• Caro Visitante, por que não gastar alguns segundos e criar uma Conta no Fórum Valinor? Desta forma, além de não ver este aviso novamente, poderá participar de nossa comunidade, inserir suas opiniões e sugestões, fazendo parte deste que é um maiores Fóruns de Discussão do Brasil! Aproveite e cadastre-se já!

Evento As 5 Melhores (76ª Semana) - Prince

Quickbeam

Rock & Roll


Prince Rogers Nelson (Minneapolis, 7 de junho de 1958) é um cantor-compositor, músico multi-instrumentista e ator norte-americano. A sua música mistura diversos gêneros musicais como funk, R&B, soul, new wave, jazz, rock, pop e hip hop. Foi considerado o 33º melhor guitarrista de todos os tempos pela revista norte-americana Rolling Stone.

Prince tem a habilidade de juntar elementos de todos esses estilos musicais, fazendo uso de sintetizadores e bateria eletrônica, desde o início da sua carreira no fim dos anos 70, tornando conhecido o som de Minneapolis, que influencia muitos artistas até hoje. Já vendeu mais de 80 milhões de álbuns em todo o mundo.

Prince tem a reputação de ser um workaholic, seja trabalhando nas suas músicas ou produzindo outros artistas, até o ponto de deixar muito material inédito na gaveta. Considerado um perfeccionista, Prince tem a imagem de uma pessoa difícil de se trabalhar e é altamente protetor de sua música. Compõe e produz todas as suas canções, além de tocar quase todos os instrumentos em seus álbuns. Muitos críticos elogiam seu trabalho pela sua versatilidade em compor, tocar, cantar e dançar, fazendo da sua performance em palco algo extraordinário.

História

Prince é filho de John L. Nelson e Mattie Shaw. O pai tocou num trio de jazz chamado Prince Rogers Trio, daí a inspiração para o seu nome. Numa entrevista à revista Rolling Stone em 1985, Prince declarou que seu pai é descendente de afro-americanos e sua mãe é branca, mistura de várias etnias. Após o nascimento de sua irmã Tika Evene em 1960, os pais de Prince foram-se distanciando até se separarem. A mãe se casou novamente mas a convivência com seu padrasto não era boa, o que o fez morar temporariamente com o pai, que lhe comprou a primeira guitarra. Nesse tempo, Prince fez amizade com uma família vizinha, os Andersons, especificamente com o filho deles, Andre Anderson. Prince e Andre juntaram-se a um primo de Prince, Charles Smith, e formaram uma banda chamada Grand Central. Prince encarregou-se da parte instrumental da banda, tocando em pequenos clubes de Minneapolis. O conhecimento musical de Prince foi-se desenvolvendo e rapidamente se tornou o principal membro da banda e também vocalista. Era então influenciado por James Brown, Jimi Hendrix, Earth, Wind & Fire e Sly and the Family Stone.

Em 1976, Prince começa a trabalhar como aprendiz no estúdio de Chris Moon, que o apresenta a Owen Husney. Husney percebe o potencial de Prince e investe em sua carreira junto com Pepe Willie. O primeiro álbum de Prince sai pela Warner Bros. em 1978 e chama-se For You. Todas as músicas desse álbum foram escritas e executadas por Prince, exceto "Soft and Wet". O álbum teve vendagem modesta, não entrando nem entre os 200 da Bilboard, sendo "Soft and Wet" o único hit que até foi bem executado nas paradas R&B.

Em 1979, Prince organizou sua banda com André Cymone (nome artístico de Andre Anderson) no baixo, Gayle Chapman e Matt Fink nos teclados, Bobby Z na bateria e Dez Dickerson na guitarra. Prince propositalmente formou uma banda multi racial, misturando brancos e negros, como uma banda que o influenciou muito, Sly and the Family Stone. Seu segundo álbum, intitulado Prince, entrou no Bilboard 200 e teve dois hits, "Why You Wanna Treat Me So Bad?" e "I Wanna Be Your Lover".

Esses dois hits foram tocados ao vivo em 26 de Janeiro de 1980 na TV no programa American Banstand. Prince chamou a atenção pelas suas roupas coloridas, que vestiam seu 1,57m de altura, turbinados pelas botas de salto alto. Quando questionado pela imprensa a respeito de seu figurino, ele declarou que se sentia bem com seu visual.

