definitivamente domara o Paraguai: com essa vitória o país tinha tomado consciência de si mesmo - era como um tímido que, superada grave dificuldade de sua vida, acredita na sua energia, no seu valor e, quiçá, na efetividade de sua existência. Um tal sentimento que naquela época se apoderara fortemente da nação, traduzia-se num explosivo desejo de progresso, de engrandecimento (...)
Mas o que veio a constituir, depois dela, a verdadeira questão palpitante de norte a sul do Império foi a que se chamou do elemento servil. A guerra, pondo em aperto contato senhores e recentes escravos, fazendo-os sofrer os mesmos perigos e as mesmas aguras, aproximou-os, dando nascimento a uma mútua simpatia entre eles e a uma melhor compreensão das suas necessidades. Com o pleno sucesso das armas imperiais, espalharam-se por todos os recantos do país gente tomada de generosos sentimentos pelos escravos, e essa foi a sementeira donde brotou mais tarde a árvore da abolição..."

Um dos homens tomados por essa generosidade foi justamente Carlos Alves da Silva. Numa recepção, declama a poesia de Castro Alves, As vozes d'África, emocionando Manuel que, tal como Lima, crê "conquanto não houvesse sido escravo, se julgava preso à sorte dos cativos por fortes laços de sangue e raça".

Porém, ao contrário do personagem, Lima Barreto não era inocente ao ponto de acreditar na falácia abolicionista. Ao dizer que a Guerra do Paraguai despertou, ou antes fortaleceu o asco contra a escravidão, enchendo de bondade o coração dos senhores, ele se utiliza das lembranças e reflexões de Manuel acerca da participação dos negros e mulatos no conflito e alerta para o descompasso entre comícios e gestos com o seu Carlos Alves da Silva, principalmente em relação à família dos Anjos, com a qual tem atitudes dignas de senhor de escravos, para reverter a ilusão e pintar o retrato real do sentido da abolição atuando nos níveis da mentalidade.

E como o período era de grandes mudanças e todas as questões se relacionavam entre si, Lima Barreto chama outros personagens para abordar as "manias" daqueles tempos. Cito dois, pois as ideias defendidas por ambos são combatidas em diversos escritos do autor: Boaventura Iperoig da Silva, o fanático positivista, de "espírito rígido" e que só "falava por dogmas", incapaz de abstrações; e o doutor Alfredo, pregador da cartilha das teorias raciais:

" - Não. É tudo! É tudo! Uma cidade feia, suja, esburacada, sem estética, sem parques. Um relaxamento... maldita colônia... (...)
- Sabe o que nos matou?
- Não (...)
- Foi o negro. (...) são inferiores, incapazes pra civilização.

E a estória segue, chegando a Clara, propriamente, que sintetizará tudo que foi levantado até aqui, sofrendo o tão falado preconceito que, se atingia homens de maneira cruel, era ainda mais violento quando se tratava das raparigas mulatas e pobres. Antes de um rapidíssimo resumo, é preciso dizer de uma diferença básica do conto/romance para a novela. Enquanto nos primeiros Clara é superprotegida a ponto de só conhecer o mundo depois de conquistada e desvirginada, na novela temos uma menina ainda sonhadora, porém com contornos, vamos dizer, inocentemente maliciosos. Morto o pai, a família sem arrimo, outrora pobre, torna-se miserável. Os parcos vencimentos da mãe a obrigam a implorar ajuda, mas termina por encontrar todas as portas fechadas, principalmente pelos arautos abolicionistas. Clara emprega-se como costureira para engordar a renda familiar e acaba conhecendo o rapazola que a desencaminhará, concretizando os medos de Florência (vale dizer que Lima Barreto tinha os mesmos temores em relação à irmã). Os dois encontram-se constantemente num quarto para suas horas de amor e no final, como esperado, ele a abandona. Não sem antes deixar a passagem livre para que seus comparsas também desfrutem da mulata, reforçando a imagem da possível prostituição a que muitas mulheres chegavam pela sua condição sócio-racial. Clara não permite que ninguém a toque, faz-se escândalo e todos vão parar na delegacia onde, naturalmente, o branco rico e algoz inverte a situação. Sobra para a imprensa, também. Não diretamente, como o faz em Recordações do Escrivão Isaías Caminha, mas sutil, ao dizer que os órgãos jornalísticos compactuam com a ideia natural de desigualdade e impunidade, relatando o caso e expondo o nome de Clara com todas as maiúsculas possíveis, enquanto acobertam os rapazes e familiares, citando, quando muito, apenas as suas iniciais.

