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Smaug: De onde veio? Por onde tem andado?

Mas se as criaturas que Morgoth corrompeu para criar os dragões se reproduziam sexuadamente, é natural pensar que os dragões poderiam ter herdado essa característica.

E foram os primeiros orcs que foram criados das "pestilências" de Morgoth, Placebo. Não lembro de nenhum lugar que afirme que todos os Orcs foram criados assim.
 
Como disse, deixo as repostas para os mais sábios :amem:

Sou um Tolkiano Puritanista :dente:

Teológicas Saudações, Placebo.
 
Acho que o Capitão dos Balrogs não se enquadra noa sua argumentação. Ele era um maia que como Sauron fora desencaminhado por Morgoth. Não foi "feito" por ele.

Enquadra sim, por duas razões. Como está escrito no parágrafo, quando menciono "capitão balrog" uso como um exemplo de que os elementos do mundo podem ser únicos\originais (houve UM Ancalagon, UM Glaurung, UM capitão de balrogs). E a segunda razão é porque o Silma fala que Sauron podia ter criaturas possuídas de espíritos apavorantes sem que os livros façam distinção. Estamos falando de fear portanto. E se não descreve que tipo de espírito podia ser usado então qualquer espírito do mal que vagasse nos círculos do mundo podia ser um bom candidato para possessão. Os ainur eram mestres dos corpos do mundo e podiam presentear um espírito com um corpo errado se assim desejassem (vide Sauron e o diálogo de Manwe e Eru)

Mas ao voltarmos novamente nas obras, observe que eu continuo explicando a conseqüência disso lá em cima. De que para trazer novamente um espírito malvado e colocá-lo em um corpo fielmente reproduzido igual ao que ele perdera estava além do objetivo e da vontade de Sauron (um custo que ele não podia bancar) porque o único caminho que ele podia usar (e os Valar também) era sempre para a perda da fidelidade em relação ao original e se Smaug voltasse então ele voltaria possuindo um corpo diminuído em tudo como ocorrera com as sucessivas possessões que Melkor teve, devido a dispersão de poder ao tomar um corpo de monstro menor ou de um lagarto mais deteriorado tal qual possuindo um corpo de orc ou um crocodilo.

Para piorar o mundo caminhava na direção de diminuir a magia e fidelidade das coisas (tornando-se mais cinzento).Presumindo que Smaug tivesse alma (os livros não dão indícios de que dragões tivessem e isso é apenas suposição de fãs baseado no fato de que foram convocados espíritos malignos por Melkor que não eram Balrogs) e se ele perdesse seu corpo (como realmente aconteceu) então ele nunca veria de novo aquele poderio de flagelo alado que uma vez possuiu.
 
Última edição:
Neoghoster Akira, confesso que com o post acima entendi melhor o que vc escrevera antes.

No entanto, o 3º parágrafo iniciou assim:
Este era o efeito do destino único das grandes obras realizadas tanto pelos elfos quanto pelos Ainur (Melkor e Sauron, por exemplo). Que havia coisas que podiam ser feitas apenas uma vez e que não podiam ser replicadas...
e terminou assim:
De modo que só houve um carcharoth, um capitão dos Balrogs, um Ancalagon e assim por diante.
Se não foi o que vc quis dizer, acho que o post acabou dando a entender isso. que o capitão dos Balrogs é obra de Melkor.

Se um balrog é um maia, ele é um Ainu...
Os ainur eram mestres dos corpos do mundo e podiam presentear um espírito com um corpo errado se assim desejassem
Um balrog está mais pra Melian, Gandalf e Sauron do que pra dragão ou o cão Huan.

Grande abraço... me desculpe se ainda não peguei o fio da meada da sua explição.
 
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Blz!

É que tratávamos de diferentes tipos de limitação. Enquanto você se referia a capacidade deles de criarem o próprio corpo (uma forma que os ainur constroem independente de Melkor), eu falava da necessidade que todos eles tinham de pensarem numa forma nova e de reunirem poder para materializá-la, igual Sauron fazia. No caso dos Ainur malvados era sempre na direção de uma artimanha nova (uma forma "nova" no sentido de ser diferente da antiga para servir de novo esconderijo para um fear).

Para isso os AInur menores (balrogs) pareciam não ter sucesso mais de uma vez(não houve referência da volta de nenhum dos Balrogs), apenas Ainur importantes como Sauron e Melkor puderam voltar (ainda assim cada vez que voltavam vinham com a majestade diminuída que era o que havia feito alguns AInur passarem para o lado de Melkor). Nesse caso espíritos menores e monstros possuídos e bestializados tinham uma chance ainda menor que os Balrogs de voltarem porque não conseguiriam mais a majestade do status anterior.

Curiosamente, para o lado da luz era o oposto, se o ainur perdesse o corpo podia voltar fortalecido igual Gandalf o Branco. Não obstante para os bons seria também uma nova forma diferente da antiga porque era composta por elementos de um mundo diferente, sob condições diferentes.
 
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Informação sobre Smaug:

The dragon bears as name — a pseudonym — the past tense of the primitive Germanic verb smugan, to squeeze through a hole: a low philological jest.

Mais:

A Low Philological Jest

Written by David Salo

In a letter to the British newspaper The Observer written in 1938, Tolkien wrote regarding the name of the dragon Smaug:

The dragon bears as name — a pseudonym — the past tense of the primitive Germanic verb smugan, to squeeze through a hole: a low philological jest.

To clarify his meaning: there was, or can be assumed to have been based on descendant languages, a proto-Germanic verb smûgan, meaning “to creep, to crawl, to go through a hole,” of which the 1st person and 3rd person singular forms of the preterite tense would have been smaug: “I crept/he, she, it crept”.