Dirty Mind, Controversy e 1999 (1980-1983)

Em 1980, Prince lança Dirty Mind, seu terceiro álbum. Na banda, Lisa Coleman substitui Chapman, que sai após seus princípios religiosos falarem mais alto, em protesto às letras de teor sexual de Prince. Dirty Mind é notavelmente conhecido por seu conteúdo sexualmente explícito. Prince abriu os shows para Rick James em 1980 sob o rótulo de "punk funk" aplicado a ambos. Em Dirty Mind Prince abandonou a postura disco para adotar uma atitude mais roqueira. Este fato, mais a ostentação de se expressar sexualmente no palco e nas letras de suas músicas, fizeram o público questionar sua orientação sexual. Isto lhe trouxe problemas, como na ocasião em que abriu os shows dos Rolling Stones no Los Angeles Coliseum em 1981, quando a plateia atirou lixo nele enquanto vestia um casaco e cueca, sendo vaiado até sair do palco.

Controversy é lançado em 1981, com o single de mesmo nome entrando pela primeira vez nas paradas internacionais em fevereiro de 1981.

Em 1982, lança 1999, um álbum duplo que vendeu mais de 10 milhões de cópias. Os hits desse álbum, como "Little Red Corvette" e "1999", o consagraram como um dos principais artistas negros da época, ao lado de Michael Jackson e Lionel Richie, na ainda iniciante MTV. "Delirious", outro hit, alcançou o top 10 do Hot 100 da Bilboard.

The Revolution e Purple Rain (1984-1986)

Durante este período, Prince passa a chamar sua banda de The Revolution, que consistia em Lisa Coleman e Dr. Fink nos teclados, Bobby Z na bateria, Brown Mark no baixo e Wendy Melvoin na guitarra. Purple Rain então é lançado junto com o filme de mesmo nome. O disco vendeu mais de 20 milhões de cópias e ficou 24 semanas consecutivas na parada do Bilboard 200. O filme, definido pelo crítico Joe Queena como "sexista, juvenil e mentecapto", arrecadou, somente nos EUA, 80 milhões de dólares nas bilheterias. Purple Rain provou que Prince era um sucesso, um superstar. Duas faixas de Purple Rain, "When Doves Cry" e "Let´s Go Crazy" chegaram ambas no topo dos singles dos EUA e viraram hits internacionais, enquanto a faixa título chegaria ao número 2 do Hot 100 da Bilboard. Simultaneamente, Prince aparecia como estrela do filme, single e álbum número 1 dos EUA. Prince ganha ainda o Oscar de melhor trilha sonora por Purple Rain e o álbum é escolhido pela Rolling Stone como um dos 500 melhores álbuns de todos os tempos. O álbum também foi incluído pela Time numa lista de 100 melhores álbuns de todos os tempos.

Subsequente a Purple Rain, em 1985, Prince lança Around the World in a Day, que chegou ao número 3 das paradas americanas. A faixa "Raspberry Beret" chega ao número 2 do Hot 100 da Bilboard.

Mas nem tudo era sucesso e em 1986 Prince lança seu segundo filme, Under the Cherry Moon, que foi um retumbante fracasso e que lhe fez ganhar o "Framboesa de Ouro" nas categorias Pior Ator, Pior Diretor e Pior Canção Original, além de levar também os prêmios de Pior Filme e Pior Ator Coadjuvante. A trilha sonora, denominada Parade, atingiu os 12 milhões de cópias vendidas, sendo a faixa "Kiss" número 1 da parada norte-americana. Promovendo esse álbum, Prince dá início a uma turnê europeia e asiática que consistia de shows esporádicos, anunciados poucas horas antes de sua performance.

A tensão entre os membros da banda aumentava e, após a turnê, Prince demite todos, sendo Dr. Fink o único a continuar com ele.

Novamente solo, Sign '☮' the Times e renascimento espiritual (1987-1990)

Sign '☮' the Times, lançado em 1987 como álbum duplo, recebe várias críticas positivas e entra para a lista dos 100 melhores álbuns de todos os tempos da Rolling Stone e da revista Time, sendo eleito ainda o melhor dos anos 80. Tentando promover o álbum (que, apesar de sucesso da crítica, falhava em vendas), Prince lança seu terceiro filme, homônimo ao disco. Em 1987, Michael Jackson convida Prince para um dueto em seu álbum Bad, mas diferenças artísticas puseram fim ao projeto.

