• Caro Visitante, por que não gastar alguns segundos e criar uma Conta no Fórum Valinor? Desta forma, além de não ver este aviso novamente, poderá participar de nossa comunidade, inserir suas opiniões e sugestões, fazendo parte deste que é um maiores Fóruns de Discussão do Brasil! Aproveite e cadastre-se já!

Samurai X (Rurouni Kenshin, 1996)

Dê uma nota para o anime/mangá.


  • Total de votantes
    37
Glorwendel disse:
Ah, fala sério.
Watsuki nos fez um grande favor em nos privar de Soujirou Seta, esse que é um dos maiores exemplos da incompetência do autor em contruir personagens com princípios, com motivações reais. Seta não passa de uma débil caricatura. Ainda por cima em se tratando de um personagem baseado em alguém que realmente existiu.
Mas eu estou falando sério. Ainda penso que seria interessante o desenvolvimento do personagem. Pois ele não nos foi devidamente apresentado, uma vez que não foi devidamente desenvolvido... :roll:

É óbvio que eu jamais criaria um personagem desses... :roll:

Mesmo assim, persiste minha curiosidade. É uma pena que o Watsuki subestimasse a si mesmo (falar mal de si em sua própria publicação é lamentável) :puke:
 
Glorwendel disse:
Ah, fala sério.
Watsuki nos fez um grande favor em nos privar de Soujirou Seta, esse que é um dos maiores exemplos da incompetência do autor em contruir personagens com princípios, com motivações reais. Seta não passa de uma débil caricatura. Ainda por cima em se tratando de um personagem baseado em alguém que realmente existiu.

Discordo radicalmente. Souijiro é um personagem que a primeira vista pode parecer não acrescentar muito, mas é não só um dos mais densos da Juppongatana, como possivelmente de toda a série. É um caso de patologia agravada, na qual uma criança sofre um bloqueio oriundo de um trauma na infância e cria uma redoma em torno de si e de suas emoções motivado e orientado por um psicopata. Souijiro sempre foi, no meu entender, e isso se torna explícito na 2 batalha com o Kenshin, aquilo que o próprio Kenshin poderia ter se tornado se mal orientado. Não vou negar que há uma inspiração no design do personagem e no estilo de luta a partir do Primeiro Capitão da Shinsengumi, Okita, mas as semelhanças param por aí. De certa forma o Seta me lembra, por razões distintas a própria Rei Ayanami de Evangelion. É uma apatia que esconde algo, que dá a entender que há um algo mais a ser revelado. E isso, no final da luta com Kenshin, quando Seta literalmente surta e parte em busca da própria verdade, com todos os valores que serviam pra edificar sua redoma altista destruídos, dá a entender que um novo começo do personagem poderia per si originar uma história paralela interessantíssima. E que poderia, sim, ter sido aproveitada pelo Watsuki. O Souijiro é, pra mim, mais denso do que qualquer personagem da grande maioria das séries de anime que passam atualmente na televisão brasileira, a começar por Saint Seya.
 
Eu já disse que gosto do Eru? :D

Ok, então eu não digo pq eu não gosto mesmo!... :roll: :lol: :aham:

Mas mesmo assim

:clap: :clap: :clap:

Eru disse:
O Souijiro é, pra mim, mais denso do que qualquer personagem da grande maioria das séries de anime que passam atualmente na televisão brasileira, a começar por Saint Seya.
 
Levando em conta o que passa na tv brasileira, é fácil demais apontar um como "denso"...
 
Fox disse:
Levando em conta o que passa na tv brasileira, é fácil demais apontar um como "denso"...
É pq é mais fácil passar somente aqueles animes bunitinhos com muitos golpes, luz, som e tudo mais. As crianças adoram... :roll:
No caso dos mangás, ou vide acima ou aqueles pseudo-roântico-eróticos... :roll:
 
Soujirou Seta "denso"? :eek:
Pois continuo com minha opinião de que ele não passa de um coitadinho. Watsuki não é realmente um primor no que diz respeito à personalidade de seus personagens, o que ele mesmo admite em seus recados aos fãs.

O que há de interessante em Seta? Que ele sofreu um trauma na infância? Nada mais batido que um personagem agir de forma pouco convencional por causa de um "trauma de infância". E me diziam que eu só falava mal dele porque "não conhecia seu passado". Oh! Grandes m* de passado. :gotinha:

É só um cara que mata porque acha divertido e teve uma infância sofrida. De personagens com essa biografia o mercado de animes está cheio.
 
