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Samurai X (Rurouni Kenshin, 1996)

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Glorwendel disse:
Ah, como não são tantos? Todos os adversários dos Cavaleiros do Zodíaco na saga de Asgard eram assim. Todos traumatizados que encontraram adversários tão sofridos quanto eles...

Só que alí nenhum deles era minimamente desenvolvido a ponto de se tornar um personagem único. Armaduras demais, história de menos. O que acontece é que em SS todos os personagens tem um trauma de infância, sonham ser Cavaleiros e tem problema de auto-afirmação. As motivações do Seta eram bem distintas, a sua história foi bem mais apurada, e, convenhamos, seu desenvolvimento bem mais denso do que um mero "eu voltarei" ou "agora me arrependi e vi que vocês são legais". Seta deixa dúvida no ar, mas dá um indicativo que, pela busca da sua nova "verdade", que ele agora tenta descobrir qual é, um personagem com novos propósitos irá aparecer com um background já interessante.


Devo dizer que o resultado de tal confronto em Rurouni Kenshin não foi muito diferente do que aconteceu em Saint Seiya (talvez somente o fato de que os personagens de SS eram carismáticos, ao contrário do apático Seta).

Viu, você acabou de recair numa questão de gosto. Os personagens de Saint Seya são todos, vilões ou não, releituras de um único personagem, com pequenas variações e a mesma cara. Não são mais carismáticos que o Seta até que me provem o contrário, mas entendo que você tenha uma identificação maior com eles. Você tem praticamente a minha idade, nós vimos essa bodega na Manchete quando ainda eramos crianças e essas coisas tinham mais impacto sobre nós... Eu mesmo admito que gosto dos Changeman mesmo eles sendo toscões. :D :lol:
 
Eru disse:
Viu, você acabou de recair numa questão de gosto. Os personagens de Saint Seya são todos, vilões ou não, releituras de um único personagem, com pequenas variações e a mesma cara. Não são mais carismáticos que o Seta até que me provem o contrário, mas entendo que você tenha uma identificação maior com eles. Você tem praticamente a minha idade, nós vimos essa bodega na Manchete quando ainda eramos crianças e essas coisas tinham mais impacto sobre nós... Eu mesmo admito que gosto dos Changeman mesmo eles sendo toscões. :D :lol:

Ahn... :eek:
Seria mais interessante para a discussão se certos detalhes não interferissem. E daí a minha idade? E daí eu (ainda) gostar de Saint Seiya? Eu dei como um exemplo um anime que teria citado mesmo que não gostasse dele.

Eu acho os personagens de Asgard mais carismáticos, mas o porquê fica para o tópico de SS que já existe neste fórum. Estamos discutindo Seta, o resto é exemplo. Qua continuem sendo exemplos e não se tornem o foco.

O caso é que não vejo nada em Seta além de uma falta de personalidade tremenda. Ele parece não pensar, apenas repete o que Watsuki sopra em seus ouvidos. Ele sofreu, mas até as porcarias dos personagens de Asgard parecem mais humanos que ele. Eles ao menos lamentavam seu passado, não o citavam simplesmente como um "motivo para agir daquela maneira", palavras saídas muito mais da boca do autor do que dele próprio. Seta não tem voz, não tem alma. Seu passado foi inventado como o de um andróide, "só para constar".

E, se até o bundão do Kurumada conseguiu melhores resultados, não vejo motivos para respeitar Watsuki e suas xerox (como exemplificou o Fox).
 
Se for pensar bem, o Seta, a vida inteira, foi isso: um maria-vai-com-as-outras.
Quando era criança, não ligava de apanhar, porque era certo, ele era bastardo e merecia.Apareceu o Shishio falando que isso estava errado, mostrou a filosofia da lei do mais forte e ele seguiu com ela.Se manteve assim até que chegou o Kenshin e mostrou pra ele uma outra filosofia, o venceu com ela e o Seta mudou de novo.Agora ele pretende fazer como o Kenshin, andar por aí durante uns anos e ver se descobre a verdade dele. Mas o que vai acontecer?Vai encontrar alguém com outra filosofia mais profunda e seguir com ela até que apareça outra, e assim sucessivamente...ele REALMENTE não tem uma personalidade própria, ele foi a vida toda um reflexo de algo/alguém e vai continuar à procura de um espelho para conseguir viver.
De qualquer forma, é bom discutir o Seta em algo que não seja a fodonice dele em comparação aos outros caras da Juppongatana. :mrgreen:
 
Seria mais interessante para a discussão se certos detalhes não interferissem. E daí a minha idade? E daí eu (ainda) gostar de Saint Seiya? Eu dei como um exemplo um anime que teria citado mesmo que não gostasse dele.