Também em 1987, Prince lança The Black Album, feito para o público negro que supostamente ele perdera por ter feito muitos álbuns para o público branco. Já haviam sido impressas quinhentas mil cópias quando o álbum foi cancelado pelo próprio Prince, após uma epifania. The Black Album foi lançado somente em 1994, numa edição limitada.

Seu álbum seguinte, Lovesexy, desaponta nas paradas, chegando apenas em décimo-primeiro, sendo o único single de destaque "Alphabet St.", que alcançou o oitavo lugar na Billboard. Lovesexy também causou polêmica por sua capa, onde Prince posava nu. Uma turnê foi realizada para promover o álbum, mas gerou prejuízo devido à sua espalhafatosidade.

Em 1989, Prince volta ao número 1 com o hit "Batdance" da trilha sonora do filme Batman. No mesmo ano, ele gravaria Like a Prayer com Madonna, sendo coautor (mas não creditado) das músicas "Like a Prayer", "Keep It Together", "Act of Contrition" e "Love Song", sendo essa última com sua participação nos vocais.

Seu álbum seguinte, Graffiti Bridge, fica em sexto nos EUA e em primeiro na Inglaterra e é trilha sonora do filme homônimo. Inicialmente, a Warner não queria financiar o projeto, até Prince declarar que seria uma sequência de Purple Rain. Apesar do álbum receber críticas relativamente positivas (com destaques a "Thieves in the Temple" e "Elephants and Flowers"), o filme foi duramente criticado, sendo um fracasso comercial.

The New Power Revolution, Diamonds and Pearls e troca de nome (1991-1993)

Diamonds and Pearls, álbum lançado em 1991, marca a estreia de sua nova banda, New Power Generation. Quatro singles fazem sucesso: "Gett Off", "Cream", "Diamonds and Pearls" e "Money Don't Matter 2 Night". Seu álbum seguinte, décimo-segundo de sua carreira, conhecido como 'The Love Symbol Album', chega ao décimo lugar da parada americana. Em sua capa, não havia nenhum nome, apenas um símbolo impronunciável.

Em 1993, ele muda seu nome para o mesmo símbolo impronunciável (
sym_prince.gif
), que junta os símbolos masculino e feminino, e o usa até 2000. Como o nome é impronunciável, ele preferia ser chamado "O Artista Anteriormente Conhecido Como Prince" ou simplesmente "O Artista". Prince tomou esta atitude por causa da briga judicial com sua gravadora Warner Bros. a respeito dos direitos sobre suas músicas. Em 1993, por requisição da Warner Bros., Prince lança uma coletânea com 3 CDs chamada The Hits/The B-Sides.

Enxurrada de lançamentos e desapontamentos (1994-2003)

Em 1994, a atitude de Prince com relação à sua produção artística passava por uma mudança notável. Ele começou a fazer álbuns sucessivamente como forma de escapar de suas obrigações contratuais com a Warner Bros. Ele acreditava que a gravadora tentava limitar sua liberdade artística, obrigando-o a lançar álbuns mais esporadicamente. Ele também culpou a Warner Bros pelo fraco desempenho comercial do Love Symbol Album, alegando que não foi promovido o suficiente pela Warner. Foi a partir dessa situação que o até então cancelado The Black Album foi lançado oficialmente, cerca de sete anos após a sua gravação inicial.

Logo depois, a Warner Bros sucumbiu aos desejos de Prince para lançar um álbum de inéditas, que seria chamado de Come. Quando foi finalmente lançado, Come confirmou todos os temores da Warner. Tornou-se um dos álbuns de Prince mais fracos em vendas até hoje, vendendo 500.000 cópias com sufoco. Mais frustrante ainda foi o fato de que Prince insistiu em estampar no álbum "Prince 1958-1993".

Em 1995, lançou The Gold Experience, que emplaca um único hit, "The Most Beautiful Girl in the World", que não serviu de modelo para lançamentos posteriores. A Warner Bros. ainda resistiu ao lançar The Gold Experience, temendo baixas vendas e alegando "saturação do mercado" como defesa. Quando finalmente lançado em setembro de 1995, The Gold Experience não vendeu bem, embora tenha atingido o top 10 do Billboard 200 e muitos o tenham considerado o melhor álbum de Prince desde Sign '☮' the Times. O álbum atualmente está fora de circulação. Seu álbum seguinte, Chaos and Disorder, é o último pelo selo Warner Bros. Livre das obrigações contratuais, lança ainda em 1996 o álbum triplo Emancipation.

