Vamos lá...
Orion disse:
Emerson, Lake & Palmer - Brain Salad Surgery
primeiro album dos caras que eu ouço, de início bateu um estranhamento contínuo, mas depois de ouvir algumas vezes passei a gostar e a admirar o trabalho, que tem, entre outras nuances, uma faixa de 29 minutos dividida em 4 partes, maravilhosa, que se repete algumas vezes, se construindo e desconstruindo, como ocorre na poderosa Thick As A Brick do Jethro Tull.
ELP é uma banda complicada de discutir. É difícil ter uma paixão a primeira vista pela banda, necessita-se de dedicação para começar a entender que a banda está no patamar das melhores bandas do Prog. Esse álbum com certeza é essencial para se ter essa percepção, talvez o mais importante. Para mim e para a maioria daqueles que gostam da banda esse é o melhor disco.
Abrindo com grandiloqüente
Jerusalem, que soa como uma poderosa música clássica.
Segue o BSS com a impactante
Toccata, música que transpassa a megalomania do grupo, onde aquele que a ouve é jogado para todos os lados como uma bola num pinball, mostra a virtuosidade de todos ali, aliás um power-trio de músicas do mais alto nível do Prog e de extrema criatividade, já podendo levar em conta essa música que só não é a melhor do BSS pela existencia do épico que fecha este.
Depois de uma porrada(vide Toccata) tudo se acalma... seguindo com a lindíssima balada
Still... Turn Me On que emociona até aqueles que podem vir a odiar Toccata, música com diversos elementos vindos da psicodelia.
Benny The Bouncer uma música que fica quase de passagem, ligeira e alegre como deve ser.
Por fim chegamos ao ápice:
Karn Evil 9. Épico poderoso com beirando os 30 minutos. Enfim marca o que é ELP. Banda de experimentações, criativa e com muita qualidade e grandiosidade. Detalhe para a suite jazzística lá pelos seus 13 minutos de música. Mas ainda sim atualmente fico com a música Tarkus, embora eu sempre mude minha opinião, variando entre essas duas.
Yes - Close To The Edge
album maravilhoso, intocável, contém uma das malhores coisas já produzidas dentro do âmbito do rock progressivo, a fatídica música título, também enorme, 18:42.
Como começar um comentário sobre A obra-prima de uma das melhores banda da história do Rock. É mais simples ouvi-lo e entender a beleza...
o disco abri com a faixa-título, fenomenal... a canção favorita para muitos fãs. A introdução nela com sons de passaros me lembra o show do Jon Andersson onde antes dele entrar ouvia-se apenas esse som.
Close To The Edge(a música) é bem impactante e bem recheada como faixa para abri um disco de apenas três músicas. O suficiente para ser uma das maiores obras sonoras da história(sim, torno a repetir)...
seguindo com a minha favorita deste,
And You And I, quem sabe a melhor balada prog já produzida por uma banda, a emoção que a banda passa através de seus instrumentos e através da belissíma (pelo menos para mim) voz de Jon Anderson nos deixam no mínimo com arrepios e lagrimas nos olhos, uma ótima viagem sonora.
Fechando da melhor maneira com
Siberian Khatru, uma música com uma levada bem para cima, com choros, um riff de guitarra repetitivo que fica na cabeça, assim como o refrão.
Even Siberia goes through the motions. Hold out and hold up/Hold down the window. Outbound, river,
Hold out the morning that comes into view. Onde até encontra-se uma rapida suite de música clássica no teclado de Rick Wakeman. Sem esquece do pré-final/final sensacional onde a bateria de Bruford segue como se estivesse tocando uma marcha enquanto Jon Andersson vai cantando sequencias de palavras... fechando com muita disonância, com os riffs continuos, solos de Howe. Realmente um disco que merece ser escutado por todos... mesmo aqueles que não apreciam o estilo.
Genesis - Nursery Crime
tenho ouvido Genesis desesperadamente, tudo que eu encontro da banda tenho ouvido. NUrsery Crime pra mim é um trabalho surpreendentes, menos experimental e progressivo que o Selling England By The Pound, mas tão poderoso quanto, apenas escolhendo um espectro diferente de atuação.