No próximo post volto com o romance. Antes, no entanto, há que se pensar na importância das linhas de Lima Barreto. Lilia Moritz Schwarcz nos diz que ele "é o termômetro nervoso de uma frágil república". E o é. Porém, mais de que um cronista de uma determinada época, sua obra, seu Quaresma, seu Gonzaga de Sá, sua Clara dos Anjos, todos eles, toda ela, é atual, pois as questões levantadas, os problemas enfrentados, permanecem em sua plenitude de consequências. Assim, estendo ao Lima Barreto as palavras de Dermeval Saviani, quando este rebateu os críticos que diziam ser anacrônico o marxismo:

" (...) uma filosofia é viva e insuperável enquanto o momento histórico que ela representa não for superado (...) "

Lima Barreto, mais do que todos os outros, para entendermos e pensarmos a nossa realidade.

Ou, nas palavras do professor Antônio Arnoni Prado, "Lê-se Lima Barreto para aprender a ser brasileiro ".




Lima-Barreto_01.jpg

VOTE LIMA BARRETO
 
Última edição:
E quanto à alegação de um deles de que uma votação teria escolhido o maior romancista de todos os tempos, apenas deixo registradas três coisas:

1) meu cliente, vejam só, é um excelente escritor em não apenas uma língua, mas em DUAS;
2) meu cliente, além de grande romancista, é um notório e eminente contista (para não dizer também um poeta acima da média, bastando notar o livro "Fogo Pálido");
3) meu cliente foi também um grande tradutor. O melhor exemplo é a clássica tradução da obra "Eugene Onegin" de Pushkin, considerada por muitos uma das melhores traduções em qualquer língua. Ela é feita de dois volumes: um com o texto em si e o outro com notas de vasta erudição sobre a obra.

Só para esclarecer, Dostoiévski não foi apenas um dos maiores, quiça o maior, romancista de todos os tempos, pois além de romances ele também foi autor de novelas, contos e obras de não-ficção.

Quanto ao assunto tradução, cabe-nos lembrar que em 1844, Honoré de Balzac visitou São Petersburgo, e Dostoiévski, como uma forma de admiração, fez sua primeira tradução, Eugenia Grandet; fez outras traduções de Balzac e George Sand. Além disso, trabalhou como desenhista técnico no Ministério da Guerra, em São Petersburgo.

Portanto, quando falamos de Dostoiévski, não falamos apenas de um simples escritor, mais de um dos maiores nomes da história da humanidade.
 
O que a internet não nos traz, hem?

Lima Barreto foi tema de carnaval!

Lima Barreto - Mulato, pobre, mas livre. Samba-enredo da Unidos da Tijuca, 1982.




Vamos recordar Lima Barreto
Mulato pobre, jornalista e escritor
Figura destacada do romance social
Que hoje laureamos neste Carnaval
O mestiço que nasceu nesta cidade
Traz tanta saudade em nossos corações
Seus pensamentos, seus livros
Suas idéias liberais
Impressionante brado de amor pelos humildes
Lutou contra a pobreza e a discriminação
Admirável criador, ô ô ô ô
De personagens imortais
Mesmo sendo excelente escritor
Inocente, Barreto não sabia
Que o talento banhado pela cor
Não pisava o chão da Academia
Vencido pela dor de uma tragédia
Que cobria de tristeza a sua vida
Entregou-se à bebida
Aumentando o seu sofrer

Sem amor, sem carinho
Esquecido morreu na solidão (bis)

Lima Barreto
Este seu povo quer falar só de você
A sua vida, sua obra é o nosso enredo
E agora canta em louvor e gratidão (bis)
 
Última edição por um moderador:
E CANTONA, NÃO OUSE PEDIR O VOTO DA LYNOKA! ELE JÁ É MEU!

Liv, não adianta tentar influenciar o voto da Lynoka, pois já sabemos como ela votou no primeiro turno e, além disso, a menina é palmeirense.

Assim como eu e Dostoiévski.
 
Não adianta tentar influenciar? Não fiz isso, eu COMPREI o voto dela.

Aliás, eu votei em todos os que estão nessa chave. Sou super pé quente, heim? Mas dessa vez só vou votar no GABO, sorry guys.
 
Não adianta tentar influenciar? Não fiz isso, eu COMPREI o voto dela.

Aliás, eu votei em todos os que estão nessa chave. Sou super pé quente, heim? Mas dessa vez só vou votar no GABO, sorry guys.

Quanto você pagou? Acho que não vai ser suficiente, afinal, como eu disse, somos ambos palestrinos e isso fecha a questão.
 