No Dia dos Namorados de 1996, Prince se casa com Mayte Garcia, uma dançarina de sua banda. Em 1997, nasce seu filho, mas infelizmente morre após o nascimento, vítima de uma rara doença. Esse evento trágico desencadeou problemas conjugais que levaram à anulação de seu casamento em 1998.

Ainda em 1997, Prince aproximou-se do baixista Larry Graham, um dos seus ídolos de infância, com perguntas sobre sua fé como Testemunha de Jeová. Em uma entrevista posterior, Graham afirmou que Prince tinha necessidade de respostas bíblicas e conselhos, e que ele estava feliz em responder.

Prince lançou Crystal Ball, uma caixa com 5 CDs de material inédito, em 1998. A distribuição desse álbum foi desordenada, com alguns fãs tendo feito a pré-encomenda do álbum em seu site até um ano antes de ser eventualmente enviado para eles. Essas pré-encomendas foram finalmente entregues meses após a box ter sido posta à venda em lojas de varejo. O álbum Newpower Soul (creditado a The New Power Generation), lançado três meses depois, não conseguiu bom desempenho nem nas paradas, nem junto à crítica.

Em 1999, Prince assina novamente com uma grande gravadora, Arista Records, para lançar um novo álbum, Rave Un2 the Joy Fantastic. Em uma tentativa de fazer seu novo álbum um sucesso, Prince realizou mais entrevistas do que em qualquer outro ponto de sua carreira, aparecendo no Total Request MTV ao vivo, Larry King Live (com Larry Graham) e outros meios de comunicação. No entanto, Rave Un2 the Joy Fantastic não conseguiu um bom desempenho comercial. Alguns meses antes, a Warner Bros. também tinha lançado The Vault: Old Friends 4 Sale, uma coleção de material inédito gravado por Prince ao longo de sua carreira, e o último lançamento de seu contrato com a Warner.

O show por pay-per-view Rave Un2 the Year 2000 foi transmitido em 31 de dezembro de 1999. Contou com aparições de muitos músicos convidados, incluindo Lenny Kravitz, George Clinton, Jimmy Russell e The Time. Foi lançado em vídeo no ano seguinte. Um álbum de remixes, Rave In2 the Joy Fantastic (em oposição a "Un2"), foi lançado exclusivamente pela internet através do NPG Music Club em abril de 2000.

Em 16 de maio de 2000, Prince deixou de usar o símbolo impronunciável como nome e voltou a usar "Prince" novamente, depois de seu contrato com a Warner/Chappell expirado. Em conferência de imprensa, ele afirmou que, depois de ser libertado de relações indesejáveis associadas com o nome "Prince", ele formalmente voltou a usar seu nome real. Prince ainda utiliza frequentemente o símbolo como um logotipo e nas capas de seus álbuns, bem como uma guitarra com o formato em questão.

Por vários anos após o lançamento de Rave Un2 the Joy Fantastic, Prince liberava novas músicas principalmente através de seu serviço de assinatura na internet, NPGOnlineLtd.com (mais tarde NPGMusicClub.com). Dois álbuns que mostram substantiva influência do jazz foram disponibilizados comercialmente em lojas: The Rainbow Children, em 2001, e, em 2003, N.E.W.S, um registro instrumental que foi nomeado para o prêmio Grammy de Melhor Álbum Pop Instrumental. Outro álbum que foi fortemente influenciado pelo Jazz foi Xpectation, lançado em 2003 via download para os membros do NPGMusicClub.

Em 2002, Prince lançou seu primeiro álbum ao vivo, One Nite Alone... Live!, que apresenta performances da turnê One Nite Alone. O conjunto de três CDs, que também inclui um disco "bônus" com a música "It Ain't Over!", falhou em entrar nas paradas. Durante esse tempo, Prince procurou dar mais atenção aos fãs via o NPGMusicClub, com vídeos de ensaio e "comemorações" em Paisley Park (seu estúdio de música). Fãs foram convidados ao estúdio para passeios, entrevistas, discussões e shows. Algumas dessas discussões de fãs foram filmadas para um documentário inédito, dirigido por Kevin Smith.