Eu estava brincando contigo, Ju... Eu também adoro coisas toscas da minha infância e defendo elas cegamente mesmo sabendo que são toscas. :D


Eu acho os personagens de Asgard mais carismáticos, mas o porquê fica para o tópico de SS que já existe neste fórum. Estamos discutindo Seta, o resto é exemplo. Qua continuem sendo exemplos e não se tornem o foco.


Claro. I totally agree.


O caso é que não vejo nada em Seta além de uma falta de personalidade tremenda.


Concordo parcialmente. Se repararmos, na luta com Kenshin, ele não assimila bem o que o Kenshin passa pra ele, não passa a seguir o Kenshin, e aí eu refuto um pouco o que a Washu disse no post que se seguiu ao seu. Ele, depois do surto, resolveu abdicar de tudo o que ensinaram a ele e tentar descobrir uma verdade própria, por experiência, não pura, mas fruto de assimilação e vivência, coisa que nunca teve em termos práticos.


Ele sofreu, mas até as porcarias dos personagens de Asgard parecem mais humanos que ele.


A idéia era exatamente um personagem que bloqueou a própria capacidade de sentir emoções pelo trauma. Souijirou comportava-se de modo patológico, não era pra parecer humano, mas sim anormal mesmo.


Eles ao menos lamentavam seu passado, não o citavam simplesmente como um "motivo para agir daquela maneira", palavras saídas muito mais da boca do autor do que dele próprio.


Ele não conta o passado, ele rememora o passado e começa a se indagar sobre ele quando percebe que todas as suas convicções parecem frágeis naquele momento de conflito.


Seta não tem voz, não tem alma. Seu passado foi inventado como o de um andróide, "só para constar".


Tem voz e alma, voz e alma aprisionadas, abafadas, e que pareciam despertar no final da saga do Shishio. Reparem na simbólica da entrega da espada que Shishio havia dado a ele. Ele está abandonando toda uma vida e recomeçando do zero. E pode indicar que uma nova coisa irá surgir daí. Por isso adoraria ver um desenvolvimento do Souijirou. Se o Watsuki teria competência pra desenvolvê-lo, aí é outra história.


E, se até o bundão do Kurumada conseguiu melhores resultados, não vejo motivos para respeitar Watsuki e suas xerox (como exemplificou o Fox).


Melhores resultados? Questionável.
 
Eru disse:
Alan Moore, Garth Ennis, Neil Gaiman, Kazuo Koike, J. Michael Straczinski, Brian Azzarello, Shirow Masamune, Warren Ellis, Hergé, Laerte, Kurt Busiek, Maurício de Souza, Mark Millar, Grant Morrison, Will Eisner, Art Spiegelman.

Peguei só um pedaço do que li no ano passado e acrescentei um ou outro que li anos antes. E citei obviamente aqueles que se destacavam por um estilo original de contar histórias.

Eu realmente gostaria que você citasse quantos mangakas são realmente originais no que escrevem, de preferência evitando aqueles vícios idiotas de linguagem que sempre usam em mangás.

Ah, aqui mesmo no A&M o V fez o favor de citar mais uma porralhada de autores, mas melhor perguntar a ele se prestam mesmo, eu não li tudo aquilo.

Eru disse:
A grande maioria, particularmente dos QUE CHEGAM AO BRASIL, são sim, povoados por inúmeros clichês.

Eu tive a oportunidade de checar vários mangás que não vieram pra cá e num expressei o menor desejo que fossem publicados aqui, porque acabam sendo tão pipoca fraquinha quanto o resto que acaba chegando aqui.

Eru disse:
Evidente que a maioria dos mangás de grande qualidade não passa nessas terras, e você sabe porque? Porque os imbecis que transmitem e publicam aqui não conseguem associar a idéia de desenho animado e quadrinhos pra público adulto, salvo raras exceções.

O problema do que é considerado adulto lá, é que na maioria se lida com apenas perversões e tremendas distorções da psique humana, deixando de lado o mais comum do cotidiano pessoal.

Já que em maioria são histórias extremamente escapistas, não me surpreende.

Eru disse:
Histórias em quadrinhos semanais da DC e da Marvel. :wink:
E há muito mais tempo. :mrgreen:

Sério que número após número eles sempre usam os mesmos clichês que todos os outros escritores usam, na mesma quantidade a ponto de você nunca conseguir identificar alguma gota de estilo próprio no cara que escreve?

Porque da época que eu comprava com alguma frequência, tinha um ou outro zé lá que ue ainda via o estilo no modo de narrar, sabe.

