Existe uma “Regra 3-2-1” para backups:
Três cópias de tudo que for importante para ti. Duas cópias nunca são o suficiente, se o documento é importante. O marido da minha
nolye @
Malkyn teve problemas com isso recentemente, com a Certidão de Nascimento dele: se tivesse a original e mais duas cópias autenticadas, nada disso teria acontecido. Para dados de computador, a regra não muda.
Dois formatos diferentes. Nunca guarde só em HDD, sempre misture: HDD+Pendrive, Pendrive+MicroSD, HDD+DVD, DVD+Pendrive, DVD+Dropbox. Isso é importante porque a tecnologia evolui e muito formato antigo é simplesmente excluído com o tempo. Vocês se lembram daquela declaração de IRPF em 1999 que vocês salvaram o recibo em disquete? Ou aquele HDD do último computador de torre que vocês tiveram em 2007, que não cabe dentro do laptop de vocês? Tudo inútil, hoje em dia.
Uma cópia fora do ambiente normal daquele conteúdo. Nesses casos, serve internet (via Dropbox, SkyDrive, Google Drive ou
diversos outros serviços mais adequados), serve a casa da tua mãe que mora em outra cidade, serve um cofre de banco que vai guardar teu HDD que tu vai atualizar mensalmente, etc. No caso de um desastre natural, tu não quer que todas as cópias estejam em um só lugar. A @
*Erendis* tem história de ter perdido diversas fotos por causa de uma enchente em Rio do Sul, mas ainda conseguiu salvar algumas. Imagina se tivesse sido um incêndio? Não haveria volta.
Coisas que eu não considero dignas de backup: Jogos, músicas, episódios de séries. Ou seja, qualquer coisa que for relacionada a entretenimento não tem valor suficiente para gastar dinheiro pra fazer backup. Tem gente que prioriza salvar episódio do Doctor Who e não salva o arquivo 3GP da gravação do aniversário do sobrinho; isso não tem cabimento.
O que deve ser salvo?
A primeira coisa é tudo que tem valor sentimental — se vai abalar a sua relação com alguém, guarde. Depois, é tudo que se qualifica na pergunta “se eu perdesse isto, de que forma a minha vida seria dificultada?”
Exemplos: Perder trabalhos de escola e faculdade dificultaria a tua vida; no trabalho, perder documentos de trabalho em progresso, agenda de contatos e de compromissos, lista de tarefas e arquivos utilizados para referência (seja uma paleta de cores para designers, ou um manual técnico para engenheiros).
No âmbito pessoal, perder documentação fiscal é a coisa mais comum: qualquer pessoa deve fazer backup do IRPF, e qualquer microempresário deve fazer backup de todos os programas que gerenciam a tributação da empresa, além de quaisquer documentos contábeis. Um programa de gerenciamento de contabilidade deve ter os dados salvos diariamente, assim como programas de cálculo de custas como o Memorial.