Volta por cima (2004-2006)

Em 8 de fevereiro de 2004, Prince apresentou-se no Grammy Awards com Beyoncé Knowles. Em uma performance que abriu o show, Prince e Knowles cantaram uma mash-up de "Purple Rain", "Let's Go Crazy", "Baby I'm a Star" e "Crazy in Love", de Beyoncé, recebendo críticas positivas. No mês seguinte, Prince foi indicado ao Rock and Roll Hall of Fame. O prêmio foi entregue a ele por Alicia Keys, juntamente com Big Boi e André 3000 do OutKast.

Em abril de 2004, Prince lançou Musicology através de um contrato com a Columbia Records. O álbum ficou no top 5 das paradas em cinco países (incluindo EUA, Reino Unido, Alemanha e Austrália), sendo parte do sucesso nas paradas dos EUA devido ao fato do CD ter sido incluído como brinde na compra dos ingressos da turnê homônima ao disco.

Nesse mesmo ano, a revista Rolling Stone nomeu Prince como o músico que mais ganhou dinheiro no mundo, com uma renda anual de 56,5 milhões dólares, em grande parte devido à sua turnê Musicology, que Pollstar classificou como um dos melhores show nos EUA. Prince executou a marca impressionante de 96 concertos, sendo o preço médio do ingresso 61 dólares. Ressaltando ainda mais o sucesso desse álbum, Prince ganhou dois Grammy: Melhor Performance Vocal Masculina de R&B para "Call My Name" e Melhor Performance Vocal de R&B Tradicional para a faixa-título. Musicology foi também nomeado para Melhor Canção de R&B e Melhor Álbum de R&B, enquanto "Cinnamon Girl" foi nomeada para Melhor Performance Vocal Masculina Pop. O álbum se tornou o mais bem sucedido comercialmente de Prince desde Diamonds and Pearls. Em 2005, a Rolling Stone também classificou Prince como o 27º melhor artista de todos os tempos.

No rescaldo do furacão Katrina que devastou a cidade de Nova Orleans em 29 de agosto de 2005, Prince gravou duas músicas novas, "SST" e a instrumental "Brand New Orleans", gravadas na madrugada de 2 de setembro, em Paisley Park. Essas canções foram rapidamente distribuídas ao público através do NPG Music Club. "SST" mais tarde foi vendida pelo iTunes, onde atingiu o número 1 nas paradas R&B da loja. Em 25 de outubro, a Sony Records lançou uma versão do single em CD.

No final de 2005, Prince assinou com a Universal Records para lançar seu álbum, 3121, em 21 de março de 2006. O sucesso imediato de 3121 deu a Prince sua primeira estréia no número 1 do Billboard 200.

Prince escreveu e cantou uma música para Happy Feet, um filme de animação de sucesso de 2006. A canção, intitulada "The Song of the Heart", aparece na trilha sonora do filme, que também conta com uma regravação de um sucesso anterior de Prince, "Kiss", cantado por Nicole Kidman e Hugh Jackman. Em janeiro de 2007, "The Song of the Heart" ganhou o Globo de Ouro de Melhor Canção Original.

Planet Earth e além (2007-2013)

Em 2007, o CD Planet Earth foi lançado primeiramente no Reino Unido, como brinde da edição de 15 de Julho do jornal britânico Mail On Sunday.

Prince lançou um álbum triplo contendo LOtUSFLOW3R, MPLSºUND e um disco creditado à sua nova pupila, Bria Valente, chamado Elixer, em 24 de março de 2009, seguido por um lançamento físico em 29 de março.

20Ten foi lançado em julho de 2010 como um brinde gratuito em publicações no Reino Unido, Bélgica, Alemanha e França.

Apesar de ter rejeitado anteriormente a Internet para a distribuição de música, em 24 de novembro de 2011 Prince re-lançou uma versão reformulada da canção "Extraloveable", tornando-a disponível online através do iTunes e do Spotify.

Em 23 de janeiro de 2013, um site, 20pr1nc3.com, vazou no Twitter, contendo um vídeo com a letra de uma nova canção chamada "Screwdriver". Em 4 de fevereiro de 2013, 3rdeyegirl.com foi anunciado via YouTube (e mais tarde, Twitter), oferecendo quatro novas músicas para compra online.


attachment.php

Sou fã de longa data. A primeira música dele que ouvi foi decerto "1999", que tocou muito nas FMs brasileiras. O primeiro álbum inteiro que escutei foi Purple Rain - um marco tanto na carreira de Prince quanto dos próprios anos 80. Nem é preciso dizer que o vinil quase furou de tanto ser tocado.