Ainda hoje em dia sempre me contam que ainda acham uma ou outra história que preste todo santo mês.

Admito que isso nunca deixou de me surpreender, pela pouca fé que ponho em histórias boas de super heróis ao ponto de ter uma todo mês pelo menos.

Coisa rara de se diferenciar em mangás.

Ou você simplesmente ignora as histórias boas e decentemente originais que têm todos os meses, vindo daqueles mais incomuns escritores que tentam colocar alguma novidade nesse mercado idiota de heróis ocidentais?

Eru disse:
Fox disse:
Eru disse:
E eu estava falando especificamente de um personagem.

Um personagem que se aplica completamente a minha explanação sobre arquétipos usados abusivamente em um sem número de mangás.

Uma questão de opinião.

Bom, a partir de agora vou tentar me dignar a não responder partes do seus posts que apelam pra "opinião" e "gosto" quando falta argumento pra defender o que diz.

Eru disse:
eu só disse que abortaram a participação dele quando ela ia se tornar mais interessante e ele poderia se desenvolver mais.

Aí eu fico na dúvida, você fez parecer que não foi só o Watsuki o responsável pelo roteiro... ele foi ou não?

Eru disse:
Se procurar olha que tem. De qualquer forma, o seu espaço amostral inclui animes e mangás que não são lançados no Brasil?

Obviamente, porque aqui a única coisa que me valeria a pena comprar seria Vagabond, mas num me entra na cabeça deixar de sair por conta de gibi nenhum, então deixo pra lá.

Antes de conseguir acesso aos mangás que eu tinha extrema dificuldade de encontrar anos atrás, eu tinha muita curiosidade sobre como eram no geral. Aí eu tive acesso e vi como eram. :roll:

Daí meus posts negativos sobre a maioria deles.

Eru disse:
Talvez uns 20.

Levando em conta como aquele mercado é, isso não cobre 1% do que existe.

Eru disse:
Eu nunca disse que não alcança. Mas também vejo essa mesma repetição em todos os mercados. Pelo simples fato de que hoje arte é feita pensando nos mercados, amparadas mais por pesquisa que por inspiração. :x

Mesma repetição...

Sério, pára de defender sem antes ler mais que 20, cara. :disgusti:

Fox disse:
Isso é simplesmente fato, depois de ir correndo atrás de tudo quanto é mangá e conseguindo ler, é impossível negar o xerox descarado.

Eru disse:
Em alguns casos sim. Mas porque estamos discutindo isso? :lol:

Porque você citou como bem desenvolvido um personagem que fatalmente você vai esbarrar mais dez, vinte, trinta vezes lendo mais um pouco de mangás, na exata mesma estrutura.

Fox disse:
Se essa repetição abusiva fosse limitada a uma ou outra temática, como no caso de super-heróis no mercado americano, eu nem falava tanto, seria o normal, como em qualquer outra arte.

Eru disse:

Porque, pro bem ou pro mal, aquela temática só prejudica a si mesma sendo repetitiva e você sempre pode partir pra algum outro assunto dentro daquela mídia.

Mas quando a mídia inteira tá assim, chega a ser revoltante, ainda mais se ela atinga grandes massas.

Quer dizer, revolta se você liga praquela determinada massa. Eu já num ligo mais, eles lá na ilha que gostam tanto de escapismo.

Eru disse:
Há vários mercados de xerox. Até o mercado de fãs de Star Treek que é por si só de uma repetição de fórmula só é mais lucrativo do que eu ou você podemos imaginar.

Eu tô falando de uma mídia inteira, você de um produto só, nem de temática é. Não se confunda.

Fox disse:
De personagens com olhar frio e traumas de infância, os mangás tão cheios. Realmente cheios.

Eru disse:
Mas um que de repente, numa crise de identidade, encontra outro com um passado parecido, e parte para tentar descobrir a própria verdade, permitindo ao autor esculpir do zero uma nova forma desse personagem descobrir o mundo a partir da experiência passada e presente? Não são tantos.

Bom, vinte mangás, eu tô tentando manter isso em mente...

Eru disse:
Cara, vivemos na era do Pastiche. :|
As coisas não são mais fruto de inspiração, mas de fórmulas de montagem e linhas de produção. Literalmente. Não pensa que eu estou feliz dizendo isso.

Eu acho que vou jogar a toalha, vou esperar você ler mais mangá, sério. A gente tá em campos diferentes aqui, você parece que simplesmente num faz idéia de como é o negócio.

Haja saco. :disgusti:

Fox disse:
Que diabo de critério é esse? Eu já vi até idéias idiotas darem extramamente certo, então isso nem critério é.

Eru disse:
É bem mais difícil de acontecer.