Glorwendel disse:
Soujirou Seta "denso"? :eek:

Isso aí merece vários pares de aspas.

Rola uma puxação de saco com o Watsuki que eu simplesmente não compreendo, mesmo ele mesmo admitindo a própria mediocridade em vários aspectos.
 
Ka Bral o manézão disse:
Eu já disse que gosto do Eru? :D

Ok, então eu não digo pq eu não gosto mesmo!... :roll: :lol: :aham:

Mas mesmo assim

:clap: :clap: :clap:

Bom, eu te acho gente fina pra cacete. :mrgreen:


Glorwendel disse:
Soujirou Seta "denso"? :eek:
Pois continuo com minha opinião de que ele não passa de um coitadinho. Watsuki não é realmente um primor no que diz respeito à personalidade de seus personagens, o que ele mesmo admite em seus recados aos fãs.

Ele é uma vítima, como o próprio Kenshin. Mas uma que trilhou um caminho distinto do dele. Agora que ele se liberta de um bloqueio, ele se torna passível de ser explorado. E o que há de errado em ser um coitado? Quase toda a trama é construida a partir de um drama pessoal, de forma sutil, como em um Superman, onde pouco se fala de Krypton explodindo no desenrolar da Trama, até exageros melodramáticos opacos como Saint Seya.


O que há de interessante em Seta? Que ele sofreu um trauma na infância? Nada mais batido que um personagem agir de forma pouco convencional por causa de um "trauma de infância". E me diziam que eu só falava mal dele porque "não conhecia seu passado". Oh! Grandes m* de passado. :gotinha:

Mas a partir do momento em que ele topa com uma visão diferente da dele, o horizonte se estende e ele passa a comportar possíveis destinos, possíveis comportamentos, ele rende expeculações enormes!


É só um cara que mata porque acha divertido e teve uma infância sofrida.

Onde você viu que ele mata porque acha divertido? Ele mesmo diz exatamente o contrário. Ele mata indiferentemente, apenas como forma de protocolar a lei a ele ensinada por Makoto Shishio.


De personagens com essa biografia o mercado de animes está cheio.

Saint Seya se resume a isso... :lol: Só que sem possíveis futuros, como o que poderia ter sido dado a Souijirou.


Fox disse:
Glorwendel disse:
Soujirou Seta "denso"? :eek:

Isso aí merece vários pares de aspas.

Rola uma puxação de saco com o Watsuki que eu simplesmente não compreendo, mesmo ele mesmo admitindo a própria mediocridade em vários aspectos.

Não puxo o saco, reconheço o mérito. Ele pode ser medíocre em alguns aspectos (na maioria é baixa auto-estima mesmo), mas me vejo no direito de reconhecer o mérito dele na construção de alguns dos personagens.
 
Eru disse:
Fox disse:
Rola uma puxação de saco com o Watsuki que eu simplesmente não compreendo, mesmo ele mesmo admitindo a própria mediocridade em vários aspectos.

Não puxo o saco, reconheço o mérito. Ele pode ser medíocre em alguns aspectos (na maioria é baixa auto-estima mesmo), mas me vejo no direito de reconhecer o mérito dele na construção de alguns dos personagens.

Bom que a cararapuça serviu, mas eu falei de forma geral mesmo.

E na verdade não vejo mérito nenhum no desenvolvimento dos personagens dele, dada a repetição de clichês e estruturas já feitos em tantos outros animes dramáticos.

Nem dá pra chamar de desenvolvimento se o cara apenas pegou aquele padrão já usado uma porrada de vezes e foi tacando nos personagens, com uma ou outra roupagem.
 
Fox disse:
Eru disse:
Fox disse:
Rola uma puxação de saco com o Watsuki que eu simplesmente não compreendo, mesmo ele mesmo admitindo a própria mediocridade em vários aspectos.

Não puxo o saco, reconheço o mérito. Ele pode ser medíocre em alguns aspectos (na maioria é baixa auto-estima mesmo), mas me vejo no direito de reconhecer o mérito dele na construção de alguns dos personagens.

Bom que a cararapuça serviu, mas eu falei de forma geral mesmo.

Por mais conveniente que fosse pra você, não serviu não. Eu tratei de deixar isso claro no post. Uma pena vc não ter entendido. :|


E na verdade não vejo mérito nenhum no desenvolvimento dos personagens dele, dada a repetição de clichês e estruturas já feitos em tantos outros animes dramáticos.