A partir dali, comprei os discos seguintes nas respectivas épocas de lançamento, seja em vinil (de Around the World in a Day até Graffiti Bridge) ou em CD (de Diamonds and Pearls até The Gold Experience). De Chaos and Disorder para frente só tenho o 3121 em CD, já que deixei de acompanhar de perto a carreira dele, embora tenha os mp3s.


1If I Was Your Girlfriend (Sign "☮" the Times, 1987)

Sign "☮" the Times é um velho favorito meu (até entrou na minha lista de Cinco Albuns Favoritos). Embora tenha seus altos e baixos, como qualquer álbum duplo, é notável pela sua ambição em cobrir extenso território musical: da adorável canção 'infantil' "Starfish and Coffee" ao sombrio comentário social da faixa-título, do orgasmo da repetitiva e maníaca "It" ao romantismo caloroso de "Adore", passando pela redenção de "The Cross".

As canções que mais me impressionaram foram justamente as mais estranhas nas primeiras audições: "Sign '☮' the Times", com sua batida sinuosa e letra semi-rapeada; "The Ballad of Dorothy Parker", com seu clima jazzy e dissonante; além de, é claro, "If I Was Your Girlfriend".

"If I was your one and only friend
Would you run to me if somebody hurt you even if that somebody was me?"

Lembro que foram necessárias algumas audições, mas "If I Was Your Girlfriend" logo se tornou uma de minhas músicas prediletas de Prince. O singular arranjo minimalista; o jogo de troca de identidades da letra, realçado pelo fato de Prince cantar através de um heterônimo, Camille, e ter a voz modificada para soar mais feminina; e o tema da dissolução das barreiras entre os gêneros fazem de "If I Was Your Girlfriend" uma das mais distintas canções de amor de todos os tempos.


Prince's persona had always been somewhat androgynous, but the 1987 single "If I Was Your Girlfriend" cemented that reputation beyond a doubt. In fact, it probably contributed to the song's lower-than-average chart placing. The second single from Sign o' the Times, it didn't even reach the Top 50, even though the album produced three Top Ten hits, two of which were released after "If I Was Your Girlfriend" -- so it certainly wasn't part of a momentum-loss trend. The album credited the song's lead vocal to Camille, reported before Sign o' the Times' release to be a newly discovered female vocalist whose debut album Prince was preparing; of course, Camille turned out to be Prince singing in a high-pitched voice that was later sped up and altered electronically. Prince had gone so far as to record a pre-release tape for the entire Camille album, but quickly withdrew it; however, a few of its songs, including "If I Was Your Girlfriend," did end up on Sign o' the Times. Convoluted history aside, the practical effect of the song's extremely feminine Camille vocal was to create the insinuation that, for the sake of love, Prince was more than willing to make the switch suggested by the title, one way or another. Even if that wasn't really what the song was about, a squeamish public edged away from the gender-line blur as though it were a rabid dog. Which is a real shame, because "If I Was Your Girlfriend" is a playful yet profound attempt to bridge gender differences. Prince bemoans the wary (often deserved) mistrust with which women often treat men and the resulting lack of communication or intimacy. Intimacy, in this song, is the furthest thing from dramatic; it's when his lover is willing to involve him in her everyday domestic activities -- dressing, grooming, bathing, cooking. The point is that the simplest, most basic ways of being with someone are often also the most personal, because allowing someone into that sphere requires such a high level of comfort -- being not just a lover, but (as Prince sings several times) a best friend as well. The overall sound of the song has a weird, alien quality even for a Prince production, and even beyond the Camille voice, some of the electronic percussion shifts pitch for an odd undulating effect and the background synth parts have a certain shimmer that make it sound as though they were recorded backwards. So, all around, "If I Was Your Girlfriend" is pretty challenging for a pop-funk tune, but the end result is actually one of Prince's most sympathetic and romantic efforts.

allmusic
2When Doves Cry (Purple Rain, 1984)
Purple Rain é daqueles discos que eu sei de cor e salteado, já que foi executado massivamente tanto no rádio e na TV quanto em casa. "The Beautiful Ones", "Darling Nikki", "Purple Rain", "Take Me with U"... As opções eram muitas, mas acabei escolhendo "When Doves Cry" por ser tão irresistivelmente cativante, do solo de guitarra inicial ao riff de teclado que torna o groove tão sedutor (mesmo sem uma linha de baixo!).
3Sometimes It Snows in April (Parade: Music from the Motion Picture Under the Cherry Moon, 1986)

Belíssima faixa que fecha Parade, um canto sobre amor, amizade e morte.
4Erotic City ("make love not war Erotic City come alive") (Let's Go Crazy [Single], 1984)

Prince sempre produziu muito material, que acabava não tendo espaço em seus álbuns. No pico de seu desenvolvimento artístico, isso significou um enorme número de músicas de qualidade relegadas a lados B de singles, que às vezes eram até melhores do que algumas das faixas que entraram nos discos. Esse é o caso, por exemplo, de "17 Days", "Scarlet Pussy", "Shockadelica", "She's Always in My Hair" e, obviamente, "Erotic City".