Não mude de assunto.

Você acha qualquer coisa com a simples possibilidade de ser boa algo bom por si só.

Potencial não é nada senão algo que ainda não aconteceu.

Se você vê qualidade no que não aconteceu, então num dá pra levar a sério o teu julgamento das coisas.

Eru disse:
Históricamente coeso, o traço me agrada, os personagens bem ou mal cativam e uma série de informações interessantíssimas sobre a cultura do Japão são assimilados na leitura desse mangá.

Se fosse o caso de ser uma forma de educação sobre a história da Era Meiji, eu concordaria com a qualidade do roteiro, caso não tivesse os maneirismos que eu já citei demais pro meu próprio gosto, nem as pretensões de estilosidade que gibis (gibis mesmo, âmbito mundial) comerciais baratos têm, nem as construções pseudo-psicológicas atiradas nos personagens.

Mas não é, é um mangá que usa de um período interessante da história do Japão pra contar a saga de um personagem, por mais que baseado em alguém real, bastante fictício.

E conta de forma afetada, com vários tapa-buracos e pedidos de desculpas que não adiantam nada, além de um traço muito limitado.

Se ele te agrada ótimo, não dou a mínima pra gosto.

Mas dizer que o cara manda bem pegando uns poucos modelos de rosto e encaixando em uns poucos modelos de corpos, realmente é o que eu precisava pra ignorar seu julgamento de arte.

Isso aliás me deixa quase irritado de ter escrito isso tudo, simplesmente não valeu o esforço. Mas eu tenho mó pena de apagar post grande, então tá aí.
 
Alan Moore, Garth Ennis, Neil Gaiman, Kazuo Koike, J. Michael Straczinski, Brian Azzarello, Shirow Masamune, Warren Ellis, Hergé, Laerte, Kurt Busiek, Maurício de Souza, Mark Millar, Grant Morrison, Will Eisner, Art Spiegelman.

É, enumerar Mauricio de Souza foi foda mesmo. Concordo que ele teve uma idéia original, há 30 anos. E vive dela sem acrescentar quase nada de novo há muito tempo.

Tem gente boa aí sim, a maioria já na estrada há uma penca de tempo... Alguns me são desconhecidos, mas tudo bem...


Peguei só um pedaço do que li no ano passado e acrescentei um ou outro que li anos antes. E citei obviamente aqueles que se destacavam por um estilo original de contar histórias.

Eu teria que ler com cuidado o trabalho de cada um pra poder avaliar se são ou não originais. Alguns, os que conheço, fora o Maurício de Souza que já está mais manjado que sabe-se lá o que, são bons, mas não acho a lista tão grande.


Eu realmente gostaria que você citasse quantos mangakas são realmente originais no que escrevem, de preferência evitando aqueles vícios idiotas de linguagem que sempre usam em mangás.

Alguns bons mangakas: Yoshiyuki Sadamoto, Osamo Tesuka, Ryo Mizuno, Leiji Matsumoto, Katsuhiro Otomo, Masamune Shirow (que você já citou), entre outros. Eu não li nem vi de tudo, portanto não posso passar uma lista com todos. E certamente esqueci alguns.


Ah, aqui mesmo no A&M o V fez o favor de citar mais uma porralhada de autores, mas melhor perguntar a ele se prestam mesmo, eu não li tudo aquilo.

Não sei onde ele postou isso. Mas gostara.


Eu tive a oportunidade de checar vários mangás que não vieram pra cá e num expressei o menor desejo que fossem publicados aqui, porque acabam sendo tão pipoca fraquinha quanto o resto que acaba chegando aqui.

Eu disse que os bons não chegam aqui, não que todos os que não chegam aqui são bons... :roll:


O problema do que é considerado adulto lá, é que na maioria se lida com apenas perversões e tremendas distorções da psique humana, deixando de lado o mais comum do cotidiano pessoal.

Já que em maioria são histórias extremamente escapistas, não me surpreende.


Escapismo anda em moda. Generalizações ídem.


Sério que número após número eles sempre usam os mesmos clichês que todos os outros escritores usam, na mesma quantidade a ponto de você nunca conseguir identificar alguma gota de estilo próprio no cara que escreve?

Não mais estilo do que em uma penca de mangás. Mas sua afinidade maior com a narrativa de comics talvez colabore pra esse julgamento.


Porque da época que eu comprava com alguma frequência, tinha um ou outro zé lá que ue ainda via o estilo no modo de narrar, sabe.

