Alcarinollo
Usuário
Balada do Peregrino Cinzento
Já se vai muito
no conto do tempo
que por aqui caminhou
O Cinzento
Alto, profundo olhar
claro e sereno, para o inimigo
o mais mortal veneno.
Mas, entre amigos
um sorriso largo
sempre vencia o humor mais aziago;
do rei que caminhou entre mendigos.
Foi tão zeloso guardião do fogo
da chama justa e imperecível,
que desta chama, fez-se homem de novo
mesmo tombado voltou, invencível!
Fez-se senhor do último Meara,
e em suas mãos “martelo do inimigo”
mais golpeou que quando foi brandido,
por belo noldo, último Rei caído!
Em guerras sempre viveu
porém teve
e levou paz, por onde quer que esteve,
e a qualquer homem que o conheceu.
Herói no Pellenor, muralhas defendeu
frente á ruína dos homens, não os abandonou;
fez-se Vilnya uma luz que corações fendeu
queimando treva e pavor, a coragem despertou;
Mithrandir, Mithrandir, peregrino cinzento,
inda hoje cantam as folhas, o vento,
tanto a louva, tanto a lembrar, e tanto
que agradecer-te, oh Cavaleiro Branco!
Alcarinollo *** * *** 23-09-06
Já se vai muito
no conto do tempo
que por aqui caminhou
O Cinzento
Alto, profundo olhar
claro e sereno, para o inimigo
o mais mortal veneno.
Mas, entre amigos
um sorriso largo
sempre vencia o humor mais aziago;
do rei que caminhou entre mendigos.
Foi tão zeloso guardião do fogo
da chama justa e imperecível,
que desta chama, fez-se homem de novo
mesmo tombado voltou, invencível!
Fez-se senhor do último Meara,
e em suas mãos “martelo do inimigo”
mais golpeou que quando foi brandido,
por belo noldo, último Rei caído!
Em guerras sempre viveu
porém teve
e levou paz, por onde quer que esteve,
e a qualquer homem que o conheceu.
Herói no Pellenor, muralhas defendeu
frente á ruína dos homens, não os abandonou;
fez-se Vilnya uma luz que corações fendeu
queimando treva e pavor, a coragem despertou;
Mithrandir, Mithrandir, peregrino cinzento,
inda hoje cantam as folhas, o vento,
tanto a louva, tanto a lembrar, e tanto
que agradecer-te, oh Cavaleiro Branco!
Alcarinollo *** * *** 23-09-06