[copiando texto do tópico da banda]
Pra começar, acho a capa desse álbum uma das mais legais. Nesse álbum, finalmente, o grupo atinge a estágio das grandes bandas de Rock Progressivo, agora que conta com Phil Colins na bateria.
The Musical Box além de ser minha música favorita no álbum juntamente com The Fountain Of Salmacis é umas das minhas favoritas do Genesis, definitivamente próxima a perfeição. A segunda música é apenas uma passagem com menos de duas minutos,
For Absent Friends.
The Return Of The Giant Hogweed, acho uma música muito divertida, principalmente pela letra. O disco segue com a música
Seven Stones, que pelo menos para mim me lembra algo nostálgico, é uma das melhores música do cd, a passagem mais linda da música é no momento que Peter Gabriel canta “nowhere...”.
Com certeza
Harold the Barrel é a música mais divertida do disco, Peter Gabriel prova que além de ser um cantor é um ótimo ator, por interpretar as músicas de forma impressionante, um vocalista de uma versatilidade incrível.
Harlequin é mais uma curta música no disco, que mais parece uma canção de ninar que serve como introdução para a última música.
The Fountain Of Salmacis é uma música simplesmente linda, perfeita, pra mim tem uma letras maravilhosa, uma linha de baixo impressionante, passagens de guitarra e o melhor ritmo do Nursery Cryme.
Genesis - Selling England By The Pound
uma das obras primas do Genesis, album espetacular que contém entre outras maravilhas, as poderosas "Dancing With The Moonlit Knight", "The Cinema Show" e "The Battle of Epping Forrest", esta ultima em que o refrão é a palavra "picknick", hehehe. Genesis abusou de pianos, vozes e composições com harmonia estupenda aqui.
[copiando texto do tópico da banda]
Selling England By The Pound é o maior álbum de todos os tempos. Me arrisco a dizer isso e não é por menos, do inicio ao fim perfeito, a banda conseguira atingir o ponto máximo da perfeição, onde ninguém jamais até hoje conseguiu ultrapassar.
Dance With The Moonlit Knight consegui abrir o álbum de uma forma mais bonita que Watcher Of The Skies é para o Foxtrot, ao invés de um órgão a voz de Peter Gabriel começa sozinha logo acompanhada pela sonoridade dos instrumentos, tanto letra quanto a música em si são lindas. Um impacto para aquele que a ouve pela primeira vez.
I Know What I Like(In Your Wardrobe) é a música famosa do disco, que começa com vários barulhos estranho enquanto Peter Gabriel começa a cantar.
First Of Fifth foi uma música que eu demorei a gostar, mas atualmente é uma das minhas favoritas da banda, começa com um lindíssimo piano e então Peter canta:
The path is clear... though no eyes can see..., além de um solo de piano maravilhoso que marca uma longa suíte progressiva.
More Fool Me é iniciação de Phil Collins nos vocais, uma balada onde ele mostra pela primeira vez até então sua voz.
O disco segue com uma marcha, sim,
Battle Of Epping Forest, a maior música do Selling England começa, ela satiriza a disputa entre duas gangues do East End londrino pela venda de proteção comercial, mais uma vez Peter Gabriel demonstra de forma fantástica sua interpretação, como vários atores em apenas um, é com certeza uma das melhores música do Genesis.
A instrumental
After The Ordeal, para seu estilo é uma das mais lindas que eu já escutei. É emocionante. Calha perfeitamente para abrir para a última e maior música...
Enfim a melhor música de todos os tempos,
A grande música,
The Cinema Show. Essa que está acima de tudo e todos, acima da perfeição. Simplesmente não posso/consigo comentá-la, a partir do momento que não é uma música que você ouve, e sim sente.
Focus - Moving Waves
focus, banda holandesa que é muito conhecido pela "Hocus Pocus", que tantas bandas fizeram covers, fez este poderoso cd, não muito digestível, de certa forma complexo, mas igualmente maravilhoso. Focus também escreveu seu nome no rol das músicas gigantes com "Eruption" de 23 minutos, com 15 partes diferentes, uma verdadeira ópera do progressivo, que acredito eu representa um vulcão desde adormecido até a sua erupção total, é um trabalho tão magnífico composto por músicos tão fantásticos que é difícil o Focus III ser melhor que o Moving Waves.
