Galera, não acham q Sauron, pelo menos na Primeira Era, foi um tremendo de um covarde? Ele se aliou a Morgoth por medo deste, dpois fugiu com medo dos Valar, dpois emplorou o perdão a Eonwe, dpois não quis voltar a Valinor por medo do julgamento dos Valar. Tdo bem q ele não teve medo de nada q nao seja amedrontador, mas Finfolfin, q era bem menos poderoso, foi mto mais corajoso q Sauron. Deem a opinião ai de vcs.
Vejo verdade nisso. Ainda que hajam argumentos à favor da esperteza de Sauron, imagino que (como é algo frequente com vilões) grande parte de suas atitudes fosse movida por medo. E o fato de ser poderoso não o exime desse sentimento. Quais seriam esses medos talvez seja assunto pra outro tópico. Mas depois de matutar um cadim, fiz uma mini-tese sobre o assunto.
Grandes atitudes, boas ou ''más'', quase sempre provém de sentimentos associados ao medo(vou omitir exemplos para reduzir o post). No caso de Sauron, o medo o levou a tomar uma série de atitutes e a elaborar planos de longo alcance, tudo para que pudesse se sentir seguro e forte.
Mordor me parece um estandarte do medo. O mapa deixa claro o enorme escudo de montanhas que envolviam a terra que Sauron finalmente resolveu tomar e moldar para seu futuro QG. O "olho que tudo vê" é um emblema da vigilÂncia constante(e talvez doentia) realizada
diretamente pelo Senhor do Escuro.
Sei que Muitos dirão que os grandes governantes não descuidam de seus domínios. O que digo é que, dentre os vários motivos que os levam a tais atitudes, lá no meio há medo.
Heróis e vilões, ambos compartilham
desse sentimento. O que os diferenciam são as
atitudes que cada um toma para vencê-lo.
O vilão invariavelmente agregará ao medo sentimentos como egoísmo, orgulho, vaidade e outros, que acabarão por corrompê-lo.
O herói provavelmente conseguirá manter os princípios que julga corretos, e talvez torne-se mais generoso, mais solidário e mais corajoso do que costumava ser.
O medo não impede planejamento, meticulosidade, criatividade, etc. Pelo contrário, ele é uma mola propulsora, seja para boas ações, seja para covardias premeditadas. A ausência total de medo, por sua vez, revela inevitavelmente algum tipo de insanidade, e excluiria totalmente a prudência. E nesse caso, grandes planos seriam falhos e vagos, impedindo que alguém pudesse realizar grandes feitos, fossem bons ou maus.