Eles devem ter sumido e você não deve comprar com freqüência já tem tempo. Não acho que "matar um herói" ou casar outro pra vender gibi atribua valor, por exemplo. De qualquer forma, recai naquela máxima: Eu não duvido que uma coisa boa aqui ou outra alí possa estar aparecendo, só não tenho tempo livre pra ficar em busca disso. Você generaliza de forma perigosa as vezes. Eu prefiro evitar isso.


Ainda hoje em dia sempre me contam que ainda acham uma ou outra história que preste todo santo mês.

Fã é fã... :mrgreen:


Admito que isso nunca deixou de me surpreender, pela pouca fé que ponho em histórias boas de super heróis ao ponto de ter uma todo mês pelo menos.

Igualmente.


Ou você simplesmente ignora as histórias boas e decentemente originais que têm todos os meses, vindo daqueles mais incomuns escritores que tentam colocar alguma novidade nesse mercado idiota de heróis ocidentais?

Faço a mesma pergunta em relação a sua postura ante os quadrinhos orientais.

Mas respondo: Já fui leitor mais regular, hoje me afastei um pouco do meio, me limitando a acompanhar a distância.


Bom, a partir de agora vou tentar me dignar a não responder partes do seus posts que apelam pra "opinião" e "gosto" quando falta argumento pra defender o que diz.

Nossa, que "elegância"... Desvirtuativo também. Quando se discute gosto se discute gosto...


Aí eu fico na dúvida, você fez parecer que não foi só o Watsuki o responsável pelo roteiro... ele foi ou não?

Ele acatava muito as sugestões dos assistentes, mas o roteiro era dele, porque? O verbo no plural incomodou tanto?


Levando em conta como aquele mercado é, isso não cobre 1% do que existe.

Eu não questiono a mediocridade do mercado. Aliás, de nenhum mercado.


Sério, pára de defender sem antes ler mais que 20, cara.

Eu trabalho... Não posso ficar lendo gibi a vida toda... Mas sério mesmo, não é porque efetivamente não li uma série que não tenho acesso ao que se passa nela. As pessoas conversam e trocam informações. Eu não preciso ter lido uma tese de Descartes pra saber por alto de alguns assuntos por ele abordados.


Porque você citou como bem desenvolvido um personagem que fatalmente você vai esbarrar mais dez, vinte, trinta vezes lendo mais um pouco de mangás, na exata mesma estrutura.

Eu discordo disso, cara, não acho ele repetitivo. O mote arquetípico inicial foi, mas o desenvolvimento pra mim foi original. Seguindo sua linha de raciocínio até Batman é uma fraude.


Porque, pro bem ou pro mal, aquela temática só prejudica a si mesma sendo repetitiva e você sempre pode partir pra algum outro assunto dentro daquela mídia.

Cara, repetitivo é um termo perigoso. Somos repetitivos há milênios imitando cânones desenvolvidos pela tragédia grega e mesmo assim se cria algo novo a partir desse mote. Acho que o Souijirou se enquadra aí.


Mas quando a mídia inteira tá assim, chega a ser revoltante, ainda mais se ela atinga grandes massas.

Eu concordo com isso.


Quer dizer, revolta se você liga praquela determinada massa. Eu já num ligo mais, eles lá na ilha que gostam tanto de escapismo.

Eu não estou defendendo aquela massa, longe disso.


Bom, vinte mangás, eu tô tentando manter isso em mente...

Tentando partir pro pejorativo né? Que coisa mais gratuita! Tá bom, li uns 20 mangás, e devo ter assistido mais de uma centena de animes, e convivo num meio onde já sei muito sobre mangás que não li ainda, melhorou (sinceramente, que argumento bobo o seu agora pra tentar gerar descrédito em mim)? Não sei o que significam números pra você, mas eu não fico contando scores pra me gabar ou achar que isso me credencia a falar de tudo com tanta desenvoltura assim... :roll:


Eu acho que vou jogar a toalha, vou esperar você ler mais mangá, sério. A gente tá em campos diferentes aqui, você parece que simplesmente num faz idéia de como é o negócio.

Falou o mestre, você é bom mesmo... :clap: :clap: :clap: :clap: :clap:


Você acha qualquer coisa com a simples possibilidade de ser boa algo bom por si só.

Potencial não é nada senão algo que ainda não aconteceu.

Se você vê qualidade no que não aconteceu, então num dá pra levar a sério o teu julgamento das coisas.

Você parece que não prestou atenção... Eu defendo o que já foi apresentado pro Souijirou, e acho que ele podia ficar ainda melhor. Leia por favor, cara.


Se fosse o caso de ser uma forma de educação sobre a história da Era Meiji, eu concordaria com a qualidade do roteiro, caso não tivesse os maneirismos que eu já citei demais pro meu próprio gosto, nem as pretensões de estilosidade que gibis (gibis mesmo, âmbito mundial) comerciais baratos têm, nem as construções pseudo-psicológicas atiradas nos personagens.

