The Privateer disse:
Eu acho que tem mais gente que gosta desse tipo d emúsica do que a gente pensa. Não duvido nada de que o Júnior goste de Angra, Shaman, Helloween, Edguy...
Mas o que eu
realmente queria ver era a cara do Kiko Loureiro no show. Acho que eu pagava até mais caro se incluísse a cara de tacho dele. Bem que podia ter uma entrevista com ele depois do show, heim?
Agora... não, o Angra é legal, e o Shaman é muito mais legal!
O show de ontem foi heavy-metal, simplesmente isso! Foi um dos melhores shows que eu já vi. Era incrível como eu parecia mais descansado a cada música; tudo mundo ia parando e eu pulada cada vez mais.
O som era perfeito, ouvia-se cada instrumento com nitidez, mesmo quando entrava algum músico convidado. Eu confirmei que o André Matos é um dos caras mais carismáticos em cima de um palco que eu já vi (só deve ficar atrás do Bruce, e mesmo assim não muito), e de novo estava cantando absurdamente bem. Chegou em todas as notas quando quis, não atravessou, nada. Tá certo que eu achei que o Tobias e ele escorregaram em uma música, numa nota mais alta... mas foi tão pequeno em relação ao todo que foi o show, que só mesmo um chato que nem eu deve ter percebido.
Já que eu comecei, vou terminar de falar sobre as participações especiais. O primeiro que apareceu foi o Marcos Viana, que eu só fui descobrir/lembrar na hora quem era. Tinha gravado alguma coisa no cd e já tinha feito alguma outra coisa com o André antigamente. E seria cômico se não tivesse sifo demais! a forma que um cara de uns cinqüenta e muitos anos, com um violino (certo, era um violino elétrico) e vestido como quem vai dar um concerto no Municipal sobe no palco de uma banda de heavy-metal, que estava tocando bem alto, e simplesmente DETONA! Ah, eu não lembro a música, tava muito agitado na hora, mas ele fez um solo com distorção!, hahaha, demais, sensacional! Eu já tinha visto um violinista fazer isso, mas numa demonstração, não era um show de verdade. Tenho quase certeza que foi em Breaking the Law.
Depois o Sascha Paeth. Eu não vou esconder que achei aquela música do Virgo um saco, mas eles foram perspicazes o suficiente pra escolherem umazinha de uns 3 minutos só. E ele estava sob um estado "ligeiramente" alterado, devem ter servido águas-de-ent enquanto ele não entrava.
E o tal do Tobias Sammet... de novo eu vou ser sincero, nunca fui muito com a cara dele, a não ser numa entrevista em que ele disse ter mandado os caras da gravadora para um lugar não mencionável aqui. Fora isso, sempre achei que, apesar da voz ser legal, o estilo não me agradava. Entretanto... ele detonou, e eu não ia ser babaca o suficiente pra não admitir que queimei minha língua. Não foi nem ele cantando, e ele estava cantando muito bem; foi o cara ali em cima, ele estava agitando muito. Tem aquela coisa de "presença internacional", que sempre dá uma empolgada, ainda que involuntária, só que fora isso, Pride foi demais. Eu não sabia, ao final do show, de onde consegui arrumar força pra pular tanto, já que era quase final.
Agora chega de participações, vamos ao Angr... er... Shaman.
Isso porque, mesmo eu adorando o Ritual, não escondo o que eu gostei mesmo, a ponto de não estar acreditando no que ouvia, foi das músicas do Angra. Lógico que eu sabia que iam tocar Carry On, não é isso. Eu estou dizendo é que eles tocaram Silence and Distance, emendaram com Carolina IV, depois caiu em Time, e a abertura de Wings of Reality vira Lisbon, de repente. Esta útima eu também esperava, de certa forma, já que tocaram no outro show; mas não as outras, nenhuma delas. E todos nós temos aquelas músicas preferidas da cada banda que eles nunca tocam ao vivo, não é? Justamente por isso que eu fiquei tão surpreso quando o improviso de teclado se tranformou numa das minhas músicas preferidas do Angra, eu não esperava. E quando começou a batucada de Carolina IV então...
Ahm, quase que eu esqueço. Reiterando como o André Matos realmente é gente-finíssima. Ele disse que tentou trazer os caras do Helloween pra cá também, mas tinha a tal tarde de autógrafos. Ele diz que não ia deixar a gente no prejuízo e chama o Tobias Sammet. Agora, quando eu ia esperar que eles tocassem Eagle Fly Free??? Quando?? Foi muito bom! Sensacional! E acabei de lembrar que dessa vez quase todo mundo cantou Living fot the Night, já que ano passado eu tava com raiva, já que aquele bando de manés não cantava.
E eu apertei a mão do Confessori, falei com o Andre Matos e o Sascha no final do show.
Meu pescoço dói, teve um cotovelo na minha cabeça que ainda dói, e meus braços também estão doloridos, mas estou com a alma lavada, e precisava disso...