Why this derivation would be humorous, even to philologists, let alone a “low jest” is, I suppose, something for the reader to guess at. It’s not even clear why it’s relevant to Smaug as a character — other than that a dragon can be considered a kind of serpent, and serpents creep — since one of the things we know about Smaug is that he was too large to “squeeze through a hole” as large as five feet by three. However, this particular Germanic root was a favorite of Tolkien’s — it also appears in Gollum’s proper name, Sméagol (Hobbitish Trahald, which Tolkien translates as “burrowing, worming in,” but which in light of Old English sméagend might also be rendered “searcher, investigator,” both being plausible descriptions of Gollum) and in the large delvings built by more prosperous hobbits, smials (from Old English smygel “burrow”= Hobbitish trân < trahan).

This sort of “jest” is not at all untypical of Tolkien’s linguistic work. From the very beginning of his invention of languages, the vocabularies are rich with “puns” — of a sort. They are plays on words that usually require some knowledge of other languages, modern, historical, and reconstructed, to be understood. They are not, as a rule, more humorous than needed to crack a very slight smile on the face of the person who gets them; and, like all puns, they lose their humor once explained. Some of these have been fairly thoroughly documented by Tolkien himself; for instance, the origin of orc in Latin orcus “underworld” (Late Latin “demon, ogre”); or of Eärendil in Old English Earendel, apparently a figure or concept from Germanic mythology associated with stars or with the dawn. But there are many other words, not bearing any particular mythological importance, which are borrowed, with more or less change, from various languages. To list them all would be a great labor. But derived from Finnish, for instance, we have the Elvish words rauta “metal,” tie “road,” lapse “baby,” kulu “gold”; from Primitive Germanic mat- “eat,” suk- “drink”; from Greek aglar “glory,” pen “lacking”; from Latin vala “have power,” ros “dew, spray,” cassa “helmet”; from some Slavic language ranko “arm”; from Hebrew pé “mouth.” These are only some of the ones I can think of off the top of my head. Some of these “puns” are indeed far too obvious, such as (in an early vocabulary) nénuvar “pool of lilies”, from French nénuphar “a water-lily”! Tolkien tended to drop some of the more obvious puns from his Elvish vocabularies, and was occasionally concerned (unnecessarily, I think) about too-obvious resonances between Elvish and real-world languages. For instance, it seemed to concern him that the Elvish negative element ú resembled too much various derivatives of Germanic un-, like Old Norse ó-, ú-. He occasionally considered replacing it with the element lá — forgetting, perhaps, that lá itself closely resembled the Arabic word for “no” or “not”, lâ!

Tolkien also repeatedly engaged in several “low philological jests” between his own languages, a sort of cross-pollination. Adunaic naru “male” echoes Quenya nér of the same meaning (though both probably echo Greek anêr, Sanskrit nara; and, for that matter, Adunaic zini “female” echoes, at a greater distance, Greek gynê, Persian zan). Adunaic mânô “spirit” echoes Quenya manu “departed spirit”. Khuzdul kibil “silver” echoes Sindarin celeb of the same meaning. Adunaic târik “pillar/that which supports” may be echoed in Khuzdul tharkûn “staff-man” (a nickname of Gandalf).

I’m discussing this because it relates to how I went about building Khuzdul vocabulary. Coming up with sequences of sound to fit meaning is not an easy task. Language creators have gone about this in different ways. Some, like the makers of Esperanto, Interlingua, and other auxiliary languages, have drawn extensively on real-world languages to provide a basic vocabulary. Others, especially creators of “artlangs” (in which class I suppose neo-Khuzdul belongs) have tried to distance their languages from the real world context — which only makes sense if your language is supposed to be spoken on, say, an alien planet or in a parallel plane of existence. Some have gone so far as to use computers, programmed with certain limitations on sounds and word-types, to generate new vocabulary.

I couldn’t do that. To me, the junction of meanings and sounds has to make some sense, to me if not to others. Such ‘sense’ is usually derived from our own linguistic experience. If I were looking for a word for “round”, no doubt sequences that resembled RND or BL or GLB would seem more plausible than, oh, KZT or ShRG. There is also a certain amount of sound-symbolism which is, if not universal, at least common enough to be drawn on in language-creation. If I create the words bulmo and rizek, and tell you that one refers to sharp, brittle shards while the other refers to a large, soft pillow, few people — certainly few speakers of English — will have difficulty guessing which meaning belongs to which word.

Considering this, and considering that Tolkien’s languages were not examples of pure language-making, untainted by influences from outside, I decided not to consciously avoid “influences,” either from real-world languages or from Tolkien’s languages, but to take them as they came to mind, and consider whether they could be fitted to the sound-patterns of Khuzdul. Neo-Khuzdul is therefore full of linguistic “puns” and references, though these are for the most part limited to the particular choice of sound-sequences for the roots.

Fonte:http://midgardsmal.com/2013/02/
 
Nem sei inglês :(

Bem, se servir de ajuda, às vezes o tradutor dá para tirar algo. É que achei curioso porque penso que o nome de Smaug seja uma das origens dele e alguém resolveu analisar o nome do cuspidor.

Uma tradução livre do primeiro quote:

"O dragão leva no nome - um pseudônimo - o pretérito do verbo germânico primitivo Smugan, ou espremer-se por um buraco: uma piada filológica simples."
 

No começo do vídeo é dito que "dizem que os dragões são águias corrompidas". Alguém já leu algo sobre isso?
 

No começo do vídeo é dito que "dizem que os dragões são águias corrompidas". Alguém já leu algo sobre isso?
Na obra de Tolkien? Acho que não li nada a respeito não. Sempre achei que Morgoth havia criado os dragões corrompendo alguma espécie de serpente. Não sei se essa teoria das águias é valida.
 

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