Bom, aí vai do gosto de novo. Pra você são insuportáveis, pra mim alguns deles são até bem vindos. E acho que há personagens interessantes sim na história (não todos).


Mas não é, é um mangá que usa de um período interessante da história do Japão pra contar a saga de um personagem, por mais que baseado em alguém real, bastante fictício.

Sim, e o resultado agradou a mim e a muita gente. Talvez pra mim valha a pena ler a história, pra você não. Mas quem sou eu pra discutir. É você que faz idéia de como é o "negócio"...


E conta de forma afetada, com vários tapa-buracos e pedidos de desculpas que não adiantam nada, além de um traço muito limitado.

Bom, eu não discuti traço até agora... Mas tudo bem, você não gosta do traço do Watsuki. É sua opinião, e apesar de você não ter apreço pela minha ao que parece, eu respeito a sua.


Se ele te agrada ótimo, não dou a mínima pra gosto.

Nem eu. Mas costumo respeitar o dos outros a maior parte do tempo.


Mas dizer que o cara manda bem pegando uns poucos modelos de rosto e encaixando em uns poucos modelos de corpos, realmente é o que eu precisava pra ignorar seu julgamento de arte.

Ei, leia direito... Eu falava de Saint Seya alí... E falava mal... É prova de que você saiu quotando só pra me contrariar sem se preocupar tanto com o que eu escrevi. Uma pena.


Isso aliás me deixa quase irritado de ter escrito isso tudo, simplesmente não valeu o esforço. Mas eu tenho mó pena de apagar post grande, então tá aí.

Tudo bem. Você emitiu sua opinião. Poderia apenas ter feito um post menor, apenas discutindo o tema. Não precisava tentar me ridicularizar, sem sucesso, quase no post todo, nem distorcer coisas que eu disse ou pôr palavras na minha boca aqui no fim. Eu topo discutir o tema numa boa, não considero uma discussão de gostos num fórum algo pessoal, ao contrário de você, parece.
 
Texto escrito por um amigo, retirado de http://www.daisuki.com.br/animes/ :

"Por se tratar de obras de uma cultura e povo distantes, os Animes e Mangás são sujeitos a preconceitos, importação de cultura e, inevitavelmente, o julgamento local - claramente injusto, ao se utilizar das crenças, dogmas, sociedade e cultura locais para analisar aquilo que é distante e de outra cultura - literalmente do outro lado do mundo. Este breve texto tem o intuito de enfatizar informações, outrora básicas, sobre a abrangência e limites dos animes (Animações Japonesas) e Mangá (Quadrinhos Japoneses), para tentar reduzir uma certa ignorância involuntária dos próprios fãs.

O mais importante de se notar é que o publico alvo destas obras é fortemente voltado ao infanto-juvenil, não raro ao público jovem (18+). De forma geral, existem obras específicas para todas as idades, desde infantis, até adultos. O que é importante frisar, é que devido a esta ampla abrangência de público alvo, os animes e mangás originalmente possuem seus públicos definidos: Os infantis costumam ser transmitidos, no Japão, em horário diurno, tipicamente matutino, enquanto que os de público jovem no horário noturno, geralmente de madrugada. No Brasil, no entanto, por um enorme preconceito e ignorância, a mídia e até os fãs generalizam as obras como infantis, e acreditam que até as obras mais fortes eram originalmente para tal público. É imprescindível que esta noção errada seja corrigida, principalmente porque a maioria dos animes não é voltado para crianças.

Apesar da maioria dos títulos apresentados no Brasil e que fizeram sucesso são realmente para um público mais jovem e menos exigente, ainda assim existe certa diferença nas noções. Em nenhum momento, por exemplo, Dragonball ou Saint Seeya são direcionados ao público infantil (menores de 12), mas a crença Brasileira é que sim. O ponto é, a maioria dos animes não é para menores de 12 anos.

A partir desta amostragem viciada (o que se conheçe são os animes infantis comerciais), geram-se noções incorretas sobre o teor de violência, sexualidade ou contexto social dos animes. Com esta concepção incorreta de que são obras para crianças, obviamente nasce a noção de que eles são mais violentos do que deveriam, mais sensuais do que deveriam, ou apresentam temas mais fortes do que deveriam. Não são os animes que são "fortes" demais, é a ignorância local que força tais obras em menores de idade que gera esta ilusão. Apesar de ser praticamente impossível "concertar" este conceito incorreto da mídia e da sociedade, é de interesse da sociedade "otaku" que pelo menos os fãs tenham tal consciência - o que infelizmente muitas vezes não ocorre, devido à tempestade de informações conflitantes e incorretas que a mídia joga a seu público.