Aliás, Let's Go Crazy/Erotic City certamente disputa um lugar entre os melhores singles de todos os tempos. Pra mim, só perde para Penny Lane/Strawberry Fields Forever, entre os singles com canções fortes em ambos os lados.
5Willing and Able (Diamonds and Pearls, 1991)

Diamonds and Pearls foi o primeiro CD que comprei na vida, na época em que os CDs norte-americanos ainda vinham em caixas de papelão (que protegiam a jewel case). Capinha com o holograma e tal.

Devo ter passado pelo menos uma semana só escutando o disquinho. Embora carregue os sinais da produção em voga na época, ainda acho o álbum um dos últimos realmente fortes de Prince (ao lado de Love Symbol e Gold Experience).

"Willing and Able" é R&B de primeira, desce redondo e macio, até mesmo o rap no final funciona. Só acho uma pena que "Money Don't Matter 2 Night" tenha de ter ficado de fora da lista.

 

Anexos

  • Prince.jpg
    Prince.jpg
    83,4 KB · Visualizações: 93
  • Prince1.jpg
    Prince1.jpg
    52,3 KB · Visualizações: 59
Última edição por um moderador:
A minha do Prince ficaria assim

1° Money Don´t Matter Tonight - Só achei a versão karaokê, assim que achar a cantada eu edito


2° Purple Rain


3° When Doves Cry


4° Gold


5° Cream

 
Última edição por um moderador:
:-(
É triste num curto espaço de tempo ver dois grandes expoentes como David Bowie e Prince indo embora. Um marcando mais nos anos 70 e o outro nos 80.

E justamente numa época que Michael Jackson e Madonna tinham grande destaque, o Prince conseguiu ocupar um espaço de igual grandeza e expressão. Um dos artistas mais completos e versáteis que já vi sem estar preso obrigatoriamente a um estilo musical.
 
Filme inspirado em músicas de Prince começa a sair do papel

prince-em-cena-de-purple-rain-1504293743275_v2_900x506.jpg

Prince em cena de "Purple Rain" (1984) Imagem: Reprodução

Surfando na onda do sucesso de musicais, a Universal começa a preparar um grande projeto envolvendo a obra e o legado de Prince. A produtora adquriu os direitos de vários clássicos do artista americano e já começa a produzir um filme que será conduzido pelas canções.

Segundo fontes da revista Variety, a produção não será uma cinebiografia, e sim um longa conduzido pelas músicas do cantor - que morreu em 2016.
A ideia da Universal é fazer algo mais parecido com "Mamma Mia", musical deles conduzido por clássicos do Abba, do que o recente sucesso "Bohemian Rhapsody" - que reconta a história de Freddie Mercury e do Queen - da concorrente Fox.

Para os executivos da Universal, a biografia de Prince já está muito bem contada em "Purple Rain", filme de 1984 estrelado pelo próprio e que ganhou um Oscar.

Troy Carter, que cuida do legado musical de Prince, será produtor executivo ao lado de Jody Gerson, presidente e diretor executivo da Universal Music, responsável por administrar o catálogo da lenda da música. O filme ainda não tem previsão de estreia.

Prince morreu em 2016 aos 57 anos de overdose do medicamento Fentanil. O cantor e multi-instrumentista tornou-se fenômeno mundial nos anos 1980, fundamentalmente com "Purple Rain", considerado um dos melhores álbuns de todos os tempos, trilha sonora do filme de 84.

O híbrido entre R&B, jazz, rock, pop e funk fez com que Prince vendesse 100 milhões de álbuns e se tornasse um dos artistas mais vendidos de todos os tempos. Ele ganhou sete Grammy Awards, um Globo de Ouro, e um Oscar.
 

Valinor 2023

Total arrecadado
R$2.404,79
Termina em:
Back
Topo