Omykron
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Após o pacote de medidas tomadas pelo comandante da aeronáutica, que pode ser lida a baixo, venho alertar a todos do risco que se tornou viajar.
ratifico aqui a minha visão que, o Governo Lula e a Aeronáutica só irão entender a gravidade da situação atual quando outras pessoas morrerem em um acidente aéreo causado pela redução na margem de segurança que tais medidas resultam.
Infelizmente, o Governo e a Aeronáutica gostam de medidas que tapam um buraco, que eles estão cavando.
de acordo com as medidas, irei citar as que reduzem e comprometem diretamente a segurança de vôo de toda e qualquer aeronave que esteja em vôo nos céus Brasileiros.Senhoras e senhores! O momento é de extrema gravidade!
Nos últimos três dias, um comportamento repetitivo de alguns sargentos controladores do Cindacta 1, especificamente aqueles que atendem ao tráfego de São Paulo, trouxe novos e preocupantes problemas para a atividade aérea em nosso País.
De forma intransigente, um pequeno grupo desses sargentos controladores passou a recusar o trabalho em equipamentos disponibilizados para a atividade de controle, mesmo em flagrante choque com os pareceres da área técnica, que asseguravam a plena qualidade do serviço.
Essa postura, sempre em horários de pico no tráfego aéreo, resultou na diminuição do número de aeronaves controladas por eles a partir de Brasília e consideráveis atrasos em inúmeros vôos pelo Brasil afora.
Por outro lado, a estratégia de denúncias constantes, bem como a divulgação de ´boletins de segurança´ para os sargentos controladores, por organizações pretensamente representativas de classe e em flagrante desrespeito aos regulamentos militares, coloca em xeque a Instituição, sua capacidade gerencial e a confiabilidade de um Sistema que é reconhecido internacionalmente pelos excepcionais resultados que apresenta.
Este comportamento é inaceitável, porque violenta o inalienável direito de ir e vir das pessoas, criando enormes sofrimentos para os passageiros e interferindo na ordem da sociedade!
Assim, como Comandante da Aeronáutica e responsável pelo Sistema de Controle do Espaço Aéreo no Brasil, e seguindo as determinações recebidas do Exmo. Sr. Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, determinei uma série de providências, que vêm sendo construídas nos últimos seis meses, as quais tornaram-se prementes, e estão sendo implementadas a partir de hoje (22/06/07).
No exato momento em que lhes falo, militares e civis do Comando da Aeronáutica colocam em prática estas medidas, rigorosamente planejadas, para assegurar o fluxo de tráfego aéreo compatível com a demanda de nosso País, com atenção total sobre os aspectos da segurança que envolvem esta atividade, sendo considerada sempre em primeiro plano.
Dentre as medidas em curso, destaco:
- prontidão de quatro Esquadrões de Comunicações e Controle para pronto emprego;
- reforço, com pessoal devidamente preparado e remanejado de várias regiões do País, das equipes responsáveis pelo controle do espaço aéreo no Cindacta 1, apoiando aqueles sargentos controladores que continuam exercendo responsavelmente suas funções;
- ativação de um centro militar de Controle de Tráfego Aéreo que funcionará como reserva para a garantia do fluxo regular na região sob jurisdição de Brasília;
- criação de corredores especiais de tráfego nos trechos mais congestionados;
- ativação de rotas especiais para o tráfego aéreo entre as regiões São Paulo - Rio de Janeiro - Nordeste do País;
- ativação de um posto militar de controle de tráfego aéreo, utilizando meios da própria Força Aérea, de modo a desafogar o gargalo criado no tráfego da região Rio-Brasília-Belo Horizonte e, principalmente, São Paulo;
- reformulação e aprimoramento das escalas de serviço nos centros de controle;
- antecipação de fases do processo de modernização dos equipamentos dos centros de controle, bem como dos demais setores do Sistema de Controle do Espaço Aéreo; e,
- afastamento imediato das lideranças negativas que atuavam no Cindacta 1.
Este cenário é bastante complexo.
Embora tenha havido um planejamento detalhado das ações, é possível que, inicialmente, possam ocorrer transtornos, para os quais, peço a compreensão de todos os brasileiros e brasileiras.