A poderosa
Hocus Pocus já abre o álbum de forma destrutiva. Uma única música que já foi influencia de muita banda, inclusive de Metal, coverizada inúmeras vezes. E tem muitos motivos para isso. Focus, tá aí uma banda que eu necessito conhecer melhor. Porém esse disco posso citar como um dos grandes clássicos do Prog, já que além da semi-instrumental e hit Hocus Pocus, temos um disco recheado com baladas(
Le Clochard/Janis), uma bela canção sombria com um quê erudito(
Moving Waves), um instrumetal excelencial(
Focus II) e por fim um grande épico instrumental de 23 minutos(
Eruption) com direito a tudo que o Rock Progressivo pode nos oferecer... suites, solos, disonância, baladas, experimentações, etc.
Rush - Moving Pictures
album espetacular, com obras primas da banda, "Tom Sawyer", "Red Barchetta", "YYZ" [solos de Neil Pearl tão destrutivos quanto uma explosão nuclear], "Limelight" e "Vital Signs", onde enxergo até alguns elementos de reagge - isso mesmo - nesta ultima. Moving Pictures é definitivamente um album essencial. provavelmente um dos albuns mais progressivos - não me peçam pra definir, por favor - de todos os tempos, na minha opinião. poucos sintetizadores por aqui, em contrapartida, ataques contínuos do trio canadense, convergência perfeita Lifeson/Lee/Peart.
Outra banda que eu nunca fui muito atendo. Acho que devido a eu achar até supervalorizado demais. Tem ótimas músicas, é um trio com muita qualidade... mas eu não acho tudo isso que todo mundo acha.
Enfim, o disco abri com a já manjada
Tom Sawyer, que eu gosto muito, mas não acho que seria a ideal para abrir o disco... não é esse tipo de coisa que influencia no meu certo desgosto por Rush.
Red Barchetta, mini-intro-baladinha que pode chegar a nos emocionar por alguns momentos, depois a música segue ficando mais condensada, é mediana ao meu ver, só não podemos deixa de lado a força do baixo da Geddy Lee nessa música, isso realmente chama a atenção de qualquer um.
YYZ é um instrumental que eu não aguento mais ouvir, por sinal não gosto, virtuoso, chega a lembrar o Dream Theater que vira num futuro breve e por sinal vai fazer um cover essa pior que a original.
Limelight para mim é a segunda melhor música do MP, com refrão marcante e lindo:
living in the limelight, the universal dream, for those who wish to seem., com uma sequencia espetacular do solo esquisito do Lifeson com os baixos do Lee soando.
The Camera Eye, por fim a melhor das faixas do MP, com uma longa intro muito marcante... a por fim Geddy Lee canta uma das melhores música também da banda, que segue com momentos mais suaves e denso, mas em nenhum momento saindo da levada que se iniciou, o disco poderia acabar aí para mim, não que as próximas duas músicas sejam ruins, aliás, uma é bem ruim sim, mas que essa música é perfeita para fechar o álbum para mim, ao menos poderia estar na última faixa então.
Witch Hunt é de longe a pior do disco, chega a beira o
bem-ruim, definitivamente não merecia existir, pelo menos, não no Moving pictures.
Vital Signs, como o Orion já disse, música que flertar com o reggae, com bastante sintetizadores trazendo mais essencia para a música, e mais uma vez baixo sendo bem trabalhado. É uma música excelente... mas voltou a frizar, The Camera Eye era a música que
merecia fechar o MP.
Rush - A Farewell To Kings
igualmente espetacular ao supracitado. "Cygnus X-1" e "Xanadu", além da clássica "Closer To The Heart", as duas primeiras eu levaria para uma ilha deserta se só me permitissem levar umas 50 músicas, algo assim.
Logo logo te digo o que achei desse, porque só ouvi: Xanadu, Closer To The Heart e Cygnus X-1 mesmo.
Jethro Tull - Aqualung
duas obras primas seguidas, Aqualung e Thick As A Brick. como é possível eu não sei, mas parece que o folk/progressivo do Jethro Tull nao foi feito por huamos. A voz e a flauta do Ian Anderson soam espetacularmente grandiosas aqui. Há um trecho com uma entrevista da banda, comentando a realização do cd, etc. "Cross-Eyed Mary", "My God", "Hymn 43" e "Locomotive Breath" são as minhas favoritas.
