Ecthelion
Mad
Papo de Quadrinho viu: “Superman vs. Elite”
10 de junho de 2012, 08h45
O novo longa animado da Warner/DC tem data de lançamento somente no dia 12, mas, como vem acontecendo ultimamente, já caiu na rede. Paciência…
Tendo à frente a conhecida e competente equipe de sempre (Bruce Timm, Alan Burnett, Sam Register, Andrea Romano) e a direção de Michael Chang (Os Bravos e Destemidos, Justiça Jovem), Superman vs. Elite adapta a história What’s so funny about Truth, Justice & American Way of Life, de John Kelly, publicada em 2001 na revista Action Comics 775.
O roteiro adaptado para o desenho é do próprio Kelly e mostra Superman às voltas com um grupo de meta-humanos decidido a provar um novo método de combate ao crime: o julgamento sumário.
Comandado pelo ex-agente secreto inglês Manchester Black, um poderoso telepata e telecinético, o grupo autodenominado Elite não hesita em assassinar a sangue frio vilões violentos e governantes autoritários.
Cansada da impunidade, a população passa a apoiar a Elite e a questionar se os métodos do Superman – a tal Verdade, Justiça e o Modo de Vida Americano da HQ original – não estariam ultrapassados. A brutal diferença entre estes dois métodos acaba colocando o veterano super-herói e a nova superequipe em rota de colisão.
Com esta trama, Kelly discute a gênese dos tiranos, que a título de atenderem a anseios legítimos do povo, terminam por se colocar acima das instituições e, com o tempo, voltar-se contra o próprio povo que lhe transferiu legitimidade. A História da humanidade, infelizmente, está cheia de exemplos.
Em que pese este aspecto social, Superman vs. Elite discute a própria indústria dos quadrinhos. Desde 1980, quando o gênero de super-herói experimentou a transição para tramas mais adultas e “realistas”, roteiristas e artistas vêm rompendo a barreira do bom gosto ao explorar mais e mais estes conceitos.
Quando What’s so funny… foi publicada, os anos 1990, com sua estética exagerada, roteiros fracos e heróis violentos e de moralidade ambígua, ainda eram uma lembrança fresca.
Ao que tudo indica, Kelly é um otimista – ou nostálgico, se preferirem. Mais não digo, para não estragar a surpresa de quem não leu a HQ ou ainda vai assistir a mais uma ótima animação da Warner/DC.
http://revistaogrito.com/papodequadrinho/2012/06/10/papo-de-quadrinho-viu-superman-vs-elite/
Belo filme sobre o Superman, político e violento, foi uma surpresa agradável!
10 de junho de 2012, 08h45
O novo longa animado da Warner/DC tem data de lançamento somente no dia 12, mas, como vem acontecendo ultimamente, já caiu na rede. Paciência…
Tendo à frente a conhecida e competente equipe de sempre (Bruce Timm, Alan Burnett, Sam Register, Andrea Romano) e a direção de Michael Chang (Os Bravos e Destemidos, Justiça Jovem), Superman vs. Elite adapta a história What’s so funny about Truth, Justice & American Way of Life, de John Kelly, publicada em 2001 na revista Action Comics 775.
O roteiro adaptado para o desenho é do próprio Kelly e mostra Superman às voltas com um grupo de meta-humanos decidido a provar um novo método de combate ao crime: o julgamento sumário.
Comandado pelo ex-agente secreto inglês Manchester Black, um poderoso telepata e telecinético, o grupo autodenominado Elite não hesita em assassinar a sangue frio vilões violentos e governantes autoritários.
Cansada da impunidade, a população passa a apoiar a Elite e a questionar se os métodos do Superman – a tal Verdade, Justiça e o Modo de Vida Americano da HQ original – não estariam ultrapassados. A brutal diferença entre estes dois métodos acaba colocando o veterano super-herói e a nova superequipe em rota de colisão.
Com esta trama, Kelly discute a gênese dos tiranos, que a título de atenderem a anseios legítimos do povo, terminam por se colocar acima das instituições e, com o tempo, voltar-se contra o próprio povo que lhe transferiu legitimidade. A História da humanidade, infelizmente, está cheia de exemplos.
Em que pese este aspecto social, Superman vs. Elite discute a própria indústria dos quadrinhos. Desde 1980, quando o gênero de super-herói experimentou a transição para tramas mais adultas e “realistas”, roteiristas e artistas vêm rompendo a barreira do bom gosto ao explorar mais e mais estes conceitos.
Quando What’s so funny… foi publicada, os anos 1990, com sua estética exagerada, roteiros fracos e heróis violentos e de moralidade ambígua, ainda eram uma lembrança fresca.
Ao que tudo indica, Kelly é um otimista – ou nostálgico, se preferirem. Mais não digo, para não estragar a surpresa de quem não leu a HQ ou ainda vai assistir a mais uma ótima animação da Warner/DC.
http://revistaogrito.com/papodequadrinho/2012/06/10/papo-de-quadrinho-viu-superman-vs-elite/
Belo filme sobre o Superman, político e violento, foi uma surpresa agradável!