Peço a compreensão, em particular, dos usuários e passageiros do transporte aéreo no Brasil.
Estamos, desde já, contando com a colaboração irrestrita de todos os escalões da administração do País, bem como dos setores responsáveis pela condução das atividades aéreas, tais como: a Anac, a Infraero, as companhias aéreas, os aeronautas e aeroviários.
Tudo que está sendo feito tem por meta ultrapassar, de uma vez por todas, a inaceitável situação que vivemos nos últimos nove meses.
É hora de nascer um novo momento na história de sucesso da aeronáutica no Brasil. Aos homens e mulheres, militares e civis, profissionais da Força Aérea Brasileira, concito-os ao trabalho.
Ao trabalho responsável, pelo qual a sociedade brasileira entende ser justo o pagamentos dos nossos salários. A nossa História, bem sabemos, foi construída com exemplos de dedicação, coragem, vontade e persistência.
O nosso presente é pautado no senso do dever, na responsabilidade e na coesão. Coloquemos, pois, nosso ideal, mais do que nunca, a serviço do Brasil.
A todos os brasileiros e brasileiras, eu asseguro, em nome da Aeronáutica e do Excelentíssimo Senhor Presidente da República, que desvios de conduta que venham a ferir ou macular os princípios basilares da hierarquia e da disciplina, segundo o que expressa a Constituição Federal, serão absolutamente conduzidos dentro dos ditames da lei.
Nossa missão continuará sendo cumprida. Muito obrigado!
Tenente-Brigadeiro-do-Ar Juniti Saito Comandante da Aeronáutica
este posto movel nada mais é um radar movel que irá efetuar o controle do trafego aéreo a fim de reduzir a carga dos controladores porém, os operadores de tais equipamentos não são homologados e muito menos estão habituados com o terreno e com as peculiaridades de operação em cada aeroporto. O risco de alguma aeronave colidir com outra, ou mesmo ser mandada direto para um morro é real e iminente.- ativação de um posto militar de controle de tráfego aéreo, utilizando meios da própria Força Aérea, de modo a desafogar o gargalo criado no tráfego da região Rio-Brasília-Belo Horizonte e, principalmente, São Paulo;
medida que não irá oferecer segurança alguma, já que tais controladores não tem experiencia de controle com aeronaves em rota, muito menos terá capacidade de ordenar o fluxo. O risco de uma aeronave colidir com outra é real e iminente numa situação que tal centro seja ativado.- ativação de um centro militar de Controle de Tráfego Aéreo que funcionará como reserva para a garantia do fluxo regular na região sob jurisdição de Brasília;
- ativação de um posto militar de controle de tráfego aéreo, utilizando meios da própria Força Aérea, de modo a desafogar o gargalo criado no tráfego da região Rio-Brasília-Belo Horizonte e, principalmente, São Paulo;
tal medida não conseguirá reduzir a sobrecarga atual, já que existiria a necessidade de mais controladores para manter o olho em tal "corredor" e nas aeronaves fora deste corredor. O risco de uma aeronave colidir com outra é real e iminente a partir do momento que tais corredores forem ativados.- criação de corredores especiais de tráfego nos trechos mais congestionados;
- ativação de rotas especiais para o tráfego aéreo entre as regiões São Paulo - Rio de Janeiro - Nordeste do País;
vão aumentar as horas que um controlador estará operando na frente de um console, o que aumenta a fadiga e o estress do operador. O risco de uma aeronave colidir com outra é real e iminente a partir do momento que a escala for reformulada.- reformulação e aprimoramento das escalas de serviço nos centros de controle;
menos controladores cuidando do acc brasília (cindacta 1), que vai forçar o aumento da separação entre as aeronaves a fim de manter o mínimo de segurança.- afastamento imediato das lideranças negativas que atuavam no Cindacta 1.
ratifico aqui a minha visão que, o Governo Lula e a Aeronáutica só irão entender a gravidade da situação atual quando outras pessoas morrerem em um acidente aéreo causado pela redução na margem de segurança que tais medidas resultam.
Infelizmente, o Governo e a Aeronáutica gostam de medidas que tapam um buraco, que eles estão cavando.