São os mesmos clichês de comics, da literatura, do cinema, de tudo. O termo clichê é perigoso porque quase todo o personagem vai recorrer de algum modo a algum cânone ou referência dramática arquétipica.


Nem dá pra chamar de desenvolvimento se o cara apenas pegou aquele padrão já usado uma porrada de vezes e foi tacando nos personagens, com uma ou outra roupagem.

Não acho que o personagem se resuma a isso não. Acho, e foi o que falei, que ele foi abortado da trama prematuramente.
 
Eru disse:
Ele é uma vítima, como o próprio Kenshin. Mas uma que trilhou um caminho distinto do dele. Agora que ele se liberta de um bloqueio, ele se torna passível de ser explorado. E o que há de errado em ser um coitado? Quase toda a trama é construida a partir de um drama pessoal, de forma sutil, como em um Superman, onde pouco se fala de Krypton explodindo no desenrolar da Trama, até exageros melodramáticos opacos como Saint Seya.

Sim, Saint Seiya é uma porcaria, mas pelo menos eu admito isso e não fico defendendo a genialidade inexistente de seu autor. :mrgreen:

Até agora, o que disse foi repeteco de tudo o que já ouvi dos defensores de Seta. "Um personagem de mil possibilidades", "há muitas especulações sobre seu futuro", blá blá blá. Sinceramente não sei onde enxergaram tudo isso naquela poça rasa.

Ele sofreu horrores, e daí? Ele sorri que nem uma hiena, e daí? Ele mata com indiferença, e daí? Me digam UMA única qualidade dele que já não tenha sido usada exaustivamente por autores tão idiotas quanto Watsuki e quem sabe reconsiderarei o fantoch... digo, personagem.
 
Glorwendel disse:
Eru disse:
Ele é uma vítima, como o próprio Kenshin. Mas uma que trilhou um caminho distinto do dele. Agora que ele se liberta de um bloqueio, ele se torna passível de ser explorado. E o que há de errado em ser um coitado? Quase toda a trama é construida a partir de um drama pessoal, de forma sutil, como em um Superman, onde pouco se fala de Krypton explodindo no desenrolar da Trama, até exageros melodramáticos opacos como Saint Seya.

Sim, Saint Seiya é uma porcaria, mas pelo menos eu admito isso e não fico defendendo a genialidade inexistente de seu autor. :mrgreen:


Eu estou defendendo que o personagem é interessante, não falei de genialidade em momento algum.


Até agora, o que disse foi repeteco de tudo o que já ouvi dos defensores de Seta. "Um personagem de mil possibilidades", "há muitas especulações sobre seu futuro", blá blá blá. Sinceramente não sei onde enxergaram tudo isso naquela poça rasa.

Enxergaram... O plural da coisa deve ser indicativo de que mais gente viu esse lado interessante do Seta.


Ele sofreu horrores, e daí? Ele sorri que nem uma hiena, e daí? Ele mata com indiferença, e daí? Me digam UMA única qualidade dele que já não tenha sido usada exaustivamente por autores tão idiotas quanto Watsuki e quem sabe reconsiderarei o fantoch... digo, personagem.

A crise de identidade dele foi explorada de um modo bem peculiar. E, bom, ele era um fantoche sim, o legal é quando esse lado fantoche dele começa a ruir.
 
Fica difícil eu argumentar alguma coisa aqui; o Watsuki menosprezava a si mesmo nos "Makings Of..."

Lamentável.

Nobuhiro usou de muitos clichês dos mangás; mas o resultado final me foi satisfatório.

Contudo, seria bem melhor sem dúvida se o autor se criticasse menos e confiasse mais em sua própria capacidade.

Soujirou é um bom personagem, mas que poderia ter sido melhor desenvolvido. :|

Realmente, "traumas" é muito relativo; se for levar para o lado pessoal, eu tinha tudo para ter virado bandido, chefe de boca, e tudo mais (e não me perguntem o motivo...) :roll:
 
Eru disse:
Enxergaram... O plural da coisa deve ser indicativo de que mais gente viu esse lado interessante do Seta.

E isso significa absolutamente nada, visto que a opinião popular não costuma ser das mais confiáveis. :mrgreen:
 
Glorwendel disse:
Eru disse:
Enxergaram... O plural da coisa deve ser indicativo de que mais gente viu esse lado interessante do Seta.