Reforçam esta noção de público mais velho, diversos fatores inegáveis sobre os animes, excluindo-se aqui obras meramente comerciais (Dragonball, Cavaleiros do Zodíaco, InuYasha) ou as exceções realmente infantis (Pokemon, Digimon): Pequena extensão (raros animes possuem mais do que 26 episódios) formando arcos de enredo fechado, temas adultos e muitas vezes fortes, enfoque muitas vezes no enredo e não na animação, desenvolvimento de personagens, etc... Conceitos estes incompatíveis fosse o público alvo menores de 12 anos, e em alguns casos, 16 anos.

Alguns exemplos de má conduta das editoras Brasileiras: InuYasha é originalmente destinado a adolescentes, passa de madrugada. No Brasil a censura é quase nula; Chobits é destinado a jovens (18+ anos) e passou 1h da manhã no Japão, no Brasil ele tem censura livre. Dragonball e assemelhados igualmente passaram em horários noturnos para um público mais velho do que o atingido no Brasil.

O público alvo não deixa de ser o infanto-juvenil, entre 12 e 18 anos geralmente, mas no Brasil existe uma noção incorreta de que o público alvo são estritamente os menores de 14 anos. Não incomum, algumas obras tem público alvo (não necessáriamente censura) como maiores de 18 anos. A manipulação do público alvo é feita através do marketing adequado e do horário de transmissão apropriados, a censura é usada apenas como limite extra. No Brasil é feito o inverso, reforçando este efeito de incompatiblidade.

Não por último, aspectos sociais e culturais distintos entre o Brasil e o Japão adicionam também certa falta de compreenção. Um exemplo é a descrição comum em animes de ataques de conotação sexual, perversões etc. obviamente não é intenção das obras estimular tais comportamentos, na verdade não passam de auto-críticas da própria sociedade: O Japão passou nas últimas décadas por um dificil problema de cunho sexual, com muitas mulheres sendo bulinadas em ambientes públicos - principalmente nos ônibus e metrôs. Atualmente a situação está mais controlada, com a polícia sendo rígida e novas leis mais punitivas - a sociedade Japonesa não aceita nem se sente confortável com estes fatos, mas nem por isso, tais comportamentos foram hipocritamente escondidos de suas obras.

Da mesma forma, existem diferenças nos relaciomantos pessoas no Japão que não são tão familiares aos brasileiros: As amizades são muito mais próximas fisicamente (é comum o abraço, o toque, entre amigos, até homens), o que gera uma falsa noção da presença de homosexualismo nos animes. Se os amigos já são assim mais próximos, é comum primos e irmãos serem quase que "amantes" - mas não o são. E não raro, existe sim o homosexualismo, muito mais aceito no oriente do que no ocidente e a tara do "Macho man". Já na época dos grandes Xóguns, era comum os imperadores e samurais terem amantes do mesmo sexo, e do sexo oposto (ao mesmo tempo). O homosexualismo é mais aceito o oriente do que no ocidente, e isto obviamente está em sua arte. Não é uma questão de se aceitar ou discriminar os animes, mas sim esta diferente cultura.

Os animes deveriam passar em horários mais apropriados - a partir das 22h - e a pubicidade e marketing deveriam ser igualmente mais responsáveis"


Pra quem não me conhece, sou amigo do Eru (sim, estou numa esfera próxima às divindades :lol: ), só quero adicionar uma coisinha.
Ninguem aqui sabe a extensão real da produção de quadrinhos e animação japonesa, que é maior que toda a produção mundial desta mídia junta, até o Eru não tem muita noção disso, claro que existem alguns clichês e estilos semelhantes nesta produção cultural, como "nichos" de desenvolvimento, devido à sua grande diversidade de temas, mas também existem muitas obras extremanente originais (centenas, até milhares) e muitos autores geniais (centenas).
São semánarios e mensais (Weekly/Monthly Jump's, Asuka's e outras, com vários autores/títulos por edição) incontáveis de mangá lançados lá, vendidas aos milhões, e que grande parte das histórias de sucesso viram Tonkohons (edições encadernadas exclusivas, os mangás propriamente ditos), e acabam tendo suas versões de TV.
Neste ponto, vou me resumir mais a produção de animação, no ano de 2003 foram produzidos 129 títulos de animação no Nihon ( http://www.animenfo.com/animebyyear,2003,1.html ), para a TV, DVD e Cinema, em sua maioria séries e poucos longas-metragens, o que representa 47% de toda a produção televisiva de lá.....ora bolas, 47% da produção desse país é ANIME, vcs tem noção de quantos canais existem lá ? canais abertos, fechados, HDTV etc.....então é até meio patético, discutir sobre Saint Seiya e Rurouni Kenshin, não acham ?
Então pesquisem um pouco mais a fundo, antes de entrar em um tema que pode-se achar que sabe-se muito, mas que a realidade é algo estupidamente diferente e de uma profundidade colossal....e esse ano de 2004, no quadragésimo aniversário da TV Tokyo (responsável pela produção de alguns canais), vem aí uma avalanche talvez maior que de 2003.
Mesmo com isso não dá pra entender muito o que acontece, então eu recomendo as leituras dos livros "Mangá" de Sônia Luyten e "Otaku-Filhos do Virtual" de Etieneé Barral.

