[F*U*S*A*|KåMµ§]
Who will define me?
Mas não é a questão de inovação, é a questão de ser exatamente mais do mesmo. Todos retirados do armário de SdA, alguns quase literalmente como os hobits, gandalf, etc.não sei se concordo como inovação (ou seja "não ser mais do mesmo") para o critério, pelo menos não este ano. em que sentido os miseráveis inova na maquiagem? não tem nada de novo ali. "envelheceu hugh jackman", bom, não é como se hollywood não fizesse isso há anos. "embarangou a anne hathaway". alooou? charlize theron em monster? enfim. só acho que o trabalho de o hobbit é mais complexo e merecia reconhecimento.
Por mais que possa não ter havido nada revolucionário ou próteses inovadoras, a maquiagem de Os Miseráveis foi feito para o filme do zero.
Em aplicação, ambos foram igualmente bem sucedidos em termos da função que exercem em seus universos, mas eu daria mais peso pros miseráveis por isso.
Complexidade eu não sei. Eu tenho assistido muito nos ultimos meses um programa no Syfy chamado Face-Off, que é um programa meio reality show (à lá Idolos) só que com maquiadores do mundo do cinema. Comecei a reparar em algumas coisas que antes passavam batido por mim.
A não ser que vá se fazer uma criatura extremamente grandiosa de complexa, uma maquiagem fantasiosa costuma ser menos difícil que uma realista. No sentido de quão bem ela precisa ser feita para convencer o espectador.
É a mesma máxima da verossimilhança de robôs. Quando você constrói um robô todo estilizado e coloca um pingo de expressão humana (ex: Wall-E), o ser humano tende a focar sua atenção nas semelhanças que esse robo tem com os humanos do que nas diferenças, e o aceita, não estranha o robô. Se você vai aumentando a verossimilhança do robô com um ser humano a ponto de ele ficar bem parecido mas ainda não exatamente igual, o processo se inverte. As pessoas passam a focar totalmente nas coisas que fazem aquele robô ser diferente de um ser humano e passam a rejeitá-lo e estranhá-lo. É só ver que todo mundo acha Wall-E bonitinho mas quando vê aqueles robôs japoneses de cera, fica até com medo.
Quando eu fui assistir Hobbit no cinema em 48fps dava pra perceber em muitos momentos as próteses, mas como era um anãozão estilizado, bochechudo, cheio de costeletas, aquilo vira algo menor.
Já em os miseraveis eu não tive essa impressão.
Nisso talvez a questão de 48fps pode ter influenciado.
Pelo menos foi o que eu pensei.