E isso significa absolutamente nada, visto que a opinião popular não costuma ser das mais confiáveis. :mrgreen:

Bom, o público leitor de Rurouni Kenshi aqui no Brasil é uma parcela mínima da população... E mesmo assim, se fosse a opinião popular o tema não renderia polêmica. É uma opinião compartilhada, diria eu, por mim e mais uma parcela dos leitores. :mrgreen:
 
Eru disse:
São os mesmos clichês de comics, da literatura, do cinema, de tudo. O termo clichê é perigoso porque quase todo o personagem vai recorrer de algum modo a algum cânone ou referência dramática arquétipica.

Usar uma pancada de clichês ao mesmo tempo sim é perigoso.

Aquele humor visual que a smagadora maioria dos mangás usam, além das personalidades previsíveis:

- O idiota metido a machão
- O personagem (já vi variando de sexo e idade, até de raça) com algum trauma na infância que age friamente até voltar a ter contatop com seus sentimentos.
- O insano com algum plano fodão que dá errado no fim das contas em parte por culpa própria.

Percebe como esses têm numa quantidade absurda em animes e mangás?

E quando eu fao de "maioria", é realmente uma maioria esmagadoramente absurda, quase tudo mesmo. Nunca vi uma quantidade tão grande de cópia nesse sentido.

Meu ponto é que ele é mal desenvolvido porque o Watsuki só fez um apanhado de vários clichês usados à exaustão em quase todos os mangás e saiu distribuindo em personagens que você acha aos montes nesse mercado.

Dizer que é válido só porque clichê existe em todas as artes não faz o menor sentido, porque essa mesma maioria de manás que comentei abusa descaradamente deles, em quantidade e qualidade.

Não acho que o personagem se resuma a isso não. Acho, e foi o que falei, que ele foi abortado da trama prematuramente.

Bom, se acha que não, pelo menos diga porque, e não diga que "ele tinha potencial", porque isso todas as criações têm.

Ka Bral o Negro disse:
Contudo, seria bem melhor sem dúvida se o autor se criticasse menos e confiasse mais em sua própria capacidade.

Sim, isso é sempre bom.

Mas sabe o que mais? Já que ele se criticava tanto (e pior que tinha razão, podia ter levado a auto-critica mais em conta pra correr atrás e melhorar ao invés de só fazer caca pra depois pedir desculpas.

Bom, taí um mérito dele pelo menos, admitir as fraquezas, já é um passo pra evoluir.
 
Usar uma pancada de clichês ao mesmo tempo sim é perigoso.

Trabalhar com arte é tremendamente perigoso já que lidamos com milênios de universo simbólico já construído. Quem hoje em dia não usa clichês em demasia? Não que isso seja bom.


Aquele humor visual que a smagadora maioria dos mangás usam, além das personalidades previsíveis:

- O idiota metido a machão
- O personagem (já vi variando de sexo e idade, até de raça) com algum trauma na infância que age friamente até voltar a ter contatop com seus sentimentos.
- O insano com algum plano fodão que dá errado no fim das contas em parte por culpa própria.

Isso recai em arquétipos que encontramos na raiz do próprio teatro, e que não são nem de longe exclusivos do mangá. E eu estava falando especificamente de um personagem.


Percebe como esses têm numa quantidade absurda em animes e mangás?

Têm em tudo.


Meu ponto é que ele é mal desenvolvido porque o Watsuki só fez um apanhado de vários clichês usados à exaustão em quase todos os mangás e saiu distribuindo em personagens que você acha aos montes nesse mercado.

Eu continuo achando que o Seta tinha um diferencial que foi mal explorado. Eu não estou aqui defendendo todos os personagens dele não, alguns eu até admito que parecem (e foram) saídos de jogos de video-game. Estou discutindo tão somente um deles.


Dizer que é válido só porque clichê existe em todas as artes não faz o menor sentido, porque essa mesma maioria de manás que comentei abusa descaradamente deles, em quantidade e qualidade.

Todos os meios abusam deles. Mas eu continuo me propondo a discutir o Souijirou. Nunca discordei de que há clichês.


Não acho que o personagem se resuma a isso não. Acho, e foi o que falei, que ele foi abortado da trama prematuramente.

Bom, se acha que não, pelo menos diga porque, e não diga que "ele tinha potencial", porque isso todas as criações têm.

Eu já expliquei isso lá encima. E escrevi bastante até. Particularmente, a própria dicotomia entre ele e o protagonista da trama já traria possibilidades interessantíssimas.


Mas sabe o que mais? Já que ele se criticava tanto (e pior que tinha razão, podia ter levado a auto-critica mais em conta pra correr atrás e melhorar ao invés de só fazer caca pra depois pedir desculpas.