[]'s
 
Eu só faço uma ressalva em relação a isso tudo. Realmente não tenho noção real da dimensão (lê-se números absolutos) de mangás e animes produzidos anualmente no Japão, mas acho que independente dos números absolutos, isso não vale como argumentação pra afirmar que discutir um anime especifico não atual seja irrelevante, mesmo em seus pormenores.

Afora isso, assino embaixo.
 
Eru disse:
Eu só faço uma ressalva em relação a isso tudo. Realmente não tenho noção real da dimensão (lê-se números absolutos) de mangás e animes produzidos anualmente no Japão, mas acho que independente dos números absolutos, isso não vale como argumentação pra afirmar que discutir um anime especifico não atual seja irrelevante, mesmo em seus pormenores.

Afora isso, assino embaixo.


Nah, não sou tão radical assim, não creio que devamos descartar obras do passado, devemos lembra-las sim, mas não ficar em um "fanatismo" e com discussões intermináveis enquanto temos uma baita produção em movimento aí fora, que é dinâmica demais para perdermos tanto tempo.

[]'s
 
Abordar números e arranhar superfícies da real profundidade da produção japonesa de mangás e animes não adianta nada se você não aborda os verdadeiros problemas da questão, as repetições abusivas.

Por favor, leiam isso antes de postar mais qualquer coisa: http://forum.valinor.com.br/viewtopic.php?t=22293

Eu pessoalmente já tô de saco cheio e de bom grado passo a batata quente pra outra pessoa com paciência de monge.
 
Eu li esse tópico, e se não me engano até cheguei a postar nele. Mas, como disse antes, generalismos são perigosos e acho que o problema da redundância afeta a produção intelectual de um modo geral, não é exclusiva da animação japonesa. Eu acho que já falei isso antes. Não que eu ache que isso se aplique especificamente ao personagem que motivou a discussão toda, pelas razões que eu havia dado.
 
Fundem uma igreja com este http://....blogger.com.br/ cara então, ele é o rei do preconceito sem conhecimento de causa....bye o/~

[]'s


Post editado pela moderação: Nada de ofensas e brigas sem sentido, ok? Não há motivo para ser agressivo por aqui. Sejamos civilizados.
 
Neh?! E o meu favoritu tb! Kenshinzinhu rlz!! ^^
E Ainda bem q eu toh bem interada com as coisas escritas aki! Heheheh...
Posso faze uma pergunta bem idiota? tah...De onde o Shishio arranjo tantu money pra paga a Fragata Purgatório e as armas da Juppongatana?
 
Asuka Ayanami Shinomori disse:
Posso faze uma pergunta bem idiota? tah...De onde o Shishio arranjo tantu money pra paga a Fragata Purgatório e as armas da Juppongatana?

Na última saga Enishi revela que sua organização foi a responsável pela compra da fragata. :mrgreen:
 
Eu comprei semana passada o ultimo numero que saiu "soh" com alguns meses de diferença aqui...

Agora uma pergunta: tah certo que foi o Enishi que consegui a Fragata de ferro pro Shishio, mas daonde o Shishio tirou dinheiro pra pagar por ela? Creio eu que o Enishi naum deu pra ele de mão beijada.
 
Alias, outro dia eu estava re-lendo a ultima edição e só ai q reparei q no Dojo Kamiya aparece o nome do irmão do Sano como aluno....
 
SX e meu manga preferido tb...mto show


Heruost disse:
Alias, outro dia eu estava re-lendo a ultima edição e só ai q reparei q no Dojo Kamiya aparece o nome do irmão do Sano como aluno....


e verdade... hauahau.. eu tinha reparoda isso tb.. faz pouco tempo.. da 1ª vez q eu li num tinha reparado... e tb aparece o nome do guarda q ajuda o yahiko na luta contra o hyougo, o shinichi..hauahau..legal
 

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