A qualidade de extrema diversidade do vocabulário empregado nesse exemplo de narrativa dramática e pesada fez que minha personalidade tivesse um disparate de conexões nervosas não tão autocorreladas. Foi nesse labirinto de pensamento recorrentes e concorrentes que meus olhos de peixe morto fixaram suas órbitas e franziram o cenho, os lábios apertaram com um misto de incompreensão e desafio. Pois essa é a fantasia de um mundo comum que precisava de mais ornamentos, mesmo que fosse o caso inóspito de se usar bijuterias por falta de enfeites mais nobres. O cotidiano oferece uma rotina de processos lastimáveis configurando a maior parte dos dias como esquecíveis. O leitor precisa de seu ópio, o analfabeto precisa da demodulação dos canais UHF sem compreender um algoritmo sequer da trabalheira maquinal e inerte dos recursos da lógica eletrônica e dos tubos de raios catódicos gradualmente substituídos por cristal líquido. Ora aparece os heróis magnânimos, impecáveis em suas chuteiras de salto alto nas propagandas de suco de cevadis, ora aparece curvas tão curvilíneas confundido até o mais prestigiado arquiteto da capital nacional, ora aparece o assaltantes de bancos roubando os ladrões que furtam através da usura. Não basta a hemoglobina esparrada nos papéis e outras mídias televisivas. Ela tenta e conseguirá sucesso um dia sim. Mas aqui jaz o infante pueril que ainda não foi maculado pelas responsabilidades desse corpo celeste geóide, o viver em sociedade hostil. A precocidade virá em períodos cada vez mais curtos. Mas ele está lá, pra nos repetir, pra nos lembrar e tentar nos remediar. Gente jovem reunida. A crença que se pode mudar o mundo com um verso.