Melian
Período composto por insubordinação.
[align=justify]O título do tópico é parecido com aquela pergunta: "Qual é o nome do seu filho mais velho?" A intenção é essa. Acho que todos nós somos um pouco mães e pais dos nossos livros. Zelamos por eles. Preocupamo-nos com eles. Gastamos com eles. Etc.
Nas sociedades africanas tradicionais, os velhos desempenhavam um papel fundamental, o de serem detentores do conhecimento. Se fizermos uma analogia com a sociedade greco-romana, é como se eles fossem uma espécie de Atena/Minerva. Acredito que os livros velhos também possam ser excelentes fontes de conhecimento. Seja como registro da ortografia adotada na época de sua escrita, seja pelas notas ao pé de página, etc.
Não pretendo falar, especificamente, sobre coleções - embora não haja nenhum impedimento para que elas possam ser mencionadas - mas sobre aqueles livros mais antigos, de edições antigas, aquelas raridades, mesmo, das quais temos o maior orgulho do mundo. Talvez não por eles serem tão antigos assim, mas por serem parte de uma história interessante, de uma história significativa para a vida de cada um. Seria proveitoso, também, se ilustrássemos o tópico.
O meu livro mais velho é "Memórias Póstumas de Brás Cubas", de Machado de Assis. Ele nem chega a ser tão velho, assim, a edição é de 1960, ou seja, tem apenas quarenta aninhos. Mas essa edição é importante para mim porque foi um presente de uma querida amiga. Além disso, porque esta obra é a responsável por eu ter me apaixonado por Machado de Assis (que, ainda hoje, é o meu escritor preferido). E o bruxo alusivo e zombeteiro é o responsável por eu ter cursado Letras. Ok, pensando bem, é hora de eu começar a odiar Machado. Trocando em miúdos, ele será o responsável por eu morrer de fome.
A foto que tenho do livro não é boa. Foi tirada com celular, e a resolução é péssima. =/
P.S.: Inicialmente, o título do tópico seria "Um livro + uma história". [/align]
Nas sociedades africanas tradicionais, os velhos desempenhavam um papel fundamental, o de serem detentores do conhecimento. Se fizermos uma analogia com a sociedade greco-romana, é como se eles fossem uma espécie de Atena/Minerva. Acredito que os livros velhos também possam ser excelentes fontes de conhecimento. Seja como registro da ortografia adotada na época de sua escrita, seja pelas notas ao pé de página, etc.
Não pretendo falar, especificamente, sobre coleções - embora não haja nenhum impedimento para que elas possam ser mencionadas - mas sobre aqueles livros mais antigos, de edições antigas, aquelas raridades, mesmo, das quais temos o maior orgulho do mundo. Talvez não por eles serem tão antigos assim, mas por serem parte de uma história interessante, de uma história significativa para a vida de cada um. Seria proveitoso, também, se ilustrássemos o tópico.
O meu livro mais velho é "Memórias Póstumas de Brás Cubas", de Machado de Assis. Ele nem chega a ser tão velho, assim, a edição é de 1960, ou seja, tem apenas quarenta aninhos. Mas essa edição é importante para mim porque foi um presente de uma querida amiga. Além disso, porque esta obra é a responsável por eu ter me apaixonado por Machado de Assis (que, ainda hoje, é o meu escritor preferido). E o bruxo alusivo e zombeteiro é o responsável por eu ter cursado Letras. Ok, pensando bem, é hora de eu começar a odiar Machado. Trocando em miúdos, ele será o responsável por eu morrer de fome.
A foto que tenho do livro não é boa. Foi tirada com celular, e a resolução é péssima. =/
P.S.: Inicialmente, o título do tópico seria "Um livro + uma história". [/align]