Rurouni Kenshin é um bom mangá... O que ele fez depois foi uma porcaria.
 
Eru disse:
Quem hoje em dia não usa clichês em demasia?

Uma boa quantidade de escritores competentes.

Isso recai em arquétipos que encontramos na raiz do próprio teatro, e que não são nem de longe exclusivos do mangá.

Meu ponto é que os mangás em sua imensa maioria (quando ue fao quase todos, realmente significa "quase todos", sem exageros") praticamente tornaram os clichês suas marcas registradas, do modo abusivo com que usam deles.

E você foge da discussão dizendo que todas as outras mídias também o usam. Eu queor que você aponte uma única mídia que abuse tanto de clichês repetitivos quanto mangás.

Nem precisa citar novela, dessa todos nós sabemos já. =]

E eu estava falando especificamente de um personagem.

Um personagem que se aplica completamente a minha explanação sobre arquétipos usados abusivamente em um sem número de mangás.

No fim das contas, dizer que ele era original e faltou um aprofundamento maior é simplemsnete falar isso de todos os outros que vieram antes dele, porque esse caso é só mais um.

Fox disse:
Percebe como esses têm numa quantidade absurda em animes e mangás?

Têm em tudo.

Não nessa quantidade.

Sério cara, quantos mangás você leu pra achar que mangá é que nem livro ou outras mídias?

Porque se você tivesse lido o quanto eu pensei que tinha, perceberia que a repetição nese mercado alcança níveis absurdos, ao ponto de você raramente achar um mangá com algum toque de originalidade, em qualquer aspecto.

Isso é simplesmente fato, depois de ir correndo atrás de tudo quanto é mangá e conseguindo ler, é impossível negar o xerox descarado.

Se essa repetição abusiva fosse limitada a uma ou outra temática, como no caso de super-heróis no mercado americano, eu nem falava tanto, seria o normal, como em qualquer outra arte.

Mas pô, é um mercado inteiro completamente inclinado a essa xerox.

Eu continuo achando que o Seta tinha um diferencial que foi mal explorado.

Que diferencial?

De personagens com olhar frio e traumas de infância, os mangás tão cheios. Realmente cheios.

Mas eu tô torcendo pra que seja outra coisa, então diz.

Todos os meios abusam deles.

Não, uma grande fração de artistas abusam deles, é diferente.

Quando um meio inteiro abusa, são outros quinhentos.

Eu já expliquei isso lá encima. E escrevi bastante até. Particularmente, a própria dicotomia entre ele e o protagonista da trama já traria possibilidades interessantíssimas.

Se você julga qualidade pela possibilidade de virem coisas boas, então não vejo como consehge achar ruim qualquer coisa, cara.

Que diabo de critério é esse? Eu já vi até idéias idiotas darem extramamente certo, então isso nem critério é.

Rurouni Kenshin é um bom mangá

Eu gostaria de um motivo pelo menos pra você afirmar isso.
 
Eru disse:
Quem hoje em dia não usa clichês em demasia?

Uma boa quantidade de escritores competentes.

Enumere-os. E quero ver uma boa quantidade mesmo!


Isso recai em arquétipos que encontramos na raiz do próprio teatro, e que não são nem de longe exclusivos do mangá.

Meu ponto é que os mangás em sua imensa maioria (quando ue fao quase todos, realmente significa "quase todos", sem exageros") praticamente tornaram os clichês suas marcas registradas, do modo abusivo com que usam deles.

A grande maioria, particularmente dos QUE CHEGAM AO BRASIL, são sim, povoados por inúmeros clichês. Evidente que a maioria dos mangás de grande qualidade não passa nessas terras, e você sabe porque? Porque os imbecis que transmitem e publicam aqui não conseguem associar a idéia de desenho animado e quadrinhos pra público adulto, salvo raras exceções. E então muito não chega e o pouco que chega chega picotado, cortado e reeditado (meu Eu, assasssinaram Slayers na Bandeirantes). Mas sim, o que vemos por aqui é um apanhado enorme de clichês, nem sei porque a discussão chegou nisso, mas vamos lá...


E você foge da discussão dizendo que todas as outras mídias também o usam. Eu queor que você aponte uma única mídia que abuse tanto de clichês repetitivos quanto mangás.

Histórias em quadrinhos semanais da DC e da Marvel. :wink:
E há muito mais tempo. :mrgreen:


E eu estava falando especificamente de um personagem.

