Eru disse:
Quem hoje em dia não usa clichês em demasia?
Uma boa quantidade de escritores competentes.
Isso recai em arquétipos que encontramos na raiz do próprio teatro, e que não são nem de longe exclusivos do mangá.
Meu ponto é que os mangás em sua imensa maioria (quando ue fao quase todos, realmente significa "quase todos", sem exageros") praticamente tornaram os clichês suas marcas registradas, do modo abusivo com que usam deles.
E você foge da discussão dizendo que todas as outras mídias também o usam. Eu queor que você aponte uma única mídia que abuse tanto de clichês repetitivos quanto mangás.
Nem precisa citar novela, dessa todos nós sabemos já.
E eu estava falando especificamente de um personagem.
Um personagem que se aplica completamente a minha explanação sobre arquétipos usados abusivamente em um sem número de mangás.
No fim das contas, dizer que ele era original e faltou um aprofundamento maior é simplemsnete falar isso de todos os outros que vieram antes dele, porque esse caso é só mais um.
Fox disse:
Percebe como esses têm numa quantidade absurda em animes e mangás?
Não nessa quantidade.
Sério cara, quantos mangás você leu pra achar que mangá é que nem livro ou outras mídias?
Porque se você tivesse lido o quanto eu pensei que tinha, perceberia que a repetição nese mercado alcança níveis absurdos,
ao ponto de você raramente achar um mangá com algum toque de originalidade,
em qualquer aspecto.
Isso é simplesmente fato, depois de ir correndo atrás de tudo quanto é mangá e conseguindo ler, é impossível negar o xerox descarado.
Se essa repetição abusiva fosse limitada a uma ou outra temática, como no caso de super-heróis no mercado americano, eu nem falava tanto, seria o normal, como em qualquer outra arte.
Mas pô, é um mercado inteiro completamente inclinado a essa xerox.
Eu continuo achando que o Seta tinha um diferencial que foi mal explorado.
Que diferencial?
De personagens com olhar frio e traumas de infância, os mangás tão cheios. Realmente cheios.
Mas eu tô torcendo pra que seja outra coisa, então diz.
Todos os meios abusam deles.
Não, uma grande fração de artistas abusam deles, é diferente.
Quando um meio inteiro abusa, são outros quinhentos.
Eu já expliquei isso lá encima. E escrevi bastante até. Particularmente, a própria dicotomia entre ele e o protagonista da trama já traria possibilidades interessantíssimas.
Se você julga qualidade pela possibilidade de virem coisas boas, então não vejo como consehge achar ruim qualquer coisa, cara.
Que diabo de critério é esse? Eu já vi até idéias idiotas darem extramamente certo, então isso nem critério é.
Rurouni Kenshin é um bom mangá
Eu gostaria de um motivo pelo menos pra você afirmar isso.