O amor nos tempos do cólera

imagesCAB95JES.jpg
essa é a primeira frase do livro​


Troquei para "O amor nos tempos do cólera", acho esse livro sensacional. É uma história de amor doce, especial e ingênua que mostra que o amor pode ser lindo e ao mesmo tempo tão horrível quanto o cólera. Conta a história de Florentino Ariza e Fermina Daza, que se conheceram ainda adolescentes e se entregaram àquele amor quase que platônico (todo mundo já teve um assim, né?) dos risos, das cartinhas e dos suspiros. Porém, Fermina era de uma família rica e o pai dela não ia permitir o casamento. Além disso ela acabou percebendo que o príncipe encantado das cartinhas, na verdade não era tão encantado assim.

Ela se casou com o doutor Juvenal Urbino e foi feliz. Ele não foi o amor da vida dela, muito pelo contrário, encheu ela de chifres. Mas ela foi feliz como nós, que apesar de ficarmos duas horas no trânsito, ficamos felizes com um pouquinho de chuva para diminuir o calor ou um pouquinho de sol para esquentar os ossos. O casamento dela foi um exercício de felicidade diária, a contrução de um amor delicado. O casamento deles durou literalmente "até que a morte nos separe" e aí, começa o dilema: Florentino e Fermina teriam uma oportunidade juntos? Mesmo depois de 50 anos? Aí, vocês tem é que ler esse livro maravilhoso para descobrirem. :grinlove:

_____

Esse livro foi adaptado para o cinema, mas não quero falar do filme. É sem vida, sem cor... coisa para inglês ver, sabem? (Sim, é o Javier Bardem que está nesse filme, porém não achei aquilo tudo) Mas tem uma música que a Shakira canta que é linda. É essa que eu quero mostrar pra vocês.


E pra terminar: O livro foi apreciado até no BBB.

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Última edição por um moderador:
Acho que essa última menção acaba sendo prejudicial ao seu representado. :roll:

Não concordo. Enquanto muitas pessoas tem birra com a literatura russa por considerá-la de difícil compreensão, meu autor e meu livro podem ser compreendidos até por participantes de BBB. :dente:

O amor nos tempos do cólera é um livro tão bom, mas tão bom que é apreciado *Cantona* até *Cantona* mesmo *Cantona* por *Cantona* um *Cantona* advogado *Cantona* dessa *Cantona* disputa. Mas nem digo quem é, sou ética. =]

Mas vamos de vídeos.

Esse é o Eric Nepomuceno, tradutor das obras dele.

Parte do discurso de aceitação do Nobel. Não achei a tradução, desculpem.

Entrevista
 
Última edição por um moderador:
Não concordo. Enquanto muitas pessoas tem birra com a literatura russa por considerá-la de difícil compreensão, meu autor e meu livro podem ser compreendidos até por participantes de BBB. :dente:

Desculpe-me Liv, mas entendo justamente o contrário. Não é porque mais pessoas compreendem a obra, que esta seja melhor do que outra compreendida por poucos.

Veja no campo da música; qual é a melhor, a clássica ou o funk? Aposto que muito mais pessoas apreciam este último tipo do que a chamada música erudita. Porém, mesmo quem não tem tanta afinidade com esta, saberá tranquilamente que a música clássica é melhor, não há como comparar as duas.

Não pense que com isso estou querendo comparar Gabriel García Márquez com o funk, longe disso, afinal trata-se este de um dos grandes nomes da literatura universal, mas apenas quis demonstrar que nem sempre a maioria está com a razão.
 
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Reactions: Liv
Concordo, concordo e concordo. MAS com aquela foto eu quis mostrar que não precisam ter "medo" de ler qualquer livro do Gabriel García Márquez por se tratar de um "autor clássico". Troquei de livro pelo mesmo motivo, quero mostrar que romance não é só literatura pra tia-véia-frígida e que o realismo mágico não é complicado de se compreender. Concordamos que autores clássicos carregam um estigma de complicados ou de literatura para nerds e enjoados?
 
Concordo, concordo e concordo. MAS com aquela foto eu quis mostrar que não precisam ter "medo" de ler qualquer livro do Gabriel García Márquez por se tratar de um "autor clássico". Troquei de livro pelo mesmo motivo, quero mostrar que romance não é só literatura pra tia-véia-frígida e que o realismo mágico não é complicado de se compreender. Concordamos que autores clássicos carregam um estigma de complicados ou de literatura para nerds e enjoados?

Concordo em gênero, número e grau.
 
Lynoka vai votar em mim e deu ponto final

Já resolvi o seu problema, amiga =]


Sangue? Desmaio vendo sangue. Nada de sangue, por favor.
 

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