Um personagem que se aplica completamente a minha explanação sobre arquétipos usados abusivamente em um sem número de mangás.

Uma questão de opinião.


No fim das contas, dizer que ele era original e faltou um aprofundamento maior é simplemsnete falar isso de todos os outros que vieram antes dele, porque esse caso é só mais um.

Discordo. A construção da história dele, e a forma como tudo foi sendo desvelado, faz parecer diferenciado o suficiente pra dar individualidade ao personagem, e sobre o aprofundamento, eu só disse que abortaram a participação dele quando ela ia se tornar mais interessante e ele poderia se desenvolver mais. Daí a você achar que isso foi incompetência do Watsuki, vai saber... Pode até ser né...


Fox disse:
Percebe como esses têm numa quantidade absurda em animes e mangás?

Têm em tudo.

Não nessa quantidade.

Se procurar olha que tem. De qualquer forma, o seu espaço amostral inclui animes e mangás que não são lançados no Brasil?


Sério cara, quantos mangás você leu pra achar que mangá é que nem livro ou outras mídias?

Talvez uns 20.


Porque se você tivesse lido o quanto eu pensei que tinha, perceberia que a repetição nese mercado alcança níveis absurdos, ao ponto de você raramente achar um mangá com algum toque de originalidade, em qualquer aspecto.

Eu nunca disse que não alcança. Mas também vejo essa mesma repetição em todos os mercados. Pelo simples fato de que hoje arte é feita pensando nos mercados, amparadas mais por pesquisa que por inspiração. :x


Isso é simplesmente fato, depois de ir correndo atrás de tudo quanto é mangá e conseguindo ler, é impossível negar o xerox descarado.

Em alguns casos sim. Mas porque estamos discutindo isso? :lol:


Se essa repetição abusiva fosse limitada a uma ou outra temática, como no caso de super-heróis no mercado americano, eu nem falava tanto, seria o normal, como em qualquer outra arte.

Porque?


Mas pô, é um mercado inteiro completamente inclinado a essa xerox.

Há vários mercados de xerox. Até o mercado de fãs de Star Treek que é por si só de uma repetição de fórmula só é mais lucrativo do que eu ou você podemos imaginar.


De personagens com olhar frio e traumas de infância, os mangás tão cheios. Realmente cheios.

Mas um que de repente, numa crise de identidade, encontra outro com um passado parecido, e parte para tentar descobrir a própria verdade, permitindo ao autor esculpir do zero uma nova forma desse personagem descobrir o mundo a partir da experiência passada e presente? Não são tantos.


Todos os meios abusam deles.

Não, uma grande fração de artistas abusam deles, é diferente.

Quando um meio inteiro abusa, são outros quinhentos.

Cara, vivemos na era do Pastiche. :|
As coisas não são mais fruto de inspiração, mas de fórmulas de montagem e linhas de produção. Literalmente. Não pensa que eu estou feliz dizendo isso.


Se você julga qualidade pela possibilidade de virem coisas boas, então não vejo como consehge achar ruim qualquer coisa, cara.

Eu acho que a participação dele já encerrou de forma magistral, prometendo mais.


Que diabo de critério é esse? Eu já vi até idéias idiotas darem extramamente certo, então isso nem critério é.

É bem mais difícil de acontecer.


Rurouni Kenshin é um bom mangá

Eu gostaria de um motivo pelo menos pra você afirmar isso.

Históricamente coeso, o traço me agrada, os personagens bem ou mal cativam e uma série de informações interessantíssimas sobre a cultura do Japão são assimilados na leitura desse mangá.
 
Eru disse:
De personagens com olhar frio e traumas de infância, os mangás tão cheios. Realmente cheios.

Mas um que de repente, numa crise de identidade, encontra outro com um passado parecido, e parte para tentar descobrir a própria verdade, permitindo ao autor esculpir do zero uma nova forma desse personagem descobrir o mundo a partir da experiência passada e presente? Não são tantos.

Ah, como não são tantos? Todos os adversários dos Cavaleiros do Zodíaco na saga de Asgard eram assim. Todos traumatizados que encontraram adversários tão sofridos quanto eles... Devo dizer que o resultado de tal confronto em Rurouni Kenshin não foi muito diferente do que aconteceu em Saint Seiya (talvez somente o fato de que os personagens de SS eram carismáticos, ao contrário do apático Seta).
 

Valinor 2023

Total arrecadado
R$2.464,79
Termina em:
Back
Topo