(
estou copiando e colando o que postei no meia palavra sobre essa edição ~~de luxo~~)
ãããmssim, só para deixar bem claro, o que virá a seguir é MINHA opinião. cada um faz o que quiser do seu rico dinheirinho, I don't care, etc. estou julgando a editora, não os potenciais compradores do livro, então se você ficou babando pela caixa não precisa me responder com cinco pedras na mão. paz, amigo.
enfim. eu tenho os cinco livros no meu kindle e estou ok com isso, mas pq leio em inglês - não sei como estão as coisas na edição eletrônica em português. então quando me dizem que pocket é bom por causa do peso do livro, eu penso "bom, no kindle não pesa nada e o texto é o mesmo". mas sim, somos todos fetichistas e eu tenho o maior orgulho doa minha edição de sda que postei acima, assim como da minha numeradinha de grande sertão:veredas. leitor tem dessas maluquices. mas eu acho que há um limite na maluquice, e para mim o que traça a linha do compro/não compro é ver quando claramente uma editora está querendo passar migué em fã de série que está bombando no momento.
"mas anica, quando a martins fontes lançou a edição de luxo do sda, ele tb estava bombando".
sim, pequeno gafanhoto, estava. a martins fontes fez algo em torno de cinco edições diferentes de senhor dos anéis (isso se não foi mais, aposto que deve ter rolado até capa com galdalf dançando a macarena), aproveitando o sucesso do livro (e fiquem ligados que eles vão fazer o mesmo com o hobbit). a questão é que quando a martins fontes fala em edição de luxo, ela de fato é de luxo. papel de boa qualidade, capa dura, aqueles detalhes dourados chiquérrimos e aquela vontade de pedir o livro em casamento só para ter vários livrinhos igualmente lindos com ele. só que o que estou vendo no caso dessa série é que é um pocket normal, com capa bo-ni-ta. e só. ah, tem uma caixa. mas olha, meus paperbacks podrinhos da anita blake tem uma caixa muito mais foda, com formato de túmulo. mó legal. uhum. e paguei 20 doletas na época. mas divago. continuemos.
insisto: nada tenho contra os pockets, aliás, tenho uma caralhada de pocket aqui em casa. mas eu acho que só uma capa bonita não faz de uma edição um livro de luxo, ainda mais se for pocket. é evidente, estou supondo coisas a partir das fotos e posso até queimar a língua, vá saber. mas me parece que é um pocket brochura, com papel pólen que qualquer editora mais séria já percebeu que é o tipo ideal de papel. se for isso mesmo, vocês me desculpem, mas podem começar a chamar todos os livros da companhia de bolso de pocket de luxo também. porque eles tem capa brochura, papel pólen soft e eu acho as capas umas gracinhas, e se você coloca um enfileiradinho do lado do outro fica super nhóum. ok, acho que entenderam meu ponto.
a saber: não conhecia os pockets da zahar, mas me parece evidente que há o diferencial no material que justifica o termo "de luxo", a começar pela capa dura. então para mim parece óbvio que a leya sabe qual é o público-alvo do livro (alou, nerds fetichistas) e não deu ponto sem nó: juntou palavras que fazem qualquer nerd fetichista babar ("edição de luxo", "edição limitada") e jogou nuns pockets xumbregas de capas bonitinhas só para faturar mais. e eu não estaria tão revoltada com isso tudo não fosse um fator: o preço da tal da caixa. o submarino está vendendo por algo em torno de 120 reais, mas o preço sugerido pela editora é de 140 reais, o que dá quase 30 reais por livro. para mim, parece que usaram as palavras "de luxo" e "edição limitada" para justificar um valor que deveria ser, no mínimo, 50 reais mais barato.
e é isso. mããããs cada um é cada um, e essa é só minha opinião. eu vou continuar tranquilíssima só com meus volumes no kindle, e não vou dar um puto furado para a leya. e no fundo, lá no fundo, eu torço para que encalhe e que todos vocês que ficaram com desejo de comprar consigam comprar a caixa por metade do preço numa daquelas promoções do submarino.