É Orion, justamente as que você gosta são as mais comentadas desse que é um dos maiores clássicos do Rock. Realmente Aqualung que marcou sua época, eu não vivi nela para saber, mas basta ouvi-lo para notar isso, uma ópera rock que conta a história do mendigo que dá nome ao disco, além de é claro ter todo um conceito com a religiosidade como nota-se nas músicas.
Iniciando com a faixa-título, forte e com grande melancolia. É definitivamente o hit do álbum e a música mais famosa da banda.
Cross-Eyed Mary segue com uma introdução de Ian Anderson com sua famosa flauta transversa. É a música que mais me marca, já que quando eu comecei a ouvir Rock Progressivo ela foi uma das primeiras que eu conheci, por isso é a minha favorita do Aqualung, junto com My God.
Daí pra sempre o disco segue com as baladas-folk
Cheap Day Return, a aclamada
Mother Goose e
Wond'ring Aloud.
Vindo em seguida
Up to Me, com ritmo pra cima e bem chamada. Uma das melhores do disco também.
My God seria o lado B do álbum no caso de ter uma LP ou um K7, é a primeira e a mais poderosa, começa assim como Aqualung num tom melancolia, só que dessa vez mais desso. E ainda tem direito a uma suite envolvida com vozes e a flauta transversa da forma mais bela possível.
Hymn 43 é uma das mais Rock'n'Roll do Aqualung, música totalmente incendiaria. Com riff fortissímos, e o refrão que lembra o
swing dos anos 30 das igrejas americanas, bem legal. Por fim, mais uma balada
Slipstream curta...
...logo,
Locomotive Breath surge, que é mais uma das famosas músicas do álbum, começando novamente de forma triste dessa vez por um piano com influencias do jazz, até começar a ficar mais condensada... para tudo começar, pesado, cadenciado mas não parando em momento algum como uma locomotiva, mais uma vez Ian Anderson está sensacional com a sua flauta.
Por fim,
Wind Up mostra-se nostágica. Onde no inicio se ouve apenas a voz de Ian Anderson bem baixa e o violão. Logo torna-se empolgante sendo a peça perfeita pra finalizar um álbum como Aqualung, uma canção que puxa para o lado feliz, mas ainda sente-se a melancolia que o álbum transpassa em seus vários momentos.
Quem tiver oportunidade de comprar esse álbum ainda poderá ouvir mais 6 músicas bonus, sendo uma das uma entrevista de 98 (se eu não me engano) com o Ian Anderson. Bem interessante.
Jethro Tull - Thick As A Brick
1 música de 44 minutos inspirada num poema de um menino dividida em duas partes. o vinil de Thick As A Brick vinha com um jornal de 11 páginas escrito pelos membros da banda explicando a realização do album e da composição. A música se constrói, repete, descontrói e se cria sobre o nada de forma tão linda que parece que Jethro Tull, ou o rock progressivo, nunca foram tão criativos. Close To The Edge e Thick As A Brick são provavelmente dois albuns que entrariam em um top 15 meu, por aí.
Com certeza, falar que essa música não tem qualidade é a maior das heresias. Afinal, que ser humano é capaz de fazer algo de 43 minutos e meio com a qualidade que beira o absurdo dessa canção que atende pelo digno nome de
THICK AS A BRICK(escrevo em caixa alta pois essa merece mais que destaque), é difícil detalhar as inúmeras partes da qual ela passa. Como eu sempre digo a todos os curiosos: "Se vire para achar um modo de ouvir a música/álbum, e simplesmente: Ouça! Porque vale a pena. Mesmo se não gostar será uma experiencia única."
Mas ainda assim o Tull fez álbuns superiores a Thick As A Brick, na verdade apenas dois: Aqualung e Songs From The Wood, esse último o melhor da banda para mim. Porém tudo que eu já ouvi da banda é no mínimo ótimo, no máximo perfeito para mais.
e mais alguns que falarei/discutiremos depois.
comentem, por favor.
Sim, faremos... só que depois. Porque agora eu tô cansado!
